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Notícias(Novembro/2006)

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Bélgica: VW demite 80% dos Trabalhadores
Geert Vanden Wijngaert/AP
Ao lado Trabalhador da Volkswagen belga chora, abraça companheiros e se despede dos poucos que continuarão na fábrica.

A empresa anunciou ontem que 4.000 dos 5.500 funcionários da filial de Bruxelas, ou seja, 75% serão demitidos pois a produção do modelo Golf migrará da Bélgica para as cidades alemãs de Wolfsburg e Mosel.

Do total de demitidos, 3.500 são empregados da linha de produção e os outros 500 da administração. Os sindicatos belgas, que fizeram o anúncio da demissão coletiva, pretendem obter altas indenizações do grupo alemão. Grupos também se movimentam para uma possível invasão das instalações da Volks.

Além desses 4 mil desempregados, a redução das atividades da empresa em Bruxelas afetará os trabalhadores das fornecedoras da Volks e o comércio local que atendia às famílias dos demitidos. O primeiro-ministro belga, Guy Verhofstadt declarou: "isso me chocou, ainda mais porque tantos esforços foram feitos nesses últimos anos para transformar essa implantação em uma das mais produtivas da Europa".

Os 1.500 restantes não estão satisfeitos por terem mantido seus empregos. Eles temem que, em breve, a empresa abandone de vez o país, apesar de manter por enquanto a fabricação do modelo Polo na Bélgica (está estimada a produção de 60 a 80 mil unidades). "Com 1.500 salários, a Volkswagen Bruxelas não é viável. É a primeira etapa para o fechamento", afirma o sindicalista belga Pascal Van Cauwenberge.

Uma das explicações para a transferência da filial para a Alemanha é o barateamento da mão-de-obra nesse país. Em setembro, os trabalhadores alemães da Volks aceitaram trabalhar quatro horas a mais por semana, sem aumento de salário, desde que parte da produção fosse destinada a um de seus sindicatos.
Enviada por Almir Américo, às 23:43 24/11/2006, de S!ao Paulo, SP


Sadia: Ministério do Trabalho não aceita acordo feito sob coação
O Ministério do Trabalho, através a Subdelegacia Regional do Trabalho em Uberlândia, recusou o depósito de um falso Acordo Coletivo de Trabalho firmado entre a empresa Sadia e uma autodenominada ?comissão interna de trabalhadores?, que foi protocolado ontem (23/11) naquele órgão federal. Segundo ofício assinado pelo Subdelegado do Trabalho, Dr. Sebastião Alves da Silva Filho, a tentativa de depósito contraria o artigo 8º da Constituição Federal, que afirma: ?é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho?. O sindicato representativo dos trabalhadores da Sadia em Uberlândia não participou das negociações deste acordo e denunciou a pressão da empresa sobre os seus empregados para concordar com ele (ver release STIAU nº 001/2006, em anexo).

O Ministério do Trabalho já encaminhou cópia de toda a documentação referente a este falso acordo coletivo para o Ministério Público do Trabalho, para ajudar no processo já aberto pelo Procurador do Trabalho, Dr. Fábio Lopes Fernandes, contra a Sadia e os membros da tal ?comissão interna de trabalhadores?.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Uberlândia ? STIAU continua solicitando à Sadia a reabertura das negociações salariais, para tentar chegar a uma proposta que resolva o impasse em que se encontra a Campanha Salarial deste ano dos trabalhadores da empresa.

A Sadia oferece um reajuste salarial de 3,5% e 6 cestas básicas de R$ 35,00 por ano. A proposta foi recusada pelos trabalhadores em assembléia realizada no dia 17/11, através do voto livre e secreto, os quais continuam reivindicando um reajuste de 5% nos salários e 12 cestas básicas de R$ 50,00 por ano.

A polêmica com o Ministério do Trabalho e o Ministério Público começou porque a comissão de negociação da empresa, ao invés de tentar chegar a um consenso com o sindicato que representa os seus trabalhadores, resolveu usar práticas classificadas pelo Sindicato como anti-sindicais e desleais, as quais são proibidas pela Constituição, pelas convenções internacionais da OIT (Organização Internacional do Trabalho) ratificadas pelo Brasil e pela própria CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Enviada por STIAU, às 15:27 24/11/2006, de Uberlândia, MG


SADIA ameaça Trabalhadores para que assinem acordo coletivo
A Sadia S.A., uma das maiores empresas do setor de aves e derivados do país, com cerca de 5 mil empregados em Uberlândia, está sob investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT) por coação contra seus funcionários para aceitar uma proposta de acordo coletivo que já foi rejeitada pela categoria em Assembléia Geral.

A denúncia é do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Uberlândia ? STIAU, que está em negociação salarial com a Sadia desde o dia 08 de agosto, quando a empresa recebeu a pauta de reivindicações dos trabalhadores. A data base da categoria é 1º de setembro. A inflação acumulada no período é de 2,85% (INPC-IBGE).

As negociações em Uberlândia estão emperradas desde a última assembléia dos trabalhadores, realizada no dia 17 de novembro, que rejeitou a proposta da empresa de 3,5% de reajuste salarial e 6 cestas básicas de R$ 35,00. Os trabalhadores reivindicam um reajuste de 5% e 12 cestas básicas de R$ 50,00.

Os trabalhadores da Sadia de Uberlândia estão em Estado de Greve desde o dia 17 de novembro e podem paralisar o trabalho a qualquer momento, a partir de hoje, quinta-feira, 23/11, se a empresa não atender suas reivindicações, principalmente com relação às cestas básicas.

A investigação do MPT se baseia em denúncias feitas diretamente pelos próprios trabalhadores da Sadia e através do STIAU. Segundo as denúncias, os trabalhadores da Sadia estão sendo pressionados pelas respectivas chefias a assinarem uma lista concordando com a proposta da empresa. Além disso, uma comissão ilegítima de trabalhadores, orientada pela Sadia, está tentando substituir o Sindicato, que é o legítimo representante dos trabalhadores.

O Departamento Jurídico do STIAU está tomando todas as providências legais para garantir os direitos sindicais, trabalhistas e constitucionais dos empregados da Sadia, inclusive contra os responsáveis por esses abusos.
Enviada por STIAU, às 13:36 24/11/2006, de Uberlândia, MG


Argentina: Ford persegue Líder sindical
Ativista e Dirigente da CTA Tigre é demitido

Denunciamos a demissão arbitrária e discriminatória do companheiro Guillermo Carrera e convocamos a participar das múltiplas ações que se estão sendo realizados para reestabelecer o emprego do companheiro.

Guillermo Carrera há 13 anos trabalha na fábrica da Ford Argentina, localizada na cidade de General. Pacheco, Grande Buenos Aires. Durante vários anos foi delegado sindical de base e por isso sofreu numerosas pressões e perseguições por parte da empresa. Cuando deixou seu cargo de delegado, perdendo a estabilidade no emprego garantida por lei, continuou denunciando as injustiças e defendo a seus companheiros.

Agora a empresa resolve demití-lo, numa clara demonstração de discriminação, perseguição e ato anti-sindical. Isso ocorre exatamente quando Guillermo denunciava a discriminação promovida pela Ford em relação às trabalhadoras terceirizadas que prestam serviços de limpeza na Ford.

Recentemente Guillermo foi eleito Secretário da CTA Tigre (Central dos Trabalhadores Argentinos, seccional Tigre).

Um trabalhador crítico, honesto e consequente não é conveniente para os mezquinos intereses empresariais.

Exigimos a imediata readmissão de Guillermo y conclamamos a todos a denunciar esta ato anti-sindical e a solidarizar-se com Guillermo (ayemaro@yahoo.com.ar) e seus companheiros.

CTA Tigre
La Pampa 144, Gral. Pacheco
Prov. Buenos Aires
Argentina

Fonte: Taller de Estudios Laborales - TEL-Argentina

Traduzido por S.L.Bertoni
Enviada por TEL-Argentina, às 13:15 23/11/2006, de Buenos Aires, Argentina


Argentina: Persecusion Sindical en Ford
Despiden Activista Dirigente de CTA Tigre

Denunciamos el arbitrario y discriminatorio despido del Cro. Guillermo Carrera y convocamos a participar de las múltiples acciones que desde distintos ámbitos se están realizando para lograr su restitución.

Guillermo Carrera trabaja en la planta de Ford Argentina en Gral. Pacheco desde hace 13 años. Durante varios años fue delegado de base por lo que sufrió numerosas presiones y sanciones por parte de la empresa. Cuando dejo su cargo de delegado perdiendo la protección legal, igual siguió denunciando las injusticias y defendiendo a sus compañeros. La empresa decidió echarlo, en una clara actitud discriminatoria y persecutoria contra la actividad sindical, justo ahora que venia denunciando la discriminación por parte de la empresa respecto de la trabajadoras de limpieza y que había sido electo como Secretario Gremial de la CTA de Tigre. Un trabajador crítico, honesto y consecuente no es conveniente para los mezquinos intereses empresarios.

Exigimos la inmediata restitución a su puesto de trabajo, llamamos a denunciar este hecho y a solidarizarse con Guillermo (ayemaro@yahoo.com.ar) y sus compañeros.

CTA Tigre
La Pampa 144, Gral. Pacheco
Prov. Buenos Aires
Argentina

Fonte: Taller de Estudios Laborales - TEL-Argentina
Enviada por TEL-Argentina, às 13:00 23/11/2006, de Buenos Aires Argentina


STIA-JS faz avaliação positiva da campanha salarial 2006/2007
A valorização do salário mínimo nos últimos anos ajudou a elevar os salários das categorias que tiveram de aumento real

Jaraguá do Sul ? Com a data base no mês de novembro as Negociações Salariais 2006/2007 dos Setores de Arroz e Alimentação tiveram reajustes além do INPC ? aumento real. O Setor do Arroz teve um reajuste de 6% sobre os salários, ou seja, um aumento real de 3,29%. Já os pisos tiveram aumentos superiores a 6%. O Piso inicial passou dos R$ 410,00 para R$ 440 (7,31%) e após 90 dias passou de R$490,00 para R$ 530,00 (8,16%). Neste setor o auxilio creche também teve avanços. O valor que era de R$ 25,00 para as crianças até 06 meses passou para R$ 50,00 para as crianças até 06 ANOS.

Já no setor da Alimentação o aumento foi de 4% para os salários além do piso, ou seja, 1,29% de aumento real. Para os trabalhadores que recebem o piso o valor passou de R$ 350,00 para R$ 400,00 (14,28%) e para quem tem mais de 90 dias na empresa o valor passou de R$ 412,00 para R$ 435,00 (5,58%) nas empresas com até 70 funcionários. Já os trabalhadores das empresas com mais de 70 funcionários o salário após 90 dias foi de R$ 476,00 para R$ 500,00 (5,04%). Outra conquista dos trabalhadores do setor de alimentação foi a garantia do salário inicial e após 90 dias, que anteriormente a empresa ficava livre para dar o valor do salário inicial e depois havia um aumento salarial nos 60 dias de trabalho e outra aos 120 dias. ?Neste ano conseguimos que o aumento fosse baseado nos maiores salários e em tempo menor: 90 dias? afirma Sérgio Eccel Presidente do Sindicato.

Avaliação

Segundo o Presidente do Sindicato, Sérgio Eccel, a Campanha Salarial não foi a desejada pelos trabalhadores, mas houve avanços significativos. ?A valorização do salário mínimo nos últimos anos foi fundamental para conseguirmos um aumento real para a categoria. Mas há ainda outras conquistas a serem feitas, como por exemplo, cesta básica para todos trabalhadores, a redução da jornada de trabalho e medidas para reduzirmos as doenças profissionais ? LER, mas acreditamos que no próximo ano vamos conseguir avançar nessas discussões?, afirma Sérgio Eccel. No setor especifico do arroz o auxilio creche foi o grande avanço, na avaliação de Eccel, que acredita ?que poderá nos próximos anos ser discutida com a categoria da alimentação, que hoje o auxilio é até 06 meses e também poderia ser até os 06 anos?.

Com ganhos reais nos salários e com o aumento significativo nos pisos salariais são conquistas inquestionáveis para a categoria. ?Nestes 40 anos do Sindicato com certeza conseguimos garantir um bom aumento para os trabalhadores e acreditamos que nos próximos anos estas conquistas se multipliquem?, conclui o presidente do Sindicato.
Enviada por Nilson Antonio, às 07:18 23/11/2006, de Jaraguá do Sul, SC


México: Liberdade a tod@s l@s pres@s polític@s!!!
Compañer@s:

Les solicito por favor subir a su página éste anuncio de alumnas de 7° semestre de Etnología de la Escuela Nacional de Antropología e Historia y de la Red de Mujeres Sindicalistas.

Como parte de la conmemoración del "Día Internacional para la eliminación de la violencia contra las mujeres y las niñas", así esta denominado en la Ciudad de México (me imagino que en otras partes también) El Gobierno del DF, junto con muchas organizaciones civiles, hemos preparado como cada año, una feria el sábado 25 de noviembre en el Zócalo, con diversas actividades, musicales, informativas, talleres, denuncias, culturales como grafitis, teatro, danza y muchas cosas más de las 8:00 am a las 18:00 hrs.

Alumnas de La Escuela Nacional de Antropología e Historia, junto con la Red de Mujeres Sindicalistas, estaremos en una carpa llamada "Atenco" desde allí tendremos diversas actividades con el propósito de denunciar el encarcelamiento arbitrario que sufren siete mujeres que estuvieron presentes en la revuelta de Atenco, estado de México el día 4 de mayo de 2006. Ellas fueron detenidas, ultrajadas y violadas por los policias durante el trayecto hacia la cárcel, los responsables no han sido castigados y continuan libres, seguramente cometiendo más abusos.

Hasta el momento ninguna de ellas ha sido liberada porque fueron acusadas de secuestro equiparado, ataques a las vías de comunicación y delincuencia organizada.

Una de las compañeras detenidas es Mariana Selvas, alumna de la Escuela Nacional de Antropología e Historia de la carrera de Etnología, 7° semestre.

Mariana es una joven de 22 años de edad, ese día se encontraba junto con su padre el Dr. Guillermo Selvas, auxiliando a los heridos durante la irrupción de la PFP, fueron detenidos y desde entonces están presos en el penal de Santiaguito en el estado de México.

Su proceso, como el de todos l@s pres@s polític@s en México, ha estado lleno de irregularidades, falsedades, "olvidos", tortuguismo y todas esas vejaciones que muy bien conocemos. Un grupo de compañeras de Mariana nos hemos organizado para el 25 de noviembre y tendremos una carpa en la conmemoración desde donde estaremos denunciando la detención y exigiendo la libertad de Mariana y las otras compañeras así como el castigo a los violadores. Levantaremos firmas, tendremos música, leeremos testimonios, y todo lo que se nos ocurra demandando la libertad de Mariana, Magdalena, Valentina, Cristina, María, Samantha y Edith. Todas ellas presas políticas por defender los derechos de los habitantes del pueblo de Atenco.

¡¡¡Libertad a Mariana Selvas y a todas las presas políticas de Atenco!!!

¡¡¡Castigo a los violadores!!!
Enviada por Glóra Olvera, às 21:28 22/11/2006, de Cidade do México, México


Oaxaca: Desde La barricada
La Policía Federal Preventiva, PFP, en la primeras horas de este día fue nuevamente obligada a salir huyendo por los defensores de la barricada de 5 Señores, La Barricada de La Victoria, como orgullosamente presumen los habitantes de este digno espacio.

Es necesario recordar la heroica resistencia que el pueblo oaxaqueño opuso a las fuerzas de ocupación, en defensa de la autonomía universitaria el pasado 02 de Noviembre cuando en una batalla que se prolongó por más de 7 horas la PFP fue obligada a retroceder ante el empuje de un pueblo que se resiste a seguir permitiendo que su dignidad sea pisoteada.

www.jornada.unam.mx

Desde entonces las agresiones, la intimidación han sido lo cotidiano en el crucero más importante de la capital de los oaxaqueños por parte de los grupos paramilitares, las distintas policías estatales y la propia PFP, quienes en rondines y provocaciones constantes han intentado disminuir la el carácter inquebrantable de un pueblo.

Ayer Un comando de aproximadamente 25 hombres armados, supuestamente integrado por agentes de la Policía Ministerial, secuestró a dos jóvenes que se mantenían en la barricada de Cinco Señores identificados como Ricardo Osorio (a) "El Cholo" y otro simplemente como "El Conejo".

www.noticias-oax.com.mx/articulos.php

Hoy eran aproximadamente las 4:30 de la mañana cuando creyendo que por la acción concertada contra esta barricada desde las más altas esferas del poder, al detener a dos de los de sus principales activistas la combatividad de los compañeros había disminuido, incursionaron en el centro de este crucero causando destrozos en los implementos de cocina y víveres. No les dio tiempo para más, inmediatamente y de manera coordinada se escucharon descargas de cohetones que desde ?bazucas? rudimentarias lanzaron los compañeros causando una atropellada huida de las ?Fuerzas del orden?, mismas que desde el 29 de Septiembre de este año se encuentran en Oaxaca para apuntalar al cadáver político del putrefacto Ulises Ruiz Ortiz, agudizando la guerra de baja intensidad contra quienes aglutinados en la Asamblea Popular de los Pueblos de Oaxaca busca por los caminos de la vía legal y pacífica el cambio de las caducas estructuras del poder que por décadas han sumido en la extrema miseria y marginación a millones de mexicanos.

La composición de esta barricada es el reflejo fiel de las contradicciones de clase propias del capitalismo, capitalismo que considera a los seres humanos como objetos desechables para una maquinaria de producción y de guerra para encumbrar a unos cuantos en el pedestal de lo inimaginable para los parias de este mundo.

Responsabilizamos al Secretario de Gobernación de la integridad física y psicológica de nuestros compañeros, de los demás integrantes de la APPO y del pueblo en general.

Exigimos:

¡Presentación con vida de los desaparecidos!

¡Libertad para todos los presos políticos y de conciencia de Oaxaca y del país!

¡Castigo para los responsables de los delitos de lesa humanidad cometidos contra el pueblo de México!

¡Fuera URO y PFP de Oaxaca!

¡No a la militarización del Estado!

Barricada de la victoria,

Oaxaca de Juárez, Oaxaca; 22 de noviembre de 2006
Enviada por Jaime Medina, às 21:22 22/11/2006, de Oaxaca, México


INSS, gestão e planilha
Por Luís Nassif

As metas do "choque de gestão" do INSS, apresentado na semana passada ao presidente Lula, não foram calculadas de acordo com o padrão Gimabiagi de mensuração do prazer solitário - aquele que é forjado entre ele e sua planilha.

No ano passado -conforme já informei aqui-o Ministério da Previdência iniciou um programa de qualidade no INSS. O programa, comandado pelo Ministro da Previdência Social Nelson Machado, trabalhou inicialmente com recursos próprios do órgão. Secretário Executivo do Ministério. Carlos Eduardo Gabas me escreve explicando que foram utilizadas ferramentas que sempre estiveram disponíveis na casa, mas nunca antes haviam sido utilizadas. "Não existe mágica, nem milagre, é apenas `arroz com feijão´ bem preparado", explica ele. Servidor concursado desde 1985, Gabas diz nunca ter participado antes de um trabalho desse porte, apesar de ser um trabalho óbvio.

Junto com os técnicos da Previdência, participaram dez técnicos de fora, sete do INDG de Belo Horizonte, três de uma empresa israelense especializada em segurança bancária. O INSS é, antes de tudo, um banco que recolhe contribuições e distribui benefícios, por isso necessita ter a segurança de uma instituição bancária, explica Vicente Falcone, mentor do projeto.

Com apenas um mês de trabalho, os consultores encontraram um mar de absurdos, como era, aliás, previsível encontrar em uma organização gigantesca que, antes, nunca tinha passado por um sistema de gestão.

Os cálculos de economia de R$ 50 bilhões em três anos foram efetuados tendo como base a amostragem colhida nessa experiência, e levados ao presidente da República por Falcone e pelo empresário Jorge Gerdau.

A proposta enviada a Lula visa atacar os problemas da Previdência em duas pontas:

1. Reduzir sonegação.

2. Reduzir benefícios mal concedidos.

Para fazer de forma definitiva, e consertar o sistema, estima-se um trabalho de quatro anos, que passe pela reestruturação do INSS, de todos os processos, pelo treinamento das pessoas, pela identificação dos pontos críticos de interação dos funcionários com os sistemas informatizados - no qual pessoas possam retirar ou introduzir informações.

Haverá ganhos na implantação, se o Ministério se valer de outros insumos disponíveis no próprio governo. Por exemplo, os sistemas de conta corrente do Banco do Brasil poderão ser perfeitamente adaptados para controlar os movimentos de benefícios do INSS.

No ano passado, já houve um enorme ganho de produtividade com o início dos trabalhos no Ministério. Inclusive com a decisão de se profissionalizar definitivamente o órgão, de acabar com os cargos comissionados e com as indicações políticas. Agora, se poderá dar o salto final, acabando de implantar os novos processos.

Como lembra Falcone, "os cabeças de planilha" só pensam no equilíbrio fiscal a partir de aumento da idade de aposentadoria e do não aumento o salário mínimo. A única saída que conseguem enxergar é mandar a conta para pessoas que trabalharam trinta, quarenta anos para o bem do país".
Enviada por Almir Américo, às 21:06 22/11/2006, de São Paulo, SP


Russos convocam Boicote a General Motors e suas subsidiárias
Logotipo do Sindicato dos Trabalhadores na GM-AvtoVAZ
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Já que a direção da GM-AvtoVAZ segue com sua política anti-operária e anti-sindical, desrespeitando brutalmente a legislação trabalhista da Rússia assim como as convenções internacionais, perseguindo os ativistas do sindicato operário e independente; já que a direção da corporação GM não reage aos protestos e reivindicações do movimento operário e sindical russo e internacional, nós somos obrigados a tomar medidas extremas no sentido de auto-defesa dos Direitos Humanos e Laborais dos Trabalhadores na transnacional norte-americana, conclamando ao BOICOTE A TODA A PRODUÇÃO DA CORPORAÇÃO GENERAL MOTORS, inclusive a produção de sua subsidiária GM-AvtoVAZ.

Nosso Sindicato tenta negociar com a empresa melhores condições de Trabalho para noss@s companheir@s de trabalho possam produzir veículos de qualidade destinados aos nossos consumidores, mas encontramos uma resistência ativa por parte da direção da GM-AvotVAZ.

Buscando economizar ao máximo com a já barata mão-de-obra russa, a direção da GM-AvtoVAZ conscientemente cria insuportáveis e pesadas condições de trabalho e paga miseráveis salários que levam a uma constante rotatividade de mão-de-obra. Mal aprendem suas operações os Trabalhadores pedem demissão. É claro que tudo isso leva a uma produção de baixa qualidade e veículos com problemas mecânicos embarcados...

Nós conclamamos a todos os cidadãos conscientes, assim como às diversas organizações a deixar de comprar automóveis das marcas "Chevrolet", "Chevrolet-Niva", "Opel", "Chevrolet Viva", "Hammer", "Saab", "Cadillac" produzidos pela transnacional GM. Conclamamos ainda que não se utilizem dos serviços da referida empresa nem de suas filiais e subsidiárias, incluindo revendas e centros de assistência técnica e mecânica "GM-AvtoVAZ" até que a direção da GM-AvtoVAZ acate as seguintes reivindicações do Sindicato Independente dos Trabalhadores na GM-AvtoVAZ:

1) Reintegração ao devido posto de Trabalho da ativista Ilissiar Sharafutdinova, demitida ilegalmente;

2) Reconhecimento imediato do Sindicato Independente dos Trabalhadores na GM-AvotoVAZ, assim como iniciar imediatamente as negociações com seus representantes legitimamente eleitos.

Toliatti, 22 de novembro de 2006

Sindicato Independente dos Trabalhadores na GM-AvtoVAZ

Tradução S.L.Bertoni

Veja também notíca abaixo com pedido de solidariedade e apoio aos companheiros da GM-AvtoVAZ!!!!
Enviada por Edinstvo / TIE-Moscou, às 20:48 22/11/2006, de Tolliatti / Moscou, Rússia


Rússia: GM viola direitos trabalhistas e sindicais em Toliatti
Publicamos em nossa sessão "Documentos" a carta da FITIM que nos foi enviada pela CNM-CUT, solicitando apoio a Luta dos Trabalhadores na GM-AvtoVAZ, uma empresa mista fruto da união entre a gigante norte-americana General Motors e a monstruosa AvtoVAZ (que produz os velhos e conhecidos Lada).

A GM-AvtoVAZ não respeita o Direito a Livre Organização dos Trabalhadores no Local de Trabalho nem tampouco a diretoria democraticamernte eleita do Sindicato dos Trabalhadores na AvotVAZ.

Este sindicato criado recentemente conta com o apoio do Edinstvo (Unidade) - Sindicato Independente dos Trabalhadores na AvtoVAZ (Lada) que há 16 anos resiste às pressões por parte da ditatorial direção da empresa russa, bem como da direção do sindicato oficial pelego. O Edinstvo é um dos poucos sindicatos independentes criado nos anos 90 que ainda se mantém fiel aos princípios demcoráticos, pluralistas e internacionalistas.

Os Trabalhadores russos na AvtoVAZ produzem basicamente dois modelos de automóveis. O Chevrolet Viva (o Astra brasileiro) e o Chevrolet Niva, a nova versão do famoso jipinho russo que já não leva mais o sobrenome Lada...

Os companheiros na GM-Avot Vaz resistem como podem e lutam como sabem. É de se orgulhar a coragem e bravura destes companheiros e companheiras que colocam seu pescoço a prêmio em uma cidade onde praticamente só existem dois grande empregadores (a Lada e a GM-AvtoVAZ) e em um país onde há muita liberdade econômica (para os patrões) e muita repressão política (aberta e velada).

Nós de TIE e do Projeto Latinoamericano, sentimos certo orgulho por esta resistência estar acontecendo neste momento. É que em 2005 companheiros russos da Ford e da AvtoVAZ participaram do Encontro Internacional dos Trabalhadores na Ford e quando voltaram ao seu país divulgaram entre os Trabalhadores de base o que tinham visto e aprendido durante esta atividade deintercâmbio de informações e experiências. Este dois companheiros, Alex Etmanov (Ford) e Pedro Zolatariev (AvtoVAZ) co-presidem o Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Industria Auto Russa e dão todo o suporte e apoio para os companheiros do Sindicato dos Trabalhadores na GM-AVtoVAZ.

As mobilizações que aconteceram na Rússia desde então mostram o quão importante é esta cosntrução coletiva de conhecimento e quão importante é a sincera, aberta e direta troca de informações entre os Trabalhadores de base.

Clique aqui para ver a íntegra da carta da FITIM assinada por Marcelo Malentacchi.
Enviada por Fernando Lopes / Sérgio Bertoni, às 20:15 22/11/2006, de São Paulo, SP / Curitiba, PR


Declarações da Coordenação de Centrais Sindicais do Cone Sul
Companheir@s,

Informamos que durante a reunião anual da Coordenação das Centrais Sindicais do Cone Sul, da qual é parte a Comissão de desenvolviento Produtivo, o grupo do setor de Telecomunicações se reuniiu no dia 14 de novembro na cidade de Montevidéo, Uruguai, e produziu as seguintes declarações:

Declaração Geral

Declaração ao governo Paraguaio

Declaração ao governo Uruguaio

Solicitamos que as mesmas sejam divulgadas o máximo possível.

Desde já, muito obrigado e um abraço fraterno,

Isidro Carreño
Foro Teleco

Estes documentos podem ser encontrados também na Seção Documentos, que pode ser acessada através do devido botão localizado na coluna esquerda desta página
Enviada por Isidro Carreño, às 19:32 22/11/2006, de Montevidéo, Uruguay


Oaxaca: Niños en las barricadas
Esta nota la hizo Pedro Matías Arrazola

?Acá nadie se va a rajar porque es pueblo y el pueblo no se va cansar nunca. Acá sacamos a los judiciales. Chingue a su madre que maten a quien sea?, manifestó un niño de 11 años que participó en el repliegue de la Policía Federal Preventiva en inmediaciones de Ciudad Universitaria.

Agitado y con resortera en mano, este niño que dijo llamarse ?pueblo? fue uno de los infantes kamikaze que se han convertido en protagonistas de esta revuelta social.

Ese dos de noviembre, día de ?la victoria de todos santos?, nada lo intimidaba. Ni las tanquetas antimotines ni los helicópteros lanzando químicos ni los robocobs, como les llaman a los efectivos de la PFP, lo amedrentaron.

Al contrario, le generaron más coraje porque ?a uno de mis camaradas lo chingaron? y ?no nos vamos de dejar de esos cabrones?.

Eran casi las 11 de la mañana. La batalla se libraba en avenida Universidad a la altura del Instituto de Ciencias de la Educación. Las mujeres sacaban piedras de las proas piedras, los hombres, aún con los ojos irritados por los gases lacrimógeno y pimienta, enfrentaban a los policías federales. Y el ?pueblo? hacía lo mismo. Con su resortera atacaba a los policías. Lanzaba insultos y los retaba.

Al preguntarle si no tenía miedo. Con una firmeza asombrosa dijo que no y que no temía a la muerte porque ?acá estamos haciendo justicia a todo el pueblo?, se justificó.

Es una batalla desigual. Los policías estaban protegidos con cascos, mascarillas antigases, escudos, bazucas, toletes y armas de asalto. El ?pueblo? solo vestía un pantalón azul y un suéter del mismo color. Su única protección era un cubrebocas con una toalla sanitaria y su única arma una resortera.

Aunque a su corta edad ya contaba con la experiencia de haber participado en la barricada de Brenamiel y en la batalla que libraron con la PFP en el Puente del Tecnológico. Ya le perdió el miedo a la policía.

Sabe que corre el riesgo de morir pero no le importa si es por hacer justicia a todo el pueblo, confiesa a este reportero mientras avanza hacia la columna de la PFP.

Su piel morena suda copiosamente. Sus ojos irritados por el gas no dejan de perder esa luz ingenua. Mientras que su voz irradia coraje.

?Esos perros acaban de chingar a mi camarada?. Ese hecho irritó más al infante para hacer frente a la policía a la que echaron para atrás a la altura de Plaza Oaxaca.

Poco duro el gusto a los universitarios y a los simpatizantes de la APPO. Las tanquetas antidisturbios con chorros de agua a presión y gases químicos obligaron a los inconformes con Ulises Ruiz Ortiz a correr por distintos puntos y otros a refugiarse en el Campus Universitario.

Fueron dos horas y media de batallas constantes por diferentes frentes. Trascendió que ?el pueblo? fue detenido por la PFP pero luego fue liberado.

Y las 14:30 horas, se sumó a los festejos por la victoria obtenida sobre la PFP con la consigna: ?Si se pudo, si se pudo, si se pudo?.

?Amor?, es su apodo. A sus escasos 14 años de edad es ya todo un experto en preparar bombas ?molotov? y las ?coyotas? que son proyectiles elaborados con pólvora, ácido muriático, clavos, tachuelas. Es un diestro en el manejo de otros explosivos, es un kamikaze.

Su temeridad llegó al grado de incendiar un tanque de gas estacionario para impedir el paso de la Policía Federal Preventiva.

Inspirado en películas de guerrilla o de cholos como ?Sangre por sangre?, ?El último cholo?, ?El mosco? y las de ?Rambo? con Silvester Stalone o des de Jean Claude Vandame, o los videojuegos, Amor narra la forma en que le hizo frente a la PFP.

?Yo fui uno de los que quemé a uno de la PFP en el puente del Tecnológico. Estaban desmayados, no les dan de comer. En lugar de cerebro tienen caca en la cabeza?.

?Como 20 chavos teníamos atrapada a una tanqueta. Le aventamos bombas molotov y bombas de ácido y les ganamos?.

?El día que ganamos (el 29 de octubre) en el tecnológico y (el dos de noviembre) en CU, sentí mucha felicidad y festejamos con gritos?.

Relató que en ningún momento sintió miedo porque ?estamos en una guerra civil? y si llegara a morir solo pide que en su lápida se inscriba: ?Aquí descansa el mejor guerrillero que luchó por Oaxaca?.

El estudiante de tercero de secundaria reconoce que al principio entró al movimiento magisterial y popular por ?desmadre?, luego para apoyar a ?mis maestros? y ahora para ?sacar a Ulises Ruiz de Oaxaca?.

A su corta edad, ya tiene en su haber una vasta experiencia. Estuvo en el desalojo de los maestros el 14 de junio y cuando echaron a correr a la policía estatal.

Sin embargo, sus mayores triunfos son las batallas del 29 de octubre y el dos de noviembre cuando hicieron frente a la PFP, a la que obligaron a replegarse.

?Ya tengo experiencia. Somos como 10 chavitos, de entre 11 y 14 años que estamos en el movimiento y que reforzamos la barricada de Brenamiel?.

¿Qué te movió estar en este movimiento popular?
--Yo pertenezco a la Banda de los Acatos. Somos grafiteros. Y entre por el desma y para apoyar a mis maestros.

¿Sabes a los riesgos que te enfrentas?
-- Si. Ya me andan buscando pero no le sacó. No me da miedo porque nacimos para morir. Se carcajea.

¿Qué dicen tus papas?
-- A mi papá no le gusta que venga acá y mi mamá me regaña pero no les hago caso y cuando no me voy con mi hermana me quedó en las barricadas.

Ahí me dan de comer, café y fruta, pero la cocina del campamento fue destruida por la PFP.

¿Quién te enseñó?
-- Nadie. Lo vi en películas y en las barricadas. Aprendí hacer bombas molotov y bombas de acido. Se preparan con una botella de vidrio, un pedazo de tela, azúcar, vidrio, gasolina. Y las de acido se hacen con aluminio, ácido muriático, clavos, navajas y tachuelas que al explotar salen como esquirlas.

¿Intentaste incendiar un tanque de gas, cómo lo ibas a hacer?
-- Iba a dejar una fuga de gas y desde lejos le iba a lanzar un cohetón.

¿Qué más te ha tocado hacer?
-- Quemar carros. Pero eso ya entendí que eso se tiene que hacer en un momento útil. Y arrojar molotov. Ya ganamos el día en el Tecnológico y en Brenamiel sentí mucha felicidad.

Recordó que antes de estas victorias ya fue secuestrado por los priístas en Pueblo Nuevo: ?Me dieron una tremenda madriza pero no me intimidó, al contrario me hizo más fuerte y con más rencor a los priístas y con más odio a Ulises Ruiz?.

Negó que en su familia haya pobreza, violencia intrafamiliar o algún resentimiento que lo haya motivado a participar en este movimiento, únicamente lo hizo por ?pata de perro?.

Finalmente confiesa que cree en Dios y la Virgen de Juquila. Algo que no le perdona a la PFP es que durante su primer enfrentamiento le jalaron su rosario.

Luego de aclarar que quiere estudiar para no ser policía y proteger a Oaxaca para que se respeten los derechos humanos, manifestó que en estos momentos lo más imporante para él es su novia, la ?chaparra?, quien le dio ?un chaleco antibalas, mi machete y mis cohetes para derrotar a la PFP.
Enviada por Jaime Medina, às 19:19 22/11/2006, de Oaxaca, México


Cai mais uma farsa montada pela imprensa burguesa
"CELSO DANIEL" É A "ESCOLA BASE" II

Paulo Henrique Amorim

A doutora Elizabeth Sato é uma das mais respeitadas policiais de São Paulo. Ela é a delegada titular do 78º Distrito Policial (nos Jardins) e acaba de concluir o segundo inquérito sobre a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel. Segundo inquérito, repita-se.

A noticia saiu hoje numa pagina interna do primeiro caderno do Estadao, sem chamada na primeira pagina ( clique aqui para ler).

Tanto quanto no primeiro, no segundo inquérito a Dra. Sato concluiu que a morte de Celso Daniel não foi um "crime político". Repita-se: não foi um "crime político".

A Dra. Sato concluiu que os argumentos dos irmãos de Celso Daniel e dos promotores de Santo André não tinham fundamento.

Eles é que exigiram (com a ajuda da imprensa) um segundo inquérito.

A Dra. Sato concluiu que o primeiro inquérito estava certo.

Logo, o segundo foi perda de tempo e de dinheiro.

O primeiro inquérito se concluiu na gestão de Geraldo Alckmin, do PSDB.

O segundo se concluiu agora, na gestão de Cláudio Lembo, do PFL.

A cobertura da imprensa sobre a morte de Celso Daniel, porém, sempre teve a dimensão de um "crime político".

A imprensa exumou a reputação de Celso Daniel e pisou nela.

A única exceção de que me lembro foi o jornalista Percival de Souza, que, na TV Record, sempre disse ter motivos para acreditar na versão da polícia de São Paulo.

Lembro-me que, a certa altura, procurei o deputado (PT-SP) Luiz Eduardo Greenhalgh para ouvir sua versão.

O presidente Lula tinha pedido a Greenhalgh para acompanhar o inquérito, em nome do PT.

Greenhalgh me disse que acreditava na versão da polícia.

Percival e Greenhalgh eram um grão de areia num mar de lama.

A cobertura do "caso Celso Daniel" é uma "Escola Base".

E se olharmos com a sabedoria do espelho retrovisor, se verá que a "Escola Base" II foi a primeira tentativa de golpe da imprensa contra o Governo Lula.

Que acabou por se consumar - com a ajuda do delegado Bruno (por onde andará o delegado Bruno?) - com a convocação do segundo turno.

Veja, abaixo, o levantamento que o meu colega Givanildo Menezes fez, hoje, sobre a cobertura do "crime político" conhecido como "Caso Celso Daniel", que aparecia nos telejornais do horário nobre com a freqüência da "previsão do tempo".
Enviada por Almir Américo, às 19:13 22/11/2006, de São Paulo, SP


México: En busca del avance en las transformaciones
El Congreso Constitutivo de la Asamblea Popular de los Pueblos de Oaxaca (APPO), en el que participan unos tres mil delegados, admitió el informe político de la dirección colectiva provisional, en el que reconoce errores en la conducción e insta a las bases a avanzar en las transformaciones profundas que necesita nuestro pueblo?, pues no se debe limitar a la caída de Ulises Ruiz Ortiz.

Ahora, ?debemos iniciar un proceso serio y profundo de discusión con la participación de todos los sectores del pueblo para elaborar el programa de lucha y de gobierno que habrá de recoger las aspiraciones de las grandes masas a fin de conquistar el poder para ponerlo al servicio de todos?, afirmó Zenén Bravo Castellanos, presidente de la mesa de los debates, al dar a conocer el informe político.

Es importante destacar, subrayó, que el proceso de desarrollo y construcción de la APPO, ?se ha dado en pleno combate de las masas populares, es decir, se ha construido sobre la base de la movilización permanente, y eso ha ayudado a que este proceso sea muy rápido, y la conformación de las asambleas se dé alrededor de la preparación de las ulteriores movilizaciones o alrededor de las barricadas, lo cual ha aceitado a nuestras estructuras a definirse en lucha permanentemente, sin ningún estancamiento?.

Pero, observó que al encontrarse ante un estado de combate permanente, las estructuras de la APPO, ?han tenido poca oportunidad para discutir los objetivos estratégicos y profundizar más sobre el tipo de organización, así como su táctica y estrategia, que ayudará a elevar aún más la conciencia de nuestro pueblo?.

Y así, en una autocrítica, reconoció que la ahora disuelta dirección colectiva provisional ?no han cumplido completamente? sus funciones y tareas, ?a veces por las circunstancias propias del proceso de la lucha y otras por las limitaciones personales de todos y cada uno de los integrantes?.

Por su parte, Felipe Canseco Ruiz, miembro de la comisión organizadora del Congreso Constitutivo, expuso que a pesar del clima de represión sobre el movimiento de los pueblos de Oaxaca, ?es necesario no detenerse y seguir avanzando en la consecución de los objetivos y la solución de las demandas del pueblo oaxaqueño?.

Destacó que la APPO ha sido el punto de confluencia de toda la inconformidad de los pueblos de Oaxaca, ?acumulada por muchos años de gobiernos autoritarios, de prácticas corruptas, de gobiernos quienes han pretendido callar las voces inconformes mediante la persecución o la represión, llegando al asesinato?. En ese sentido, dijo que Ruiz Ortiz ?solamente es una circunstancia, donde vino a hacer eclosión la inconformidad añejada en los corazones de todos los pueblos de Oaxaca?.

Durante el segundo día de trabajos, el catedrático de la Facultad de Ciencias Políticas de la UNAM y articulista de La Jornada, Carlos Fazio, al dictar la conferencia magisterial ?La ultraderecha en México?, subrayó que en Oaxaca ?existe un virtual estado de guerra interna promovido por Ulises Ruiz Ortiz, gobernador surgido de un fraude electoral, y por tanto ilegítimo?.

?Desde su asunción, se ha manejado como un sátrapa, con un amplio sentido patrimonialista del poder?, señaló. Además de que al estar al frente de una administración caciquil y autoritaria, ?ha cancelado de facto las garantías constitucionales de libre tránsito, manifestación, organización y expresión, y ha violado de manera sistemática y permanente los derechos humanos fundamentales?.

Subrayó que en los últimos meses, a partir de las demandas gremiales de la Sección 22 del SNTE, Ruiz Ortiz recurrió ?a los viejos usos gangsteriles de dominación priísta, combinándolos con tácticas contrainsurgentes típicas del terrorismo de Estado, al aplicar la violencia institucional a través de los aparatos represivos locales, legales e ilegales, públicos o clandestinos, entre escuadrones de la muerte, sicarios y matones a sueldo, con la intención de destruir a una incipiente alianza opositora, el cual tras un apoyo del movimiento magisterial, ha devenido en amplio espacio de unidad y participación ciudadana?, como lo es la APPO.

Consideró que esta alianza de organizaciones se trata de un movimiento asambleario de nuevo tipo con una práctica social autogestionaria y contiene en su seno, gérmenes de poder popular. A pesar de su corto tiempo de gestación ?y merced a su ejemplo de sacrificio, compromiso y tenacidad, iniciativa y creatividad?, resaltó que la APPO ?ha contribuido a elevar los grados de conciencia, organización y métodos de dirección de miles de oaxaqueños, que hasta ahora no habían recorrido los senderos de participación y la resistencia civil activa? y a causa de esto, ?la clase dominante quiere destruirla?.

En rigor, agregó, la APPO ?prendió focos rojos en el bloque dominante, al ver desafiado su hegemonía e intereses?. Además, resaltó que con su torpe decisión de optar por el uso de la fuerza, ?Fox dio un virtual apoyo a Ruiz Ortiz y sus aliados del PRI, y de pasó identificó a la resistencia civil pacífica, protagonizada por amplios sectores sociales oaxaqueños como el enemigo interno a vencer?.

Y advirtió que la humillación sufrida por la Policía Federal Preventiva (PFP) y otras fuerzas coadyuvantes en la fallida toma de Ciudad Universitaria, ?podría alentar una venganza?. Ante la emergencia nacional, consideró necesario construir otro proyecto de nación, elaborar un programa para dar vida aun frente cívico opositor, como alternativo de poder ciudadano real, dirigido a transformar las viejas estructuras oligárquicas, caciquiles, clientelares y mafiosas, capaz de forjar una democracia humanista y con plena soberanía popular, donde exista rendición de cuentas.

Pero es preciso, ?trascender los movimientos de resistencias locales y articularlos en un nuevo proyecto de nación, no para controlarlos sino para potenciarlos, combinando lo local con lo regional, lo nacional y lo internacional?.
Enviada por Jaime Medina, às 15:33 17/11/2006, de Oaxaca, México


Solidariedade ao povo de Oaxaca! Viva a rebelião popular!
Florianópolis faz manifestação neste dia 20, às 17h, na Esquina Democrática

Por elaine tavares - jornalista

Não são dias, são meses. Chegam a cinco. Desde aí, todos os dias, as gentes da cidade de Oaxaca, no sul do México, enfrentam a violência, a tragédia, a dor. Todos os dias, o povo organizado na Assembléia Popular do Povo de Oaxaca, planeja novas formas de resistir e enfrentar o poder estatal que tenta impedir a luta de quem já sabe que é chegada a hora de tomar nas mãos seu destino.

A mídia, eterna cortesã do poder, pouco mostra de Oaxaca. E o que mostra é o que Noam Chomsky já explicou: as vítimas amigas. Segundo esse estudioso estadunidense, os meios de comunicação separam muito bem as vítimas de qualquer conflito. Existem as vítimas amigas e as vítimas inimigas. As amigas são mostradas a exaustão. Exemplo. Num confronto com o povo de Oaxaca, o destaque é sempre dado ao soldado que foi ferido e não às centenas de milhares de pessoas do povo que são espancadas, assassinadas, violadas etc... Outro elemento importante é o completo esquecimento das causas do conflito. Quem vê as imagens de enfrentamentos entre os populares a as forças policiais fica sem saber muito bem porque tudo aquilo acontece. É a velha e boa teoria de obscurecer o essencial. Assim, o que fica no imaginário de quem vê os jornais televisivos, é apenas a violência em si, que pouco ou nada diz do que realmente acontece. Aí, fica mais fácil demonizar os homens e mulheres que resistem na cidade.

O que é muito importante lembrar é que a revolta de Oaxaca não é uma explosão isolada de uma população enlouquecida. Ela é fruto de todo um processo de resistência e luta contra as políticas de depredação do estado, de destruição da soberania mexicana, de violação dos direitos mais básicos das gentes. Ainda este ano, uma outra revolta ? na cidade de San Salvador de Atenco ? mostrou muito bem o que acontece no México neoliberal de Vicente Fox, e agora de Felipe ? o Breve. Naqueles dias, em maio, o governo decidiu que iria expropriar as terras comunais do povo de Atenco, o chamado ejido. Estas terras são de propriedade comunal, de uma gente que desde os tempos imemoriais as cultivam de forma coletiva e cooperativa. A idéia era fazer um aeroporto.

Os camponeses decidiram que não iriam aceitar o confisco de suas terras ancestrais e iniciaram um processo de resistência. A resposta do governo de Fox foi a mais violenta possível. Mais de três mil homens, fortemente armados, invadiram a cidade e enfrentaram, à bala, o povo em rebelião. As gentes, armadas apenas de coragem e alguns paus, não fugiram na luta e sofreram um massacre. O saldo foi um garoto de 14 anos morto e dezenas de presos, brutalmente espancados. Mulheres foram violadas e o governo foi à televisão dizer que tudo aquilo tinha uma justificativa: "manter o estado de direito". O direito de quem? Da classe dominante, é claro. Naqueles dias, o povo de Atenco foi chamado de selvagem, baderneiro e todos os demais adjetivos que tão bem conhecemos. Quem viu as imagens da ocupação da política sabe quem são os selvagens.

Agora, em Oaxaca, a situação é semelhante. O sul do México é uma das regiões mais pobres do país e a que mais tem sofrido com a política de Fox. Os acordos com os Estados Unidos, as reformas constitucionais, tudo tem sido feito para beneficiar uma pequena parcela de gente, a elite entreguista mexicana, principalmente os latifundiários. As gentes, assim, resistem o quanto podem. E, chega uma hora em que a resistência vira ação e luta. Ninguém que viva no México esqueceu o que aconteceu em San Salvador de Atenco. A selvageria, a agressão, as prisões. Mas, sabem que a violência estatal não pode ser motivo para a mudez e o medo. Por isso, quando Ulises Ruiz, o governador do estado de Oaxaca, decidiu colocar na rua as tropas para reprimir uma manifestação pacífica de professores que exigiam melhores salários, o povo decidiu que era hora de ser solidário e, ao mesmo tempo, pleitear aquilo que desde a Revolução Mexicana vem sendo preparado: o direito das maiorias de controlar e dirigir suas vidas. Por isso, a consigna principal é "fora Ruiz", o legítimo representante da elite local.

O levantamento popular gerou outra onda de violência por parte do Estado, tal e qual a que houve em Atenco. Como tudo aconteceu junto com o processo eleitoral, o governo demorou para tomar uma decisão de invadir a cidade ? que estava totalmente controlada pelo povo, desde a mídia até os centros de poder. Mas, enfim, passadas as fraudulentas eleições, veio a polícia e todo o seu arsenal de terror. Gente organizada é perigo para as elites. Povo em rebelião é coisa ruim para quem vive da exploração alheia. Os latifundiários e a burguesia mexicana ainda têm nas retinas aqueles dias da revolução camponesa e popular, no início do século vinte, quando Zapata e Villa incendiavam, com rebelde e insurgente coragem, o coração e as mentes do povo. Quando esse mesmo povo, a custa de sangue, garantiu uma reforma agrária e outros tantos direitos que têm sido perdidos ao longo dos tempos.

Como já diz o historiador Adolfo Gilly, a revolução mexicana quedou interrompida. Não se cumpriram todas as reivindicações daqueles homens e mulheres heróicos, que deram sua vida pela liberdade de todos. Por isso, ela volta, recorrente, nas freqüentes rebeliões e insurgências. Hoje, é o povo de Oaxaca, como foi o de Atenco, como são os zapatistas e todo o movimento sindical e popular. A luta por um México soberano segue firme e sem volta. Cabe a nós, o apoio irrestrito às gentes em luta. Assim como eles, no México, cada um de nós estamos fazendo nossa parte nos espaços geográficos que ocupamos. Abya Yala livre! Venceremos!

O OLA é um projeto de observação e análise das lutas populares em Abya Yala (América Latina). www.ola.cse.ufsc.br
Enviada por Almir Américo, às 11:19 17/11/2006, de São Paulo, SP


México: Oaxaca resiste!
Movimiento de resistencia en Oaxaca

Cuando hablamos de cultura, a veces de cultura nacional rara vez queda claro de lo que se está diciendo, porque la cultura en México sería el muladar ideológico de la riqueza.

La forma de reprimir al pueblo para beneficiar a la casta dorada que concentra la riqueza y el poder. La contraparte, la cultura es su gente, su modo de ser, de sobrevivir de la opresión de defenderse de ella, habitar pobremente y hacer el trabajo duro.

El movimiento social que enfrenta en estos momentos Oaxaca, se recrudeció con la llegada a la gubernatura de Ulises Ruiz Ortiz, quien desde el mismo día en que tomaba protesta comenzó con su mandato represor y de persecución hacia los luchadores sociales y principalmente los sindicatos.

Pues en los momentos que tomaba protesta atacó al diario Noticias, diario a quien le invadió la bodegas donde resguarda los insumos que se ocupan para maquilar el periódico, para luego, utilizando a un sindicato de protección en el cual están afiliados los trabajadores del único diario libre e independiente que existe en el estado, la CROC que dirige David Aguilar Robles, para estallar el 17 de junio de 2005 una huelga ficticia e ilícita, ya que ésta la estallaron 22 horas antes de la hora fijada por la junta local, y en la cual no participan hasta la fecha ninguno de los trabajadores.

Cabe hacer mención que la ley Federal del trabajo estipula que después de estallada una huelga, la junta debería resolver en los cinco días siguientes la existencia o inexistencia de la misma, y para este día es la hora que no lleva a cabo el artículo 920 de la dicha ley Federal.

Es por ello que a este diario se le acusa de ser parte fraguador del movimiento social por el que está atravesando Oaxaca, cuando el único pecado es el estar informando día a día los hechos como se suceden el Oaxaca.

Hasta este momento junto con Radio Universidad, que está en poder de la Asamblea Popular de los Pueblos de Oaxaca son las dos únicas vías de comunicación como se tiene enterada a la población de los hechos que se suceden y como suceden en este movimiento político social.

Así también están los problemas del Sindicato de la Sección 35 de Trabajadores de salud , quienes en apoyo al movimiento magisterial se encuentran en paro indefinido desde el 17 de agosto, el Sindicato de STEUABJO de la Universidad Autónoma Benito Juárez a quienes también les han incumplido en sus prestaciones.

La persecución en estos momentos tanto de la policía estatal como de la federal hacia los luchadores sociales es incesante, pensando que con ello van apacigüar un movimiento que ellos mismos por su negligencia tacto político, provocaron. Oaxaca vive en estos momentos un caso de excepción, el cual fue generado por el atraso económico, social y cultural en que los últimos tres gobiernos priístas han metido a este estado sureño, y que llegó a detonar con Ulises Ruiz Ortiz.

Tanto daño ha causado a la sociedad Oaxaqueña el gobierno Ulisista que se ufana de contar aún con control sobre el estado, sólo porque en tan sólo cuatro días con punto de acuerdo con la Comisión de Gobernación de la Cámara de Senadores que opone por encima de la Constitución a un gobernador priísta culpable ya de 15 muertes de ciudadanos oaxaqueños, en su mayoría profesores y un periodista extranjero, crea una situación en extremo peligrosa para el estado.

De todos es sabido que Ulises Ruiz ya no gobierna nuestro estado, que durantes la precampaña de Roberto Madrazo se la pasaba en la capital del país, para luego volver a hacer lo mismo dando conferencias de prensa es espacios comprados para desmentir los hechos que el pueblo de Oaxaca le recrimina. Además cuenta con un Congreso Local que sólo se reúne y se preocupa para ampliar su Su periodo; un tribunal Judicial que desde hace ya mucho tiempo se halla en receso.

Mismo personaje que se encargó de dar los detonantes suficientes para que los oaxaqueños alzaran la voz y exigieran sus reclamos bien fundados, que van encaminados en la exigencia en el respeto a sus garantías individuales, libre manifestación, entre otras cosas, de las cuales en Oaxaca simplemente no existen.

Es por ello que los oaxaqueños cansados de vivir en un estado que pareciera no ser parte de la República Mexicana, donde simplemente no existe justicia, mas sí la represión, y hostigamiento tanto de un gobierno estatal empecinado en continuar en el poder y un gobierno federal que los mantiene a toda costa.

Prueba fehaciente de ello es la incursión de las fuerzas federales, al estado, con el supuesto de llevar la paz social a un estado herido de muerte por un sistema neoliberal que ha abierto una profunda herida que en estos momentos está sangrando, con la muerte de 16 compañeros, incluido el periodista estadounidense Bradley Brad Hill. Así también recriminados el ingreso de todas las fuerzas policiales federales al estado de Oaxaca, que en su primer día de incursión dejó como saldo la muerte de dos compañeros, siendo uno de ellos el Enfermero del Instituto Mexicano del Seguro Social Jorge Alberto López. Por lo que desde aquí exigimos al gobierno de Vicente Fox ordene la salida inmediata de la PFP y AFI, así como de Ulises Ruiz Ortiz, quien es el principal causante de la fuerte crisis social por que estamos sufriendo los oaxaqueños. Así también exigimos la liberación inmediata de los presos políticos y el esclarecimiento y castigo a los causantes de las muertes en este movimiento social.

ATTE
Frente de Sindicatos y Organizaciones Democráticas de Oaxaca (FSODO).
Enviada por Jaime Medina, às 11:16 17/11/2006, de Oaxaca, México


IPVA, IPTU e 2,30 - novos nomes para velhos partidos
Moçada!

Que tal propor na Reforma Política a mudança de nomes de alguns partidos???

O PSDB poderia se chamar IPVA +. O PFL seria + IPTU. Já a coligação PSDB-PLF receberia o número 2,30 e se chamaria "Coligação do Imposto Crescente"...

Sorte do Brasil que tem um povo inteligente que votou livremente, contra os desejos da maioria dos paulistas e paulistanos, da grande imprensa, do patronato e dos deformadores de opinião...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 11:03 17/11/2006, de Curitiba, PR


São Paulo: PSDB e PFL agradecem a votação com aumento de impostos e tarifas
O povo de São Paulo se ferrou

Paulistas e paulistanos que votaram em massa nos tucanos se ferraram, assim como ferraram todos os demais que não votaram nestes partidos. A história parece querer provar que é verdadeiro o dito popular: "em Sampa elege-se o PSDB, assume o PFL e quem manda é o PCC".

Estelionato eleitoral é o que aconteceu em Sampa. Coisa de crime organizado, só pode!!! Os tucanos e pefelistas passaram a campanha toda dizendo que iriam baixar impostos, investir no desenvolvimento, blá, blá, blá, que o governo federal gasta mal e aquela balela toda. Passadas as eleições, o que eles fazem?

Pois é, vão lá e aumentam a passagem dos transportes públicos na cidade de São Paulo para R$ 2,30, ou seja, 15% de aumento, portanto, aumento real para os patrões proprietários de ônibus, aumentam o IPTU e o IPVA acima da inflação e agora querem aumentar o preço das passagens dos ônibus intermunicipais

A sorte dos paulistas, que durará pouco, é que há uma briguinha entre o atual governador Cláudio Lembo e o partido de seus antecessores e sucessores. Então, o velhinho pediu um reestudo do caso para deixar que a bomba do aumento estoure no colo de Serra. Talvez, os paulistas ainda consigam viajar neste final de ano sem pagar a passagem mais cara...

Cadê Afif Domingos, Geraldo Alckmin, a FIESP, os jornalões e determinas panfletos que se chama de revistas para reclamar destes aumentos de impostos e tarifas promovidos pelos tucanatro-pfl-udenista???

Cadê os falsos pregadores que em época de campanha se passam por legítimos defensores do povo?

Como é que é essa história: imposto cobrado pelo PSDB-PFL é bom, mas cobrado pelo PT é ruim???

É, gente, ainda bem que oPTamos por Lula por mais 4 anos. Imaginem se o PinAlckmin leva o governo federal? Teríamos um nova derrama no país...

Para quem não se lembra a derrama era uma sacanagem promovida pela cora portuguesa na época da colônia. Os fiscais de impostos definiam um dia e saiam por Ouro Preto e região invadindo casas, empresas e estabelecimentos comerciais atrás dos sonegadores de impostos que, segundo os portugueses, escondiam suas riquezas em barras de ouro extraído das propriedades reais. Segundo conta a história a derrama foi uma das coisas que levou aos colonos brasileiros a se organizarem e promoveram a inconfidência mineira, que gerou nosso primeiro mártir e herói nacional, Tirandentes.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:49 17/11/2006, de Curitiba, PR


Centrais sindicais convocam marcha unificada pelo salário mínimo
As centrais sindicais CUT, CGTB, CGT, CAT, Força e SDS decidiram organizar atos estaduais conjuntos no próximo dia 29 de novembro e realizar a III Marcha Nacional do Salário Mínimo em Brasília no dia 6 de dezembro, em defesa do aumento do salário mínimo para R$ 420,00, da continuidade da política de reajuste progressivo - que garantiu 25% de ganhos reais no governo Lula - e a correção da tabela do Imposto de Renda, com reajuste de 7,77%, zerando as perdas dos últimos 4 anos. Também no dia 6, ao final da Marcha, está programada uma atividade no Congresso Nacional, para debater o tema, e a entrega da pauta ao governo federal.
Enviada por CNM-CUT, às 14:17 13/11/2006, de São Paulo, SP


Brasil: Comunista por um dia
Entre hoje e amanhã, o Brasil terá pela primeira vez um presidente da República comunista. Com as viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Venezuela, a trabalho, e do vice José Alencar aos EUA, por motivos médicos, o cargo passa no final da tarde deste domingo, 12/11/06, às mãos de Aldo Rebelo, 50, presidente da Câmara dos Deputados e um dos principais líderes do PC do B.

A posse de Aldo está marcada para hoje, por volta das 17h, no embarque de Lula à Venezuela. Sem Alencar, que passa por tratamento de um câncer nos EUA, Aldo ficará no cargo até segunda-feira à noite, no retorno de Lula ao país.

Terminado este "mandato" relâmpago de Aldo, muita gente vai descobrir, finalmente, que comunista não come criancinha nem representa perigo à tradição, família e propriedade, como bradavam os reacionários em 1964 ou gostariam de bradar os néo-reacionários de 2006.

Em apenas 24 horas, Aldo tem a oportunidade de provar quão sólida é a democracia brasileira e demonstrar que o país não precisa de tucanos-pfl-udenistas a usurpar o poder neste país.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:12 12/11/2006, de Curitiba, PR


A direita ignora a voz do povo e continua na mesma ladainha...
É... a tacanha direita nacional não aprende mesmo.

Nem tomando a lavada que tomaram nas últimas eleições determinados políticos do PSDB e do PFL escutam os claros recados do povo.

Eles seguem com a mesma baixaria que, juravam, sangraria Lula até a morte e os reconduziria ao governo. Mas o povo que não é bobo, agiu sem lhes dar ouvidos ou obedecer às rédeas da Rede Globo: o PFL perdeu tudo que podia, o PSDB também.

Agora vem o duas vezes derrotado Arthur Virgílio, do PSDB-AM (que teve menos de 4% para governador do Amazonas, no mesmo estado onde Lula obteve mais de 86% para presidente) tentar fazer mais uma denúncia contra o governo. A tática é a mesma usada deste o começo de 2005: acusar o governo Lula de fazer o que eles sempre fizeram, ou seja, misturar o privado com o público e detonar o público em favor de interesses pessoais. É muita burrice e cara de pau destes senhores.

Sinceramente, o governo Lula vai ter que tomar medidas mais drásticas neste segundo mandato e mostrar que este país é feito de gente séria e não de almofadinhas e filhinhos de papai corruptos que agora querem se passar por santinhos.

É por causa dos desmandos e da corupção patrocinados pela direita e por empresários corruptores ávidos por mamar na teta do estado é que a maioria dos brasileiros ainda é pobre.

Devemos continuar com a mobilização, coerência e unidade popular que levou Lula a massacrar o tucanato-pfl-udenista nas urnas em 29 de outubro, pois só assim conseguiremos combater o autoritarismo da elite nacional, que não sabe perder nem respeitar a decisão popular.

Se o outro lado tentar um "terceiro" turno, teremos que estar nas ruas, nas portas de fábricas, nos locais de Trabalho mobilizados para defender nosso projeto de sociedade, ampla igualitária e democrática.

Não se trata apenas de defender o mandato de Lula, mas defender o direito do povo se expressar livremente e obrigar a direita a aceitar a voz do povo. O povo é soberano. A direita - tirana.

A diferença é clara. Eles querem um país sem povo. Nós queremos um país para todos com uma democracia para o povo, sem esta elite ridícula, feudal e atrasada. Eles não aprendem nunca!!!

Então, chegou a hora de ensiná-los a se comportar. Será difícil, mas será necessário civilizar esta gentalha atrasada que se crê fina e dona do país...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 22:31 10/11/2006, de Curitiba, PR


Só um tipo de dor sai nos jornais
Por Xico Sá

Acabei de chegar da rodoviária, o mega terminal do Tietê, onde o atraso e os maltratos fazem parte da vida desde a invenção da roda.

Fiquei pensando na crise dos aeroportos. Fiquei pensando naqueles depoimentos bem classe média, gente irritada achando que é o fim do mundo.

Claro que é chato pacas ficar mofando nos Congonhas e Cumbicas da vida, principalmente com uma caneca de chope a R$ 9, mas, peraí, peraí gente, Procons à parte, vocês precisam andar um pouco de ônibus para saber a real da guerra.Vocês estão muito folgados.

Aliás, nós todos precisamos ser enviados especias à vida para saber o que passa. Estamos mais perdidos que jornalistas cobrindo eleições, sem noção alguma do que acontece com o que chamamos vulgarmente de povo.

Aliás, nada mais perdido do que jornalista,né não? É sempre este ser assombrado com os rumos das coisas, porque sempre muito longe do que acontece à vera na vida das gentes. Talvez não exista narrativa mais distante da realidade do que o que se conta na imprensa.

Só a dor limpinha da classe média sai nos jornais.
Enviada por Almir Américo, às 12:50 08/11/2006, de São Paulo, SP


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