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Notícias(Outubro/2009)

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Software Livre: OpenOffice.org supera cem milhões de downloads
A Comunidade OpenOffice.org está comemorando cem milhões de downloads registrados para a versão mais recente do seu software, lançado há quase um ano. As comemorações serão realizadas na abertura da Conferência Anual da Comunidade, que este ano será em Orvieto, Itália, de 03 a 06 de novembro.

Cem milhões de pessoas clicaram no botão Download OpenOffice.org desde que a versão 3.0 do software foi anunciada há pouco mais de um ano. Com o lançamento da versão 3.1, liberada em maio deste ano, e uma versão 3.2 que já está nas mãos dos beta testers, líder mundial em software open-source, a suíte de produtividade de escritório continua a gerar entusiasmo entre os desenvolvedores e usuários finais. A champanhe já está sendo preparada para as celebrações na Conferência Anual da comunidade que acontece em novembro em Orvieto, Itália.

Italo Vignoli, porta-voz da conferência, explicou a importância do marco e do evento. "Estamos muito contentes de receber a comunidade OpenOffice.org que vem para a Itália em um momento tão memorável. Aqui na Itália temos visto 8 milhões de downloads da versão em italiano, nos 12 meses até Outubro de 2009, contra menos de 7 milhões de novos PCs vendidos no mesmo período. Isto prova que a nossa quota de mercado no segmento de suítes de escritório para uso pessoal está crescendo e de forma constante. Usuários estão pedindo uma suíte de produtividade pessoal, e estamos dando a eles exatamente o que querem - sem tentar forçá-los a usar outros produtos que não precisam. Nossa conferência está aberta a qualquer pessoa interessada em OpenOffice.org - Por favor, venha e junte-se às celebrações ".

O que torna as estatísticas impressionantes é que os downloads são registrados apenas através do portal OpenOffice.org, um fato bem interessante, pois um grande número de usuários do Linux geralmente fazem a instalação do software de seu próprio distribuidor. Além disso, muitos usuários adquirem o OpenOffice.org através de outros sites locais de download (espelhos), redes ponto a ponto (peer-to-peer), CDs ou outras mídias.

A Comunidade OpenOffice.org é uma rede global de voluntários e patrocinadores que procuram tornar o software disponível para instalação e uso para qualquer finalidade em praticamente todos os computadores em qualquer lugar, absolutamente, sem nenhum custo. A suíte OpenOffice.org, possui código aberto e engloba em seu pacote de programas, processadores de texto, planilhas de cálculo, apresentações e banco de dados, comparando com os da concorrência, por exemplo, produtos da Microsoft Office, alguns diriam que é bem superior.

O OpenOffice.org dispensa compra de licença de uso, não tem taxa de renovação anual, e não há necessidade de comprar um 'upgrade' cada vez que uma nova versão sai. Sendo um produto imune a vírus, o software pode ser facilmente instalado, convenientemente para download e perfeitamente preparado para funcionar, capaz de ler e escrever para o produto da concorrência o Microsoft Word e Excel, mesmo se esses aplicativos não estiverem instalados, e apoiado por um rede mundial de suporte técnico ... tudo sem nenhum custo.

A Comunidade OpenOffice.org é apoiada por vários patrocinadores de inúmeras empresas, incluindo a Sun Microsystems, o primeiro patrocinador, fundador e contribuidor. Todos os usuários satisfeitos são incentivados a participar nos trabalhos comunitários - como desenvolvedores, testadores, tradutores, diagramadores, autores, respondendo perguntas, ou simplesmente divulgadores do produto - com o objetivo primordial de fazer tudo funcionar melhor para todos.

Fonte: BrOffice.org
a partir de http://www.prweb.com/releases/ooo/centomilioni/prweb3108474.htm
tradução livre: Clóvis Tristão/Luiz Oliveira - Gubro-SP
Enviada por Broffice.org, às 14:37 30/10/2009, de Brasil


Lula peita Gilmar sobre MST. Já estava na hora
Lula coloca Gilmar no seu devido lugar: ventriloquo de FHC

Por Paulo Henrique Amorim

O presidente Lula resolveu, finalmente, enfrentar o auto-nomeado líder da oposição, o Supremo Presidente do Supremo, Gilmar "Dantas"

Gilmar "Dantas" na 898º entrevista desta semana desafiou o governo a suspender as transferências legais de recursos a movimentos sociais, como o MST

O governo, como se sabe, não dá dinheiro ao MST.

Não precisa de dinheiro para cometer barbáries, diz Lula sobre MST.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com irritação nesta terça-feira à declaração do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, que ontem defendeu punição para atos criminosos cometidos por movimentos sociais.

“Eu não acho nada. Não acho absolutamente nada”, afirmou o presidente ao ser perguntado sobre as declarações de Mendes. Depois, ressaltou que as entidades que pedem dinheiro a algum órgão do governo precisam apresentar documentos e proposta que passam “por um crivo” que libera ou não o dinheiro.

Como se sabe, o MST recebe recursos de instituições, como a Emater, que, segundo critérios previstos em Lei, financia projetos agrícolas.

Numa entrevista, o presidente Lula disse, primeiro, que as transferências para o MST continuarão e, o que deve significar um tiro no peito dos seguidores da senadora Kátia Abreu, afirmou que dará curso à atualização dos índices de produtividade da terra, como pré-condição para realizar a reforma agrária.

Quando um repórter perguntou o que achava das opiniões do Supremo Presidente do Supremo, Lula disse “não acho absolutamente nada”.

Essa técnica de desqualificar o interlocutor evidentemente desqualificado, o presidente Lula utilizou recentemente numa entrevista em que massacrou um repórter do PiG.

O repórter da Folha, suposto órgão de imprensa da reduzida base de apoio a Zé Pedágio, quis saber o que o presidente Lula achava da opinião de Zé Pedágio sobre o imposto na entrada de capital estrangeiro.

O objetivo secreto do repórter da Folha era elevar o Zé Pedágio à condição de interlocutor privilegiado para contestar uma política do Governo Federal.

Ou seja, fazer escada para o Zé Pedágio.

O presidente Lula observou que a opinião do Zé Pedágio sobre o câmbio ou sobre qualquer outra coisa “não interessa” a ninguém.

Agora, sobre o MST, o presidente Lula faz o mesmo e coloca o Supremo Presidente do Supremo no seu devido lugar: o de um megalomaníaco, que dá palpite sobre tudo, na tentativa de ocupar o espaço que a oposição lhe concedeu.

Conversei com amigos que o conhecem de longa data para tentar diagnosticar a patologia do Supremo Presidente do Supremo.

Defendi a tese de que ele foi acometido de hubris.

O meu amigo tem uma tese menos elaborada.

Considera que o Supremo Presidente cumpre apenas o dever de defender os interesses políticos que sempre defendeu e que culminou com a sua nomeação para o Supremo, a maior das heranças malditas de Fernando Henrique Cardoso.

Diz o meu amigo, que conhece a matéria como a palma da mão, que Gilmar "Dantas" defende os mesmo tipos de interesses desde que na AGU, Advocacia Geral da União, cuidou com empenho e zelo dos precatórios do Ministério dos Transportes nos bons tempos de Elizeu Padilha e o Farol de Alexandria.

Segundo essa interpretação, Gilmar "Dantas" não é um ministro do Supremo nem presidente do Supremo.

Ele continua a ser o advogado geral do governo Fernando Henrique.

E por isso deu dois HCs em 48 horas a Daniel Dantas, o passador de bola condenado por passar bola.

Porque ele, Gilmar, e a torcida do Flamengo sabem que Daniel Dantas detem a caixa preta do governo FHC.

O presidente Lula vai pendurar Fernando Henrique no pescoço do Serra.

O Serra vai tentar jogar Fernando Henrique no mar como fez em 2002 e como anuncia seu aliado Roberto Freire, este presidente de partido que não se elege vereador em Recife.

Quem vai defender Fernando Henrique e seus esqueletos até a morte será Gilmar "Dantas".

Enviada por MST, às 09:31 29/10/2009, de São Paulo, SP


Manifesto em defesa do MST
Contra a violência do agronegócio e a criminalização das lutas sociais

As grandes redes de televisão repetiram à exaustão, há algumas semanas, imagens da ocupação realizada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em terras que seriam de propriedade do Sucocítrico Cutrale, no interior de São Paulo. A mídia foi taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como ato de vandalismo.

Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça. Trata-se de uma grande área chamada Núcleo Monções, que possui cerca de 30 mil hectares. Desses 30 mil hectares, 10 mil são terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas e 15 mil são terras improdutivas. Ao mesmo tempo, não há nenhuma prova de que a suposta destruição de máquinas e equipamentos tenha sido obra dos sem-terra.

Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários desejando produzir alimentos.

Bloquear a reforma agrária

Há um objetivo preciso nisso tudo: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola – cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 – e viabilizar uma CPI sobre o MST. Com tal postura, o foco do debate agrário é deslocado dos responsáveis pela desigualdade e concentração para criminalizar os que lutam pelo direito do povo. A revisão dos índices evidenciaria que, apesar de todo o avanço técnico, boa parte das grandes propriedades não é tão produtiva quanto seus donos alegam e estaria, assim, disponível para a reforma agrária.

Para mascarar tal fato, está em curso um grande operativo político das classes dominantes objetivando golpear o principal movimento social brasileiro, o MST. Deste modo, prepara-se o terreno para mais uma ofensiva contra os direitos sociais da maioria da população brasileira.

O pesado operativo midiático-empresarial visa isolar e criminalizar o movimento social e enfraquecer suas bases de apoio. Sem resistências, as corporações agrícolas tentam bloquear, ainda mais severamente, a reforma agrária e impor um modelo agroexportador predatório em termos sociais e ambientais, como única alternativa para a agropecuária brasileira.

Concentração fundiária

A concentração fundiária no Brasil aumentou nos últimos dez anos, conforme o Censo Agrário do IBGE. A área ocupada pelos estabelecimentos rurais maiores do que mil hectares concentra mais de 43% do espaço total, enquanto as propriedades com menos de 10 hectares ocupam menos de 2,7%. As pequenas propriedades estão definhando enquanto crescem as fronteiras agrícolas do agronegócio.

Conforme a Comissão Pastoral da Terra (CPT, 2009) os conflitos agrários do primeiro semestre deste ano seguem marcando uma situação de extrema violência contra os trabalhadores rurais. Entre janeiro e julho de 2009 foram registrados 366 conflitos, que afetaram diretamente 193.174 pessoas, ocorrendo um assassinato a cada 30 conflitos no 1º semestre de 2009. Ao todo, foram 12 assassinatos, 44 tentativas de homicídio, 22 ameaças de morte e 6 pessoas torturadas no primeiro semestre deste ano.

Não violência

A estratégia de luta do MST sempre se caracterizou pela não violência, ainda que em um ambiente de extrema agressividade por parte dos agentes do Estado e das milícias e jagunços a serviço das corporações e do latifúndio. As ocupações objetivam pressionar os governos a realizar a reforma agrária.

É preciso uma agricultura socialmente justa, ecológica, capaz de assegurar a soberania alimentar e baseada na livre cooperação de pequenos agricultores. Isso só será conquistado com movimentos sociais fortes, apoiados pela maioria da população brasileira.

Contra a criminalização das lutas sociais

Convocamos todos os movimentos e setores comprometidos com as lutas a se engajarem em um amplo movimento contra a criminalização das lutas sociais, realizando atos e manifestações políticas que demarquem o repúdio à criminalização do MST e de todas as lutas no Brasil.

Assinam esse documento:

Eduardo Galeano - Uruguai; István Mészáros - Inglaterra; Ana Esther Ceceña - México; Boaventura de Souza Santos - Portugal; Daniel Bensaid - França; Isabel Monal - Cuba; Michael Lowy - França; Claudia Korol - Argentina; Carlos Juliá – Argentina; Miguel Urbano Rodrigues - Portugal; Carlos Aguilar - Costa Rica; Ricardo Gimenez - Chile; Pedro Franco - República Dominicana

Brasil:

Antonio Candido, Ana Clara Ribeiro, Anita Leocadia Prestes, Andressa Caldas, André Vianna Dantas, André Campos Búrigo, Augusto César, Carlos Nelson Coutinho, Carlos Walter Porto-Gonçalves, Carlos Alberto Duarte, Carlos A. Barão, Cátia Guimarães, Cecília Rebouças Coimbra, Ciro Correia, Chico Alencar, Claudia Trindade, Claudia Santiago, Chico de Oliveira, Demian Bezerra de Melo, Emir Sader, Elias Santos, Eurelino Coelho, Eleuterio Prado, Fernando Vieira Velloso, Gaudêncio Frigotto, Gilberto Maringoni, Gilcilene Barão, Irene Seigle, Ivana Jinkings, Ivan Pinheiro, José Paulo Netto, Leandro Konder, Luis Fernando Veríssimo, Luiz Bassegio, Luis Acosta, Luisa Santiago, Lucia Maria Wanderley Neves, Marcelo Badaró Mattos, Marcelo Freixo, Marilda Iamamoto, Mariléa Venancio Porfirio, Mauro Luis Iasi, Maurício Vieira Martins, Otília Fiori Arantes, Paulo Arantes, Paulo Nakatani Plínio de Arruda Sampaio, Plínio de Arruda Sampaio Filho, Renake Neves, Reinaldo A. Carcanholo, Ricardo Antunes, Ricardo Gilberto Lyrio Teixeira, Roberto Leher, Sara Granemann, Sandra Carvalho, Sergio Romagnolo, Sheila Jacob, Virgínia Fontes, Vito Giannotti

Para subscrever esse manifesto, clique no link:
http://www.petitiononline.com/boit1995/petition.htm
Enviada por Vito Gianotti, às 23:32 22/10/2009, de Rio de Janeiro, RJ


Divida pública cai. Onde está a gastança alardeada pelo PIG?
A dívida pública federal caiu 1,39% em setembro em relação a agosto, chegando a R$ 1,48 trilhão, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional.

A valorização do real frente ao dólar ajudou a encolher o endividamento público. Outro fator foi a menor emissão de títulos por parte do Tesouro Nacional, por conta do aumento nos juros pedidos pelos investidores.

A dívida pública ainda é alta, mas é substancialmente diferente daquela da época em que se vendiam empresas estatais e o patrimônio público e a dívida não parava de crescer.

A dívida interna teve seu estoque reduzido em 1,08%, para R$ 1,38 trilhão em setembro. A emissão de novos títulos superou os resgates em R$ 26,14 bilhões. Além disso, houve um impacto de R$ 11,05 bilhões por causa dos juros.

A dívida pública federal externa, que representa 6,29% da dívida total, registrou redução de 5,44%, encerrando setembro em R$ 103,04 bilhões (US$ 57,95 bilhões).

Diferentemente de outras época, o Brasil tem hoje reservas internacionais de mais de R$ 374,11 bilhões (3,6 vezes mais daquilo que ainda deve externamente) e um PIB de cerca de R$ 3 Trilhões, ou seja, um valor mais de 2 vezes superior ao da dívida interna.

Mesmo a dívida pública caindo os neo-liberais do PIG - Partido da Imprensa Golpista e a tchurma do quanto pior melhor, ficam na grita contra a gastança do Governo Federal.

Qual é o milagre, então?

Este governo não gasta, ele investe (menos do que precisaria, mas investe) e a dívida diminiu. O anterior se fazia de fiscalmente responsável, cortava gastos essenciais (não gastava com o povo), vendia o Brasil a preço da banana e ainda a dívida aumentava. Essa é a competência demo-tucana. Entregar o país e mantê-lo viciado na droga estrangeira.

O PIG e a elite odeiam o Brasil e o povo brasileiro.
Enviada por TIE-Brasil, às 19:27 22/10/2009, de Curitiba, PR


Quebra do monopólio do petróleo fez Brasil andar na contramão do mundo, diz líder petroleiro
A lei que quebrou o monopólio de exploração do petróleo pela Petrobras, durante o auge do neoliberalismo à brasileira, em 1997, fez o Brasil caminhar na contramão da tendência mundial de aumentar o controle estatal sobre as reservas, disse nesta quinta-feira (22), em Curitiba, o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Morais.

Ele participou do seminário “Pré-sal – O Brasil no caminho certo”, organizado pelo Governo do Paraná. O evento trouxe a Curitiba os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Paulo Bernardo (Planejamento) e o presidente da Petrobras, Luiz Sério Gabrielli.

“O modelo de concessão das reservas de petróleo foi adotado unicamente pelo momento político dos anos 1990. Ele tirou da sociedade, do Estado, o controle sobre a matriz energética. E, desde os anos 1960, todas as grandes nações caminharam para aumentar o controle sobre suas reservas de petróleo. As empresas privadas detinham 85% das reservas mundiais, por volta dos anos 1970. Hoje, elas detêm apenas 7%”, explicou Morais.

“Se considerarmos as empresas de economia mista, como a Petrobras, os Estados detêm mais de 90% das reservas globais de petróleo, hoje. Por isso, a quebra do monopólio em 1997 caminhou contra a corrente”, argumentou o coordenador da FUP, entidade que reúne 11 sindicatos com 60 mil filiados e uma base de 500 mil trabalhadores.

“O pré-sal é maior descoberta de petróleo no mundo dos últimos 30 anos. É suficiente para resolver todos os problemas sociais e gargalos da infraestrutura do Brasil. Mas a descoberta, por si só, não garante que isso irá ocorrer. Para isso, é preciso que a sociedade tome uma posição política em favor do controle público, estatal, das reservas”, falou Morais.

“É sempre bom lembrar que o petróleo é uma fonte de disputas e de guerras em todo o mundo. Ele não é apenas uma commodity, mas uma riqueza mineral estratégica. Os países com petróleo que não controlarem suas reservas não têm futuro como nações”, disse.

O coordenador da FUP lembrou que a magnitude das reservas do pré-sal justificam a revisão dos contratos que já concederam parte das reservas – 28%, segundo Edison Lobão. “No mundo todo, nem sempre vale o respeito aos contratos. A Petrobras, concessionária da área, descobriu um grande campo de petróleo no Iraque, em 1977. O governo do Iraque então convocou a empresa brasileira, Petrobras, remunerou o investimento e ficou com o campo para si”, explicou. “Quando interesse coletivo fala mais alto, quaisquer contratos têm de ser revistos.”

Mesmo a venda de empresas privadas que detêm jazidas de petróleo a grupos transnacionais é vista com desconfiança nos países centrais. “É o caso da Unocal, uma empresa norte-americana de porte médio, que não detinha grandes reservas. A venda dela a um grupo chinês foi vedada pelo Congresso dos EUA. Por fim, a Unocal acabou comprada pela Chevron (hoje absorvida pela Texaco) por menos dinheiro do que pagariam os chineses”, falou Morais.

PROPOSTA TÍMIDA – Apesar de considerá-la um avanço em relação à lei em vigor, o dirigente petroleiro fez ressalvas à proposta do novo marco regulatório do petróleo brasileiro, enviada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional.

“A proposta avança no controle do Estado sobre as reservas, mas ainda é tímida. Não estabelece, por exemplo, qual o percentual mínimo que ficará para o Estado na partilha. Assim, um outro governo poderá, amanhã, dizer que 1% é suficiente para o Estado”, argumentou Morais.

O coordenador da FUP reiterou a lei precisa garantir que os lucros gerados pela exploração partilhada sejam destinados a investimentos sociais. “Um recurso natural que levou mais de 130 milhões de anos para ser formado não pode ser torrado por apenas uma geração. Um norte-americano consome 11 vezes mais energia que brasileiro. Um alemão, seis vezes mais. Esse recurso tem de servir para estruturar o País, acabar com problemas sociais, investir em energia limpa. Só será assim se tratarmos o petróleo como o que de fato ele é – um bem estratégico.”

Ainda assim, Morais alertou que a sociedade precisa acompanhar com atenção a tramitação da proposta no Congresso Nacional. “Os pontos positivos do novo marco regulatório estão sendo duramente atacados, tendo a frente o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). É o caso do item que coloca a Petrobras como operadora única das reservas do pré-sal. É preciso que preservemos o conhecimento acumulado pela empresa, pelos brasileiros, no setor”, disse.

Isso vale também para a preocupação do operador dos campos com o meio ambiente local. “No Equador, a Texaco jamais recolocou detritos nos campos de onde se retirou petróleo, como se recomenda. O resultado são mais de mil lagoas de lama de petróleo, a céu aberto, na Amazônia equatoriana. Por isso, temos que nos mobilizar para garantir que petróleo seja realmente nosso”, lembrou Morais.

“É porque não ousamos que as coisas se tornam difíceis. Precisamos repetir o que outros brasileiros fizeram há algumas algumas décadas e tomar o País para que se garantam os direitos de exploração do pré-sal pelo povo brasileiro”, falou o coordenador da FUP.

Clique aqui para ver a cobertura completa do Seminário "Pré-Sal - o Brasil no caminho certo" realizado em 22 de outubro no auditório do Canal da Música, sede da Rede de TV Paraná Educativa, em Curitiba.
Enviada por TIE-Brasil, às 18:40 22/10/2009, de Curitiba, PR


Seminário em Curitiba defende partilha de reservas e fim dos royalties na exploração do pré-sal
O governador Roberto Requião encerrou o seminário “Pré-sal — O Brasil no caminho certo” com a leitura da Carta de Curitiba, documento que defende a adoção do sistema de partilha para a exploração das novas reservas de petróleo brasileiras. O texto também prega que os frutos da extração sejam distribuídos igualmente entre os brasileiros, sem privilégios a estados e municípios. “Encontramos aqui uma coincidência de opiniões entre diversos partidos e setores sobre o pré-sal. O tema costurou a necessária unidade nacional em torno do assunto”, falou o governador.

O evento trouxe ao Paraná os ministros Edson Lobão (Minas e Energia) e Paulo Bernardo (Planejamento), o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Morais, e o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Siqueira. O evento, coordenado pelo Governo do Paraná, teve o apoio de lideranças estaduais do PP, PC do B, PDT, PT, PTB, PMDB, PSC, DEM, PV, PSB e PSDB.

“A Carta de Curitiba será assinada pelos partidos e organizações sindicais que participaram deste evento, e e depois divulgada em todo o País”, falou Requião. “Saímos deste encontro, também, com a convicção de que é preciso se falar na retomada do controle público absoluto da Petrobras. A estatal teve parte de suas ações vendidas na bolsa de valores por 7 bilhões de dólares. Ao final de 2007, os mesmos papéis valiam praticamente 120 bilhões de dólares”, argumentou.

“Esse é o negócio que foi feito há alguns anos com a empresa brasileira de petróleo. E rejeito o argumento de que ele foi motivado pelas circunstâncias então, com petróleo abundante e alto risco na extração das reservas brasileiras. Foi um movimento mal elaborado e entreguista”, falou o governador.

ROYALTIES — Na abertura dos debates, que se estenderam por toda a manhã desta quinta-feira (22), no Canal da Música, Requião lembrou que o petróleo da camada pré-sal é de todo o Brasil, e a riqueza que ele gerar deve ser investida igualmente em todo o País, em educação e infraestrutura.

“Estados e municípios têm suas jurisdições apenas até o quebra-mar. Além dali, a área é da União. Assim, o pré-sal não pode ser objeto de disputa mesquinha em função de coordenadas territoriais que avançam mar afora. Por isso, a unidade que conseguimos para este seminário é importante.”

“Não há dúvidas de que o pré-sal empolga o País. Basta ver que os partidos organizadores deste seminário são praticamente todos os que funcionam regularmente no Paraná. É uma questão nacional, abrangente, que supera diferenças políticas e administrativas. Hoje, a defesa do petróleo em mãos do Estado brasileiro passa a ter mesma força dos tempos da campanha 'O Petróleo é Nosso'”, disse, lembrando o movimento que levou à criação da lei que implantou o monopólio estatal do óleo, na década de 1950.

“Há algum tempo, fui recebido em Abu Dhabi pelo ministro do Planejamento, Philipe Haddad. Ele me explicou que, nos Emirados Árabes Unidos, o petróleo é do Estado. Não há concessão. Paga-se a empresas por prestação de serviço. As empresas árabes de petróleo abriram seu capital. Mas 60% dele seguem nas mãos do estado, e os 40% restantes pertencem a famílias do país. Não há participação estrangeira”, afirmou Requião. A Petrobras tem parte significativa de seus papeis, comercializada na Bola de Valores de Nova York, nas mãos de acionistas estrangeiros.

“Tivemos até há pouco tempo no País de que o biodiesel substituiria o petróleo. Não é assim. Agora, a descoberta do pré-sal numa área tão ou mais importante que a dos Emirados Árabes coloca novamente o petróleo como questão de soberania e afirmação nacional. Por isso, conseguimos a unanimidade das forças políticas na organização deste seminário”, afirmou o governador.

Fonte: aenoticias Agência Estadual de Notícias do Paraná
Enviada por TIE-Brasil, às 18:06 22/10/2009, de Curitiba, PR


TIE-Brasil apóia a Carta de Curitiba
O Pré-sal é Nosso. É do Povo!!!
TIE-Brasil apóia a Carta de Curitiba e convida a tod@s @s companheir@s e amig@s a se unirem a este movimento em defesa do Petróleo da Camada Pré-Sal, esta riqueza natural que pode mudar a vida de milhões de Brasileiros e Latino Americanos

Este é um movimento supra-partidário e deve estar acima de interesses mesquinhos e de curto-prazo

É hora de pensar e agir grande

O Pré-Sal é Nosso. É do Povo!!!

Carta de Curitiba

Mais do que nunca, o petróleo deve ser nosso.

Nos últimos tempos, nada se compara às descobertas feitas pela Petrobras na camada pré-sal da costa brasileira. Talvez sejam os derradeiros achados significativos de uma fonte energética cujo esgotamento anuncia-se para breve. Diante desta anunciação tão esplendorosa, como agir?

Como no princípio. Com o mesmo ardor e a mesma radicalidade da campanha “O Petróleo é Nosso”. Se, nos anos 1950, quando a nossa produção diária era de 2.300 barris, o País todo se mobilizou em defesa da manutenção do petróleo como patrimônio dos brasileiros, o que falar dos dias de hoje, quando, em apenas quatro campos, estima-se que as reservas da camada pré-sal somem 16 bilhões de barris?

O Pré-Sal é Nosso!

A exploração dessas reservas pelo sistema de partilha, como propõe o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é a fórmula ajustada para que os brasileiros possam manter a soberania sobre o petróleo da camada pré-sal, garantindo-se a todos os cidadãos os benefícios resultantes da extração e beneficiamento.

Hoje, mais de 80% dos grandes países produtores adotam esse sistema. Por que, então, deveríamos optar por outro caminho? Por que renunciar à mais incrível das possibilidades de romper as amarras do subdesenvolvimento que se oferece aos brasileiros?

A apropriação dessa riqueza imensa por alguns poucos seria o mais grave dos crimes, a mais vil das traições, a mais imperdoável das ações cometidas contra o povo brasileiro. Seria o mesmo que restaurar os grilhões da escravatura, remontar a forca em que foi imolado Tiradentes, refazer o pelotão de fuzilamento de Frei Caneca, recapturar e submeter Zumbi dos Palmares, puxar de novo o gatilho no peito de Getúlio Vargas.

Por isso, reunidos em Curitiba no dia 22 de outubro de 2009, no Seminário “Pré-sal — O Brasil no caminho certo”, as autoridades, entidades sindicais, associações e partidos políticos que subscrevem este carta manifestam o mais intransigente apoio ao sistema de partilha para a exploração do petróleo da camada pré-sal da costa brasileira. Da mesma forma, apoiam e exigem os abaixo-assinados assim que os resultados econômicos dessa exploração sejam distribuidos equitativamente entre todos os brasileiros, sem qualquer espécie de privilegiamento.

O que é nosso, é de todos.

Curitiba, 22 de outubro de 2009.

Veja mais notícias sobre o tema na página da FUP - Federação Única dos Petroleiros, filiada à CUT
Enviada por TIE-Brasil, às 18:00 22/10/2009, de Curitiba, PR


Campanha Nacional e Internacional de Apoio à Criação de um Novo Sindicato dos Trabalhadores no Metro
Após transcorrido mais de um ano de uma apresentação formal, os trabalhadores do metrô procuram a solidariedade para que o Ministério do Trabalho cumpra com sua função administrativa de registrar o novo sindicato democraticamente criado.

Em fevereiro deste ano, os trabalhadores no Metrô de Buenos Aires, realizaram um plebiscito para decidir democraticamente se construiriam um novo sindicato: a Associação dos Trabalhadores no Metro e no Premetro (AGTSyP).

De forma esmagadora, 1774 companheiros - 99% dos que participaram da eleição - votaram a favor de criar uma nova organização.

Esta determinação foi feita com base na legislação vigente (Lei n º 23.551 de Associações Sindicais), a decisão recente da Suprema Corte e Convenção n º 98 da Organização Internacional do Trabalho (O.I.T.) sobre o Direito de Sindicalização e de Negociação Coletiva, que garantem a possibilidade dos trabalhadores criarem sua própria organização sindical.

Quisemos tomar esta decisão coletiva, devido aos contínuos problemas que temos enfrentado com o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes (UTA) desde 2000, quando os trabalhadores elegeram um comitê de delegados que representa os interesses das bases.

A partir desse momento temos sofrido a contínua falta de apoio do sindicato para as medidas decididas democraticamente em assembléias, até todo tipo de violência - intimidação, assédio e ataques físicos, como os fatos de conhecimento público ocorridos no hotel Bauen quando tentamos realizar uma coletiva de imprensa. Mesmo o antigo sindicato, procurou em agosto do ano passado expulsar nossos delegados, caso impedido pelo Ministério do Trabalho.

Apesar da hostilidade do sindicato, com a nossa representação democrática e de base, nós conseguimos:

• A segurança no emprego, há mais de 10 anos que não ocorrem demissões no metrô.

• A recuperação da jornada de trabalho de 6 horas, por se tratar de trabalho insalubre ( que se havia perdido quando o serviço foi privatizado).

• Acabar com a fraude laboral que permitiu a terceirização de muitos setores

• Parar o abuso patronal e melhorar significativamente as nossas condições de trabalho.

• A criação de 1500 postos de trabalho.

• Melhorar o poder de compra dos nossos salários.

Quando se esgotou todos os espaços naquele sindicato, em setembro de 2008, os trabalhadores fizeram a apresentação da Associação dos Trabalhadores no Metro e no Premetro ao Ministério do Trabalho da Nação, em conformidade com todas as exigências legais. O tempo que o Ministério tinha que registrar nossa associação terminou a vários meses, e esta situação permanece até o momento, nos impedindo do reconhecimento legal como associação.

Assim, tivemos de recorrer aos tribunais, que proclamaram uma resolução favorável e intimaram o Ministério a emitir o registro do sindicato, porém até agora não foi resolvido.

Solicitamos, portanto, as pessoas, organizações sociais, sindicatos e políticos a nos enviar o seu apoio e solidariedade pois estamos reivindicando que nossos direitos sejam cumpridos.

Trabalhadores e corpo de delegados, membros da Associação de Trabalhadores no Metro e Premetro (AGTSyP)

Sugerimos enviar o texto abaixo à:

Solidarizamo-nos com os Trabalhadores no Metro e Premetro da Cidade de Buenos Aires, que querem exercer o direito constitucional de formar sua organização sindical, em uma demonstração de espírito democrático.

Pedimos também ao Ministério do Trabalho que cumpra com a lei das Associações Sindicais e registrem imediatamente a Associação dos Trabalhadores no Metro e Premetro (AGTSyP).

Enviar as cartas para os seguintes endereços eletrônicos:

Sindicato dos Trabalhadores:
porunnuevosindicato@sindicatodelsubte.com.ar

Ministro do Trabalho:
consultasministro@trabajo.gov.ar

Chefe de Gabinete:
infosig@jgm.gov.ar

Procurador da Justiça:
defensor@defensor.gov.ar
Enviada por TEL-Argentina, às 16:16 21/10/2009, de Buenos Aires, Argentina


A mídia não informou tudo sobre o Nobel de Economia deste ano
Professora premiada quebra paradigmas consagrados pelo pensamento neoliberal das últimas três décadas

O chamado Prêmio Nobel de Economia de 2009 mereceu destaque parcial porque foi destinado a uma mulher, mas a mídia brasileira e mesmo a internacional não ressaltaram com a devida ênfase o objeto dos estudos da premiada, a professora Elinor Ostrom (foto), da Universidade de Indiana (EUA).

O Prêmio Nobel de Economia, criado em 1969, foi concedido pela primeira vez a uma mulher. Elinor Ostrom, de 76 anos, doutora em ciência política e pesquisadora em gestão de recursos por comunidades. Ela dividiu o prêmio com Oliver Williamson, de 77 anos, professor da Universidade da Califórnia e doutor em economia. Ele estuda tomadas de decisão em empresas.

No ano da crise estrutural do capitalismo financeiro, o comitê de Estocolmo deixou de lado trabalhos focados em macroeconomia e em modelos abstratos.

Os vencedores desenvolveram pesquisas de campo que procuram compreender como as pessoas cooperam entre si fora dos mercados convencionais. Um dos fatores em comum entre os trabalhos é a questão da regulação.

Para o comitê do prêmio Nobel de Economia, que a rigor é instituído pelo Banco Central da Suécia (poucos sabem dessa importante condição), embora a teoria econômica tenha iluminado de forma abrangente as virtudes e as limitações dos mercados, tradicionalmente prestou menos atenção aos arranjos institucionais de iniciativa das comunidades interessadas.

O trabalho de Ostrom tem implicações em políticas ambientais e questões relacionadas ao aquecimento global. Seu trabalho derruba a tese de que, quando as comunidades administram recursos ou bens finitos, acabarão por destruí-los, e que o melhor seria uma regulação centralizada ou a privatização.

Com base em exemplos de gestão de áreas de floresta, suprimento de água e pastagens para animais no meio rural, Ostrom comprovou que a gestão comunitária pode ter resultados melhores do que o previsto pelo pensamento hegemônico.

Em entrevistas, a professora premiada comentou seu trabalho: "Desde que nós descobrimos que algumas vezes os burocratas não têm as informações corretas, enquanto cidadãos e usuários dos recursos têm, nós esperamos que isso ajude a encorajar um senso de capacidade e de poder" das comunidades organizadas.

Na prática, o trabalho de Ostrom indica que políticas públicas, principalmente ambientais, têm mais resultados quando são baseadas na colaboração entre as partes, e não na simples imposição de regras ou o cumprimento de critérios privatistas de gestão - conforme ficou consagrado nos últimos trinta anos de hegemonia cultural do neoliberalismo.

Em um trabalho de 2006, afirma que, quando os usuários estão engajados nas decisões referentes a regras que afetam a maneira como usam os recursos, a probabilidade de seguirem o que foi definido e monitorarem os outros é bem maior do que quando uma autoridade simplesmente impõe normas.
Enviada por Luiz Rodriguez, às 10:30 21/10/2009, de São Paulo, SP


38 anos da loita obreira e antifranquista en Seat
O artigo abaixo está em galego, o verdadeiro portuñol, e fala sobre o Memorial Democrático dos Trabalhadores na Seat de Barcelona

Dicía Walter Benjamin que “é unha tarefa máis ardua honrar a memoria dos seres anónimos, que a das persoas célebres. A construción histórica conságrase á memoria dos que non teñen nome”.

Isto é o que trata de facer a Asociación Memorial Democrática dos Traballadores de Seat, unha agrupación que impulsa actividades para lembrar a organización política e sindical que tivo lugar ó redor das instalacións de Seat na Zona Franca de Barcelona, onde un 18 de outubro de 1971 morreu un home asasinado polas balas dos ‘grises’ durante unha das múltiples mobilizacións dos empregados.

Fonte: Galicia-Hoxe.com
Enviada por Carlos Vallejo, às 08:58 21/10/2009, de Barcelona, Espanha


Terras públicas invadidas
A manipulação das informações na imprensa patronal tem sido tão descarada que até mesmo alguns "jornalões" membros PIG acabam abrindo pequenos espaços ao MST, numa tentativa de mostrar-se imparciais...

Por Dalmo Dallari

Uma vez mais, a imprensa dá notícia de um conflito de terras, desta vez informando sobre violências que teriam sido cometidas por integrantes do Movimento dos sem terra, no oeste do estado de São Paulo, incluindo destruição de laranjais e danificação de máquinas agrícolas, em área utilizada pela empresa Cutrale, uma das maiores produtoras de suco de laranja do Brasil. Algumas fotos de árvores derrubadas e de máquinas agrícolas danificadas foram divulgadas pela imprensa, causando revolta na população a exibição e a notícia da prática de tanta violência em nome da justiça social e da reforma agrária.

Dirigentes do MST negam que os autores das violências sejam efetivamente integrantes do movimento, aventando a hipótese de que sejam agitadores profissionais, pagos para agir daquela forma com o objetivo de justificar ações de autoridades públicas contra os verdadeiros trabalhadores rurais. A hipótese de uma infiltração maliciosa não é desprovida de lógica, sobretudo tendo em conta muitas iniciativas já conhecidas visando a criminalização dos movimentos sociais, apresentando o Movimento dos sem terra como um bando de criminosos, uma quadrilha que atenta contra os direitos dos proprietários de terras, perturbando a paz social e prejudicando a economia brasileira.

Embora apresentando imagem absolutamente negativa do Movimento dos sem terra, ao fazer a localização e caracterização dessas violências, a imprensa acaba por divulgar informações que deixam evidente o tratamento diferenciado dado por governos e autoridades segundo a categoria social dos invasores de terras. Com efeito, noticiou-se que haveria a intenção de implantar na região agora invadida a mesma luta que se desenvolve no Pontal.

O que se menciona aí é a região do estado de São Paulo denominada Pontal do Paranapanema, onde, segundo levantamento feito Instituto de terras do Estado de São Paulo durante o governo Mário Covas, os ocupantes de vastas extensões de terras são, na grande maioria, invasores de terras devolutas, que são áreas públicas. Protegidos por muitos dos que deveriam tomar a iniciativa de expulsá-los, aqueles invasores conseguiram inverter a situação, provocando a criminalização dos trabalhadores rurais pobres que reivindicam a distribuição das áreas públicas mediante os preceitos da reforma agrária, conforme determina a Constituição no artigo 184.

Relativamente à área agora objeto do novo conflito, informou o Instituto Nacional da Reforma Agrária que, além de outras áreas públicas invadidas, ali se localiza uma grande área, denominada Grupo Colonial Monção, que o governo da União comprou em 1909 com o objetivo de promover a colonização, o que acabou não sendo feito, permanecendo as terras desocupadas até que foram invadidas por fazendeiros ricos. Já existe um grande número de ações judiciais buscando a recuperação das áreas pelo verdadeiro dono, que é o patrimônio da União, mas, assim como ocorre em vários outros estados brasileiros, os invasores conseguem retardar as decisões e assim vão permanecendo nas terras e tirando proveito delas, impedindo que sejam distribuídas a famílias de trabalhadores rurais pobres, segundo o critério previsto na Constituição.

Não há dúvida de que o Brasil evoluiu muito nos últimos anos, em termos de redução de grande injustiças legalizadas e da concepção e aplicação dos princípios e normas de direito como instrumentos da Justiça. Mas a proteção dada, ainda em grande escala, a privilégios ilegais e injustos, bloqueando a plena aplicação dos preceitos constitucionais de inspiração humanista, deixa evidente a necessidade de empenho decidido e permanente de todos os que têm consciência de que sem a Justiça não haverá Paz.

Dalmo Dallari é professor e jurista
Enviada por MST, às 08:39 21/10/2009, de São Paulo, SP


MST vai “às ruas” para garantir novos índices
Mentor e principal dirigente do MST, o economista João Pedro Stédile reconhece que a destruição do laranjal, em uma fazenda no interior de São Paulo, “foi negativa” para o movimento e demonstra estar consciente de que a CPI que investigará os repasses de dinheiro público para a organização deve ser instalada, mas avisa que os sem-terra estão atentos e reagirão caso o governo se dobre à pressão dos ruralistas e não mexa na estrutura da propriedade da terra no Brasil.

"Vamos às ruas para garantir a atualização dos índices de produtividade", afirmou Stédile em entrevista ao Jornal do Brasil ao tocar na questão principal da fase atual da luta pela terra.

A adoção dos novos índices, compromisso do governo com o MST, deve gerar desapropriações e aumentar os estoques de terra disponíveis para a reforma agrária.

Clique aqui para ver o artigo na íntegra publicado no Jornal do Brasil.
Enviada por MST, às 08:27 21/10/2009, de São Paulo, SP


Indignação com as laranjeiras
O artigo abaixo nos foi enviado por vários de nossos colaboradores e também pelo MST. Foi publicado em 19.10.2009 na Folha de São Paulo, um dos maiores expoentes do PIG e cabo eleitoral dos tucanos

Por Luiz Carlos Bresser-Pereira *

Por que não nos indignamos com a captura do patrimônio público que ocorre todos os dias em nosso país?

HÁ UMA semana, duas queridas amigas disseram-me da sua indignação contra os invasores de uma fazenda e a destruição de pés de laranja. Uma delas perguntou-me antes de qualquer outra palavra: "E as laranjeiras?" -como se na pergunta tudo estivesse dito.

Essa reação foi provavelmente repetida por muitos brasileiros que viram na TV aquelas cenas. Não vou defender o MST pela ação, embora esteja claro para mim que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra é uma das únicas organizações a, de fato, defender os pobres no Brasil. Mas não vou também condená-lo ao fogo do inferno. Não aceito a transformação das laranjeiras em novos cordeiros imolados pela "fúria de militantes irracionais".

Quando ouvi o relato indignado, perguntei à amiga por que o MST havia feito aquilo. Sua resposta foi o que ouvira na TV de uma das mulheres que participara da invasão: "Para plantar feijão". Não tinha outra resposta porque o noticiário televisivo omitiu as razões: primeiro, que a fazenda é fruto de grilagem contestada pelo Incra; segundo, que, conforme a frase igualmente indignada de um dos dirigentes do MST publicada nesta Folha em 11 deste mês, "transformaram suco de laranja em seres humanos, como se nós tivéssemos destruído uma geração; o que o MST quis demonstrar foi que somos contra a monocultura".

Talvez os dois argumentos não sejam suficientes para justificar a ação, mas não devemos esquecer que a lógica dos movimentos populares implica sempre algum desrespeito à lei. Não deixa de ser surpreendente indignação tão grande contra ofensa tão pequena se a comparamos, por exemplo, com o pagamento, pelo Estado brasileiro, de bilhões de reais em juros calculados segundo taxas injustificáveis ou com a formação de cartéis para ganhar concorrências públicas ou com remunerações a funcionários públicos que nada têm a ver com o valor de seu trabalho.

Por que não nos indignarmos com o fenômeno mais amplo da captura ou privatização do patrimônio público que ocorre todos os dias no país? Uma resposta a essa pergunta seria a de que os espíritos conservadores estão preocupados em resguardar seu valor maior -o princípio da ordem-, que estaria sendo ameaçado pelo desrespeito à propriedade.

Enquanto o leitor pensa nessa questão, que talvez favoreça o MST, tenho outra pergunta igualmente incômoda, mas, desta vez, incômoda para o outro lado: por que os economistas que criticam a suposta superioridade da grande exploração agrícola e defendem a agricultura familiar com os argumentos de que ela diminui a desigualdade social, aumenta o emprego e é compatível com a eficiência na produção de um número importante de alimentos não realizam estudos que demonstrem esse fato?

A resposta a essa pergunta pode estar no Censo Agropecuário de 2006: embora ocupe apenas um quarto da área cultivada, a agricultura familiar responde por 38% do valor da produção e emprega quase três quartos da mão de obra no campo.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, nesta Folha listou esses fatos e afirmou que uma "longa jornada de lutas sociais" levou o Estado brasileiro a reconhecer a importância econômica e social da agricultura familiar. Pode ser, mas ainda não entendo por que bons economistas agrícolas não demonstram esse fato com mais clareza. Essa demonstração não seria tão difícil -e talvez ajudasse minhas queridas amigas a não se indignarem tanto com as laranjeiras.

* LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA, 75, professor emérito da Fundação Getulio Vargas, ex-ministro da Fazenda (governo Sarney), da Administração e Reforma do Estado (primeiro governo FHC) e da Ciência e Tecnologia (segundo governo FHC), é autor de "Macroeconomia da Estagnação: Crítica da Ortodoxia Convencional no Brasil pós-1994".
Internet: www.bresserpereira.org.br
Enviada por Vários, às 08:22 21/10/2009, de São Paulo, SP


Honduras: já são 12 os sindicalistas mortos desde o golpe de Estado
Os trabalhadores são as principais vítimas do golpe que derrubou o presidente hondurenho, Manuel Zelaya, em 28 de Junho

Os sindicatos se mobilizam para exigir o retorno da democracia, mas muitos, muitos ativistas perderam suas vidas, foram presos e torturados. O governo de fato controla a imprensa.

Erasto Robinson, um advogado envolvido com o movimento sindical e um líder da Frente Nacional de Resistência contra o golpe, expõe os abusos cometidos. Ele faz apelos à solidariedade sindical internacional. "No geral, a repressão contra os opositores do golpe já matou mais de 20 pessoas". Outras 500 ficaram feridas e 3.000 foram detidas. Entre os mortos incluem-se 12 ativistas sindicais. Alguns foram mortos em sua casa, outros em movimentos de protesto contra o golpe. Mulheres e jovens estão particularmente envolvidos na resistência pacífica para o golpe.

Os casos de tortura física e psicológica são numerosos. Um fotógrafo do jornal El Libertador, Delmer Membreno, foi levado e torturado. Uma sindicalista docente foi estuprada por quatro policiais. Eu poderia citar muitos outros casos, como o de Agustina López Flores, integrante do Conselho Cívico de Organizações dos Povos Indígenas de Honduras, que foi espancada pela polícia, mesmo em público diante da mídia. As imagens do espancamento foram gravadas e submetidas a um juiz, mas ele se recusou a levá-las em conta. Ela permanece na prisão sob a acusação de "sedição e terrorismo". "Dezenas de hondurenhos foram presos por esses encargos, inclusive idosos."

Fonte: CSI

Nota desta Redação: E ainda há companheir@s que afirmam que o Trabalho acabou e que não há nenhuma necessidade do Movimento Sindical. Alguns até festejam a "morte" do Movimento dos Trabalhadores.
Ledo engano! Os golpes de estado e as crises são inventados pelos capitalistas exatamente para impedir o avanço da Classe Trabalhadora, a verdadeira responsável pela produção e geração de riquezas que vive na miséria...
Acordem senhores! Sem Classe Trabalhadora não existe Movimento Social que se sustente além da moda
Somos Tod@s Trabalhador@s!
Enviada por CNM-CUT, às 08:12 21/10/2009, de São Paulo, SP


Comitê Mundial dos Trabalhadores na Gerdau realiza protesto no Chile
Secretário Adjunto da FITIM mostra carta entregue a empresa
Após delegação sindical ser impedida de ingressar em planta da empresa no Chile, o Comitê de Trabalhadores realizou ato na porta da fábrica e entregou uma carta à gerência da empresa em repúdio às medidas

Os dirigentes sindicais que representam os trabalhadores na Gerdau na Argentina (UOM), Brasil (CNM/CUT e CNTM), Canadá (USW), Colômbia (UTRAMMICOL), Chile (CONSTRAMET), Estados Unidos (USW), Espanha (CC.OO e UGT) e Peru (Sindicato de trabalhadores e empregados Siderperu) liderados pela FITIM, entregaram na portaria da planta da Gerdau em Santiago, uma carta dirigida ao presidente da companhia, André Gerdau Johanpeter, em repúdio à negativa de ingresso dos sindicalistas para visitar a planta chilena, junto a demandas decididas pelo Comitê Mundial dos Trabalhadores na Gerdau.

A ação aconteceu logo após a empresa negar a entrada da delegação sindical que visitava o país na Gerdau Aza, como parte da reunião do Comitê Mundial dos Trabalhadores na Gerdau. Cabe assinalar que os dirigentes chilenos realizaram os procedimentos necessários para a visita. No entanto a gerência impediu o ingresso da delegação, sem dar satisfações.

Assim que o encontro do Comitê Mundial foi encerrado, no dia 15 de outubro, a comitiva se dirigiu por volta das 14h para a planta da empresa e o secretário-geral adjunto da FITIM, o brasileiro Fernando Lopes, entregou na portaria da Gerdau, uma carta ao departamento de Recursos Humanos, dirigida a André Gerdau Johanpeter, em que manifestava o repúdio à negativa de ingresso à planta.

Na carta, reivindicou-se também uma rápida e efetiva solução à greve em Cambridge (Canadá), uma solução negociada com o sindicato SINTRAMETAL de Tuta para a renovação do acordo coletivo e a reabertura da planta Duitama, que fica na Colômbia.

Além disso, foi citado mais uma vez, o pedido de se reunir com a gerência da Gerdau no Brasil para que sejam discutidos os seguintes assuntos:

- Reconhecimento do Comitê Mundial dos Trabalhadores na Gerdau;

- Iniciar um processo de negociação de um Acordo Marco Internacional;

- Implementação de um Comitê Mundial paritário para discutir assuntos sobre saúde e segurança no trabalho.

Fonte: FITIM - tradução de Valter Bittencourt
Enviada por CNM-CUT, às 08:03 21/10/2009, de São Paulo, SP


Metalúrgicos da Gestamp aprovam 18º acordo por empresa em autopeças
Trabalhadores aprovam proposta da empresa e conquistam R$ 2000,00 de abono

A Campanha Salarial 2009 do setor de autopeças em Curitiba foi fechada na segunda-feira (19), com a aprovação do 18º acordo por empresa.

Os metalúrgicos da Gestamp aprovaram na tarde de hoje, durante assembléia realizada pelo SMC, o acordo de data-base apresentado pela fábrica situada em São José dos Pinhais.

Eles conquistaram 9% de reajuste salarial para dezembro, R$ 2.000,00 de abono (R$1.700,00 em 23/10/09 e R$ 300,00 em 15/12/09), piso salarial de R$ 1.000,00 (reajuste de 9,3%) e adicional noturno de 25%.

A Gestamp atua na área de ferramentaria e estamparia e tem aproximadamente 300 funcionários.
Enviada por Célio Padilha, às 07:52 21/10/2009, de Curitiba, PR


Fechados os primeiros acordos por empresa em autopeças do Paraná
Os metalúrgicos da Faurecia Bancos, em Quatro Barras, e de 17 empresas situadas em São José dos Pinhais, aprovaram os acordos da Campanha Salarial 2009, na tarde desta quinta-feira (15) e na manhã de sexta-feira (16), durante assembléias realizadas em porta de fábrica pelo SMC.

Confira abaixo todos os acordos:

Faurecia Bancos (Quatro Barras):
8,3% de reajuste para 01/12/09
R$ 1.000,00 de piso salarial
25% adicional noturno
R$ 1500 abono (R$ 1000,00 e R$500 em vale-mercado para 30/10/09)

Thyssenkrupp Sofedit (São José dos Pinhais):
R$ 1500,00 de abono para 30/10/09
8,3% de reajuste para 01/11/09
8,3% de correção no vale-mercado
25% de adicional noturno

Peguform e Benteler (São José dos Pinhais):
R$ 2000,00 de abono (R$ 1500,00 para 30/10/09 e R$500,00 para 15/12/09)
8,3% de reajuste para 30/10/09

Delphi, Pirelli, Tenico, Metagal (São José dos Pinhais):
R$ 1500,00 de abono para 30/10/09
8,3% de reajuste para 01/12/09

SAS (São José dos Pinhais):
R$ 1500,00 de abono para 30/10/09
8,3% de reajuste para 01/10/09
R$ 1000,00 de piso salarial
25% de adicional noturno

Syncreon (São José dos Pinhais):
R$ 1500,00 de abono para 30/10/09
8,3% de reajuste para 01/11/09
R$ 1000,00 de piso salarial
25% de adicional noturno

Guanavi (São José dos Pinhais):
R$ 1500,00 de abono em 3 parcelas 20/11 -20/12 -20/01
8,3% de reajuste para 01/12/09
R$ 1000,00 de piso salarial16/10/2009 - 18:09:48

Aethra, Thyssenkrupp Presta (São José dos Pinhais) e Jteckt (Quatro Barras):
R$ 2000,00 de abono (R$ 1500,00 para 30/10/09 e R$ 500,00 para 15/12/09)
8,3% de reajuste para 01/10/09
Adicional noturno de 25%
R$ 1000,00 de piso salarial

Faurecia Escapamentos e TI Brasil (São José dos Pinhais):
R$ 1500,00 de abono (R$ 1000,00 para 30/10/09 e R$ 500,00 em VM para 15/12/09)
8,3% de reajuste para 01/12/09
Adicional noturno de 25%
R$ 1000,00 de piso salarial

Keipper (São José dos Pinhais):
R$ 1500,00 de abono para 01/12/09
8,3% de reajuste para 01/12/09
Adicional noturno de 25%
R$ 1000,00 de piso salarial
25% de adicional noturno
Enviada por Célio Padilha, às 22:52 17/10/2009, de Curitiba, PR


Guardas municipais preparam ato em defesa da própria vida
A terceira morte de guarda municipal de Curitiba, assassinado por motivos relacionados à atividade profissional, nos últimos quatro meses, levanta questões sobre as condições de trabalho desses trabalhadores.

São vidas que se perdem devido ao cumprimento do dever deixando famílias desoladas, amigos estarrecidos e colegas em pânico.

Ato em defesa da vida dos trabalhadores

Data: 17/10

Horário: 11 horas

Local: Boca Maldita, Centro, Curitiba, Paraná
Enviada por Sismuc, às 17:44 15/10/2009, de Curitiba, PR


Mais um Trabalhador na France Telecom se suicida
Um engenheiro de 48 anos da France Telecom acaba de se matar

É o 25º suicídio entre os trabalhadores da companhia privatizada em 1998, que já demitiu 70 mil pessoas.

Sob uma gestão massacrante, a operadora obteve lucros de US$ 5,8 bi em 2008.

É o símbolo da degradação do trabalho num mundo ordenado pela hegemonia absoluta dos mercados
Enviada por CartaMaior, às 17:06 15/10/2009, de São Paulo, SP


A nova guerra de Felipe Calderon e seus comparsas
Companheir@s

A situação não está nada fácil nem para o Sindicato Mexicano de Eletricistas - SME, nem para @s trabalhador@s e suas famílias.

O governo de Felipe Calderon declarou uma nova guerra, mas agora contra um dos sindicatos com maior tradição de luta.

Sob o argumento dos altos custos da Companhia de Luz e ineficiência nos trabalhos foram jogados ao desemprego mais de 44 mil trabalhador@s desta cidade, quando o índice de desemprego nacional já era um dos mais altos na história de nosso país.

Os meios de comunicação oficiais se lançam com tudo contra os trabalhadores desta companhia, desprestigiando com isso ao SME.

Nesta quinta-feira, os sindicatos, trabalhador@s, organizações independentes e democráticas marcharão junto com o SME, dando início a uma série de mobilizações contra esta agressão ao sindicalismo independente.

A nova guerra de Felipe Calderón?

Por Magdalena Gómez

O desafio do Sindicato Mexicano de Eletricistas (SME) e aos setores sociais que respaldam Luz e Força do Centro - LFC (LFC) não dá a Felipe Calderon melhor sorte do que o já alcançados na sua luta contra o crime organizado. Sua primeira "derrota" foi que os preparativos para desmantelar a um dos emblemáticos sindicatos,e dessa forma provocar a sua divisão, falhou, pois os trabalhadores enfrentaram a agressão do governo.

A decisão Calderonista foi anunciada com a incursão da polícia antes da publicação do decreto, questão que deverá ser analisada jurídicamente, pois é inaceitável que o secretário do Governo e o secretário de Segurança Pública receberam instruções ( de sua parte ) para efetuar todos os atos destinados a preservar a paz pública, a ordem e a integridade de pessoas e instalações de propriedade federal ante a publicação do decreto. E eles dizem que não houve perda de nenhuma vida humana. Eles expulsaram os funcionários de Luz e Força do Centro - LFC de seu local de trabalho, ocuparam o prédio e não havia nenhuma base jurídica nisso.

A patética decisão tomada sem considerar as conseqüências se reflete no primeiro boletim lido por Gomez Mont - Secretário de Governo - nos meios de comunicação e reproduzido quase na íntegra depois de horas por Felipe Calderón em cadeia nacional.

Para convencer a população dos prejuízos da Luz e Força do Centro - LFC, alardearam que os subsídios dados a ela, foram equivalentes ao valor investido em 2009 ao Programa Oportunidade, que combate a pobreza e benificiaria cerca de 25 milhões de mexicanos, ou seja duas vezes os investimentos da UNAM, que tem uma comunidade de mais de 350 mil pessoas e é equivalente a construção de 200 mil casas populares. Manter essa transferência seria implicar em elevar as tarifas de maneira desproporcional y cobrar mais impostos dos contribuintes. Falta que nos informem o quanto equivale os altos salários da Suprema Corte, do Congresso e do Executivo Federal com toda sua burocracia.

Por sorte temos as evidências do boletim de imprensa Bucareli e logo a mensagem em cadeia nacional, do contrario se pensaria que abusamos da ironia o do humor negro. Porque, a parte de que com a extinção decretada a economia se reativará, se fomentará o estabelecimento de mais centros comerciais, oficinas e fábricas, o que redundará na criação de mais e melhores empregos.

Logo vieram os esclarecimentos, não pedidos, por aqueles das acusações manifestas:

Esta medida não implica na privatização do serviço elétrico. A aprestação do serviço vai seguir a cargo do Estado, como o ordena a Constituição e a lei. E depois se esclareceu que as modalidades de operação de um novo organismo se definirá no futuro.

Com todas estas razões fundamentadas, segundo sua lógica os cidadãos sairão às ruas a felicitar ao governo, seguida dos trabalhadores, porque eles são respeitados e também todos seus direitos, menos o principal: o emprego. E não ficam ai os oferecimentos: oferecem um bônus extra se eles aceitarem em um mês a liquidação, lhes põe uma "canga" ( perdão se esse era o projeto foxista) e invertam os projetos de auto emprego. Parece inocente, mas não é: apostam novamente em dividir aos trabalhadores.

A questão de fundo é dar um passo a mais na cadeia da privatização, no momento mantendo o serviço conduzido pela Comissão Federal de Eletricidade. Além de que terá que esclarecer o uso que pretendem dar aos recursos da empresa. Seguramente o SME já esta preparando a estratégia jurídica, politicamente esta se movimentando com rapidez e precaução para evitar um enfrentamento político federal. Se deixarem passar essa nova agressão, nada os deterá para avançar em novos espaços. Todos os setores estão expostos ao veredito da improdutividade.
Enviada por Norma Malagon, às 15:17 15/10/2009, de Cidade do México, México


México e Honduras: dois lados de uma mesma moeda reacionária
O golpe de estado em Honduras e o fechamento da empresa estatal de energia Luz e Força do Centro no México, assim como a ação de bate-paus em Minas Gerais ou a criminalização do MST e da Reforma Agrária em todo o Brasil, são lados de uma mesma moeda reacionária.

É a direita internacional se rearticulando localmente e mostrando que odeia LIBERDADE, DEMOCRACIA, DIREITOS CIVIS E TRABALHISTAS.

É a direita mostrando que sempre está disposta a partir para a ignorância e violência toda vez que a Classe Trabalhadora se mostrar minimamente organizada e exigir viver de acordo com aquilo que produz e da riqueza que gera com seu Trabalho.

Os senhores feudais brasileiros, hondurenhos, mexicanos, norte-americanos, europeus, asiáticos e africanos, passado o susto da crise econômica internacional que eles mesmos geraram, se rearticulam para seguir avançando em seu domínio criminoso e destrutivo.

Deixar que os golpistas levem a melhor em Honduras, que os eletricistas mexicanos se ferrem, que o MST fique isolado, que a Reforma Agrária não aconteça ou que bate-paus sigam mostrando os dentes impunes, é permitir o fortalecimento dos reacionários e senhores feudais que tanto querem ver nossa América Latina sob o jugo da ditadura, da tortura, dos assassinatos, dos desaparecimentos, enfim, de tudo que garanta a continuidade da vil exploração e da boa vida dos ricos e poderosos.

Pode parecer antigo, mas a Luta é uma só. E se deixarmos de atuar conjuntamente hoje, amanhã poderá ser tarde para fazê-lo.

Arriba los que luchan!

Nunca más solos!
Enviada por TIE-Brasil, às 15:06 15/10/2009, de Curitiba, PR


Ação de Solidariedade Urgente aos Eletricistas Mexicanos
AÇÃO URGENTE

CAMPANHA INTERNACIONAL DE SOLIDARIDADE COM O SINDICATO MEXICANO DE ELECTRICISTAS

DETER O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO MEXICANO EM DEFESA DO EMPREGO E DOS DIREITOS TRABALHISTAS DAS (OS) TRABALHADORES DE LUZ e FORÇA do CENTRO - LFC

Era quase meia noite do passado 10 de outubro quando o governo mexicano encabeçado por Felipe Calderón perpetro um dos mais brutais e inusitados atentados contra uma empresa pública nacional e aos direitos dos trabalhadores. Em uma exibição desnecessária de força milhares de policiais federais tomaram as mais de cem instalações da empresa estatal Luz e Força do Centro - LFC, expulsando aos trabalhadores ali presentes e assumiram as operações de serviços de energia elétrica da capital do país e alguns estados vizinhos.

Minutos depois do regime tornar-se público, mediante a publicação no Diário Oficial da Federação e comunicados dos meios de comunicação, informando que o teor da medida era o decreto de extinção da Companhia Luz e Força do Centro - LFC, ao que seguiria sua posterior liquidação. Com isso não somente pretendem extinguir uma das poucas empresas que se mantem sob o domínio estatal, mas anuncia também a intenção de deixar sem emprego mais de 40 mil trabalhadoras e trabalhadores, e desaparece também o sindicato que agrupa mais de 15 mil aposentados e elimina o Contrato Coletivo de Trabalho da Empresa.

Com os fatos expostos, fica claro que não se esta respeitando a lei vigente no país. Há vários anos, e em concordância com as políticas neoliberais que são aplicados, o regime mexicano deixou claro sua intenção de privatizar o setor de energia, em conjunto com a Petróleos Mexicanos, pois são as duas principais áreas que continuam a ser propriedade do estado, apesar da onda implacável de privatização que começou em 1982. A outra intenção do regime de direita no poder, é o golpe final para o Sindicato Mexicano dos Eletricistas (SME), representante legal nas relações de trabalhos na Luz e Força. Esta é uma das mais tradicionais organizações sindicais do país, caracterizada por sua independência em relação ao regime e por ter um dos melhores contratos coletivos em nível nacional, mas especialmente por ter encabeçado e combatido por mais de 10 anos a oposição política tais como a privatização neoliberal e a intenção de usar uma reforma trabalhista prejudicial à classe trabalhadora.

Por tudo isso, é obvio que a pretendida liquidação de Luz e Força do Centro - LFC, não era outra coisa que a antessala descarada da privatização do setor elétrico, assim como a maneira para golpear e tratar de eliminar a uma das mais importantes referencias do sindicalismo democrático mexicano, quer dizer, uma das organizações que encarnam a alternativa viva e atuante ante o sindicalismo corporativo e oficialista tradicional. O SME, e a Frente Sindical Mexicana, tem sido os mais críticos da política trabalhista oficial caracterizada pela violação sistemática da liberdade sindical e administração da justiça por serem cúmplice dos patrões e abertamente prejudiciais aos trabalhadores.

Cabe assinalar que a agressão referida havia tido, nas semanas recentes, um antecedente que hoje parece revelador. Depois de um processo eleitoral para renovar a Secretaria Geral e a metade do Comitê Central do SME – processo levado a cabo com os métodos democráticos que caracterizam a organização, com voto universal, direto e secreto, alem de recontagem pública e aberta dos sufrágios – as autoridades trabalhistas negaram ao Sindicato o registro da nova direção e ilegalmente pretendem deixar- lo sem dirigentes.

Em resumo, estamos diante uma das mais torpes e ilegais ações com as que se pretende fazer avançar o projeto da direita no México; de uma direita que entre outras pretensões tem a de fazer aprovar nestes dias um pacote fiscal que estabelecerá novos impostos que prejudicará sobre tudo aos mais necessitados do país; de uma direita que chegou ao poder por via de fraude eleitoral e se mantem mediante recursos como a constante repressão às liberdades democráticas e a crescente militarização de zonas cada vez mais amplas do país, com o pretexto de lutar contra o narcotráfico.

Por essas razões expostas, companheiras e companheiros, fica claro que permitir hoje a extinção de Luz e Força do Centro - LFC, assim como o consequente desaparecimento do Sindicato Mexicano de Eletricistas e seu contrato coletivo, representará um golpe sem precedentes contra a classe trabalhadora mexicana e um drástico retrocesso para as liberdades democráticas no país. Não é demais dizer a vocês que para impedir isto, hoje a solidariedade internacional nos chama a cumprir um papel tão importante como urgente.

Solicitamos a vocês que enviem imediatamente a seguinte mensagem:

1. Ao Sindicato Mexicano de Eletricistas, manifestamos apoio e solidariedade na luta para deter a ofensiva governamental

sinmexel@sme.org.mx

2. Às seguintes instâncias e personalidades públicas com cópias para SME:

a)    Lic.Felipe de Jesús Calderón Hinojosa
Presidente de la República
Correio: felipe.calderon@presidencia.gob.mx

b)    Lic.Fernando Gómez Mont
Secretario de Gobernación
Correio: secretario@segob.gob.mx

c)    Lic.Francisco Javier Lozano Alarcón
Secretario del Trabalho y Previsión Social
Correio: javierlozano@stps.gob.mx

d)    Lic.Francisco Ramírez Acuña
Presidente de la Mesa Directiva de laCámara de Diputados del
H. Congreso de la Unión Correio: fjavier.ramirez@congreso.gob.mx

e)    Lic.Carlos Navarrete Ruiz
Presidente de la Mesa Directiva de laCámara de Senadores del H. Congreso de la Unión
Correio: cnavarrete@senado.gob.mx

f)     MinistroGuillermo I. Ortiz Mayagoitia
Ministro Presidente de la Suprema Corte deJusticia de la Nación
Correio: administrator@mail.scjn.gob.mx

As mensagens deverão ter os seguintes elementos e demandas:

a)   Revogação do decreto de extinção de Luz e Força do Centro - LFC

b)   Respeito ao Contrato Coletivo de Trabalho do SME - Sindicato Mexicano de Eletricistas

c)   Respeito ao emprego e aos direitos trabalhistas das(os ) trabalhadores da empresa

d)   Reconhecimento sem impor condições da direção legitimamente eleita no Sindicato e respeito a autonomia da organização

Para facilitar, nos permitimos incluir neste comunicado um formato de mensagem como sugestão. Igualmente solicitamos a vocês que de todas as mensagens enviadas, também nos enviar cópia.

No aguardo de vossa segura e rápida resposta ao aqui solicitado

Fraternalmente,

Centro Laborais que participam do
PLA – Projeto Latino-Americano
TEL - Taller de Estudios Laborales (Argentina)
TIE - Transnationals Information Exchange (Brasil)
TIE - Transnationals Information Exchange (Chile)
TIE - Transnationals Information Exchange (Holanda)
CJM - Coalizion Pró-Justicia en las Maquiladoras (México)
RMS - Red de Mujeres Sindicalistas (México)

Modelo de carta de protesto:

Senhor Presidente Felipe Calderón Hinojosa:

Soubemos com profunda preocupação de que no dia 10 de outubro de 2009, na calada da noite, seu governo desalojou com uso de força aos trabalhadores de Luz e Força do Centro - LFC (afiliados ao Sindicato Mexicano de Eletricistas) e ocupou as instalações da empresa, para posteriormente fazer público um decreto para a extinção da companhia ao que seguirá sua posterior liquidação.

Não ignoramos que as autoridades trabalhistas de seu governo negaram ao Sindicato o registro da nova direção – eleita legal e democraticamente- e que ilegalmente seu governo pretende usar a intervenção.

Com essa medida, além de deixar sem emprego a mais de 40 mil trabalhadoras e trabalhadores desaparecerá o sindicato, que agrupa também a mais de 15 mil aposentados, e eliminará o Contrato Coletivo de Trabalho da Empresa.

Entendemos esta sucessão de fatos como uma maneira de golpear e eliminar a uma das mais importantes referencias do sindicalismo democrático mexicano e um atentado contra a empresa pública nacional e o direito dos trabalhadores.

Por isso, pedimos a seu governo:

a)   Que revogue o decreto de extinção de Luz e Força do Centro - LFC, que deixará desempregado a dezenas de milhares de trabalhadores e desaparecerá com seu contrato coletivo

b)    Que respeite ao Contrato Coletivo de Trabalho do Sindicato Mexicano de Eletricistas, que é o titular das relações de trabalho da empresa

c)   Que prevaleça o pleno respeito ao emprego e aos direitos trabalhistas das (os) trabalhadores da empresa, golpeados frontalmente por suas ações

d)   Que reconheça de imediato e sem imposição de condições, a direção legitimamente eleita no Sindicato Mexicano de Eletricistas, e respeite a autonomia de organização sindical Queremos dizer que estaremos atentos ao curso dos acontecimentos para que se respeite a nossos companheiros do Sindicato Mexicano de Eletricistas (SME) e se cumpram suas demandas.

Atenciosamente,

(Nome de seu sindicato ou organização, local e data)

c.c.p.Lic.Fernando Gómez Mont
Secretario de Gobernación

c.c.p.Lic.Francisco Javier Lozano Alarcón
Secretario del Trabalho y Previsión Social

c.c.p.Lic.Francisco Ramírez Acuña
Presidente de la Mesa Directiva de la Cámara de Diputados del H.Congreso de la Unión

c.c.p.Lic.Carlos Navarrete Ruiz
Presidente de la Mesa Directiva de la Cámara de Senadores del H.Congreso de la Unión

c.c.p.MinistroGuillermo I. Ortiz Mayagoitia
Ministro Presidente de la Suprema Corte de Justicia de la Nación
Enviada por PLA- Projeto Lation-Americano, às 14:52 15/10/2009, de Curitiba, PR / México, DF


Relator da CPI das ONGs diz que não investigará MST e questiona grilagem de terras
O senador Inácio Arruda (PC do B-CE) reassumiu ontem a relatoria da CPI das ONGs anunciando que pretende encerrar os trabalhos da comissão em um mês e sinalizou que não pretende investigar os patrocínios governamentais para entidades ligadas ao MST.

"Uma coisa é a luta pela reforma agrária e outra é o programa do governo federal e a parceria com entidades que têm relações com o MST. Agora, há as grandes propriedades que são de grileiros. E quanto a isso, não fazem contestações", disse Arruda.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 11:45 15/10/2009, de Curitiba, PR


Fora Lula!
As vendas no comércio crescem quatro meses seguidos
Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística as vendas do comércio crescem pelo 4º mês seguido

As vendas no comércio no país em agosto cresceram 0,7%, na comparação com julho de 2009. É a quarta alta consecutiva na comparação mês a mês.

Em relação a agosto de 2008, houve alta de 4,7%, menor avanço desde maio, quando o ganho foi de apenas 2,9%. Em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a alta foi de 5,7% e, em julho, de 6%, na mesma leitura.

Assim não dá! O Brasil não entrou em crise e seu povo ainda tem a petulância de ficar gastando dinheiro com consumo. É um absurdo!!!

Se continuar assim esta cambada de pobre não sai mais do governo!!!

Desse jeito o povo do PIG, da patronal atrasada da FIESP, dos senhores feudais da CNA, dos milicos autoritários e dos irresponsáveis de todas as matizes, ficam sem argumentos para defender uma candidatura presidencial que recoloque o Brasil na rota da desgraça demo-tucana.

E quando eles ficam sem argumentos, apelam para a violência e a ignorância.

Cansei! Fora Lula! Onde já se viu??? rá! rá! rá!

:-P
Enviada por Sergio Bertoni, às 11:37 15/10/2009, de Curitiba, PR


Juro ao consumidor cai para menor nível desde 1995
A culpa é do Lula!
As taxas de juros ao consumidor caíram em setembro para o menor nível já registrado (7,01% ao mês, em média) pela Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), que iniciou sua pesquisa em 1995.

A entidade verificou que nos últimos oito meses os altos juros ainda praticados no mercado interno caíram consecutivamente.

A famosa taxa Selic do Banco Central, que serve de referência para bancos e financeiras em suas operações, está em 8,75%, a menor há décadas.

"Estas reduções podem ser atribuídas à melhora no cenário econômico e maior competição no sistema financeiro", avalia Miguel José Ribeiro de Oliveira, coordenador da pesquisa da Anefac.

A culpa é do Lula que não privatizou o Banco do Brasil nem a Caixa Econômica e ainda os usou como instrumentos de Política Econômica para reativar o crédito no mercado interno, estimular a competição entre bancos e reativar a economia nacional durante a crise.

Se Lula não tivesse atentado contra a ordem neoliberal, o Brasil estaria em uma crise profunda e derrubá-lo em nome da democracia seria a coisa mais fácil do mundo, não é Zelaya?
Enviada por Sérgio Bertoni, às 11:29 15/10/2009, de Curitiba, PR


Metalúrgicos de Juiz de Fora entram em greve em 10 fábricas
Trabalhadores lutam por distribuição de renda e contra a "choradeira" patronal

Os trabalhadores metalúrgicos de Juiz de Fora entram em greve a partir desta quarta-feira, dia 14. Inicialmente, acontecerá paralisação em dez fábricas.

Diante de uma proposta de reajuste salarial que sequer cobre a inflação do período, após quase dois meses de negociação sem avanços, a categoria mobilizada cruza os braços para conquistar a valorização do seu trabalho.

"Não surtindo o efeito esperado, a greve pode ser deflagrada por tempo indeterminado. Qual o efeito esperado? Aumento real, valorização do piso e redução da jornada para 40 horas semanais" aponta Geraldo Werneck, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Juiz de Fora e Região.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Juiz de Fora e Região
Enviada por CNM-CUT, às 10:03 15/10/2009, de São Paulo, SP


MG: Bate-paus armados da Aethra tentaram impedir manifestação dos metalúrgicos
Com o crescimento da mobilização dos metalúrgicos em BH/Contagem, os patrões começaram a acionar suas "ferramentas" de repressão, ou seja, a polícia e os bate-paus. Um deles chegou inclusive a exibir um revólver, como forma de intimidação

Durante a atividade unificada na portaria da Aethra Centauro - fornecedora da Fiat - realizada nesta quarta-feira (14), mais uma vez os metalúrgicos de BH/Contagem e Betim tiveram que enfrentar os bate-paus (seguranças particulares contratados pelas empresas para reprimir os trabalhadores) dos patrões, que desta vez estavam armados de cassetete e armas de fogo.

Durante a manifestação, os bate-paus que estavam na entrada da empresa, mostraram sem nenhum constrangimento os cassetetes na mão e, inclusive, um deles chegou a exibir uma arma de fogo com intuito de amedrontar os manifestantes. Ao ser denunciado a policia pelos sindicalistas, o sujeito escondeu a arma.

Depois da atividade na Aethra, os metalúrgicos de Minas Gerais realizaram manifestação na portaria da Manchester (empresa do grupo ArcelorMittal) e panfletagens na Usiminas.

Já na grande manifestação unificada que os metalúrgicos realizaram no último dia 8 de outubro na BR-381, que atrasou a produção na Fiat Automóveis por mais de duas horas, os bate-paus apareceram e tentaram, através de ameaças e violência, impedir a marcha dos metalúrgicos, mas não conseguiram.

A campanha salarial 2009 dos metalúrgicos de Minas Gerais está pegando fogo. Os trabalhadores estão indignados com a intransigência dos patrões que até agora ofereceram apenas um reajuste de 4,3% (índice que está abaixo da inflação do período) e ainda por cima dividido em duas vezes (uma parcela em outubro e a outra só no ano que vem).

A insatisfação é geral com a proposta mixuruca dos patrões, que nem de longe atende as reivindicações dos trabalhadores. Amanhã (15) haverá uma nova rodada de negociação com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Sindicato patronal). A categoria está unida e mobilizada. A orientação dos Sindicatos para os trabalhadores é de atrasar a produção e não fazer horas extras e, caso não haja novamente avanços nas negociações, preparar a greve da categoria.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem
Enviada por CNM-CUT, às 10:01 15/10/2009, de São Paulo, SP


Os Frias, donos da Folha de São Paulo, defendem a democracia contra as crianças brasileiras
Por Emir Sader

A família Frias é uma família democrática. O pai, democraticamente, legou ao filho a direção da empresa que dirigia há décadas, para garantir que continue sendo uma empresa defensora da democracia.

O filho, desde então, é democraticamente reeleito pelo Comitê Editorial para dirigir a empresa do seu pai. Escreve democraticamente os editoriais do jornal para expressar a opinião da empresa, sem consulta aos jornalistas – que ele mesmo escolhe e demite para democraticamente trabalhar na empresa.

Em nome da democracia, a empresa emprestou graciosamente seus carros para serem usados pela OBAN – Operação Bandeirantes -, que zelava, durante a ditadura militar, pela democracia, em nome da qual – com o apoio entusiasta dos jornais da empresa – deu o golpe militar de 1964 -, seqüestrando, torturando, fuzilando, desaparecendo pessoas que se opunham à democracia. Assim a democracia brasileira foi salva de um governo eleito – antidemocraticamente – pela maioria do iletrado (tanto assim que não consome os produtos da empresa Frias) povo brasileiro.

Na semana passada a empresa democrática prestou mais um serviço à democracia brasileira, ao desmascarar o governo federal, que pretende – de forma demagógica, populista, com recursos públicos – cometer mais um crime contra a democracia: doar gratuitamente uniformes escolares para 50 milhões de crianças. Não importa o fato, mas que, alem de gastar recursos dos impostos que a empresa não paga ao governo, fazê-lo em ano eleitoral (dois dos quatro anos do mandato são eleitorais, o que deveria fazer com que um governo democrático se abstivesse desses atos populistas pelo menos durante a metade do seu mandato, cumprindo com os mandatos democráticos do Estado minimo).

Danem-se os 50 milhões de crianças. Afinal, não são consumidores das mercadorias produzidas pelas empresas Frias, não consomem automóveis do ano, não viajam três vezes por ano ao exterior, não bebem uísque importado – em suma, não são leitores que interessem às agencias de publicidade que mantêm, com a propaganda dos seus produtos, a família e suas empresas. Danem-se então. As grandes empresas têm o direito democrático de seguir recebendo isenções, subsídios, créditos, etc., durante os quatro anos dos mandatos, porque seus proprietários e acionistas são pessoas isentas, que só pensam nos interesses do Brasil, não se deixariam levar, de forma mesquinha, nas suas preferências eleitorais, por medidas justas que um governo democrático deve tomar, para resguardar as empresas privadas, democraticamente.

Mas as criancinhas, os seus pais, sedentos de vantagens governamentais para venderem seus votos, sem consciência cívica, serão vitimas dessas medidas que só prejudicam a classe média dos jardins paulistanos, quando acabam tendo que pagar algum imposto, para vê-lo ser desviado para uma obra assistencialista.

Bem fez o candidato democrático dos Frias à presidência, que quando passou fugazmente pela prefeitura de São Paulo, teve tempo de corrigir o abuso dos recursos públicos da sua sucessora petista, que havia doado gratuitamente os uniformes para as crianças das escolas municipais. Esse desperdício foi rapidamente corrigido pelo democrático tucano – perdão pela redundância, tucano é sinônimo de democrata -, que instituiu a publicidade nos uniformes das crianças das escolas públicas.

Mas como se trata de um democrata com critério, proibiu que esses uniformes portassem publicidade de bebidas alcoólicas e de cigarros. As crianças poderiam circular com publicidade de bancos, do McDonald, de empresas de telefonia, dos jornais e revistas dos Frias. Poderiam assim, além de contribuir para as arcas da prefeitura, democraticamente, para que fossem construídos viadutos e tuneis para o eleitorado tucano, se sentir como corredores de Fórmula 1, povoados de publicidades. Esse o destino que o serrista-friista promete para as 50 milhões de crianças que venham a receber os uniformes que, de forma antiditatorial, o governo federal, na sua ânsia incontida de corromper o espírito do povo ignorante e conquistar seus votos, pretende com essa medida que, felizmente para a democracia, a democrática família Frias denunciou.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 13:43 14/10/2009, de Curitiba, PR


ENEM: aplique-se a Lei 8666/93 ao Grupo Folha
No âmbito do direito cível e do administrativo, a gráfica Plural, que pertence ao grupo Folha de São Paulo, foi contratada por meio de licitação pública. Ou seja, comprometeu-se a cumprir todas as exigências do edital, pelo menor preço. E uma dessas exigências era o sigilo e a confidencialidade do trabalho, que era a impressão de provas de um concurso. E a essa exigência, evidente e notoriamente o grupo não cumpriu.

Por Fernando Carvalho

O roubo das provas do ENEM está sendo apurado pela Polícia Federal.

Três empregados da gráfica Plural já estão presos e confessaram terem participado da ação.

Um deles, disse que roubou para denunciar a falta de segurança.

Os outros dois disseram que era para “fazer um dinheirinho”.

No âmbito do direito cível e do administrativo, a gráfica, que pertence ao grupo Folha de São Paulo, de propriedade do senhor Otávio Frias, aquele que diz que eleições no Brasil não valem nada, foi contratada por meio de licitação pública.

Ou seja, comprometeu-se a cumprir todas as exigências do edital, pelo menor preço. E uma dessas exigências era o sigilo e a confidencialidade do trabalho, que era a impressão de provas de um concurso. E a essa exigência, evidente e notoriamente o grupo não cumpriu.

O prejuízo para milhões de jovens foi incalculável, pois todo o “stress” que é natural na preparação do aluno, terá que ser repetido.

O prejuízo financeiro para o governo, para imprimir novas provas, será de 34 milhões de reais.

Mas o prejuízo maior, aquele que foi causado pela quebra do sigilo, atinge ao próprio sistema educacional brasileiro, pois transmite a impressão de que exista falta de organização, de segurança e de confiabilidade no sistema do ENEM.

Consultando a Lei de Licitações, de numero 8666/93, verifica-se em seu artigo 87, na Seção II, “Das Sanções Administrativas”:

Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

I - advertência;

II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

Nada mais normal e justo para com todos os outros fornecedores, que cumprem em dia com todas as suas obrigações, que em obediência à lei, o Grupo Folha de São Paulo seja proibido de prestar serviços para qualquer entidade da administração pública pelo prazo de dois anos.

Garantindo-se, é claro, o direito de defesa da Folha de São Paulo de tentar convencer os juízes e magistrados e principalmente à sociedade e principalmente aos estudantes e seus pais de que não foi de dentro de sua gráfica que as provas vazaram.

Afinal, não é porque seja de propriedade de um jornal de oposição ao governo federal que a Folha de São Paulo deveria ser poupada da punição legal. Uma punição administrativa prevista em lei, para fato tão bem caracterizado, nunca poderia ser tomada como “perseguição política” ou tentativa de calar a imprensa que faz oposição ao governo.

Transigir nessa hora seria contrariar a lei e os direitos de todos os demais fornecedores, inclusive de material didático, que cumprem cabalmente seus contratos e não permitem que esse tipo de incidente ocorra.

Com a palavra o Ministério da Educação e a Polícia Federal.

As famílias dos jovens fraudados em suas esperanças esperam que ambos os órgãos cumpram o seu dever, apurando com isenção e sem interferência da política, o ocorrido.

E punindo, na forma da Lei, não apenas aos autores materiais desse crime, mas aos seus autores intelectuais, se existirem e aos que possuem responsabilidades objetivas no caso, por força de contrato firmado com a Administração Federal.

Simples assim.

Fonte: Carta Maior
Enviada por Sérgio Bertoni, às 13:38 14/10/2009, de Curitiba, PR


Emprego registra 8º mês de crescimento
Clique aqui para abrir o gráfico
Para felicidade do povo e desgraça do PIG, Brasil cria 253 mil empregos formais em setembro, 8º mês seguido de crescimento

A economia brasileira criou 252.617 empregos com carteira assinada em setembro, já descontados os postos de trabalho fechados no período. Foi o oitavo mês seguido de geração de emprego formal (veja gráfico ao lado).

No acumulado do ano, foram criadas 932.651 vagas. O único mês de 2009 em que o emprego formal diminuiu foi janeiro.

No período de 12 meses, compreendido entre outubro de 2008 e setembro de 2009, mesmo com toda a sacanagem promovida pela patronal que se aproveitou do discurso da crise para eliminar empregos sem a menor necessidade, o saldo positivo de geração de empregos no Brasil é de 300 mil postos de trabalho formais.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e foram levantados pelo sistema de Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

E ainda tem gente que acredita que o governo Lula é igual àquele dos demo-tucanos...

Memória curta, né?
Enviada por Sérgio Bertoni, às 13:15 14/10/2009, de Curitiba, PR


I-Bope e CNA usam estatísticas como armas de terrorismo rural
O Ibope já demonstrou várias vezes ser capaz de produzir pesquisas altamente voltadas aos interesses de quem o contrata.

Vários foram os casos de "erros" cometidos em pesquisas eleitorais que, se fossemos enumerá-los aqui, precisaríamos de vários terabytes de espaço.

Mas fato é que o Ibope tratou de atender seu cliente, a CNA - Confederação Nacional da Agricultura, presidida pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO - ex-PFL) e atual porta-voz dos reacionários brasileiros do setor agrário.

A CNA e seus comparsas fascistas no congresso nacional e no PIG tentaram, mas não conseguiram instalar a CPI contra o MST. Na mesma semana o IBGE mostrou que houve concentração de terras no país nos últimos anos e por primeira vez destacou o resultado da Agricultura Familiar, mostrando que o chamado agro-business não é toda essa maravilha cantada em verso e prosa pelos conservadores e senhores feudais.

Nem mesmo com o incidente de Iaras e todas as armações imagináveis e inimagináveis em torno do caso, os retrógrados ruralistas conseguiram jogar a opinião pública nem contra o MST nem contra a absoluta necessidade de Reforma Agrária em nosso país. Por vias do discurso ideológico e da campanha publicitária feita pelo aliadíssimo PIG não estavam conseguindo fazer o povo entender. Então, precisavam dar um caráter científico a sua campanha de criminalização e difamação do MST e da Reforma Agrária.

E lá estava o I-Bope pronto para atender. Tanto é que o PIG deu uma tremenda repercursão a pesquisinha (apenas 9 assentamentos foram pesquisados) do I-Bope, mas pouco falou sobre a super-pesquisa realizada pelo IBGE, o maior e mais sério instituto de pesquisas deste país. Veja aqui detalhes de como o PIG trata as duas pesquisas sobre o setor agrário.

A CNA e o I-bope usam números e estatísticas para fazer terrorismo rural e manter o Brasil em um eterno estágio de pobreza e colonização.

O Brasil não pode aceitar que essa gentalha continue vendendo o país e mentindo impunemente.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:30 14/10/2009, de Curitiba, PR


Incra contesta confiabilidade de pesquisa da CNA sobre perfil dos assentamentos
O presidente do Incra, Rolf Hackbart, contestou nesta terça-feira (13) os dados apresentados pela pesquisa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), realizada por meio do Ibope, na qual afirma que 37% dos assentamentos brasileiros não são produtivos.

Segundo Hackbart, o último Censo Agropecuário divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contraria essa tese, ao mostrar que a agricultura familiar - na qual os assentamentos de reforma agrária se inserem - embora ocupe apenas 24,3% da área total dos estabelecimentos agropecuários, é responsável por 40% do Valor Bruto da Produção gerado.

"O interesse da pesquisa é dizer que a reforma agrária não é viável. Nós afirmamos que a reforma agrária é um caminho para desenvolvimento do país de forma sustentável" , afirma.(grifo desta redação)

Hackbart chama atenção para o fato de a pesquisa da CNA trabalhar com uma amostra de apenas mil domicílios, quando existe mais de um milhão de famílias assentadas em 80 milhões de hectares. "Essa amostra não é representativa da realidade da reforma agrária", sustenta. Além disso, a metodologia adotada não está claramente definida.

"O assentamento Caxangá, que eles visitaram, é Projeto Integrado de Colonização da década de 70. Ele já está incorporado à região metropolitana de Recife e não pode mais ser considerado como um assentamento", explica.(grifo desta redação)

Produção

Como exemplos da produção de alimentos em projetos de reforma agrária, o presidente do Incra listou alguns estabelecimentos produtivos que estiveram presentes na 6ª Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, realizada de 7 a 12 de outubro, no Rio de Janeiro. A Cooperoeste, por exemplo, que reúne 15 assentamentos do município de São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, produz 330 mil litros de leite por dia.

Outros exemplos, apenas para citar alguns, são os projetos de assentamento extrativista Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna, que fabrica cosméticos de forma sustentável, e os assentamentos extrativistas Ilha do Meio, Ilha Queimada e Ilha Baiano, em Afuá, que são grandes produtores de açaí. "Em Sergipe, a maior produtividade de leite do estado fica no assentamento Barra da Onça e a maior produtividade de milho é do assentamento Oito de Outubro", cita.

Apesar de listar esses exemplos, Hackbart ressalta que os dados de produção não são suficientes para medir o sucesso da reforma agrária. "Nossa grande missão é reduzir a violência, promover a cidadania e garantir o acesso a direitos básicos", define.

Acesso à cidadania

O assentamento de famílias, na visão do presidente do Incra, é o primeiro passo para conquista da cidadania, uma vez que muitos desses assentados estão tendo acesso, pela primeira vez, às políticas governamentais. "De 2003 a 2008, nós construímos 144.407 casas e reformamos outras 122.588. Foram 21 mil quilômetros de estradas construídos e 16 mil reformados. Além disso, 108 mil famílias passaram a ter acesso à água e outras 183 mil receberam energia elétrica", enumera.

Quanto ao dado apresentado pela CNA/Ibope de que 75% dos assentados não teriam acesso a créditos do governo federal, Hackbart pondera que, de 2003 a 2008, foram disponibilizados R$ 4 bilhões em crédito para moradia e instalação de famílias. No mesmo período, R$ 415 mil famílias tiveram acesso à Assessoria Técnica, Social e Ambiental (Ates) e mais de 500 mil assentados foram atendidos pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera).

Hackbart defende que ainda muito pode ser feito pela reforma agrária e pelo desenvolvimento de projetos de assentamento. No entanto, a missão de acelerar o acesso à cidadania dos assentados tem como grande desafio a mudança cultural. "É difícil convencer um prefeito a construir escola em um assentamento, normalmente, ele prefere fazer num bairro na cidade", argumenta.

Fonte: www.incra.gov.br
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:56 14/10/2009, de Curitiba, PR


México: UNT apóia Sindicato de eletricistas
A UNT - União Nacional dos Trabalhadores, México divulgou nota em apoio aos 44.000 Trabalhadores na Compania Estatal Força e Luz do Centro e ao Sindicato Mexicano dos Eletricistas.

A UNT afirma que o movimento sindical democrático não pode deixar passar barato esta agressão injustificável por parte do governo mexicano e não aceita que os Trabalhadores paguem pelos erros do governo daquele país.

Para ver a íntegra das duas notas clique em Circular da UNT em apoio ao SME - Sindicato Mexicano de Eletricistas

O governo mexicano deferiu um duro golpe no Movimento Sindical Democrático no México, pois quer que todos os sindicatos sejam cordeiros do corrupto sistema mexicano.

Não poderíamos esperar outra coisa de um governo e um partido que para conseguir manter-se no poder fraudou descaradamente as eleições passadas.

O presidente mexicano Calderón provavelmente quer entrar para a história como o último louco neoliberal.
Enviada por Rogelio Santillán, às 08:26 14/10/2009, de Nuevo Laredo, México


México: reduto do neoliberalismo e do anti-sindicalismo
Coisas ruins estão acontecendo em Los Pinos para terem decidido, ao mais velho estilo Priista, dramatizar um sabadaço vergonhoso, invadindo com milhares de agentes da Polícia Federal as principais estações e subestações de Luz y Fuerza del Centro. Com esta medida, o Executivo Federal dá um exemplo perfeito de sua vontade de falar e assume integralmente a atitude ilegal e golpista do Secretário do Trabalho e Bem-Estar Social Javier Lozano Alarcn. Uma hora após o assalto, a Secretaria de Governo anunciou simplesmente a liquidação da Luz y Fuerza del Centro.

O que pode acontecer nas próximas horas com o serviço fornecido?

Os Trabalhadores do Sindicato de Trabalhadores Eletricistas - SME - foram removidos de seus postos de trabalho. A operação comandada pelo homem forte do país, Genaro García Luna, culmina com uma semana de avalanche midiática, que busca justamente legitimar um ato claramente ilegal.

Foi para mostrar ao público que os trabalhadores da SME são um bando de corruptos e privilegiados que fornecem a população serviços de má qualidade e taxas exorbitantes. Certamente o serviço não é tão bom como deveria, mas isto é principalmente devido a decisão oficial de empobrecer a Luz y Fuerza e ter zero de investimento. Tentam culpar os eletricistas, mas o fato é que a estatal esta sendo mal gerida. Dedicado à tarefa de denunciar estão todos os formadores de opinião.

Felipe Calderón decidiu ampliar sua guerra contra o narcotráfico abrindo uma nova frente: os encrenqueiros dos sindicatos, aqueles que não se dobra às necessidades de Los Pinos serão submetidos por tropas heróicas do General sem estrelas Garcia Luna.

A mensagem é clara: os sindicatos, cujos lideres são exemplo de corrupção sem limites, mas pactuam que o PRI assim como com o PAN, a mão estendida é generosa. Para Romero, Gordillo e Deschamps, reconhecimento por seus "serviços" à pátria, para os democratas chumbo.

Quinta-feira passada, no contexto de uma pacifica manifestação em defesa da Luz y Fuerza e do SME, os líderes do sindicato foram recebidos, em Los Pinos por Luis Felipe Bravo Mena, secretário de Calderón . Tudo acabou por ser uma grande mentira: a decisão já havia sido tomada antes dos líderes sindicalistas entrarem em Los Pinos.

Este sabadaço, que coincide com a folia popular pela classificação da seleção para Copa do Mundo na África do Sul, dissipa qualquer dúvida quanto até onde estão disposto a ir o executivo para com aqueles que enfrentam as suas políticas. Se não for para o bem, seja da maneira mais difícil. Essa é a mensagem dominante hoje nas emissoras de rádio.

Este sábado 10 de outubro entrará para a história, como um governo de direita chefiado pela Ação Nacional, brinda a autonomia sindical e desse modo diz ao país inteiro que aqueles que não compartilham suas idéias podem ser combatidas com a força do seu estado.
Enviada por Norma Malagon, às 17:41 13/10/2009, de Cidade do México, México


Entreguistas do petróleo estampam muros do Rio de Janeiro
Escrito por Agência Petroleira de Notícias

Cartazes enormes com retratos de políticos brasileiros que defendem a privatização do petróleo foram colocados em vários bairros do Rio de Janeiro na quinta-feira, 8 de outubro. O material chamava de "traidores da nação" parlamentares reconhecidamente favoráveis ao atual modelo de exploração do petróleo em nosso país, a Lei 9478/97, que, na prática, derrubou o monopólio estatal.

O regime atual (de concessão), libera para leilão áreas promissoras de petróleo e gás, entregando esse valioso recurso natural nas mãos da iniciativa privada estrangeira e nacional. A campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso defende o monopólio estatal do petróleo e uma Petrobrás 100% estatal, com controle social. Os movimentos sociais entendem que essa é a única forma de apropriação completa dessa riqueza pelo povo e de controle da sociedade sobre ritmo e política de produção, além de garantir empenho na construção de uma nova matriz energética limpa, para substituir o poluente combustível fóssil.

Os cartazes coloridos, feitos em papel jornal, estão em locais de grande visibilidade, como nas imediações da Cinelândia, no centro do Rio. Trazem o retrato de sete políticos: os senadores Francisco Dorneles (PP-RJ), Álvaro Dias (PSDB-PR), Tarso Jereissati (PSDB-CE) e Artur Virgílio (PSDB-AM), os deputados federais ACM Neto (DEM-BA) e José Carlos Aleluia (DEM-BA), além de João Carlos de Luca, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBPI): todos paladinos da privatização do petróleo brasileiro.

Além do material anunciar que, em breve, sairá uma nova lista de "traidores", uma frase chamava muita atenção: "Não me preocupam os gringos que querem nos comprar, mas os brasileiros que querem nos vender". Até o momento nenhum grupo ou entidade assumiu a autoria da ação.
Enviada por CUT, às 14:39 13/10/2009, de São Paulo, SP


México: Trabalhadores protestam contra fechamento de Estatal
O governo do México publicou no início da manhã de domingo (11/10/09), um decreto que estabeleceu o fechamento da companhia de "Luz e Força do Centro", a qual conservará sua personalidade jurídica exclusivamente para efeitos do processo de liquidação", indicou o Diário Oficial Mexicano.

Após o surpreendente anúncio o Sindicato Mexicano de Eletricistas (SME) e diversas organizações Sindicais e da Sociedade Civil Organizada fizeram uma manifestação que reuniu milhares de Trabalhadores em frente ao Ministério do Interior, no Distrito Federal.

O governo mexicano oferece uma indenização aos que aceitarem o fechamento da empresa e a perda de seus empregos. Em média, cada trabalhador que aceitar em um prazo de um mês a liquidação da empresa de "Força e Luz do Centro" receberá o equivalente a dois anos e meios de seus salários nestas indenização.

O líder sindical, Martín Esparza, pediu ao governo a revogação do decreto, assim como a saída imediata da polícia federal e o exército das instalações e a criação de mecanismos de negociação.

O governo mexicano confirma que a medida não significa a privatização do serviço de energia elétrica na região central do país, mas sim a liquidação da empresa que presta o serviço e a extinção de 44 mil postos de Trabalho.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 19:05 12/10/2009, de Curitiba, PR


Milhares de mexicanos saem as ruas em defesa de empresa estatal e empregos
O domingo foi um dia de largas jornadas de lutas. Milhares de mexicanos sairam às ruas para protestar contra o fechamento da Companhia de Força e Luz do Centro.

Os integrantes do Comitê Central do Sindicato Mexicano dos Eletricistas - SME, tentaram negociar com o secretário de governo, mas saliram de lá sem nenhum acordo.

Os companheiros solicitam apoio aos distintos sindicatos aos quais pertencemos e veremos o que ainda sairá disso tudo.

Como RMS - Rede de Mulheres Sindicalistas, nos integramos à Frente de Defesa do SME, convocada por diversas organizações do Sociedade Civil.

Nesta segunda às 17:00 h (20:00 h no Brasil) participaremos da manifestação em frente a Camara de Deputados convocada pela AMLO e da qual participará o Sindicato Mexicano dos Eletricistas.

Contamos com vosso apoio e solidariedade!
Enviada por Gloria Olvera, às 18:51 12/10/2009, de Cidade do México, México


Governo mexicano extingue estatal de Energia Elétrica
Em Português y en Castellano (abajo)

Estimados companheiros e companheiras

Amanhecemos com a notícia de que liquidaram com a Companhia de Luz e Força do Centro.

O anúncio foi feito aos nossos irmãso e irmãs do Sindicato Mexicano de Eletricistas, diga-se de passagem, um dos sindicatos mais combativos de nosso país. Foi feita a realidade a la direita e a la "inocentes" da oposição interna no sindicato.

Neste momento saímos para a concentração junto ao Monumento à Revolução, onde estará o Comitê Central dando os pormenores do que se fará adiante e em que o como vamos apoiá-los.

De momento é importante que desde cada um dos espaços que dispomos difundir este golpe a milhares de famílias, Trabalhadores e ao próprio México como país.

Gloria Olvera Vera
Red de Mujeres Sindicalistas

Estimados compañeros y compañeras

Amanecimos con la noticia de que han liquidado a la Compañìa de Luz y Fuerza del Centro.

Lo han anunciado por nuestros hermanos y hermanas del Sindicato Mexicano de Electricistas, sobra decir que ha sido uno de los sindicatos màs combativos de nuestro paìs, se le ha hecho realidad a la derecha y a los "inocentes" de la oposiciòn al interior de su sindicato.

En este momento salimos para la concentraciòn en el Monumento a la Revoluciòn donde estarà el Comite Central dando los pormenores de què màs sigue y en què o còmo los vamos a apoyar.

Por lo pronto es importante que desde cada uno de nuestros espacios difundamos este golpe a miles de familias de las y los trabajadores y a Mèxico como paìs.

Gloria Olvera Vera
Red de Mujeres Sindicalistas
Enviada por Gloria Overa, às 12:01 11/10/2009, de Ciudad de México, Mexico


Horário de verão começará no próximo dia 18, domingo que vem
O horário de verão 2009/2010 começará a zero hora do próximo dia 18, quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora

Serão 126 dias até a meia-noite de 20 fevereiro de 2010, quando o horário especial acabará.

O objetivo do horário de verão é economizar energia elétrica.

O horário de verão vai vigorar nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, ou seja, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal.

Os estados das regiões Norte e Nordeste manterão inalterados os seus horários.

A partir de 2008 o horário de verão brasileiro é determinado por um decreto do Presidente da República (decreto N° 6558 del 09/09/2008) que fixou as datas de início e fim do horário de verão, que começará sempre no terceiro domingo de outubro às 00:00 horas e terminará no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte às 00:00 horas. Mas como para toda regra há uma exceção, se o terceiro domingo de fevereiro coincidir com o Carnaval, o horário de verão se estenderá até o domingo seguinte.
Enviada por Sergio Bertoni, às 09:35 11/10/2009, de Curitiba, PR


MST: esclarecimentos sobre os últimos episódios veiculados pela mídia
Diante dos últimos episódios que envolvem o MST e vêm repercutindo na mídia, a direção nacional do MST vem a público se pronunciar.

1. A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso país. O resultado do Censo de 2006, divulgado na semana passada, revelou que o Brasil é o país com a maior concentração da propriedade da terra do mundo. Menos de 15 mil latifundiários detêm fazendas acima de 2,5 mil hectares e possuem 98 milhões de hectares. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras.

2. Há uma lei de Reforma Agrária para corrigir essa distorção histórica. No entanto, as leis a favor do povo somente funcionam com pressão popular. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a Constituição de 1988.

A Constituição Federal estabelece que devem ser desapropriadas propriedades que estão abaixo da produtividade, não respeitam o ambiente, não respeitam os direitos trabalhistas e são usadas para contrabando ou cultivo de drogas.

3. Também ocupamos as fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas, como acontece, por exemplo, no Pontal do Paranapanema e em Iaras (empresa Cutrale), no Pará (Banco Opportunity) e no sul da Bahia (Veracel/Stora Enso). São áreas que pertencem à União e estão indevidamente apropriadas por grandes empresas, enquanto se alega que há falta de terras para assentar trabalhadores rurais sem terras.

4. Os inimigos da Reforma Agrária querem transformar os episódios que aconteceram na fazenda grilada pela Cutrale para criminalizar o MST, os movimentos sociais, impedir a Reforma Agrária e proteger os interesses do agronegócio e dos que controlam a terra.

5. Somos contra a violência. Sabemos que a violência é a arma utilizada sempre pelos opressores para manter seus privilégios. E, principalmente, temos o maior respeito às famílias dos trabalhadores das grandes fazendas quando fazemos as ocupações. Os trabalhadores rurais são vítimas da violência. Nos últimos anos, já foram assassinados mais de 1,6 mil companheiros e companheiras, e apenas 80 assassinos e mandantes chegaram aos tribunais. São raros aqueles que tiveram alguma punição, reinando a impunidade, como no caso do Massacre de Eldorado de Carajás.

6. As famílias acampadas recorreram à ação na Cutrale como última alternativa para chamar a atenção da sociedade para o absurdo fato de que umas das maiores empresas da agricultura - que controla 30% de todo suco de laranja no mundo - se dedique a grilar terras. Já havíamos ocupado a área diversas vezes nos últimos 10 anos, e a população não tinha conhecimento desse crime cometido pela Cutrale.

7. Nós lamentamos muito quando acontecem desvios de conduta em ocupações, que não representam a linha do movimento. Em geral, eles têm acontecido por causa da infiltração dos inimigos da Reforma Agrária, seja dos latifundiários ou da policia.

8. Os companheiros e companheiras do MST de São Paulo reafirmam que não houve depredação nem furto por parte das famílias que ocuparam a fazenda da Cutrale. Quando as famílias saíram da fazenda, não havia ambiente de depredações, como foi apresentado na mídia. Representantes das famílias que fizeram a ocupação foram impedidos de acompanhar a entrada dos funcionários da fazenda e da PM, após a saída da área. O que aconteceu desde a saída das famílias e a entrada da imprensa na fazenda deve ser investigado.

9. Há uma clara articulação entre os latifundiários, setores conservadores do Poder Judiciário, serviços de inteligência, parlamentares ruralistas e setores reacionários da imprensa brasileira para atacar o MST e a Reforma Agrária. Não admitem o direito dos pobres se organizarem e lutarem.

Em períodos eleitorais, essas articulações ganham mais força política, como parte das táticas da direita para impedir as ações do governo a favor da Reforma Agrária e "enquadrar" as candidaturas dentro dos seus interesses de classe.

10. O MST luta há mais de 25 anos pela implantação de uma Reforma Agrária popular e verdadeira. Obtivemos muitas vitórias: mais de 500 mil famílias de trabalhadores pobres do campo foram assentados. Estamos acostumados a enfrentar as manipulações dos latifundiários e de seus representantes na imprensa.

À sociedade, pedimos que não nos julgue pela versão apresentada pela mídia. No Brasil, há um histórico de ruptura com a verdade e com a ética pela grande mídia, para manipular os fatos, prejudicar os trabalhadores e suas lutas e defender os interesses dos poderosos.

Apesar de todas as dificuldades, de nossos erros e acertos e, principalmente, das artimanhas da burguesia, a sociedade brasileira sabe que sem a Reforma Agrária será impossível corrigir as injustiças sociais e as desigualdades no campo. De nossa parte, temos o compromisso de seguir organizando os pobres do campo e fazendo mobilizações e lutas pela realização dos direitos do povo à terra, educação e dignidade.

São Paulo, 9 de outubro de 2009

DIREÇÃO NACIONAL DO MST
Enviada por MST, às 20:12 10/10/2009, de São Paulo, SP


O padrão brasileiro de TV digital
TV digital nipo-brasileira agora é oficialmente referência mundial

Do Forum SBTDV

Padrão já adotado pelo Peru, Argentina, Chile e Venezuela é reconhecido por braço da ONU regulador de telecomunicações, que passa a recomendar as normas brasileiras de radiodifusão digital.

O Brasil que deixa de ser o “país do futuro” para se tornar o “país do presente”, não está apenas em conquistas como as Olimpíadas e o pré-sal. O empenho e a dedicação da engenharia e da academia brasileiras – hoje congregadas no Módulo Técnico do Fórum SBTVD – em prol melhor do padrão de TV digital, acaba de receber o aval da União Internacional de Telecomunicações–UIT (órgão de padronização e regulamentação em telecomunicações ligado à ONU).

“Trata-se de um reconhecimento que traz ganhos imensos para o país”, explica Frederico Nogueira, presidente do Fórum SBTVD. “A partir de agora, nos tornamos oficialmente exportadores de tecnologia de TV digital com o mesmo status dos EUA e Europa. Qualquer continente que queira produzir baseado em nosso padrão, terá acesso às normas, com a recomendação de um órgão de expressividade global”, explica.

Após a aprovação de todos os países membros, as normas da ABNT foram publicadas no portal da UIT (http://www.itu.int), traduzidas nas línguas oficiais do órgão (inglês, árabe, chinês, espanhol, francês e russo). Na Recomendação UIT-R BT.1699, passaram a ser encontrados aspectos técnicos do Ginga-NCL – que compõe o padrão de middleware adotado no Brasil. E na Recomendação UIT-R BT.1306, estão as inovações apresentadas pelo Brasil ao sistema ISDB-T, contidas nas Normas brasileiras.

Por intermédio de um acordo firmado entre Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a UIT, a entidade brasileira e o processo de padronização adotado na TV digital passam a ter para a UIT o mesmo status dos equivalentes editados por entidades como o Instituto Europeu de Normalização das Telecomunicações (ETSI).

As novas conquistas deram seguimento à Norma Ginga NCL-LUA (ITU-T H.761) que, em maio, se tornou padrão para toda e qualquer comunicação digital sobre IP, recomendada pelo mesmo órgão.

“Acabamos de abrir para o mundo a única tecnologia de televisão capaz de oferecer ao mesmo tempo qualidade perfeita de imagens e sons, mobilidade, portabilidade e uma interatividade flexível e livre de royalties, que favorece o desenvolvimento de uma enorme gama de aplicativos, sejam eles comerciais, lúdicos, informativos, ou para ampliação da cidadania e inclusão social”, finaliza Ana Eliza Faria e Silva, coordenadora do Módulo Técnico do Fórum SBTVD.

Saiba mais sobre o Fórum SBTVD:www.forumsbtvd.org.br
Enviada por Almir Américo, às 18:08 09/10/2009, de São Paulo, SP


Mais uma vez mídia e ruralistas investem contra o MST
A Coordenação Nacional da CPT vem a público para manifestar sua estranheza diante do ?requentamento? por toda a grande mídia de um fato ocorrido na segunda feira da semana passada, 28 de setembro, e que foi noticiado naquela ocasião, mas que voltou com maior destaque, uma semana depois, a partir do dia 5 de outubro até hoje.

Trata-se do seguinte: no dia 28 de setembro, integrantes do MST ocuparam a Fazenda Capim, que abrange os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, região central do estado de São Paulo. A área faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e que pertencem à União. A fazenda Capim, com mais de 2,7 mil hectares, foi grilada pela Sucocítrico Cutrale, uma das maiores empresas produtora de suco de laranja do mundo, para a monocultura de laranja. O MST destruiu dois hectares de laranjeiras para neles plantar alimentos básicos. A ação tinha por objetivo chamar a atenção para o fato de uma terra pública ter sido grilada por uma grande empresa e pressionar o judiciário, já que, há anos, o Incra entrou com ação para ser imitido na posse destas terras que são da União.

As primeiras ocupações na região aconteceram em 1995. Passados mais de 10 anos, algumas áreas foram arrecadadas e hoje são assentamentos. A maioria das terras, porém, ainda está nas mãos de grandes grupos econômicos. A Cutrale instalou-se há poucos anos, 4 ou 5 mais ou menos. Sabia que as terras eram griladas, mas esperava, porém, que houvesse regularização fundiária a seu favor.

As imagens da televisão, feitas de helicóptero, mostram um trator destruindo as plantas. As reações, depois da notícia ser novamente colocada em pauta, vieram inclusive de pessoas do governo, mas, sobretudo, de membros da bancada ruralista que acusam o movimento de criminoso e terrorista.

A quem interessa a repetição da notícia, uma semana depois?

No mesmo dia da ação dos sem-terra foi entregue aos presidentes do Senado e da Câmara, um Manifesto, assinado por mais de 4.000 pessoas, entre as quais muitas personalidades nacionais e internacionais, declarando seu apoio ao MST, diante da tentativa de instalação de uma CPMI para investigar os repasses de recursos públicos a entidades ligadas ao Movimento. Logo no dia 30, foi lido em plenário o requerimento para sua instalação, que acabou frustrada porque mais de 40 deputados retiraram seu nome e com isso não atingiu o número regimental necessário. A bancada ruralista se enfureceu.

A ação do MST do dia 28, que ao ser divulgada pela primeira vez não provocara muita reação, poderia dar a munição necessária para novamente se propor uma CPI contra o MST. E numa ação articulada entre os interesses da grande mídia, da bancada ruralista do Congresso e dos defensores do agronegócio, se lançaram novamente as imagens da ocupação da fazenda da Cutrale.

A ação do MST, por mais radical que possa parecer, escancara aos olhos da nação a realidade brasileira. Enquanto milhares de famílias sem terra continuam acampadas Brasil afora, grandes empresas praticam a grilagem e ainda conseguem a cobertura do poder público.

Algumas perguntam martelam nossa consciência:

Por que a imprensa não dá destaque à grilagem da Cutrale?

Por que a bancada ruralista se empenha tanto em querer destruir os movimentos dos trabalhadores rurais? Por que não se propõe uma grande investigação parlamentar sobre os recursos repassados às entidades do agronegócio, ao perdão rotineiro das dívidas dos grandes produtores que não honram seus compromissos com as instituições financeiras?

Por que a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), declarou, nas eleições ao Senado em 2006, o valor de menos de oito reais o hectare de uma área de sua propriedade em Campos Lindos, Tocantins? Por que por um lado, o agronegócio alardeia os ganhos de produtividade no campo, o que é uma realidade, e se opõe com unhas e dentes á atualização dos índices de produtividade? Por que a PEC 438, que propõe o confisco de terras onde for flagrado o trabalho escravo nunca é votada? E por fim, por que o presidente Lula que em agosto prometeu em 15 dias assinar a portaria com os novos índices de produtividade, até agora, mais de um mês e meio depois, não o fez?

São perguntas que a Coordenação Nacional da CPT gostaria de ver respondidas.

Goiânia, 7 de outubro de 2009.

Coordenação Nacional da CPT
Enviada por Luiz Rodrigues, às 10:06 09/10/2009, de São Paulo, SP


Fim da linha para o MST???
Recentemente reproduzimos aqui nesta página artigo publicado originalmente no Blog Balaio do Kotscho, onde o jornalista Ricardo Kotscho mostrava a visão parcial e injusta da imprensa nacional e afirmava que a imagem do Brasil lá fora é mais bonita ao comparar a mídia nativa à estrangeira quando estas tratam de Brasil e do Governo Lula.

Hoje nos espantamos em ver que no mesmo Blog o respeitado jornalista e militante político decreta o fim do MST devido a ação de parte deste movimento na cidade paulista de Iaras, durante a invasão da "fazenda da Cutrale". Confira aqui a íntegra do artigo de Kotscho.

Será que não estaríamos vendo e analisando as coisas apenas através dos olhos da imprensa patronal que tanto questionamos?

Será que, se uma Comissão de Fábrica dos Trabalhadores de qualquer uma das empresas do ABC fizer uma determinada ação, podemos creditá-la ao Sindicato dos Metalúrgicos ou à categoria metalúrgica do ABC como um todo?

E será que podemos julgá-los só olhando para os "fatos" que nos são apresentados pelos jornalões e os conhecidos telejornais?

Ou ainda, se os padeiros de São Paulo furam greves, isso nos dá o direito de dizer que todos os padeiros do Brasil são pelegos, fura-greves???

Realmente, nos espantam os comentários do renomado jornalista!

Eles ficariam melhores na boca de determinados âncoras de alguns telejornais famosos. Soaria mais coerente com as idéias por eles defendidas...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 14:46 08/10/2009, de Curitiba, PR


A velha nova face do campo
Por Denise Ribeiro

Avanço da soja, produtores rurais semianalfabetos, 1 milhão de menores de 14 anos trabalhando, agricultura familiar responsável pela segurança alimentar do País, diminuição da área destinada à agropecuária. Esses são alguns dos principais dados apurados e finalmente compilados do Censo Agrope-cuário 2006, raio X da estrutura produtiva do agronegócio brasileiro que atualiza os dados de 1995, ano da última medição.

O décimo Censo traça um perfil detalhado de 5,2 milhões de propriedades rurais do Brasil e revela que a concentração de terras permanece praticamente inalterada ao longo dos anos.

O índice de Gini, que mede a concentração fundiária, registrou uma piora. Passou de 0,856 para 0,872. As propriedades com mais de mil hectares ocupam 43% da área total, ante os 2,7% de área ocupada pelas menores (abaixo de 10 hectares), que representam 47% das propriedades. Mas houve uma queda na concentração de terras em 2.360 cidades brasileiras.

O movimento de concentração, segundo o IBGE, foi puxado pelas grandes culturas de exportação (soja e milho, especialmente), pela profissionalização do agronegócio e pelo avanço da fronteira agropecuária em direção à Amazônia e ao Pantanal – impulsionada pela criação de bovinos e pela soja. Com crescimento de 88% na produção, a soja foi a cultura que mais se expandiu na última década, muito em razão do uso de sementes transgênicas, adotada por 46,4% dos estabelecimentos.

A área destinada à agropecuária diminuiu em 23,7 milhões de hectares -(-6,69%) em relação a 1995. O IBGE acredita que a criação de novas Unidades de Conservação Ambiental (crescimento de 19,09% de área) e a demarcação de terras indígenas (crescimento de 128,2%), totalizando mais de 60 milhões de hectares, podem explicar a redução.

Nas propriedades, houve diminuição das áreas de florestas (-11%) e de pastagens naturais (-26,6%), e aumento nas áreas de pastagens plantadas de 1,7 milhão de hectares (1,8%). Como era de esperar, o crescimento coincide com o avanço das fronteiras agropecuárias. O maior ocorreu no Centro-Oeste (63,9%), o que pode explicar os índices recordes de desmatamento medidos na região.

Gerente do Censo Agropecuário desde 1991, o engenheiro agrônomo Antonio Carlos Simões Florido participou de cinco levantamentos semelhantes. Prefere, por isso, se distanciar de conclusões simplistas. “Não dá para olhar um dado e emitir um juízo de valor. O resultado será ruim ou bom, dependendo do viés que se dê a ele.”

Dá como exemplo um dos dados mais polêmicos apurados pelo IBGE: o de que há 1 milhão de crianças de até 14 anos trabalhando no campo. “A maior parte delas pertence a famílias de produtores que trabalham e vivem em suas unidades de produção. Os filhos ajudam a capinar, cuidar de galinha, mesmo que frequentem a escola”, argumenta. “Não quero dizer que não há crianças sendo exploradas, mas a maioria ajuda os pais, da mesma forma que pedimos aos nossos filhos para lavar a louça e varrer o chão”, compara.

Os maiores porcentuais de produtores analfabetos ou com poucos anos de escolaridade estão concentrados nas regiões Norte (38%) e Nordeste (58%). No Centro-Oeste (13%) e no Sudeste (11%) aparecem os níveis mais elevados de campesinos com grau técnico agrícola ou ensino médio completo.

O reflexo mais imediato do semianalfabetismo é a aplicação incorreta de agrotóxicos. Segundo o estudo, nos estabelecimentos em que houve aplicação de agrotóxicos, 77,6% dos responsáveis (1,06 milhão) declararam ter ensino fundamental incompleto (1° grau) ou nível de instrução menor. Como as orientações de uso de agrotóxicos que acompanham esses produtos são de difícil entendimento, o baixo nível de escolaridade, incluindo os 15,7% que não sabem ler e escrever (216 mil), está entre os fatores socioeconômicos que potencializam o risco de intoxicação.

Pela primeira vez foi feito um mapeamento minucioso da agricultura familiar, um microcosmo de 4,4 milhões de propriedades espalhadas por 80,25 milhões de hectares (45% deles destinados à pastagem) e com área média de 18,37 hectares. Apesar de representarem 84,4% das propriedades brasileiras, correspondem apenas a 24,3% da área ocupada. As propriedades não familiares, com área média de 309,18 hectares, que representam 15,6% do total dos estabelecimentos, ficam com 75,7% da área ocupada.

Apesar de cultivar uma área menor com lavouras e pastagens (17,7 milhões e 36,4 milhões de hectares, respectivamente), a agricultura familiar é voltada basicamente à produção de alimentos da cesta básica. Em 2006, respondeu pela produção de 87% da mandioca produzida no País, 70% do feijão, 46% do milho e 38% do café.

Também na pecuária as propriedades menores e familiares são fortes. Na produção de leite, respondiam, em 2006, por 58% do total. Tinham ainda 59% do plantel de suínos e 50% do de aves. Outros dados atualizados do levantamento:

1. Em 2006, a criação de bovinos era a atividade mais comum dos cerca de 5,2 milhões de estabelecimentos agropecuários existentes no País: praticada em 30% deles. Em seguida vem o cultivo de lavouras temporárias, como feijão e mandioca (18%), o de cereais (12%) e a criação de aves (9%).

2. As propriedades rurais ocupavam 36,75% do território nacional.

3. O nível de emprego nas propriedades rurais está diminuindo. Entre o Censo de 1995-1996 e o de 2006, a queda foi de 7,2%.

4. Em 2006, quase 12 milhões de pessoas trabalharam de modo temporário (por até 180 dias). Perto de 4 milhões tinham parentesco com o produtor. Do universo dos temporários, 5 milhões trabalharam na pecuária (ou criação de outros animais) e 4 milhões na lavoura.

5. A cana-de-açúcar é a cultura com maior valor da produção (14%), seguida pela soja (14%), criação de bovinos (10%), cultivo de cereais (9%) e cultivo de outros produtos da lavoura temporária (8%).

6. Os estabelecimentos especializados foram responsáveis por 81% do valor da produção agropecuária. O IBGE considerou como especializado o estabelecimento cuja atividade principal representasse 66% (ou mais) de seu valor total de produção, a soma do valor da produção animal e vegetal e do valor agregado da agroindústria rural.

7. O setor empregou dois de cada dez trabalhadores brasileiros. As pequenas unidades concentravam 84,36% dos trabalhadores rurais.

8. Dos 80,25 milhões de hectares da agricultura familiar, 45% eram destinados a pastagens, 28% a florestas e 22% a lavouras.

Fonte: CartaCapital
Enviada por Sergio Bertoni, às 13:24 08/10/2009, de Curitiba, PR


RBS queria pagar por serviços jornalísticos com alguns "pratos de comida"
Conglomerado da famiglia Sirotsky queria pagar por serviços jornalísticos com alguns “pratos de comida”

O Grupo RBS, camorra midiática do sul do país, acaba de tomar um exemplar corretivo judicial e de ver uma de suas “promoções” ir para o beleléu, graças a uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina. Diz a nota publicada no site do Sindicato:

“O juiz da 6ª Vara do Trabalho Paulo André Cardoso Botto Jacon concedeu liminar ao Sindicato dos Jornalistas proibindo que a RBS utilize os serviços de um homem e de uma mulher como repórteres na Oktoberfest, em Blumenau, pois o casal não tem formação em jornalismo. O mais grave ainda dessa situação é que a denúncia/ação do SJSC levou em conta a configuração de “trabalho escravo” já que os dois, o “Par da Oktoberfest”, não receberiam salários e teriam direito apenas a alimentação, devendo arcar com quaisquer outras despesas na festa por cerca de 60 dias.

Segundo o presidente Rubens Lunge, a ação envolveu diretamente colegas jornalistas que leram o anúncio sobre o fato e alertaram o Sindicato quanto às irregularidades trabalhistas. Caso a RBS descumpra a decisão judicial será multada em R$ 10 mil por dia”.

O concurso “Par da Oktoberfest” pretendia atrair pessoas que desejassem participar da cobertura “jornalística” da empresa durante o famoso evento etílico-cultural de Blumenau. Destacamos alguns tópicos do regulamento:

1. O Concurso Par da Oktoberfest, realizado pela Rádio Gaúcha S/A (Grupo RBS), tem por objetivo escolher dentre os interessados um casal que irá participar das atividades referentes à cobertura jornalística do evento Oktoberfest 2009, a ser realizada pelos veículos de comunicação do Grupo RBS (televisão, rádio, jornal e internet).

5. O candidato deverá ter disponibilidade para permanecer durante, aproximadamente, 60 (sessenta) dias, na Cidade de Blumenau, SC, arcando com a totalidade das despesas necessárias para sua permanência (hospedagem, transporte, lazer, alimentação, etc.), com exceção das despesas de almoço e jantar, a serem realizados em restaurante indicado pelo Grupo RBS, que irá suportar tais despesas.

8. O casal vencedor irá participar da produção e gravação de reportagens diárias para os veículos de rádio e televisão, do programa “Par da Oktoberfest”, bem como da redação de textos para os veículos de jornal e internet do Grupo RBS, a partir do dia 24 de setembro de 2009 até 26 de outubro de 2009, no período de oito horas diárias, com intervalo de duas horas, sendo que tal participação não configura, em hipótese alguma, relação de trabalho entre as partes.

15. O Grupo RBS não está obrigado a realizar as atividades previstas no presente regulamento referentes à cobertura do evento Oktoberfest, e/ou selecionar quaisquer candidatos como “Par da Oktoberfest” para participação nessa cobertura, podendo tais atividades serem canceladas a qualquer tempo, a exclusivo critério do Grupo RBS.

Como se vê, os espertalhões do Grupo RBS queriam 'contratar' quem estivesse disposto a fazer “cobertura jornalística” gratuita para cinco de seus veículos, durante 33 dias, com carga horária de 56 horas semanais, em uma ação que poderia ser suspensa a qualquer momento, remunerando os “contemplados” com alguns pratos de chucrute.

Para saber como a RBS seduziu os incautos casais, clique aqui. Para ler a íntegra do regulamento, clique aqui. Para ler a sentença do juiz Paulo André, clique aqui.

. Recentemente, para quem não sabe, o Ministério Público Federal ingressou com uma Ação Civil Pública, na Justiça Federal, questionando o oligopólio do Grupo RBS em Santa Catarina. Leia aqui.

Leia abaixo a íntegra do despacho da Justiça do Trabalho:

PODER JUDICIÁRIO - JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO – SANTA CATARINA

6ª Vara do Trabalho de Florianópolis/ SC

ACP 06433-2009-036- 12-00-0

Requerente: SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DE SANTA CATARINA

Requerido: RBS PARTICIPAÇÕES S.A. (RBS TV DE FLORIANÓPOLIS S.A.), RBS – ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA S.A (JORNAL DE SANTA CATARINA), e RÁDIO ATLÂNTIDA FM DE BLUMENAU Vistos, etc.

Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DE SANTA CATARINA em face de RBS PARTICIPAÇÕES S.A. (RBS TV DE FLORIANÓPOLIS S.A.), RBS – ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA S.A. (JORNAL DE SANTA CATARINA), e RÁDIO ATLÂNTIDA FM DE BLUMENAU, componentes do Grupo RBS, na qual o requerente afirma que o referido grupo empresarial está promovendo um concurso, denominado Par da Oktoberfest, cujos vencedores (um casal) deverão produzir trabalhos jornalísticos, durante aproximadamente 60 dias, na cobertura da Oktoberfest, com obediência à jornada diária de 08 horas, sem percepção de salário. Pede, em razão disso, a antecipação dos efeitos da tutela de mérito para que as concurso, ficando obstada, assim, a “[...] prestação de trabalho jornalístico sem o pagamento de salários e sem o devido reconhecimento de relação de emprego, ou, de trabalho”. Junta documentos.

DECIDO:

Para que seja deferida a antecipação dos efeitos da tutela ora requerida obrigação de fazer), é necessária a presença dos requisitos lançados no § 3º do artigo 461 do Código de Processo Civil, quais sejam, relevante fundamento da demanda e justificável receio de ineficácia do provimento final. Verifico, no caso sob análise, que as requeridas promoveram “concurso” por meio do qual pretendem “premiar” os vencedores (um casal) com “trabalho” de cunho jornalístico – ligado, portanto, a sua atividade fim –, com subordinação (tipo de serviço e jornada pré-estabelecidos – fl. 10, item 8, do regulamento do concurso) e, inacreditavelmente, sem contraprestação salarial e, já de antemão, com exclusão da possibilidade de restar configurada, sequer, relação de trabalho, quanto mais relação de emprego. A atitude das requeridas configura tentativa explícita de burla à legislação trabalhista, o que é vedado pelo artigo 9º, da CLT, afrontando os ditames protetivos da Carta Maior, sobretudo a dignidade da pessoa humana, princípio fundamental de nossa República, inscrito no artigo 1º, III, da Constituição Cidadã. A fumaça do bom direito, portanto, está plenamente configurada.

De outro lado, o receio de ineficácia do provimento final – ainda que relativo - justifica-se no fato de que a contratação de trabalhadores em afronta direta às regras mínimas de proteção poderá trazer imensos prejuízos à categoria representada pelo requerente ou, no mínimo, especificamente ao “felizardo casal ganhador”, que “[...] irá participar da produção e gravação de reportagens diárias para os veículos de rádio e televisão, do programa 'Par da Oktoberfest' , bem como da redação de textos para os veículos de jornal e internet do Grupo RBS, a partir do dia 24 de setembro até 26 de outubro de 2009, no período de oito horas diárias, com intervalo de duas horas, sendo que tal participação não configura, em hipótese alguma, relação de trabalho entre as partes” (fl. 10 item 8), devendo, ainda, permanecer na cidade de Blumenau/SC, pelo período aproximado de 60 dias, “[...] arcando com a totalidade das despesas necessárias para sua permanência [na cidade de Blumenau/SC] (hospedagem, transporte, lazer, alimentação, etc), com exceção das despesas de almoço e jantar [...]” (fl. 10, item 5).

Considerando, entretanto, que as inscrições ocorreram entre 16.09.2009 e 27.09.2009 (item 2 do regulamento, fl. 09-verso) e que a divulgação dos vencedores deu-se em 28.09.2009 (fl. 10, item 7), entendo que o concurso já foi levado a efeito, restando impossível a determinação para que as requeridas cancelem sua realização, conforme pretendido na fl. 08, item b, primeira parte, da peça de ingresso. Isto não impede, porém, o acolhimento da pretensão vertida na parte final do referido item b, o que passo a fazer termos que seguem.

Diante do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE a antecipação dos efeitos da tutela de mérito pretendida, determinando que as requeridas não se utilizem do trabalho jornalístico a ser prestado pelos vencedores do concurso “Par da Oktoberfest”, sem formalização de contrato de emprego – uma vez presentes os requisitos desta espécie de relação, como exposto alhures – e consequente pagamento salarial, sob pena de pagamento de multa por descumprimento, no importe diário de R$ 10.000,00 (dez mil reais), até o limite de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), compatível com o período aproximado dos serviços, conforme item 5 do regulamento (fl. 10), e que reverterá em favor de instituição de caridade a ser definida posteriormente.

Inclua-se em pauta.

Intime-se o requerente.

Citem-se as requeridas, com urgência, intimando(a)s, também, desta decisão.

Nada mais.

Em 30 de setembro de 2009.

PAULO ANDRÉ CARDOSO BOTTO JACON
Juiz do Trabalho
Enviada por Paulo Otavio Pinho, às 11:23 08/10/2009, de Porto Alegre, RS


Telefónica se compromete a actuar con neutralidad en Atento-México
Telefónica de España se compromete a actuar con neutralidad ante un eventual recuento en Atento-México

A LOS TRABAJADORES DE ATENTO EN MÉXICO A LA OPINIÓN PÚBLICA

El pasado 27 de agosto, la Secretaría del Trabajo y Previsión Social otorgó al Sindicato de Telefonistas de la República Mexicana la toma de nota que reconoce y registra a un grupo importante de trabajadores de Atento como integrantes de este Sindicato. Esta toma de nota es resultado de un proceso escrupuloso, transparente, legítimo y plenamente apegado a la legalidad que ha desarrollado el STRM para representar a trabajadores de Atento en México, que de manera libre y voluntaria han elegido ser parte de esta organización, constituyendo su sección 187, y de miles más que han manifestado su deseo de afiliarse al STRM, pero que han visto impedida esta posibilidad por la imposición en sus centros de trabajo de un sindicato al que ellos no eligieron y al que han sido afiliados  de manera forzosa, arbitraria y condicionante, en contra de los más elementales principios de libertad de asociación contemplados en la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos. El STRM es un sindicato independiente y democrático, que representa ya a trabajadores de Atento, y que se encamina ahora a luchar por la titularidad del contrato colectivo de trabajo de esos trabajadores de manera legal y legítima, lo que sin duda implicará UN RECUENTO entre los trabajadores para que sean ellos quienes mediante votación directa y secreta, con un padrón confiable  y con todas las garantías de libertad y de respeto a su decisión, determinen al sindicato de su elección para que los represente y conduzca la negociación colectiva con la empresa.

En preparación de este proceso que llevará al recuento, el pasado 23 de septiembre tuvo lugar en la sede corporativa de Telefónica  en la ciudad de Madrid, España, una reunión entre directivos de dicha empresa con Francisco Hernández Juárez,  Secretario  General del STRM, en la que participaron también los sindicatos de telecomunicaciones de España de Comisiones Obreras y de la Unión General de Trabajadores, así como la representación de Union Network International (UNI), sindicato global que tiene suscrito un Código de Conducta con Telefónica a nivel mundial. En dicha reunión imperó un respeto absoluto entre las partes y la voluntad de todos para que la representación sindical en Atento México se resuelva de manera transparente, democrática y apegada a Derecho. Telefónica se comprometió a que en este caso habrá un cumplimiento puntual y riguroso del Código de Conducta suscrito con UNI, que garantiza particularmente la libertad de asociación sindical y el derecho a la negociación colectiva, por lo que se comprometió a que la empresa actuará invariablemente de manera neutral y garantizando de su parte las condiciones para un proceso de recuento limpio y transparente en todas sus etapas.

En este sentido, Telefónica  se comprometió también a resolver con la administración de Atento en México sobre la instrumentación de los mecanismos necesarios para garantizar la imparcialidad y la neutralidad plenas de la empresa en todo el proceso de la demanda de titularidad del contrato colectivo de trabajo y del recuento. Es necesario que la administración de Atento en México en todos sus niveles entienda y respete la importancia de los compromisos contraídos el 23 de septiembre en Madrid sobre el futuro sindical de los trabajadores de Atento en México, la exhortamos respetuosamente a detener de inmediato los despidos injustificados, el acoso y las agresiones en contra de los afiliados y simpatizantes del STRM, a cesar las campañas de confusión, de rumores y acoso en contra del STRM entre sus trabajadores, a cancelar de inmediato  las acciones de afiliación forzada y condicionante al sindicato que actualmente detenta la titularidad del contrato colectivo de trabajo,  por la sencilla razón de que no fue elegido de manera democrática y limpia por los propios trabajadores.

El STRM hace un llamado a los trabajadores de Atento en México a ejercer su derecho a la libertad de asociación sindical, denunciando cualquier acción que atente contra ella. En los momentos delicados por los que atraviesa nuestro país, es indispensable salvaguardar y proteger las normas y principios fundamentales de la convivencia democrática, que están severamente amenazadas por los poderes fácticos y delictivos y por los oscuros intereses que se han beneficiados del autoritarismo y la corrupción en el mundo sindical.

Atentamente

“Unidad Democracia y Lucha Social”
Comité Ejecutivo Nacional
Comité Nacional Autónomo de Vigilancia
Comisiones Nacionales
Comité de trabajadores de la Sección 187-Atento del STRM

Publicado en “La Jornada” 30 de Septiembre 2009, Página 12
Enviada por Rogelio Santillan, às 11:13 08/10/2009, de Nuevo Laredo, México


Balaio do Kotscho: “Toda Mídia”, a imagem do Brasil lá fora é mais bonita
Por Ricardo Kotscho

Aos leitores que me criticaram no post anterior pelo meu exagerado otimismo em relação ao Brasil e ao nosso governo, recomendo a leitura da coluna “Toda Mídia”, do jornalista Nelson de Sá, na Folha desta quarta-feira.

Já faz algum tempo que venho notando um brutal contraste entre os resumos que ele faz todos os dias do que é publicado sobre o Brasil lá fora nos principais jornais da imprensa mundial e o noticiário da mídia nativa.

Vamos pegar, por exemplo, alguns tópicos publicados na coluna do Nelson de Sá de hoje:

“ULTRA, ULTRA HOT”

Jim Cramer, folclórico âncora da CNBC, principal canal financeiro dos EUA, fez festa para o Brasil e o IPO do banco Santander. “O Brasil está ultra, ultra quente. O PIB deve crescer 5%, 6%. Os serviços financeiros vivem boom. os Jogos de 2016 eles acabam de vencer.

“WORLD S BEST”

No alto da Folha Online, a Petrobras entrou para as 40 melhores empresas do mundo, na lista da “Business Week” (…). A revista descreve a Petrobras como “a maior empresa do hemisfério Sul” e sublinha seu crescimento.

CONFIANÇA

Em extenso material sobre os emergentes, o “Financial Time” publicou que “Ásia e Brasil lideram a alta na confiança dos consumidores”, segundo pesquisa Nielsen.

EUA, ÍNDIA VÊM AÍ

No ‘Chicago Tribune”, “empresas americanas focam consumidores no exterior”, ressaltando o Brasil _ e a vitória do Rio sobre Chicago, na disputa dos Jogos.

No “Business Standard” e outros indianos, a montadora Bajaj Auto anunciou uma fábrica “num lugar chamado Manaus, no Brasil”.

ROCKY?

Abrindo a seção internacional do “Los Angeles Times”, o filme ” “Lula, Son of Brazil”, que sai no fim deste ano, sobre a juventude de Lula, comparada à “história de Rocky Balboa”.

O BRASIL DEPOIS DE LULA

Em meio ao louvor global na mídia, nos dias seguintes à escolha do Rio para sediar os Jogos, o colunista de política externa do “FT”, Gideon Rachman, escreveu que “o Brasil nunca esteve tão na moda”, com Jogos, Copa, Brics, G20, pré-sal: “Em Lula, o Brasil finalmente tem um líder que é uma figura reconhecida globalmente”.

Pois é amigos, isto tudo foi só hoje _ um breve resumo do que se fala do Brasil lá fora, onde a nossa imagem refletida no espelho da imprensa é mais bonita do que aqui dentro. Está bom assim ou querem mais?

Podem me xingar à vontade, mas acho que estou em boa companhia, quer dizer, do que há de melhor na imprensa mundial.

Costumo dizer que o humor das pessoas depende muito do jornal que elas lêem. Meu vizinho Maurício, por exemplo, que só lê um centenário jornal de São Paulo, está sempre de cara amarrada, desanimado da vida. Quando ele me pergunta “como vão as coisas?” e eu respondo “vão bem, melhorando”, invariavelmente ele discorda:

“Melhorando como? Onde? Você não leu o Estadão de hoje? A inflação já, já vai estourar! Você não está vendo o absurdo dos gastos públicos?”.

Outro vizinho que encontrei na minha caminhada matinal, o Guatelli, um engenheiro de quase 60 anos, que não tinha lido jornal algum, estava animadíssimo. Numa idade em que outros só pensam na aposentadoria, ele está cursando mestrado na FAU, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, fazendo planos, feliz da vida com as novas perspectivas que se abriram para ele.

Ao longe, ainda se ouvem alguns ganidos tristes, cada vez mais fracos, mas isso é da vida.

Para quem sofre de depressão, acha que o Brasil não tem jeito e a vida não vale a pena, recomendo a leitura diária da coluna “Toda Mídia”.

Em tempo

O debate de terça-feira neste Balaio (ver post anterior) sobre o desencanto da urubuzada com as recentes vitórias do Brasil, em diferentes campos, rendeu mais de 370 comentários _ fora os mais de 300 publicados no Blog do Noblat, que reproduziu o meu post. Para um dia de semana tranquilo como o de ontem, está bom demais…
Enviada por Vera Armstrong, às 19:07 07/10/2009, de Curitiba, PR


MST desocupa "fazenda da Cutrale" no interior de SP
Após duas semanas de ocupação, as 250 famílias Sem Terra deixaram nesta manhã a área utilizada ilegalmente pela empresa do agronegócio Cutrale, entre os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, a cerca de 300 km da capital paulista.

Os Sem Terra devem seguir agora para o acampamento Rosa Luxemburgo, próximo ao local da fazenda. Sob a alegação de que suas terras são produtivas, a empresa Sucocítrico Cutrale permanece afirmando ser a suposta dona das terras.

"Conseguimos denunciar que a Cutrale esconde embaixo de um laranjal a grilagem de terras. Vamos continuar a luta para que a lei seja cumprida e a área seja destinada para a Reforma Agrária. O governo e a justiça precisam cumprir o seu papel e retomar essa área, que é um patrimônio do país e que não pode ser utilizada para o benefício privado", afirmou Márcia Merisse, da coordenação estadual do MST, a respeito da desocupação.

Os integrantes do MST pretendiam permanecer no local até garantir uma reunião com o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para discutir a situação da fazenda em terras da União, mas a Cutrale conseguiu uma liminar de reintegração de posse junto à Justiça de Lençóis Paulista, que determinou a desocupação da área em até 24 horas, sob pena de despejo forçado e pagamento de multa diária de R$ 500 por pessoa.

Grilagem

A primeira ocupação na região se deu em 1995, visando a denuncia da grilagem e pedindo providências ao estado na arrecadação das terras para a Reforma Agrária. Passados quase 10 anos, a maioria das terras continuam sob o domínio de grandes grupos econômicos. A Cutrale instalou-se no local há cerca de cinco anos, tendo conhecimento de que as terras eram griladas e, portanto, com claro interesse na regularização das terras a seu favor.

A fazenda ocupada está incluída no Núcleo Colonial Monção, uma área de 40 mil hectares espalhadas entre os municípios de Agudos, Águas de Santa Bárbara, Borebi, Iaras e Lençóis Paulista. Parte dessas terras foi comprada pela União e outra recebida pelo governo federal como pagamento de dívidas das companhias de Colonização São Paulo e Paraná.

Em 1997, foi proposta a primeira ação reivindicatória, e o Incra obteve tutela antecipada de 30% do imóvel, o que resultou no assentamento Zumbi dos Palmares em 1998. Em 2007, a Justiça Federal deu a posse da totalidade do imóvel - cerca de 8 mil hectares - ao Incra.
Enviada por MST, às 15:44 07/10/2009, de São Paulo, SP


Sindicato garante efetivação de 173 trabalhadores na Volkswagen Taubaté
O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté garantiu no mês de setembro a efetivação de 173 trabalhadores contratados por prazo determinado na Volkswagen. No período de 2008 e 2009, o Sindicato já havia assegurado a efetivação de aproximadamente 1.200 trabalhadores na empresa.

A conquista destes trabalhadores mostra a disposição de luta do Sindicato pela garantia do emprego e a geração de renda da região.

"O emprego foi um dos temas centrais de nosso 4º Congresso realizado no mês de agosto, e os metalúrgicos de Taubaté estarão sempre empenhados na luta pela manutenção do nível de emprego da categoria e pelo desenvolvimento social e econômico do Vale do Paraíba", disse o presidente do Sindicato, Isaac do Carmo.
Enviada por CNM-CUT, às 09:45 07/10/2009, de São Paulo, SP


Aetrha: Metalúrgicos comemoram conquista depois de três dias de mobilização
Após 3 dias de paralisação, os metalúrgicos da Aethra conquistaram uma importante vitória. A jornada de trabalho na empresa vai ser reduzida de 42 para 40 horas semanais a partir de 19 de outubro. O no vale-mercado, que era de R$ 28,00, passou para R$ 200,00, aumento de 614%.

A 3ª proposta da empresa aprovada em porta de fábrica durante assembléia realizada pelo SMC em porta de fábrica não foi a primeira apresentada nesta quarta (30). Uma 2ª com o vale-mercado de R$ 150,00 já tinha sido reprovada 1 hora antes, período em que os metalúrgicos ficaram aguardando nas duas unidades (Condomínio do Aeroporto e Avenida Rui Barbosa) uma nova proposta.

A empresa também se comprometeu a adaptar o horário de trabalho à jornada de 40 horas semanais e disponibilizar a sala de recreação para organização sindical.

Luta continua

Apesar dos avanços conquistados, a luta dos trabalhadores da Aethra continua. Agora, a mobilização é pelo reajuste salarial. O SMC deu prazo até o dia 12 para que as negociações de data-base com o Sindipeças (sindicato patronal) sejam concluídas. Se isso não ocorrer, a partir do dia 13 tem assembléias decisivas em porta de fábrica.
Enviada por Célio Padilha, às 08:06 07/10/2009, de Curitiba, PR


Metalúrgicos da Keiper conquistam implantação de vale-mercado
Os metalúrgicos da Keiper aprovaram na tarde desta sexta-feira (02), a implantação do vale-mercado. Durante assembléia realizada pelo SMC em porta de fábrica, eles aprovaram o beneficio no valor de R$ 200,00, sendo R$150,00 fixos e R$ 50,00 variável conforme absenteísmo.

A Keiper tem aproximadamente 300 funcionários e produz peças para a Volks-Audi.
Enviada por Célio Padilha, às 08:03 07/10/2009, de Curitiba, PR


Metalúrgicos da Volvo e Renault conquistam 3,7% de aumento real e R$ 2.800,00 de abono
Metalúrgicos aprovam a nova proposta de data-base

Os metalúrgicos da Volvo e da Renault aprovaram na quinta-feira (01), durante assembléia realizada em porta de fábrica pelo SMC, a nova proposta de data-base renegociada entre Sindicato e empresa. Eles conquistaram R$ 2.800,00 de abono, 4,44% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), e um aumento real de 3,7%, resultando em um reajuste total de 8,3%.

Os novos valores foram renegociados a partir da iniciativa do Sindicato e dos trabalhadores, que exigiram um acordo no mínimo igual ao conquistado na Volks-Audi. São Jose Dos Pinhais. Lá, a conquista veio depois de uma greve que durou 17 dias.

Em comparação a primeira proposta aprovada na Volvo, no dia 16 de setembro, os trabalhadores conquistaram 0,68% a mais de aumento real, e R$ 800,00 de abono.
Enviada por Célio Padilha, às 08:02 07/10/2009, de Curitiba, PR


Governo Brasileiro fará consulta pública sobre regras para internet
Enquanto o tucano Eduardo Azeredo*, o pai do Valerioduto, tenta passar um projeto de lei de sua autoria que visa instalar uma verdadeira ditadura na internet, o Governo Federal mostra quem é que defende a Democracia em nosso país

O Ministério da Justiça lançará no dia 29 deste mês uma consulta pública que servirá de base para a elaboração de um marco regulatório civil para a internet no Brasil. Serão definidas regras de responsabilidade civil de provedores e usuários sobre o conteúdo postado na internet e medidas para preservar a liberdade de expressão e a privacidade dos dados e das pessoas.

A intenção, segundo o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay, não é a de apresentar de imediato uma minuta de projeto de lei, mas elaborar uma proposta a partir das sugestões apresentadas pela sociedade na consulta pública sobre o que deve ser regulado e como deve ser feita a regulação.

Isso é Democracia Direta! Só não participa quem não quiser.

O projeto deverá ser encaminhado ao Congresso só em 2010.

* Não é por acaso que o Governo Brasileiro Defende a volta da Constitucionalidade em Honduras e os Demo-Tucanos e seu PIG defendem os golpistas. Eles não gostam nem da liberdade e muito menos da Democracia!!!
Enviada por Sérgio Bertoni, às 18:37 06/10/2009, de Curitiba, PR


Cutrale usa terras griladas em São Paulo
Esclarecimento sobre a ocupação do MST em Iaras (SP)

Cerca de 250 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) permanecem acampadas desde a semana passada (28/09), na fazenda Capim, que abrange os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, região central do Estado de São Paulo. A área possui mais de 2,7 mil hectares, utilizadas ilegalmente pela Sucocítrico Cutrale para a monocultura de laranja, que demonstra o aumento da concentração de terras no país, como apontou o censo agropecuário do IBGE.

A área da fazenda Capim faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e de posse legal da União. É nessa região que está localizada a fazenda da Cutrale, e onde estão localizadas cerca de 10 mil hectares de terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas, além de 15 mil hectares de terras improdutivas.

A ocupação tem como objetivo denunciar que a empresa está sediada em terras do governo federal, ou seja, são terras da União utilizadas de forma irregular pela produtora de sucos. Além disso, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já teria se manifestado em relação ao conhecimento de que as terras são realmente da União, de acordo com representantes dos Sem Terra em Iaras.

Como forma de legitimar a grilagem, a Cutrale realizou irregularmente o plantio de laranja em terras da União. A produtividade da área não pode esconder que a Cutrale grilou terras públicas, que estão sendo utilizadas de forma ilegal, sendo que, neste caso, a laranja é o símbolo da irregularidade. A derrubada dos pés de laranja pretende questionar a grilagem de terras públicas, uma prática comum feita por grandes empresas monocultoras em terras brasileiras como a Aracruz (ES), Stora Enzo (RS) entre outras.

O local já foi ocupado diversas vezes, no intuito de denunciar a ação ilegal de grilagem da Cutrale. Além da utilização indevida das terras, a empresa está sendo investigada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo pela formação de cartel no ramo da produção de sucos, prejudicando assim os pequenos produtores. A Cutrale também já foi autuada inúmeras vezes por causar impactos ao ecossistema, poluindo o meio ambiente ao despejar esgoto sem tratamento em diversos rios. No entanto, nenhuma atitude foi tomada em relação a esta questão.

Há um pedido de reintegração de posse, no entanto as famílias deverão permanecer na fazenda até que seja marcada uma reunião com o superintendente do Incra, assim exigindo que as terras griladas sejam destinadas para a Reforma Agrária. Com isso, cerca de 400 famílias acampadas seriam assentadas na região. Há hoje, em todo o estado de São Paulo, 1.600 famílias acampadas lutando pela terra. No Brasil, são 90 mil famílias.

Direção Estadual do MST-SP
Enviada por MST, às 18:26 06/10/2009, de São Paulo, SP


Em defesa da Democracia
Noss@s companheir@s, amig@s e leitores podem estar a se perguntar porque que TIE tem dado tanta atenção à questão hondurenha.

Respondemos: porque somos a favor da Democracia, totalmente contrários a todo e qualquer tipo de ditadura.

Derrotar o Golpe em Honduras é defender a Democracia, custe o que custar.

Nos anos 1960 a onda de golpes militares que detonou com a Democracia e estabeleceu sangrentas ditaduras na América Latina, começou em 1963 exatamente em Honduras. Em 1964 atingia o Brasil e mais tarde outros países de nossa sofrida América do Sul.

Nos anos 1980, Honduras serviu de base para o Contra-Revolucionários nicaraguenses, financiados pela CIA e pelo Estados Unidos para fazer o serviço sujo de intervenção capitalista estrangeira e derrotar o governo revolucionário sandinista.

Em julho passado, quando os militares deram o golpe e mandaram Zelaya para a Costa Rica, o avião que o levava para o exterior pousou na base militar norte-americana de Soto Cano, em Honduras. Como não seria necessária uma escala técnica em um vôo de 354 milhas, acredita-se que os golpistas tenham pousado na base gringa para pedir instruções aos milicos norte-americanos sobre o que fazer com o presidente democraticamente eleito, Manuel Zelaya.

Por estas y otras cositas más é que damos tanto espaço para a Defesa da Democracia em Honduras.

Na época das ditaduras, A Democracia era um sonho. E sonhar era proibido. Não queremos que épocas assim voltem ao nosso cotidiano.

Defender a Democracia em Honduras é Defender a Democracia na América Latina e no Mundo. É ser anti-imperialista na prática. É querer Construir o Outro Mundo Possível.
Enviada por TIE-Brasil, às 11:21 06/10/2009, de Curitiba, PR


União Européia e Brasil condenam golpe em Honduras
Enquanto a elite cega e seu PIG - Partido da Imprensa Golpista, lambem as botas dos golpistas hondurenhos, a União Européia divulga comunicado conjunto com o governo brasileiro denunciando o golpe de estado naquele país da América Central.

Em mais uma vitória da Diplomacia Brasileira, o Brasil e a União Européia (UE), além de condenarem a "violação da ordem constitucional" em Honduras, pediram hoje a inviolabilidade da embaixada brasileira em Tegucigalpa, que hospeda o presidente eleito democraticamente Manuel Zelaya, e fizeram um apelo para que a integridade física do líder, de sua família e de membros do antigo Governo seja respeitada.

A postura de ambas as partes consta na declaração conjunta da cúpula UE-Brasil, que acontece em Estocolmo (Suécia).

Não será estranho se os "jornalistas" do PIG e os "articulistas" da direita estejam logo, logo repetindo frases do golpista Michelleti e dizendo que os amigos de Tegucigalpa são verdadeiros, enquanto que é preciso desconfiar daqueles que já foram os amigos de Paris, Bruxelas e Washington.

Seria normal para as práticas do PIG o Arnaldo Jabor proferir em breve um raivoso comentário em uma determinada estação de rádio de "notícias" dizendo que europeus e norte-americanos se converteram ao chavismo-bolchevique e que o Itamaraty nada mais é que a bucha de canhão de Hugo Chavez a convencer a decadente europa a apoiar a pataquada brasileira em Honduras:
- "Meus amigos, a decadente Europa está demonstrando que a Democracia não mais serve aos nossos nobres objetivos, pois permite que os bolcheviques do PT e do Itamaraty, comandados por Hugo Chavez, cheguem ao poder naquela que já foi o berço da democracia, da liberdade e da igualdade. Viva Michelleti e o governo de facto de Honduras. Viva o Golpe de Estado.", gritaria o puxa-saco da família Marinho.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:57 06/10/2009, de Curitiba, PR


Rio 2016: A elite está se roendo. A elite odeia o Brasil
Lula tem sorte. "Rabo", é o que eles dizem.

O pré-sal foi rabo. A Copa foi rabo. As Olimpíadas? Rabo.

O Brasil? Um horror. É corrupto. Imagine só o que "eles" vão fazer com as verbas das Olimpíadas. Imaginem o que "eles" vão fazer com o dinheiro de nossos impostos.

Cá entre nós, quem é que gosta de esporte?

Quem é que vai se espremer em um estádio sem poder dizer no dia seguinte que teve algum tipo de privilégio?

Privilégio.

Essa é a palavra que define a elite brasileira.

O camarote da Brahma. O lounge exclusivo do aeroporto. A sala VIP.

A separação entre Casa Grande e Senzala é a matriz da brasilidade.

Para os amigos, tudo. Para os inimigos, toda a força da lei.

A cela especial dos diplomados. Os habeas corpus do banqueiro. Os negros que enriquecem e se tornam brancos.

Lula embaralhou bastante as cartas. É um sucesso de público.

Daí o estratagema da elite. Lula sim, o PT não. Lula sim, o Itamaraty é um horror -- dominado por chavistas. Lula é um democrata, Morales um demagogo.

É uma forma de negar o protagonismo histórico de Lula e, portanto, da classe na qual ele se originou.

É uma forma de dizer que Lula é inocente, tão vítima quanto todos nós de seus assessores "esquerdistas".

É a forma antropofágica de nossa elite de engolir Lula, ao mesmo tempo negando tudo o que ele de fato representa.

Por isso, o "rabo" de Lula. A sorte de Lula.

Lembrem-se, o pré-sal não foi resultado da sabedoria da Petrobras.

A Copa do Mundo não foi mérito do Brasil.

As Olimpíadas não foram mérito do Rio de Janeiro.

Não, foi tudo "sorte" do Lula.

Foi um acaso. Foi "rabo".

O BrasIl? É um horror. "Eles" são corruptos. "Eles" elegem gente corrupta. "Eles" não sabem gastar nosso dinheiro.

O Brasil são "eles", aqueles que não tem acesso ao nosso camarote, à nossa Casa Grande, à nossa sala VIP.

Se eles fossem como a gente, seríamos Paris. Ou Nova York.

Infelizmente, somos Brasil.

Fonte: Vi o Mundo
Enviada por CNM-CUT, às 09:52 06/10/2009, de São Paulo, SP


Mídia hoje como Partido do Capital
Companheir@s,

Solicitamos a colaboração de vocês para divulgar o 15° Curso Anual do NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação, que será entre os dias 11 e 15 de novembro, no Auditório da Funarte, Centro do Rio.

O Curso do NPC reúne jornalistas, sindicalistas e participantes de movimentos sociais de todo o Brasil.

É um tremendo espaço para discutir a comunicação social e sindical no país e debater estratégias de comunicação política e sindical independentes e alternativas ao modelo predominante no Brasil.

Leia mais em www.piratininga.org.br

A participação de Trabalhadores e Sindicalistas de Base é extremamente importante. Os sindicatos não podem terceirizar sua política de comunicação.

São os Sindicalistas e Trabalhadores de Base os grandes responsáveis pela Política de Comunicação das entidades sindicais que contam com a ajuda de jornalistas para executá-las.

Participe e ajude sua entidade sindical a ter uma Política de Comunicação Alternativa, Independente e de Qualidade!

As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do telefone ou correio eletrônico. Para tanto basta entrar em contato com o pessoal do NPC:

Telefones:
(21)2220-5618 e
(21)2220-4895

Correio eletrônico:
npiratininga@uol.com.br
boletimnpc@uol.com.br
Enviada por TIE-Brasil, às 09:04 06/10/2009, de Curitiba, PR


Conferência Livre de Comunicação acontece em Curitiba nesta terça
Etapa preparatória para a conferência estadual debaterá o cenário das comunicações

Você está satisfeito e satisfeita com a programação da sua TV?

Sabia que as concessões de rádio e TV são públicas e que você poderia participar e opinar sobre o conteúdo que elas veiculam? Acha justo e democrático que a liberdade de expressão seja um direito de oito famílias e que o povo brasileiro tenha como única opção desligar a TV ou trocar de canal? Quase 60% das verbas publicitárias são destinadas a uma única emissora de televisão! Como ficam as emissoras públicas, educativas e comunitárias? Você sabia que estão querendo acabar com a liberdade na internet? E o que tudo isso tem a ver com você?

A comunicação, assim como a educação, a saúde, a moradia, é um direito humano que deve ser exercido por todos e todas. Historicamente, no entanto, as políticas de comunicação no Brasil têm sido definidas sem a participação democrática da sociedade. Como resultado, temos um cenário de grande concentração dos meios de comunicação e poucos espaços de participação pública nas discussões sobre o setor.

Conferência Nacional de Comunicação

Neste ano, pela primeira vez, haverá a oportunidade de mudar o cenário existente. Nos dias 1, 2 e 3 de dezembro será realizada a I Conferência Nacional de Comunicação – Confecom, com o tema “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital”. A Confecom será um espaço em que os cidadãos brasileiros poderão, pela primeira vez, apresentar suas demandas e propostas para políticas públicas de comunicação.

O debate envolverá, entre outros, os seguintes assuntos: concentração da mídia no país, rádios e TVs comunitárias, produção independente e regional na TV e no rádio, envolvimento de parlamentares na gerência ou posse de veículos de comunicação, sistema público de comunicação, controle social das concessões, universalização da banda larga, fomento à produção do cinema nacional, direito autoral e convergência.

Etapas locais

Antes da etapa nacional, conferências municipais e regionais ocorrerão em todo o Paraná em preparação para a etapa estadual, agendada para 6, 7 e 8 de novembro. As etapas preparatórias têm caráter mobilizador e deliberativo, e podem encaminhar diretrizes para a Conferência Estadual de Comunicação.

Participe da etapa de Curitiba!

Conferência Livre de Curitiba

06/10 – Espaço Cultural dos Bancários (rua Piquiri, 380) - 18h.

Fonte: www.proconferenciaparana.com.br
Enviada por Sismuc, às 08:42 06/10/2009, de Curitiba, PR


Com o apoio da sociedade, seguimos em luta
Gostaríamos de agradecer a todos que manifestaram sua solidariedade com nosso Movimento, e contribuíram para denunciar o atentado contra a democracia promovido pelos setores reacionários do país. O anúncio do arquivamento da CPI contra o MST é um sinal do isolamento da bancada ruralista, representada pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO), os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Assutados com o anúncio da atualização dos índices de produtividade, tentaram fugir do debate sobre a viabilidade do agronegócio.

O Censo Agropecuário 2006, divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comprova o que vínhamos denunciando: a concentração da terra aumentou no Brasil nos últimos 10 anos. Nosso país tem que lidar com o absurdo de possuir 46% de suas terras dominadas pelo latifúndio, propriedades com mais de mil hectares. O IBGE demonstra que as propriedades com menos de 10 hectares controlam apenas 2,7% do território do Brasil. Esse é o resultado do modelo do agronegócio: grandes empresas transnacionais se apropriam da maioria das nossas terras, controlando a produção e o comércio de grãos e commodities, na mesma medida em que controlam nossos recursos naturais.

E a perversidade segue: mesmo controlando a maior parte do território e utilizando veneno em larga proporção - o estudo mostra que 56% dos estabelecimentos usam agrotóxicos sem nenhum critério ou controle - não é o agronegócio o responsável pelo alimento que chega à mesa do trabalhador brasileiro. É a agricultura familiar a responsável por 85% da produção de todos os alimentos. E é nela que trabalham 85% das pessoas no campo.

Então nos perguntamos: com base nesses dados como justificar que o agronegócio receba 43,6% dos recursos públicos para a produção? Por que os ruralistas têm tanto medo em cumprir a lei que determina a atualização dos índices de produtividade?

Porque eles não querem assumir a falência do seu modelo, que concentra terra, expulsa os trabalhadores do campo, não produz alimentos, abusa dos venenos, degrada o meio ambiente e alimenta os cofres das transnacionais. Insistimos na necessidade de se pensar um outro modelo para a agricultura brasileira.

Seguiremos em luta no combate ao agronegócio, para retomar a necessidade de uma Reforma Agrária massiva, popular, que possa impedir a concentração da propriedade da terra, priorize a produção de alimentos saudáveis para toda a sociedade, democratize a educação e estimule a população a permanecer no meio rural, com qualidade de vida.

Fortalecidos com o apoio das mais de quatro mil pessoas que assinaram o manifesto, nos comprometemos a continuar, como fazemos nos últimos 25 anos, na luta por uma sociedade justa.

Sabemos que não estamos sozinhos e, por seu apoio, que estamos no caminho certo.
Enviada por Secretaria Nacional do MST , às 08:39 06/10/2009, de São Paulo, SP


Mercedes Sosa, a voz da América
Por Paulo Renato da Silva

A Argentina alimentou - e alimenta -, a partir de Buenos Aires, a imagem de país europeizado e de classe média. Para muitos, sobretudo estrangeiros, Buenos Aires é a essência do país.

A cantora Mercedes Sosa demonstrou a fragilidade dessa imagem. Tornou-se uma das principais referências da cultura argentina e latino-americana vindo da "distante" Província de Tucumán, localizada no noroeste do país, a mais de mil quilômetros de Buenos Aires.

No país que, proporcionalmente, recebeu o maior contingente de imigrantes europeus em todas as Américas, Mercedes Sosa destacou-se por cantar a cultura indígena e popular, muito presentes em sua província natal e em sua história familiar. No país das "loiras magras", Mercedes Sosa, com sua silhueta variante, mas sempre avantajada, era chamada carinhosamente de "La Negra" por seus traços indígenas, a pele morena e os cabelos negros lisos.

Com o apelido, Mercedes Sosa conseguiu inverter o sentido negativo que a palavra costuma ter na Argentina. O termo "cabecita negra" foi difundido por imigrantes europeus e pelas classes médias e altas de Buenos Aires ao se referirem pejorativamente aos migrantes do interior, muitos dos quais tinham origens indígenas.

Mercedes Sosa nunca escondeu, também, a origem humilde. Certa vez declarou como sua família ficou sensibilizada ao receber da primeira-dama Evita Perón (1919-1952) dois pares de óculos, quando tinham pedido apenas um. No país onde muitos ainda se orgulhavam de sua "qualidade de vida", Mercedes Sosa já cantava e denunciava, na década de 1970, a pobreza, a opressão e a injustiça. Era uma presença incômoda para a ditadura instaurada em 1976. Em 1979, foi presa durante um show e exilada até 1982.

Na Europa, onde já tinha se apresentado, continuou a divulgar a cultura indígena tantas vezes perseguida pelos "antigos" colonizadores. Virou um dos símbolos do retorno à democracia em 1983. Apesar do avanço da "lógica de mercado" sobre a produção cultural argentina, principalmente durante a década de 1990, manteve-se conhecida como uma artista engajada social e politicamente. Criticou publicamente o governo neoliberal do presidente Carlos Menem (1989-1999). Se por um lado cantava, sim, para as classes médias e altas em apresentações de ingressos caros, por outro nunca deixou de cantar em eventos gratuitos e beneficentes.

O falecimento de Mercedes Sosa no domingo, dia 4, representa uma grande perda para a cultura argentina e latino-americana. Perda, pois continuava ativa, mesmo com 74 anos e a saúde debilitada. Neste ano lançou "Cantora", um CD duplo indicado ao "Grammy Latino". Mas sua obra permanecerá, certamente. Alguns argentinos costumam dizer que Carlos Gardel, o ícone do tango, canta melhor a cada dia, apesar de ter falecido em 1935. Mercedes Sosa será assim lembrada por todos os argentinos e latino-americanos que sonham com um continente mais desenvolvido, justo, plural e soberano.

Paulo Renato da Silva é doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Professor Adjunto da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Campus de Porto Nacional

Clique aqui para ver o clip com um dos clássicos cantados por Mercedes Sosa, Gracias a la Vida, da cantora e compositora chilena Violeta Parra.

Gracias, Mercedes! Descansate en paz!
Enviada por Sergio Bertoni, às 13:31 05/10/2009, de Curitiba, PR


Trabalho Precário, problema de todos
O trabalho precário é um problema que afeta trabalhadores em todo o mundo. Por isso, a Federação Internacional dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas realiza a Semana de Ação Mundial contra o Trabalho Precário, que acontece entre os dias 3 e 10 de outubro de 2009

"Trabalho Precário, problema de todos" é uma campanha sindical mundial da FITIM para deter o aumento do emprego precário e reconquistar poder e justiça para a classe trabalhadora. Na página desta campanha, figuram enlaces para obter material da campanha, informação básica e detalhes sobre o que os sindicatos de todo o mundo estão fazendo para se mobilizar contra o trabalho precário.

Download: Baixe aqui o folder da FITIM sobre a Semana de Ação Mundial Contra o Trabalho Precário

A globalização não se limita à maneira de fazer, comprar e vender coisas, se trata também das pessoas. As empresas multinacionais desejam trabalhadores baratos e flexíveis. Por isso, passam-os do emprego seguro para o inseguro, fazendo todos os empregos mais "precários".

O trabalho precário é ruim para todos os trabalhadores. Cria mão-de-obra barata que rebaixa os salários de todos. Aumenta a diferença entre ricos e pobres e amplia as práticas desleais que desfavorecem as mulheres, os trabalhadores jovens e os imigrantes.

O que os sindicatos negociam são bons empregos. Se mobilizam em todo o mundo, organizam e negociam por um trabalho melhor e mais seguro. Isso significs opor-se às artimanhas jurídicas e políticas que permitem que o trabalho precário prospere. E que é preciso mobilizar-se mundialmente e atuar contra o trabalho precário.

De A à Z: Ações contra a precarização no trabalho acontecem desde a Austrália até a Zâmbia

Desde a Austrália até a Zâmbia, os afiliados da FITIM levarão a cabo ações em países de todo o mundo como parte da semana de Ação Mundial contra o Trabalho Precário, que começou no sábado (3/10).

O impacto da crise financeira mundial sobre os trabalhadores precários é o tema da ação da FITIM neste ano. Os afiliados estão levando a luta aos governos, pedindo que a eles que garantam a igualdade de direitos dos trabalhadores em situação precária e reforcem a legislação para impedir que os empregadores utilizem o emprego precário no lugar do emprego permanente e direto.

Algumas das ações previstas são as seguintes:

- Protestos em grandes cidades da Austrália
- Esporte e jogos nacionais dos trabalhadores metalúrgicos na Bulgária
- Desenvolvimento do emprego precário como segunda demanda comum na Europa
- Seminário na Finlândia
- Mostra cinematográfica em Genebra (Suíça)
- Petição e ações na Alemanha
- Mobilizações na Hungria
- Manifestações massivas no sudeste asiático
- Ato de solidariedade na Turquia
- Piquetes e manifestações na Zâmbia

Em todas estas ações, serão distribuídos os folhetos e a cartilha da campanha mundial, com a mensagem unificada de pedir aos governos que:

- Restrinjam o trabalho temporários e por contrato aos casos de verdadeira necessidade
- Garantam a igualdade de remuneração dos trabalhadores com emprego precário e seu direito à sindicalização
- Requeiram que os empregos temporários de larga duração se convertam em empregos permanentes

O crescimento massivo do emprego precário teve consequências sociais e econômicas negativas para as pessoas em todas as partes. Por isso, os trabalhadores de todo o mundo se unem contra o trabalho precário.

Para obter mais informações sobre as ações, clique aqui.

A FITIM pede que sejam enviadas fotografias sobre as ações que os sindicatos façam em apoio a campanha para: info@imfmetal.org

Fonte: FITIM, tradução de Valter Bittencourt
Enviada por CNM-CUT, às 11:20 05/10/2009, de São Paulo, SP


Brasil saiu na frente na regularização dos estrangeiros residentes no país
Antes mesmo da publicação dos resultados da pesquisa do PNUD o Brasil editou uma lei que possibilita a todos os estrangeiros residentes no país regularizar sua situação

O estrangeiro residente no Brasil sem os documentos previstos em lei tem até o dia 30 de dezembro para entrar com pedido de residência provisória, que vale por dois anos, sem que qualquer represália seja aplicada ou multa cobrada.

Os interessados na regularização devem ir a uma delegacia da Polícia Federal, como acontece para a retirada de passaporte, apresentar um comprovante de entrada no país (ou, para os clandestinos, algum documento que comprove que a pessoa mora no Brasil, como documentos médicos, comprovante de aluguel, etc.), e uma declaração de que não responde a processo criminal ou de que não tenha sido condenado criminalmente, no Brasil ou no exterior.

A anistia vale para todos os estrangeiros que ingressaram no Brasil até 01 de fevereiro de 2009.

Dados do Instituto Migrações e Direitos Humanos, ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apontam entre 250 mil e 300 mil indocumentados no país. O Ministério da Justiça calcula 50 mil e a Associação Nacional de Estrangeiros e Imigrantes no Brasil (ANEIB) fala em cerca de 60 mil.

11.000 pessoas já regularizaram sua situação.

Esta é a quarta vez que o Brasil concede o benefício a estrangeiros que já moram no país - houve anistias em 1980, 1988 e na última, em 1998, quase 40 mil pessoas foram legalizadas
Enviada por Sérgio Bertoni, às 11:06 05/10/2009, de Curitiba, PR


ONU defende o fim das barreiras imigratórias
ONU diz que imigração tem custo zero aos países ricos e defende o fim das barreiras imigratórias

Os dados do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), divulgados nesta segunda-feira (05/10), desmontam as teorias rascistas e preconceituosas dos poderosos brancos do norte do planeta e mostram claramente que os argumentos por eles usados para justificar e encobrir seu preconceito e discriminação não passsam de mera peça da fantasia de incompetentes que se acham donos do mundo.

A pesquisa da ONU tira a máscara destes fascistas fantasiados de democratas racionais e civilizados.

Os imigrantes aumentam a produtividade econômica dos países que os recebem com custo irrelevante ou inexistente para os cidadãos nativos e são uma forte influência para o desenvolvimento humano dos países de origem. Por isso, os governos devem reduzir drasticamente as barreiras à imigração e adotar medidas para acolher os estrangeiros. É o que defende o Relatório de Desenvolvimento Humano 2009 do Pnud.

"Ao contrário do que normalmente se acredita, os migrantes estimulam a produtividade e dão mais do que aquilo que recebem", afirma a principal autora do estudo, Jeni Klugman.

O relatório aponta ainda que as remessas enviadas pelos imigrantes aos familiares nos países de origem provocam impactos positivos nas nações em desenvolvimento. Com rendimentos maiores, as pessoas consomem mais, conseguem ter melhor educação e condições de saúde e acabam tendo um aumento nos níveis cultural e social, além de se abrirem para novos comportamentos vindos de fora. Esse movimento na economia leva ainda à criação de mais empregos, o que poderia desestimular a emigração.

Movimentos internos

Os dados do Pnud revelam ainda que a esmagadora maioria das pessoas se desloca dentro de seu próprio país. Ou seja, de 1 bilhão de migrantes por ano no mundo, cerca de 740 milhões são migrantes internos, número quase quatro vezes maior do que o daqueles que cruzam fronteiras internacionais (200 milhões). Além disso, apenas um terço dos migrantes saiu de países em desenvolvimento em direção a países ricos, menos de 70 milhões de pessoas - 7% do total.

As pessoas só saem de suas terras nativas quando não encontram nelas perspectivas de desenvolver-se ou aplicar plenamente suas capacidades ou porque são forçadas a fazê-lo devido a regimes autoritários, sejam eles de cunho político, econômico ou religioso!

Mesmo assim os números mostram que as pessoas de países pobres são as que menos se mudam. O número de africanos que se mudou para a Europa, por exemplo, é inferior a 1% dos imigrantes.

O Pnud defende que a migração pode melhorar bastante os rendimentos, a perspectiva de vida para os filhos e os níveis de educação, assistência médica e participação social. E, apesar das dificuldades para se reajustar e da marginalização, a maioria das pessoas que decide abandonar tudo para morar em outro país afirma se sentir feliz.

Novas políticas Urgente!

O relatório ressalta também que, apesar dos benefícios que trazem, os imigrantes enfrentam desvantagens sistemáticas que dificultam o acesso aos serviços da mesma maneira que os nativos, especialmente os trabalhadores temporários e os em situação irregular.

Por isso, o documento deste ano apela para que os países adotem novas políticas e propõe medidas como ensino da língua, acesso a serviços básicos, direitos dos trabalhadores, fim da xenofobia, redução das despesas para a migração e simplificação dos procedimentos de entrada.

Contudo na prática o que vemos é um retrocesso nos processos migratórios adotados pelos países da Europa e América do Norte, que a cada dia que passa inventam novas exigências e barreiras legais para evitar que até mesmo turistas visitem seus países.

Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:53 05/10/2009, de Curitiba, PR


IDH do Brasil sobe impulsionado pela renda
Impulsionado mais uma vez pelo aumento na renda, o Brasil registrou uma melhora em seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), mas permaneceu estável no ranking de nações elaborado anualmente pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

O IDH varia de 0 a 1 e tenta medir o desenvolvimento humano dos 182 países comparados a partir de três dimensões: saúde, educação e PIB per capita.

De 2006 para 2007 (os relatórios sempre se referem a dois anos antes), o IDH brasileiro variou de 0,808 para 0,813. Um valor acima de 0,800 é considerado nível de alto desenvolvimento humano.

Segundo os dados do IDH de 2007 os BRIC (Brasil, Rússia India e China) encontram-se em patamares diferentes. A Rússia, com IDH 0,817 (71º Lugar) está um pouco a frente do Brasil com IDH 0,813 (74º lugar, empatado com Granada). Já a China vem mais abaixo com IDH 0,772 (92º lugar) e a Índia com IDH 0,612 (134} lugar) é a pior classificada entre os 4 países do BRIC. Brasil e Rússia encontram-se no grupo considerado de alto índice de desenvolimento humano, enquanto que China e Índia são classificados como países de médio índice de desenvolvimento humano.

Duas das mais pujantes economias mundias (China e Índia) ainda não conseguem transformar suas riquezas econômicas em resultados sociais e humanos.

Dados de 2008 e 2009 certamente mostrarão diferenças substanciais nesta classificação IDH da ONU, pois contabilizarão os efeitos da crise econômica sobre o desenvolvimento humano.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:54 05/10/2009, de Curitiba, PR


FTIA-RS e TIE-Brasil realizam intercâmbio e debate sobre Segurança Alimentar
Intercâmbio de experiências em segurança alimentar foi um sucesso: Organizadores preparam um documentário que será lançado na próxima atividade conjunta da FTIA-RS e TIE, dentro das comemorações dos 10 anos do Fórum Social Mundial de Porto Alegre

O seminário Os Trabalhadores e a Segurança Alimentar, Construindo Outro Mundo Possível, realizado na última quinta-feira (01/10/09) foi um momento para trocar experiências e informações entre os Trabalhadores na Argentina, Brasil, Chile e México.

Foram discutidos as realidades nos diferentes países, a importância da unidade entre os sindicatos, alternativas para um mundo melhor, com soberania da alimentação, e o perfil da mulher operária.

O evento, uma parceria entre a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do RS, Sindicatos da Alimentação e Transnationals Information Exchange (TIE), envolveu várias atividades. Foram realizadas visitas em fábricas de indústrias de alimentação, prefeituras, assentamentos e sindicatos.

De acordo com o representante de TIE no Brasil, Sérgio Bertoni, foi possível realizar um intercâmbio no sentido mais amplo da palavra. "Discutimos como a precarização do trabalho leva à insegurança dos trabalhadores e pode influenciar na Segurança Alimentar. Colocamos em discussão também como fazer com que os alimentos sejam baratos sem prejudicar os trabalhadores nas indústrias da alimentação".

O presidente da federação, Cairo Reinhardt, avalia como extremamente positiva a realização do seminário. "Pudemos conhecer outras realidades, e aprender com elas. Agora levaremos este debate para o Conselho Internacional do Fórum Social Mundial como tema estratégico, incluindo os trabalhadores das indústrias", informa.

Alimentação: a velha estratégia dos países

O mexicano José Vizcarra, representante da Central Campesina Cardenista e do Movimento pela Soberana Alimentar e Energética pelos Direitos do Trabalhador e a Liberdade Democrática foi um dos palestrantes do evento.

Ele falou sobre a realidade social do México, e defendeu a alimentação como uma via estratégica para os países. "Na minha terra, enfrentamos muitos problemas neste ramo. Nos últimos anos a população com fome cresceu de 13 milhões para 18 milhões em nosso país. O governo quer inclusive estabelecer um imposto para combater o aumento de pobreza, afinal um cidadão alimentado é estratégico para qualquer país", explica.

De acordo com os dados apresentados, o México importa 95% de soja, 50% de trigo e carne de todo tipo. "O Nafta, tratado de livre comércio, foi bastante desleal para nós mexicanos, veio a nos arruinar", lamentou. Ele informou ainda que o México está pedindo a revisão deste tratado, sugerindo um fundo de compensação por todos os danos que o país sofreu desde que entrou em vigor.

Para Vizcarra, o seminário foi uma experiência gratificante, pois proporcionou a troca de experiência entre chilenos, mexicanos, argentinos e brasileiros, num aspecto que hoje tão importante que é a alimentação. "Foram apresentados caminhos para lutarmos em defesa da soberania alimentar", finalizou.

Um debate pela segurança alimentar

Segurança alimentar é de fundamental importância para todos, ainda mais numa época em que a maioria das pessoas vive nas cidades e o campo está dominado por agro-negócios, agro-indústrias, transgênicos e outras novas tecnologias. Essa modernização leva as populações a consumirem produtos que afetam à saúde e contribuem para a destruição do meio ambiente.

Foi com esta preocupação e acreditando em alternativas para se viver num mundo melhor, Transnationals Information Exchange (TIE), a Federação dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação do Rio Grande do Sul (FTIA-RS) e Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação realizaram de 27 de setembro a 02 de outubro o Intercâmbio de Informações e Experiências Os Trabalhadores e a Segurança Alimentar, Construindo Outro Mundo Possível, em Porto Alegre.

De acordo com o presidente da Federação, Cairo Reinhardt, além de trocar experiências, o encontro permitiu a discussão sobre segurança alimentar num sentido bastante amplo. “Os problemas de segurança alimentar, suas causas e efeitos e possíveis alternativas estiveram na pauta deste seminário. A nossa parte estamos fazendo”, explica.
Enviada por FTIA-RS, às 08:47 05/10/2009, de Porto Alegre, RS


Conflito Laboral na Kraft Foods Argentina
Adjuntamos el comunicado que acaba de emitir al Comision Interna de Delegados de Kraft Foods Argentina.

El gobierno nacional no esta jugando un rol del todo malo en este conflicto, por eso nos parece que hay que enfocar el reclamo mas que nada hacia la empresa, especialmente si los reclamos vienen del exterior.

La embajada de EEUU pidio una resolucion "justa y duradera al conflicto" y el Ministro de Trabajo de la la Provincia de Buenos Aires declaro a los medios que la casa matriz de Kraft le habia pedido a la filial de Argentina que "flexibilizara" su posicion para permitir una solucion al conflicto. Estos datos mas la importante movilizacion solidaria que se ha logrado organizar en muchas ciudades nos hace tener alguna esperanza de una solucion mas favorable a los compañeros, por eso en este momento es muy importante reforzar los reclamos y apoyos solidarios desde el exterior.

Para eso reiteramos las direcciones de Kraft Foods:
irene.rosenfeld@kraft.com; aristides.macedo@kraftla.com; Gustavo.luque@kraftla.com; brian.jansen@kraft.com; Daniel.fernandez@kraftla.com; julio.egocheaga@kraftla.com; mario.alejandro.chavez@kraftla.com; mbradley@kraftla.com; julian.baluk@kraftla.com; amascarenas@kraftla.com; Ronald.deruiter@kraftla.com; tboyd@kraft.com; djohsonmay.@kraft.com; Simone.knorr@kraftla.com; gabelenda@kraftla.com; sanjaykhosla@kraft.com

Aca va una direccion de mail de los trabajadores para que ellos reciban copia y reenvien los mensajes que ustedes envien: trabajadoresdeterrabusi@gmail.com

Tambien enviamos una direccion del Ministerio de Trabajo de la Nacion:
Dr. Carlos Tomada
consultasministro@trabajo.gov.ar

y de la Presidencia de la Nacion:
Cristina Fernandez de Kirchner
presidencia@presidencia.net.ar
privada@presidencia.gov.ar

para que envien alli tambien sus mensajes de repudio a la represion y de reclamo por la reicorporacion de todos los despedidos en Kraft-Terrabussi.

Esta es la direccion de contacto para enviar mensajes por la pagina web del Ministerio de Trabajo de la Provincia de Buenos Aires:
Dr. Oscar Antonio Cuartango
http://www.trabajo.gba.gov.ar/contacto.asp

Desde ya valoramos y agradecemos toda la solidaridad que puedan enviar asi como la divulgacion de esta lucha.

Un abrazo y saludos a todas/os

Taller de Estudios Laborales
www.tel.org.ar

Comunicado de prensa

Nuestra firmeza y la inmensa solidaridad nacional lograron reabrir negociaciones

El lunes 28, luego de la feroz represión que sufrimos el viernes, los trabajadores despedidos junto con la Comisión Interna nos presentamos en la puerta de la planta. Allí nos recibió nuevamente un gran operativo represivo adentro. Impidieron entrar a la Comisión Interna, y la empresa produjo decenas de suspensiones.

Ante estos hechos, la Comisión Interna y los delegados encabezamos un corte en la Panamericana junto a familiares y organizaciones solidarias. Fue la firmeza de los trabajadores de Terrabusi y el gran plan de lucha nacional, desplegado en movilizaciones y paros que se produjeron en todo el país, lo que obligó, en un conflicto muy cerrado, al gobierno, a convocar a una reunión en el Ministerio de Trabajo de La Plata.

Allí estaban presentes la dirección del sindicato, representantes de la empresa, y los ministros de Trabajo de la Provincia y de la Nación. Se mantuvieron reuniones por separado.

Luego de varias horas, y sin haberse firmado ningún acuerdo, el Ministerio saca una resolución que intima a la empresa a pagar todos los sueldos que adeuda, a que todos los miembros de la Comisión Interna deben volver a sus funciones dentro de la planta, se compromete a retirar la policía, intima a la empresa a no tomar represalias contra los trabajadores, y convoca a una nueva reunión de las partes el jueves, para tratar el tema de los despedidos y suspendidos. Al mismo tiempo exhorta a los trabajadores a no realizar interrupciones de tránsito.

Hoy martes por la mañana, la empresa, nuevamente impidió el ingreso de los compañeros de la Comisión Interna, y mantiene la policía dentro de la planta, incumpliendo dos puntos de la intimación ministerial.

Si la Kraft no permite el ingreso de la Comisión Interna en el Turno Tarde y Noche, el día miércoles retomaremos las medidas de fuerza.

Para comunicarse:
Ramón Bogado: 156 1136 405
María Rosario: 154 0577 644
Jorge Penayo 155 7819 365
Enviada por TEL-Argentina, às 08:30 05/10/2009, de Buenos Aires, Argentina


Lendas urbanas sobre Honduras
Por Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa

O discurso de colunistas na mídia conservadora recorre a argumentos pseudojurídicos para defender o golpe hondurenho como uma “destituição legal”, praticamente os mesmos usados na mesma mídia para defender a ditadura militar em 1964. Convém repassá-los, por absurdos que sejam.

Zelaya queria manter-se indefinidamente no poder.
O presidente planejava uma consulta sobre a celebração de um referendo a respeito de uma Constituinte juntamente com a eleição de seu sucessor. Se o resultado da consulta fosse positivo, serviria apenas como argumento em favor do referendo ante o Legislativo. Se o Congresso cedesse e o resultado do referendo fosse positivo, a Constituinte seria eleita no próximo governo e, mesmo que aprovasse a reeleição, Zelaya só poderia se candidatar em 2014.

Zelaya incorreu no artigo 239 da Constituição de 1982, que cassa o mandato e os direitos políticos, por dez anos, de quem propor reeleição.
O presidente não incorreu no artigo 239. Não propôs reeleição e sim um referendo sobre uma ampla Constituinte. Já Micheletti, deputado em 1985, propôs expressamente uma reforma constitucional para prorrogar o mandato do então presidente Roberto Suazo. Desistiu por pressão dos militares, mas nem ele nem Suazo foram punidos.

A deposição de Zelaya foi legal e regular.
Pelo artigo 313 da Constituição, a Suprema Corte tem jurisdição para processar e julgar o presidente, mas se cabia processo por abuso de autoridade por tentar rea-lizar uma pesquisa de opinião sem autorização legal, teria de ser dentro de procedimentos legais com direito de defesa e contraditório (art. 82). Não foi assim: na madrugada do domingo da consulta, os militares invadiram o palácio e expatriaram o presidente, o que é expressamente proibido pela Constituição (art. 102). A ordem de prisão apareceu depois do fato consumado, embora o procurador-geral e um dos juízes da Corte alegassem tê-la emitido e aprovado em segredo, na sexta-feira. Se fosse regular, deveria ser executa-da pela polícia, depois das 6 da manhã.

Os processos por suposta corrupção contra o presidente e integrantes de sua equipe foram abertos depois da expulsão, sem possibilidade de defesa. Ao compactuarem com tais ilegalidades, Congresso e Corte cometeram violações da Constituição muito mais graves que Zelaya. Nenhum governo reconheceu o golpe como legal – nem mesmo EUA, Israel e Taiwan, apesar de manterem seus embaixadores.

A Suprema Corte de Honduras é isenta e apartidária.
Antes do golpe, a comissão de direitos humanos da OEA já criticava Honduras pela falta de um Judiciário “independente e eficaz”. Larry Birns, diretor do instituto Council on Hemispheric Affairs, a classifica como “uma das instituições mais corruptas da América Latina”.

A opinião pública hondurenha é contrária a Zelaya.
Pesquisa Gallup dias após o golpe (30 de junho a 4 de julho) mostrou que 46% dos hondurenhos tinham opinião favorável a Zelaya e 44% desfavorável. Micheletti tinha 30% a seu favor e 49% contra. Outro indício de popularidade é que quatro candidatos que apoiaram o golpe foram à embaixada brasileira e se fizeram fotografar abraçando o presidente.

O Congresso hondurenho ratificou a destituição.
O Legislativo hondurenho não tem jurisdição sobre o assunto: a Constituição não prevê o impeachment, e a própria Suprema Corte julgou, em 2003, que o Congresso não tem o poder de interpretar a Constituição.

Hospedar Zelaya deflagrou a violência em um país que estava tranquilo.
Até meados de agosto, o G-16 (dos países que prestam ajuda a Honduras) contava oficialmente sete mortos, dezenas de presos e torturados e centenas de feridos (inclusive à bala) pelo regime Micheletti, que o Comitê de Defesa dos Direitos Humanos responsabilizava por um total de 101 mortes e execuções extralegais durante toques de recolher. A CIDH da OEA recebeu informes de centenas de detenções irregulares e ameaças e agressões a juízes que deram habeas corpus a manifestantes e oposicionistas detidos pelo regime. A presença de Zelaya apenas chamou a atenção da mídia e da comunidade internacional para o problema e forçou a ditadura a negociar.

O Brasil expôs o território nacional à invasão de Honduras ao hospedar Zelaya.
A embaixada é parte do território do país- onde está localizado e não do país que representa, embora convenções internacionais resguardem sua imunidade de jurisdição, inclusive ante ações policiais e mandados de prisão.

Leia mais em CartaCapital desta semana.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:15 05/10/2009, de Curitiba, PR


Honduras no Coração: viva o jornalismo libertário
Por Raul Fitipaldi

(Nas duas principais línguas da minha Pátria Grande)

Sou jornalista, que bom! Sou jornalista comprometido, melhor ainda! Neste momento, 22:38 desta terça-feira, 22 de setembro, em lugar de me guardar na caminha, pensar no salarinho de merda que vou ganhar a fim de mês para narrar o que o patrão me ordena e segundo ele deseja; porque sou jornalista, porque estou comprometido, recebo no Skype o chamado do irmão Rony J. Martínez Chávez, guri de 25 anos e âncora da Rádio Globo Honduras, a rádio da Resistência, esta mensagem: [20:57:59] RONY JONATHAN MARTINEZ CHAVEZ diz: ?TAMOS TRISTES, CONSIGUEME INFORMACON DE CABLES QUE INFORMEN, SOBRE LA CRISIS EN HONDURAS?. Não preciso traduzir, né? Janto alguma coisa e subo a meu Chão de Fábrica, onde descansa minha máquina de dizer, e fico a postos. Respondo: ?[21:00:13] Raúl Fitipaldi diz: Rony, dejame que voy a comer rapidito, acabo de llegar de clase y todo lo que agarre te lo paso Hermano. En 10 minutos empiezo a trabajar con ustedes. NO SE ACHIQUEN, ESTO ES ASÍ!!!!? Que bom, que orgulho imerecido, vamos gente, devo ficar em vigília, Honduras está no Coração. Honduras é aqui, dentro de mim e em qualquer lugar onde se localize um latino-americano militante.

Para quê esta arrogância de falar em mim, da minha atividade militante como jornalista, quem sou eu? Ninguém, apenas um jornalista autônomo, velho, cansado do silêncio da imensa maioria dos colegas, da solidão à qual estamos submetidos os ?malditos? no dizer da colega Elaine Tavares. Que virtude ou importância tem o que estou fazendo?, nenhuma. É o óbvio, estudei para isso, para servir à sociedade, de forma independente, livre, comprometida como homem do meu tempo. Como companheiro, como pai, como filho, como gente. Ou seja, cumpro o papel que me corresponde, nada há de extraordinário nisso.

Onde existe muito de extraordinário é no exercício miserável e descompromissado que fazem do jornalismo os burocratas de plantão que só falam o que o patrão lhes ordena. Os que confundem vocação com fama. Os que não se atrevem a criar uma mínima distância entre seus interesses e a notícia em si. Aqueles que se jactam de serem objetivos e manipulam a notícia só em favor dos poderosos. Aqueles que nos apedrejam por nós declarar PARCIAIS. PARCIAIS? SIM CLARO, SOMOS PARCIAIS, DO LADO DOS FERRADOS! Do lado que não paga prêmio. Porém, nos dá alegrias imensas de participar com dor, mas com firmeza, com atenção redobrada, com amor infinito, com fraternidade imensa, com instinto alerta, com amor pela PATRIA GRANDE, e ler os despachos noticiosos, urgentes como este:

TeleSUR:

El presidente de Honduras, Manuel Zelaya, denunció este martes un plan del gobierno de facto para allanar esta misma noche la embajada de Brasil, donde se encuentra alojado desde el lunes, capturarlo y asesinarlo, y detalló que incluso ya cuentan con los médicos forenses que declararán que el mandatario se suicidó.

"Estamos siendo amenazados que hoy en la noche (martes) se van a tomar la embajada de Brasil (...) Supuestamente hay un plan sea de captura y asesinato, tienen los forenses para declarar que es un suicidio", aseguró en dignatario en entrevista exclusiva con teleSUR desde Tegucigalpa.

"Lo advierto a la comunidad internacional, yo Manuel Zelaya Rosales, hijo de Hortencia y José Manuel, no se suicida, está vivo, luchando por sus principios con firmeza y prefiero morir firme, que arrodillado ante esta dictadura y eso que quede muy claro ante estos tiranos que están queriendo gobernar al país con la fuerza de las armas", agregó.

Embora Rony Martínez e seus companheiros estão com a tela aberta em TeleSUR, a notícia passa batida por uns minutos. Lá vai nosso aviso pelo Skype, desde uma ilha longínqua no Atlântico Sul, a nossa, aquela que aloja a bela Florianópolis. Neste instante me doem nos ossos as balas que os paramilitares estão despejando nos corpos dos moradores de Tegucigalpa, e que unidos aos militares, procuram agredir às autodefesas espontâneas criadas pelo povo hondurenho. Os milicos se metem nas casas das pessoas, as crianças choram, as mães berram. Iraque é aqui. Don David lê a notícia de TeleSUR. Muitos estamos ligados desde diversas partes do mundo, nem todos os que seriam necessários. Os gritos do povo se arremessam nas caixinhas de som. Há silêncio e paz em Rio Vermelho, norte da Ilha. Todos, gente e bichinhos dormem. Os jornalistas da Radio Globo Honduras faz mais de 30 horas que não dormem. Ontem trabalharam à luz de velas durante horas. Homens e mulheres, alguns jovens demais como Rony e Ariella Cáceres. Um dono de rádio privada honesto: Alejandro Villatoro. Um jornalista experiente e responsável: Don David Romero Elner.

Estou com eles, estou no meu país, estou na minha amada América Latina, lutando com o pesar de não estar com o corpo e o sangue a serviço da trincheira física. No entanto, como posso, junto aos meus irmãos, disponho-me na briga da minha pátria, o faço como trabalhador, conheço meu dever de classe e não abdico dele. Estou aqui e ficarei a noite toda. Dormirei e acordarei muitas vezes. Não é uma viagem virtual até Honduras, Honduras está dentro de mim, como homem, como educador, como militante, como pequeno revolucionário, mas, sobretudo, como JORNALISTA LIVRE, CLASSISTA E LATINOAMERICANO.

Precisava partilhar isto, que os leitores me compreendam.

Fonte:desacato.org
Enviada por Luiz Rodrigues, às 08:07 05/10/2009, de São Paulo, SP


Apoio da sociedade ao MST inviabiliza instalação de CPI
. A secretaria da Mesa Diretora do Senado informou que o requerimento de criação da CPI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) contra o MST foi arquivado, por conta do número insuficiente de assinaturas de parlamentares para garantir a sua instalação. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), líderes da bancada ruralista no Congresso Nacional, protocolaram no dia 17 de setembro um pedido de CPI contra o MST.

O MST tinha denunciado que a instalação de uma CPI era uma represália às lutas pela revisão dos índices de produtividade. "Vamos continuar a luta pela atualização dos índices de produtividade, que estão defasados desde 1975. Precisamos de medidas concretas para enfrentar a concentração de terras, que está aumentando no país", afirma a integrante da coordenação nacional do MST, Marina dos Santos.

Segundo ela, apoio de entidades, intelectuais, professores, juristas, escritores, artistas e cidadãos do país e do exterior impediu a instalação da comissão, com a desistência de 45 deputados federais. "O apoio da sociedade brasileira e a solidariedade internacional foram fundamentais para inviabilizar a criação de uma CPI para fazer perseguição política ao nosso movimento", afirma Marina.

. Manifesto

. Como resposta à represália da bancada ruralista, foi lançado um Manifesto em Defesa da Democracia e do MST, a partir da iniciativa do presidente da Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária), Plínio de Arruda Sampaio, do coordenador do Núcleo Agrário do PT e ex-presidente do Incra, Osvaldo Russo, dos escritores Hamilton Pereira e Alípio Freire e da socióloga Heloisa Fernandes, que escreveram o texto e contribuíram no levantamento de assinaturas.

O documento, que recebeu mais de 4000 assinaturas, foi assinado pelo crítico literário Antônio Cândido, o filósofo Leandro Konder, o escritor Fernando Morais, o fotógrafo Sebastião Salgado e os juristas Fábio Konder Comparato, Jacques Alfonsin e Nilo Batista. Do exterior, aderiram os intelectuais Noam Chomsky (EUA), Eduardo Galeano (Uruguai), István Mészáros (Hungria), Immanuel Wallerstein (EUA) Miguel Urbano (Portugal), Vandana Shiva (Índia), Slavoj Zizek (Eslovênia), Tariq Ali (Reino Unido/Paquistão).

Dirigentes das entidades da sociedade e dos partidos de esquerda também assinaram o manifesto, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Conlutas, Força Sindical, Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), UNE (União Nacional dos Estudantes), ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Marcha Mundial das Mulheres, Conam (Confederação Nacional das Associações de Moradores), CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais), Abong (Associação Brasileira de ONGs), Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) e Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), além de PT, PCdoB, PCB, PSOL, PSTU e PDT.

. Informações à imprensa
Mayrá Lima- 61-9684-6534
Igor Felippe - 11-3361-3866/ 11-9690-3614
Enviada por MST, às 08:04 05/10/2009, de São Paulo, SP


Metalúrgicos da Bahia ganham ação inédita
Os metalúrgicos da Bahia conseguiram ação inédita no tribunal de justiça do trabalho da Bahia, cuja sentença considerou Nula a mudança do turno de revezamento de trabalho por turno fixo realizada pela Caraíba Metais. Clique aqui para ver a íntegra da sentença judicial.

A empresa unilateralmente, sem discussão com o sindicato implantou a modalidade do turno fixo em março de 2009.

Ela terá até a próxima segunda-feira para implantar o turno de 5 x 8 até então vigente e, caso não implante, terá que pagar uma multa diária de 100 mil reais. Além do mais a sentença inédita desobriga os trabalhadores a irem trabalhar enquanto não for reimplementado o turno.

Essa vitória é importante para o movimento sindical brasileiro já que as empresas, rasgando a Constituição, insistem em, unilateralmente, mudar o regime de turno de revezamento para turno fixo o que tem trazido prejuízo econômico e social significativo para os trabalhadores e suas familias, já que os trabalhadores são obrigados a ficar eternamente nos turnos das 16 a 0 hora e de Zero hora as oito da manhã perdendo assim todo convívio social e familiar.

Está na hora de todo o movimento sindical se unir para defender o dispositivo constitucional que as empresa estão, a seu bel prazer, descumprindo.

Essa é uma ação orquestrada pelas empresa que tem turno de revezamento e que já conseguiram implementar em algumas como a Vale do Rio Doce, Alcan e outras.

A Federação dos Metalúrgicos da Bahia estará convidado todos os sindicatos dos metalurgicos para um seminário a se realizar na Bahia para discutirmos essa questão.
Enviada por Antonio Balbino, às 15:17 01/10/2009, de Salvador, BA


Trabalhadores na Volkswagen e Ford de Taubaté aprovam acordo de complementação da Campanha Salarial
Abono chega ao valor de R$ 2.800,00 nas Montadoras em Taubaté

Os trabalhadores na Volkswagen e Ford de Taubaté aprovaram em assembléias realizadas nesta quarta-feira, dia 30, e na manhã desta quinta-feira, dia 1º, o acordo de complementação da Campanha Salarial 2009 negociado entre o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região e a direção das montadoras.

Segundo a proposta aprovada, os trabalhadores na Volks e Ford receberão neste mês de outubro uma complementação do abono da Campanha Salarial em parcela única no valor de R$ 1.300,00 diferentemente da proposta anterior que dividia o valor em duas parcelas.

Somado ao valor de R$ 1.500,00 pago no dia 25 de setembro, o abono da Campanha Salarial nas Montadoras de Taubaté chega a um valor total de R$ 2.800,00.

A proposta foi negociada nesta semana entre o Sindicato e a direção das montadoras após as paralisações ocorridas na Volks e na Ford de Taubaté na semana passada.

O acordo aprovado na Volkswagen e na Ford garante a injeção de R$ 19,8 milhões na economia de Taubaté e Região neste mês de outubro.

A Volks e a Ford de Taubaté tem juntas cerca de 7.200 trabalhadores, sendo que a Volks fabrica os modelos Voyage, Novo Gol e Gol Geração 4 e a Ford fabrica os motores e transmissões de sua linha de automóveis.
Enviada por SindMeTau, às 14:29 01/10/2009, de Taubaté, SP


Comunicado da Frente de Resistência ao Golpe em Honduras
COMUNICADO No. 26

El Frente Nacional de Resistencia Contra el Golpe de Estado, comunica al pueblo hondureño y a la comunidad internacional:

1. Que amparados en el Artículo 3 de la Constitución de la República de Honduras, condenamos, rechazamos y desconocemos la totalidad del decreto ejecutivo PCM-M-016-2009, divulgado en cadena nacional el día lunes 27 de septiembre de 2009 por el régimen de facto de Honduras, mediante el cual intentan restringir las garantías constitucionales de la población hondureña en resistencia, durante un período de 45 días, siendo esto una demostración más de las violaciones a derechos humanos perpetrados por la dictadura encabezada por Roberto Micheletti y sostenida por el ejército y la policía nacional, con el financiamiento de la derecha empresarial.

2. Que condenamos y rechazamos enérgicamente el cobarde asalto armado que ejecutó el régimen de facto contra las instalaciones de Cholusat-Sur Canal 36 y Radio Globo, medios de comunicación independientes que han acompañado la lucha popular contra el golpe de Estado, divulgando nacional e internacionalmente los hechos nefastos acaecidos en este período oscuro de la historia nacional, por lo cual declaramos nuestra solidaridad y apoyo en todas las formas posibles a nuestro alcance.

3. Que exhortamos al digno pueblo hondureño en Resistencia a no dejarnos atemorizar por las acciones ilegales del régimen golpista, que intenta a toda costa paralizar la lucha popular para consolidarse en el poder y continuar con el desprecio, explotación y humillación a que nos han tenido sometidos.

4. Que renovamos nuestro compromiso de mantener la lucha popular, hasta lograr la refundación de Honduras como país en ruta hacia la liberación de las oligarquías que han oprimido históricamente al pueblo hondureño.

Tegucigalpa, 28 de septiembre de 2009

Enviado por SERPAL, Servicio de Prensa Alternativa
www.serpal.info
serpal@wanadoo.es
Enviada por Pedro Jimenez, às 12:20 01/10/2009, de Barcelona, Espanha


Chefe de operadora é pressionado após 24º suicídio na empresa
O principal executivo da operadora francesa France Telecom, Didier Lombard, tem recebido pedidos para renunciar ao cargo depois do anúncio do 24º ato de suicídio cometido entre funcionários da empresa. Um empregado de 51 anos se suicidou na última segunda, sendo o 24º caso nos últimos 18 meses. As informações são do jornal britânico The Times.

Segundo o jornal, o homem deixou um bilhete antes de se jogar de uma ponte, culpando a "atmosfera" de seu trabalho pelo ato. Assim como casos de suicídio anteriores, o homem havia recentemente sido transferido de função dentro da France Telecom e começou a ser cobrado por metas.

Um colega de trabalho do último suicida disse a uma rádio francesa que o homem afirmava que o trabalho que exercia não era para ele.

Lombard anunciou o fim de um programa de troca compulsória de gerentes, mas, mesmo assim, sofre pressão de políticos para renunciar. O porta-voz do Partido Socialista francês Bernoít Hamon diz que a renúncia é a única solução e que a reorganização liderada por Lombard é a culpada pelos suicídios.

Contudo, o executivo tem o apoio do governo francês, que afirmou que a renúncia não está nos planos. Contudo, ministros de Estado pedem que sejam aplicados métodos mais "humanos" no trato com os funcionários da France Telecom.
Enviada por Juan Sanchez, às 12:17 01/10/2009, de Porto Alegre, RS


Os suicídios na France Telecom
A France-Télécom implantou uma política de “mobilidade sistemática” de seus cadres (quadros técnicos e administrativos com cargos de chefia intermediária, no caso ). Por essa política, a cada 3 anos esses funcionários são transferidos de local de trabalho. Imaginem o que isso representa para as famílias. À parte isso, estabeleceu metas individuais de produtividade que geravam uma concorrência insuportável entre colegas de trabalho, metas aliás consideradas por trabalhadores e sindicalistas geralmente impossíveis de serem atingidas com os meios materiais disponíveis.

Resultado: o que a imprensa – inclusive a midiona, não só a imprensa sindical ou independente — chamou de uma “série negra”, em alusão à célebre coleção francesa de romances policiais, de que os homicídios costumam ser o recheio (assim chamada por causa da capa preta dos livros). Trata-se de uma verdadeira epidemia de suicídios: nada menos de 24 funcionários se mataram ultimamente, devido à pressão a que eram submetidos.

Leia mais no Luís Nassif
Enviada por Juan Sanchez, às 12:13 01/10/2009, de Porto Alegre, RS


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