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Notícias(Novembro/2011)

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Ataque ao Sismuc: Ducci ameaça direitos sindicais
As mobilizações e campanhas lançadas pelo Sismuc recentemente em favor dos trabalhadores causaram uma forte reação por parte do prefeito de Curitiba Luciano Ducci. Ele articulou esta semana a aprovação de uma emenda que restringe a liberação de servidores para a direções sindicais. O documento apresentado hoje, na câmara municipal, limita o exercício do direito sindical, prevendo a redução de servidores nos sindicatos do município (Sismuc e Sismmac). Hoje o Sismuc conta com 10 diretores liberados. Se a mudança for aprovada, a quantidade reduz para 4, inviabilizando em muito o trabalho realizado, atualmente.

“A cassação das liberações cheira à ditadura. Eles sabem que o Sismuc é um sindicato forte e em crescimento, que vem fazendo a diferença para os servidores e tem buscado a melhoria da qualidade do serviço prestado à população. Agora, querem restringir o direito à livre organização dos trabalhadores”, aponta Eduardo Recker Neto, diretor do Sismuc.

Realização de greves, assembleias, mobilizações, que vem se intensificando nos últimos anos, podem perder força drasticamente. Esta é a avaliação da diretoria do Sismuc, caso a alteração seja aprovada. As campanhas pelo aumento de salário, por melhores condições de trabalho e por mais qualidade de vida podem reduzir para menos da metade do que é realizado atualmente. No mês passado, o sindicato chegou aos 10 mil sindicalizados e se apresenta hoje como um importante instrumento de controle social da administração municipal. Além disso, tem conseguido conquistas importantes para diferentes segmentos da categoria. Dentre os mais recentes estão guardas municipais, fiscais, cirurgiões-dentistas, educadores e servidores da saúde.

Mobilização

Diante desta grave ameaça à liberdade sindical, o Sismuc está convocando uma plenária do movimento sindical paranaense para este dia 1º. O encontro inicia às 15 horas, na sede do Sismuc (rua Monsenhor Celso, 225, 9º andar) e pretende impedir que a imposição siga em frente. É aguardada também a presença de parlamentares e líderes de movimentos sociais. O Sismuc também encaminha amanhã um ofício solicitando reunião com o prefeito na sexta-feira para debater o assunto. Outra ação é a campanha para envio de mensagem aos vereadores, pedindo a imediata retirada da proposta de emenda.

Clique aqui para mandar sua mensagem.

Como ficariam as liberações:

1 servidor entre 1.000 até 2.000 sindicalizados

2 servidores entre 2.001 até 5.000 sindicalizados

3 servidores entre 5.001 até 10.000 sindicalizados

4 servidores entre. 10.001 até 15.000 sindicalizados

1 a mais a cada 3.000 sindicalizados, com limite de 6 servidores

Autor: Guilherme Gonçalves

Fonte: Sismuc
Enviada por Sismuc, às 15:18 30/11/2011, de Curitiba, PR


Guia de boas maneiras na política. E no jornalismo
Artigo sugerido por Ubirajara Freitas, metalúrgico de BH

Eles nunca se conformarão

A obsessão da elite brasileira em tentar desqualificar Lula é quase patológica. E a compulsão por tentar aproveitar todos os momentos, inclusive dos mais dramáticos do ponto de vista pessoal, para fragilizá-lo, constrange quem tem um mínimo de bom senso.

Maria Inês Nassif

A cultura de tentar ganhar no grito tem prevalecido sobre a boa educação e o senso de humanidade na política brasileira. E o alvo preferencial do “vale-tudo” é, em disparada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por algo mais do que uma mera coincidência, nunca antes na história desse país um senador havia ameaçado bater no presidente da República, na tribuna do Legislativo. Nunca se tratou tão desrespeitosamente um chefe de governo. Nunca questionou-se tanto o merecimento de um presidente – e Lula, além de eleito duas vezes pelo voto direto e secreto, foi o único a terminar o mandato com popularidade maior do que quando o iniciou.

A obsessão da elite brasileira em tentar desqualificar Lula é quase patológica. E a compulsão por tentar aproveitar todos os momentos, inclusive dos mais dramáticos do ponto de vista pessoal, para fragilizá-lo, constrange quem tem um mínimo de bom senso. A campanha que se espalhou nas redes sociais pelos adversários políticos de Lula, para que ele se trate no Sistema Único de Saúde (SUS), é de um mau gosto atroz. A jornalista que o culpou, no ar, pelo câncer que o vitimou, atribuindo a doença a uma “vida desregrada”, perdeu uma grande chance de ficar calada.

Até na política as regras de boas maneiras devem prevalecer. Numa democracia, o opositor é chamado de adversário, não de inimigo (para quem não tem idade para se lembrar, na nossa ditadura militar os opositores eram “inimigos da pátria”). Essa forma de qualificar quem não pensa como você traz, implicitamente, a ideia de que a divergência e o embate político devem se limitar ao campo das ideias. Esta é a regra número um de etiqueta na política.

A segunda regra é o respeito. Uma autoridade, principalmente que se tornou autoridade pelo voto, não é simplesmente uma pessoa física. Ela é representante da maioria dos eleitores de um país, e se deve respeito à maioria. Simples assim. Lula, mesmo sem mandato, também o merece. Desrespeitar um líder tão popular é zombar do discernimento dos cidadãos que o apoiam e o seguem. Discordar pode, sempre.

A terceira regra de boas maneiras é tratar um homem público como homem público. Ele não é seu amigo nem o cara com quem se bate boca na mesa de um bar. Essa regra vale em dobro para os jornalistas: as fontes não são amigas, nem inimigas. São pessoas que estão cumprindo a sua parte num processo histórico e devem ser julgadas como tal. Não se pode fazer a cobertura política, ou uma análise política, como se fosse por uma questão pessoal. Jornalismo não deve ser uma questão pessoal. Jornalistas têm inclusive o compromisso com o relato da história para as gerações futuras. Quando se faz jornalismo com o fígado, o relato da história fica prejudicado.

A quarta regra é a civilidade. As pessoas educadas não costumam atacar sequer um inimigo numa situação tão delicada de saúde. Isso depõe contra quem ataca. E é uma péssima lição para a sociedade. Sentimentos de humanidade e solidariedade devem ser a argamassa da construção de uma sólida democracia. Os formadores de opinião tem a obrigação de disseminar esses valores.

A quinta regra é não se deixar contaminar por sentimentos menores que estão entranhados na sociedade, como o preconceito. O julgamento sobre Lula, tanto de seus opositores políticos como da imprensa tradicional, sempre foi eivado de preconceito. É inconcebível para esses setores que um operário, sem curso universitário e criado na miséria, tenha ascendido a uma posição até então apenas ocupada pelas elites. A reação de alguns jornalistas brasileiros que cobriram, no dia 27 de setembro, a solenidade em que Lula recebeu o título “honoris causa” pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris, é uma prova tão evidente disso que se torna desnecessário outro exemplo.

No caso do jornalismo, existe uma sexta regra, que é a elegância. Faltou elegância para alguns dos meus colegas. (*) Colunista política, editora da Carta Maior em São Paulo

www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5277
Enviada por Ubirajara Freitas, às 09:31 28/11/2011, de Belo Horizonte, MG


Europa não aprende com seus erros. Espanhóis comemoram morte de ditador!
A Europa que tanto sofreu nas mãos dos mais cruéis ditadores que este planeta já conheceu, tais como Mussolini, Hitler, Franco, Salazar (só para listar alguns dos que atuaram recentemente, no século XX), a cada eleição que enfrenta opta por eleger candidatos da ultra-direita, xenófobos, rascistas, homofóbicos e "orfãos" dos ditadores supra-citados.

Em meio a mais brutal crise economico-financeira desde o fim da segunda guerra mundial, os europeus chamam para salvá-los os mesmos que os meteram nessa enrascada, a direita neoliberal do estado mínimo, das privatizações, dos cortes de investimentos públicos em saúde e educação, principalmente, e, portanto, anti-estado de bem estar social que os europeus gostariam de ter de volta.

Nas últimas eleições, realizadas em 20 de novembro, os espanhóis confirmaram a tendência e chamaram o neoliberal e direitista PP para salvar a pátria, depois do fracasso das políticas neoliberais do governo do pseudo-socialista José Zapatero, líder do PSOE.

Não bastasse isso, no último domingo, 27, manifestantes de extrema-direita se reuniram em frente ao palácio real em Madri para comemorar a morte do ditador Franco, fazendo o gesto típico dos nazi-fascistas.

Os organizadores do evento decidiram realizá-lo no dia 27, uma semana depois de 20 de novembro, dia em que Franco morreu em 1975, devido às eleições legislativas, que os nazi-fascistas consideraram uma aberração.

Os caras que fizeram da Espanha um dos países mais miseráveis da Europa, que prenderam e assinaram milhares de cidadãos honestos e trabalhadores e que foram os promotores das maiores aberrações da história recente de Espanha, não estão contentes com as eleições que elegeram um partido conservador. Eles querem mais sangue, mais desgraça. Eles não querem eleições. Eles querem apenas a volta de Franco. Só a ditadura os consola.

Tempos obscuros nos esperam...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:28 28/11/2011, de Curitiba, PR


Prêmio CUT Democracia e Liberdade Sempre 2011 homenageará Blogueiros Progressistas
Vote! Escolha seus candidatos e fale com seus parentes e amigos para que eles também participem da escolha dos vencedores

Milhares de pessoas já votaram no 1º Prêmio CUT Democracia e Liberdade Sempre-2011. A votação começou no dia 1º de novembro e termina no dia 30

É importante lembrar que, com este prêmio, a CUT vai homenagear personalidades e entidades que lutaram pela redemocratização do Brasil durante a ditadura militar de 64-85 e também as que lutam para aperfeiçoar o regime democrático brasileiro, defendendo o exercício da liberdade.

"A luta por democracia e liberdade é permanente e tem de ser feita sempre. “É preciso manter acessa a chama. É preciso ser militante sempre”, lembra o presidente da CUT, Artur Henrique.

Por isso, a Executiva da Central decidiu homenagear os blogueiros progressistas, grupo de brasileiros que milita diariamente na Internet e, com isso, contribui fortemente para manter acesa a chama da democracia e da liberdade no país.

A homenagem a Blogosfera, o primeiro meio de comunicação de massas autônomo do país, será feita durante a cerimônia de entrega do prêmio, que será realizada no dia 13 de dezembro, no TUCA (Teatro da Universidade Católica), em São Paulo. Os premiados em cada categoria receberão o troféu símbolo do prêmio, criado pelo artista plástico Elifas Andreato.

O Prêmio

O prêmio CUT tem abrangência nacional e será concedido a seis categorias pré-determinadas pela organização. O público poderá votar nos indicados para as categorias de um a cinco. A indicação para a 6ª categoria do prêmio - “Personalidade ou Instituição de destaque” -, será feita pela Executiva da CUT, com a colaboração de personalidades comprometidas com os valores que norteiam a premiação.

Esse grupo de pessoas também indicou os nomes que vão concorrer nas outras cinco categorias do prêmio. Receberão os prêmios os candidatos mais votados em cada uma das categorias.

No dia 2 de dezembro, a CUT vai anunciar os nomes dos vencedores nas cinco categorias cuja votação foi aberta ao público e também o nome que a Executiva da entidade e colaboradores escolheram para receber o troféu da 6ª categoria.

Categorias e Indicados

Conheça agora as cinco categorias e os três indicados para cada uma delas. Você deve escolher apenas uma pessoa ou instituição de cada categoria:

Categoria 1: Personalidade de destaque na luta pela Redemocratização do Brasil

Indicados: Idibal Pivetta; Maria Augusta Capistrano; e Rosalina de Santa Cruz.

Categoria 2: Personalidade de destaque na luta por Democracia, Cidadania e Direitos Humanos

Indicados: Frei Beto; Clara Charf; e Gegê.

Categoria 3: Personalidade de destaque na luta por Democracia e Direitos dos Trabalhadores

Indicados: Maria da Penha; Abdias Nascimento; e Virgílio Gomes da Silva.

Categoria 4: Personalidade de destaque na luta por Democracia e Justiça no Campo

Indicados: Dom Pedro Casaldáliga; Valdir Ganzer; e Manoel da Conceição.

Categoria 5: Instituição de destaque na luta por Democracia e Liberdade

Indicados: Movimento dos trabalhadores sem Terra (MST); Central Única das Favelas (CUFA); e Central dos Movimentos Populares (CMP).

Como votar

Para votar, basta acessar o site da CUT (www.cut.org.br) e clicar no banner do 1º Prêmio CUT Democracia e Liberdade Sempre, onde está escrito "Clique aqui e vote nos seus candidatos"; depois, clique onde está escrito “escolha seus candidatos”. Você pode também acessar diretamente o endereço do prêmio (http://premio.cut.org.br) e clicar direto onde está escrito “escolha seus candidatos” – no alto da página.

Escolha seu candidato na categoria um, clique em cima do nome para confirmar seu voto; automaticamente, a página seguinte se abrirá na tela do seu computador mostrando os indicados da segunda categoria, escolha seu preferido, clique em cima do nome para confirmar seu voto; repita o processo até votar nas cinco categorias.

Atenção

Para concluir o voto, é preciso votar nas cinco categorias. Ao terminar, basta inserir seu e-mail e confirmar. Automaticamente, surgirá na tela do seu computador a efetivação do seu voto. Não aparecerão parciais dos resultados. Você receberá em seu e-mail uma mensagem de confirmação do seu voto.

É importante lembrar que, por motivos de segurança, haverá restrição de votação, ou seja, cada pessoa poderá votar apenas uma vez.

A história do Prêmio

No dia 13 de dezembro do ano passado, após o retrocesso nos debates políticos da última campanha eleitoral, com ataques aos direitos individuais dos brasileiros: discriminação contra união de pessoas do mesmo sexo e aborto, só para ficar em dois temas polêmicos -, a CUT realizou o ato Democracia e Liberdade Sempre, no Rio de Janeiro.

A data é simbólica. No dia 13 de dezembro de 1968 os brasileiros foram surpreendidos com um dos maiores atentos à liberdade individual e coletiva de toda a história do País.

A junta militar que governava o país com mãos de ferro desde o golpe de 1964, suspendendo as eleições direitas para o cargo máximo da nação – a presidência da república - instituiu neste dia o Ato Institucional 5. O AI-5 deu ao general presidente da República poderes para cassar mandatos eletivos, suspender direitos políticos, demitir ou aposentar juízes e outros funcionários públicos, suspender os habeas corpus em crimes contra a segurança nacional e legislar por decreto, ampliando os instrumentos de repressão da ditadura militar.

A mobilização popular trouxe de volta ao Brasil o espírito da liberdade, contribuindo decisivamente para a redemocratização do País. A democracia é uma ferramenta que facilita a preservação do estado de liberdade, mas a sociedade civil organizada precisa se manter alerta na defesa permanente desse direito.

Foi com esse espírito que a CUT realizou, no ano passado, o Ato Democracia e Liberdade Sempre, e é com este espírito que a CUT decidiu realizar a cada dois anos um evento de premiação em homenagem aos brasileiros e às brasileiras que lutaram e continuam lutando em defesa da democracia.

Com este prêmio, a CUT reafirma o princípio que rege a central desde a sua criação: a luta pela democracia e liberdade sempre.

CUT Nacional
Assessoria de Imprensa
Marize Muniz
Fones: 61-3105-4027 / 61-7811-8753
Enviada por Cido Araujo, às 13:08 27/11/2011, de São Paulo, SP


Manual da velha mídia: como cobrir uma greve
A cada movimento grevista, os ataques da mídia dominante se sucedem. Isso acontece porque determinados setores da mídia atuam não como espaços informativos, mas como instrumentos discursivos das elites.

Abaixo, um imaginado (ou nem tanto) manual prático da velha mídia brasileira sobre como cobrir uma greve. Baseado em fatos reais:

1. Para tentar esvaziar a greve:

1.1. Diga que a greve é “de vanguarda” e que os trabalhadores não foram devidamente consultados;

1.2. Caso você seja obrigado pelos fatos a admitir que houve uma Assembléia Geral, diga que a Assembléia teve pouca participação;

1.3. Diga que a Assembléia que definiu a greve teve grande quantidade de discordantes;

1.4. Faça todo o possível para mostrar os trabalhadores como simples massa de manobra das lideranças sindicais;

1.5. Ignore o fato de que as lideranças sindicais são eleitas pelos próprios trabalhadores;

1.6. Ignore a obrigação legal que as lideranças sindicais têm de convocar uma Assembléia Geral para votar uma proposta de greve;

1.7. Afirme, reafirme e repita quantas vezes for possível que a greve está esvaziada, estando ela como estiver.

2. Para pressionar o governo contra os grevistas:

2.1. Escreva que os grevistas estão provocando o governo;

2.2. Diga que o resultado das mobilizações vai demonstrar “quem realmente manda” no governo;

2.3. Garanta que o governo perderá força se ceder às exigências dos grevistas;

2.4. Ameace: escreva que ceder é demonstrar fraqueza, e que governos fracos não se sustentam no poder;

2.5. Coloque a sociedade contra o movimento, fazendo o governante ver que perderá votos na próxima eleição caso ceda.

3. Coloque a sociedade contra o movimento:

3.1. Destaque todos os prejuízos que o cidadão “de bem” terá com a greve;

3.1.1. Se for uma greve de professores, ressalte os danos às férias escolares, ao vestibular e ao aprendizado das crianças;

3.1.2. Caso alguma manifestação dos grevistas interrompa o trânsito, faça imagens do congestionamento, e não esqueça de falar que os “trabalhadores” foram prejudicados por não conseguirem chegar às empresas onde trabalham.

4. Na hora das entrevistas:

4.1. Evite ao máximo entrevistar grevistas. Se precisar fazê-lo, pouco espaço, e apenas no final da matéria;

4.2. Entreviste muitos “populares” prejudicados pela greve;

4.2.1. Se for uma greve de professores, entreviste diretores de escolas preocupados, pais desesperados, e não hesite em procurar desesperadamente crianças que adorariam estar na escola, mas não podem estudar por causa da greve;

4.2.2. Caso alguma manifestação dos grevistas interrompa o trânsito, entreviste motoristas tensos e anti-greve, mas não esqueça de variar com outros que afirmam “até concordarem” com as reivindicações, mas que também precisam ir trabalhar.

5. Na hora da redação da matéria:

5.1. Comece o texto sempre com os problemas que a greve (“os grevistas”) causa à população;

Obs.: Nos casos em que é possível aproximar ações dos grevistas de atos “criminosos”, os transtornos à população devem ceder o primeiro posto e serem transformados em uma segunda questão a ser colocada no texto;

5.2. Esforce-se para mostrar posicionamento das instituições do governo contra a greve;

5.3. As reivindicações dos grevistas devem aparecer em um ou dois parágrafos, no máximo, no fim da matéria;

5.4. Possíveis denúncias dos grevistas devem aparecer sempre acompanhadas de “suposto” ou derivados.

6. Glossário subjetivo:

Grevista = vagabundo

População = desrespeitada

Greve = vagabundagem

Mobilização = baderna

Empresas = coitadinhas

Reivindicações = privilégios

Fonte: Blog JornalismoB
Enviada por Nelba Nycz, às 16:54 25/11/2011, de E-mail


Por que a Globo, em defesa da Amazônia, não para a transmissão de sinais no espectro radioelétrico?
Se a Globo e seus atores estão tão preocupados com a natureza e com a Amazônia, por que então não param de consumir energia elétrica?

  • Por que não denunciam as grandes empresas nacionais e estrangeiras que estão na Amazônia a derrubar a Floresta e a matar os nativos que ousam resistir e se opor aos interesses dos exportadores de madeira de lei?
  • Por que não denunciam o novo Código Florestal defendido pelos ruralistas e aqueles que deles tiveram apoio para se eleger?
  • Por que não denunciam as pastagens extensivas que consomem mais terras que a agricultura?
  • Por que não denunciam a agroindústria e o latifúndio que somente produz grãos para exportação, na sua maioria insumos para alimentar animais no norte do planeta?
  • Por que não denunciam os transgênicos e as transnacionais que empurram, com eles, os agrotóxicos altamente poluentes?
  • Por que não denunciam a concentração de terras?
  • Por que se calam quando concessões públicas são usadas para criminalizar movimentos sociais legítimos e autênticos?
  • Por que se calam em relação ao massacre aos Guarani Kaiowás no estado do Mato Grosso?
Se está tão preocupada com a natureza e com a Amazônia, a Globo poderia simplesmente fechar as portas e deixar de emitir seus sinais no espectro radioelétrico, que precisa de energia elétrica, e muita, para ser gerado e transmitido. Isso sem falar no gasto de energia elétrica para produzir toda a programação da Vênus Platinada.

Paremos de hipocrisia.

Todos querem conforto, mas não abrem mão de seu consumismo desvairado.

Não querem Belo Monte?

Então não usem computadores, ar-condicionado, aquecedores e chuveiros elétricos, celulares, ipad, iphones, ipods, smartphones, DVDs, TVs, Aparelhos de Som, Máquinas de lavar, Geladeira, Cafeteiras e todos os demais eletrodomésticos que vos proporcionam tantas comodidades graças ao uso da energia produzida por usinas hidrelétricas.

Não podem viver sem as comodidades da vida moderna?

Então, parem de criticar e apresentem soluções viáveis, alternativas realmente baratas e mais limpas que a geração de energia elétrica por hidrelétricas. Apresentem soluções que não exijam o pagamento de royalties e know-how à empresas multinacionais ou potências estrangeiras.

Sejam realmente modernos. Sejam propositivos. Apostem nas qualidades do Brasil e dos brasileiros.

Chega de hipocrisia.

Falem a verdade.

Não querem que Belo Monte porque isso pode, veja bem, pode significar, independencia energética do Brasil e isso é inaceitável aos vassalos do império capitalista.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 12:18 25/11/2011, de Curitiba, PR


O que é ser brasileiro?
Por Mauro Santayana

Pode ser que, em algum tempo do futuro, a consciência de nação e, no interior dela, o sentimento de pátria, com sua forte emoção, deixem de existir. Consola-nos, aos patriotas de hoje, que não sejamos obrigados a viver esse eventual e terrível tempo. Viver sem pátria, como alguns a isso são obrigados, pelas dificuldades de sobrevivência ou pelo exílio político, é triste e terrível. Mais triste e terrível é renunciar à pátria por comodismo ou por desprezá-la em suas circunstâncias difíceis. Não se ama a pátria porque ela seja grande e poderosa, mas porque é a nossa pátria – como resumiu Sêneca.

A etimologia nos diz que pátria é o adjetivo para a terra de nossos pais. É a terra pátria, o que sugere a integração entre a realidade geográfica e a comunidade que nela vive, identificada pela língua, pela cultura e, mais do que por esses sinais, pelo sentimento de fraternidade. Por isso Renan diz que a pátria é, no fundo, a solidariedade cotidiana.

Quando a Comissão de Estudos Constitucionais - a Comissão Arinos, como ficou conhecida - discutia as idéias que lhe chegavam, a fim de elaborar uma sugestão articulada da Constituição de 1988, houve uma preocupação geral dos pensadores e da gente comum do povo, com relação à proteção do capital brasileiro contra as investidas estrangeiras. O sentimento nacionalista e a inteligência recomendavam medidas protecionistas claras, dentro de nossa tradição republicana. O grande brasileiro Barbosa Lima Sobrinho as resumiu, na definição do que deveria ser uma empresa nacional. O artigo 323 do anteprojeto, que ele mesmo redigiu, e a maioria aprovou era claro: Só se considerará empresa nacional, para todos os fins de direito, aquela cujo controle de capital pertença a brasileiros e que, constituída e com sede no País, nele tenha o centro de suas decisões.

A Assembléia Constituinte aprovou este, e a maioria dos dispositivos sugeridos pela Comissão. O governo Fernando Henrique Cardoso, em obediência servil aos ditados de Washington, mediante emendas ao texto da Constituição, castrou-o juntamente com outros, que defendiam a nossa economia e nossa soberania. Para os eminentes constitucionalistas convencidos pelo sociólogo, empresa nacional é qualquer uma que for constituída no Brasil, não importa por quem, se norte-americano, chinês ou maltês, com o capital de qualquer natureza, vindo de onde for (limpo ou recém-lavado em qualquer paraíso fiscal), e cujo centro de decisões possa estar em qualquer lugar do universo ou fora dele.

Com todo o respeito pelo presidente Lula, a quem devemos o mais importante passo em busca da democracia – o de reduzir as desigualdades internas -, seu governo não pôde cuidar, dentro das circunstâncias em que se elegeu, da defesa da economia nacional, como era necessário. Falamos de igual para igual com os outros poderosos do mundo e restauramos nossa dignidade diplomática, mas as grandes multinacionais em pouco foram incomodadas. A legislação fernandina (dos dois fernandos, esclareça-se) permanece. Agora, e ainda a tempo, a presidente Dilma Rousseff se dá conta de que essa brecha constitucional está permitindo à China – e também a americanos, espanhóis, italianos e a outros estrangeiros – aumentar a já demasiada extensa propriedade fundiária em território nacional, além de outros abusos.

O capital estrangeiro pode ser, e foi, importante no desenvolvimento brasileiro, mas sob controle. Os imigrantes que chegaram ao país, a partir do fim do século 19, trazendo seus modestos cabedais, e se tornaram brasileiros com seu trabalho e seus filhos aqui nascidos, foram, com todos os outros brasileiros, os construtores do Brasil moderno. Integraram-se em nossos sentimentos e em nossa geografia. Alguns deles deram a vida pela nossa pátria, nas lutas internas pela liberdade e na guerra contra o nazismo e o fascismo. Mas uma coisa é o capital que aqui chegou, nas ferramentas e nas cédulas amarfanhadas reunidas pelos que escapavam da crise européia de então, e outra o capital que vem via eletrônica, e, mais ainda, o acumulado pela exploração dos brasileiros, com os elevados lucros remetidos em sua totalidade ao exterior, como ocorre atualmente.

Esta é uma boa oportunidade para que possamos recuperar parcelas da soberania alienadas pelo governo neoliberal, e restringir, como é necessário, o direito dos estrangeiros a apossar-se de vastas áreas do território, seja a que título for. E mais do que isso – para que possamos restaurar o mandamento constitucional sugerido por Barbosa Lima Sobrinho e aprovado por uma assembléia constituinte soberana, eleita pelo nosso povo. A emenda constitucional que o derrogou tem a mesma natureza daquela que deu ao então presidente o direito à reeleição.

Na segunda década do século passado, em uma imensa serraria de propriedade de Percival Farquhar, a Southern Brazil Lumber & Colonization Corporation, em Três Barras, no território então contestado entre o Paraná e Santa Catarina, a bandeira norte-americana era hasteada todas as manhãs e recolhida ao por do sol. À cerimônia deviam assistir, em postura respeitosa, os trabalhadores brasileiros. Essa insolência ianque, entre outras causas, levou os pobres caboclos da região a uma guerra que durou quatro anos e foi derrotada a ferro e fogo pelas tropas federais. É necessário evitar que sejamos levados a situação semelhante no futuro.
Enviada por Dani Tristão, às 22:30 24/11/2011, de Rio de Janeiro, RJ


O que uma escritora holandesa teria dito sobre o Brasil!
Reproduzimos aqui um artigo atribuído a uma escritora holandesa, cujo nome não sabemos.

Parece, na verdade, um texto escrito por algum(a) brasileir@ que tenta se libertar, mas ainda está impregnad@ com complexo de vira-latas e, portanto, acha que se der o crédito do texto a um estrangeiro, os demais brazucas irão presatar atenção. A última frase do artigo aponta nessa direção.

De todas as formas reproduzimos aqui o texto, pois traz dados interessantes sobre o subdesenvolvimento mental da classe média brasileira e do PiG.

Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil.

Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos.

Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.

Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.

Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que tem muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO- 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é 1º maior mercado de jatos e helicópteros executivos do mundo.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados? 7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando..

É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.

Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.

Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!!!

Enviada por Domingo Sávio, às 19:42 24/11/2011, de Curitiba, PR


Comissão aprova parecer sobre trabalho terceirizado
Artigo sugerido por Cido Araújo, do BlogProgSP

O parecer do deputado Roberto Santiago (PSD-SP), regulamentando o trabalho terceirizado no Brasil, foi aprovado nesta quarta-feira pela comissão especial sobre o tema. Foram 14 votos a favor e 2 contra, dos deputados petistas Vicentinho (SP) e Policarpo (DF). A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e sindicatos protestaram durante a sessão.

O texto aprovado apresenta sugestões ao Projeto de Lei 4330/04, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que institui a responsabilidade subsidiária, segundo a qual o trabalhador terceirizado só pode cobrar direitos trabalhistas da tomadora de serviços quando esgotados os bens da empresa prestadora, no caso de falência, por exemplo. As sugestões farão parte do substitutivo que será apresentado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Durante a discussão, Vicentinho e Policarpo afirmaram que o parecer vai permitir a terceirização na atividade principal da empresa. Os sindicalistas presentes tentaram alterar o parecer para impedir que uma empresa tenha apenas trabalhadores terceirizados.

Vicentinho alertou que uma legislação equivocada poderá prejudicar mais de 30 milhões de trabalhadores. Isso porque, segundo ele, a tendência será de redução do quadro efetivo e contratação de terceirizados, com baixo salário e precárias condições de trabalho. “Os sindicatos das categorias preponderantes, que lidam com os trabalhadores, precisam saber o que vai acontecer com as empresas, se vai trocar trabalhador formal por terceirizado.”

Requisitos para as empresas

Já o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) defendeu o parecer de Santiago, observando que ele vai acabar com a “picaretagem”, ao exigir uma série de requisitos para a empresa atuar no mercado. “Na medida em que transforma as empresas em especializadas em uma única atividade, dentro da categoria profissional, consequentemente garante os direitos dos trabalhadores terceirizados na sua convenção”, afirmou.

Para Roberto Santiago, o seu relatório acaba com a “bagunça generalizada” que é hoje o setor. Segundo ele, na Câmara dos Deputados a empresa que faz limpeza também oferece serviços de profissionais de comunicação. “Isso não tem cabimento. Tem que ser uma empresa especializada”, disse.

O texto do relator obriga as contratantes a fiscalizar o recolhimento dos encargos sociais pelas prestadoras. Se a prestadora não estiver recolhendo corretamente, a contratante pode interromper o pagamento dos serviços. Além disso, a proposta obriga as contratantes a verificar se as prestadores cumprem os acordos coletivos fechados pelas categorias de seus funcionários.

Intermediação proibida

O texto proíbe a intermediação da contratação de mão de obra terceirizada e determina que as empresas prestadoras de serviço tenham apenas um objeto em seu contrato social. Também define regras para evitar que empresas sem solidez financeira entrem no mercado de prestação de serviços.

O objetivo é reduzir os riscos de as empresas falirem sem quitar suas dívidas com os trabalhadores. Firmas com até dez empregados, por exemplo, terão que ter capital mínimo de R$ 50 mil.

Em relação ao setor público, o parecer de Roberto Santiago proíbe a contratação de prestadores de serviços para as funções que estiverem previstas nos planos de cargos e salários.

Íntegra da proposta:

Reportagem de Oscar Telles

http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/205868-COMISSAO-APROVA-PARECER-SOBRE-TRABALHO-TERCEIRIZADO.html

Enviada por Cido Araújo, às 09:43 24/11/2011, de São Paulo, SP


Homenagem a Carlúcio Castanha, militante da vida
Enviada por Memória OSM / IIEP, às 18:58 18/11/2011, de São Paulo, SP


Conheça a proposta de cartaz do #2ParanaBlogs
arte de @CleversonLima, do blog Rodopiou
Enviada por ParanaBlogs, às 19:04 15/11/2011, de Internet


Eis uma proposta de logo e hashtag para o #2ParanaBlogs
O Blogueiro Cleverson Lima publicou no Rodopiou.com esta bela proposta de logo para o 2° Encontro de Blogueir@s, Redes Sociais e Cultura Digital no Paraná.Nossa sugestão é transformá-lo em logo oficial do #2ParanaBlogs.

Quem estiver de acordo, deixe seu apoio nos comentários na página oficial de Propostas do #2ParanaBlogs clicando aqui.

Vamos construir juntos, coletivamente, o 2° Encontro de Blogueir@s, Redes Sociais e Cultura Digital no Paraná.
Enviada por ParanaBlogs, às 18:59 15/11/2011, de Internet


Vem aí o #2ParanaBlogs, Encontro de Blogueir@s, Redes Sociais e Cultura Digital
Por Cleverson Lima

Você blogueiro(a), tuiteiro, ativista da rede, ligado em questões como a liberdade na rede, comunicação social, jornalismo na internet, cultura digital, enfim, assuntos relacionados ao meio de comunicação que vem ampliando a democracia e consolidando-se como espaço legítimo da disseminação da informação, pode ajudar na formulação de propostas e sugestões para a organização do 2° Encontro de Blogueir@s, Redes Sociais e Cultura Digital no Paraná, para isso é só deixar seu comentário na página ParanaBlogs.wordpress.com/Propostas

Nessa fase de preparação, além de contato com internautas de todo o estado, uma das questões a ser discutida é se realizaremos um Encontro Estadual ou vários Encontros Regionais, por exemplo:

Norte: Londrina, Maringá, etc
Oeste: Foz do Iguaçu, Cascavel, etc
Sul: São Mateus do Sul, União da Vitória, etc
Leste: Paranaguá, Curitiba, RMC, etc
Campos Gerais: Ponta Grossa, Tibagi, etc

Os temas ainda não foram definidos, mas os Blogueir@s do Paraná que participaram do 1º Encontro Mundial de Blogueir@s em Foz do Iguaçu, 27 a 29.10.2011, sugeriram 3 questões para debate:

Democratização das comunicações:
- Como @s blogueir@s podem contribuir concretamente para a Democratização das Comunicações no Brasil?

Neutralidade na Rede:
- Como o fim da neutralidade da rede poderá prejudicar @s blogueir@s, redes sociais e cultura digital e favorecer grandes portais e empresas na Internet?

Situação Regional:
- Como @s blogueir@s podem se articular para defender suas propostas de Democratização das Comunicações a partir dos locais onde atuam?

Também precisamos definir datas, tipo e formatos de nosso(s) encontro(s).

Os meses de março e abril são indicados como a melhor época para realizar nosso(s) encontro(s)

Use o espaços dos comentários para deixar suas propostas e sugestões.

Participe também das redes sociais do #ParanaBlogs

Twitter: @ParanaBlogs

Facebook: facebook.com/ParanaBlogs

Paper.li: Paper.li/ParanaBlogs

E-mail: prblogprog@gmail.com

Vamos juntos construir uma nova comunicação. Livre, ampla, plural e democrática. Ela é possível!

"O 1° Encontro de Blogueiros Progressistas do Paraná ocorreu em abril de 2010, em Curitiba, e contou com a participação de blogueiros de todo o estado, além de ativistas da rede de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e DF."
Enviada por Cleverson Lima e ParanaBlogs, às 18:57 15/11/2011, de Internet


Situação tensa na Ford de Camaçari
As relações trabalhistas na fábrica da Ford em Camaçari andam bastante conturbadas. Os Trabalhadores estão revoltados com o tratamento que vem recebendo da fábrica e denunciam preconceito por parte da transnacional norte-americana

Apesar de todas as negociações a empresa cria dificuldades para chegar a um bom termo veja aqui o que está em discussão e parece forçar a barra para que os Trabalhadores decretem greve por tempo indeterminado (veja aqui porque). Cientes disso, Trabalhadores e sindicato se recusam usar a greve como instrumento de luta neste momento, pois desconfiam que a empresa quer usar a possível paralisação para terminar as reformas da linha que produzirá o novo EcoSport, economizando assim um grana danada já que não paga os salários de trabalhadores em greve.

O clima é tenso na fábrica e cerca de 400 veículos apareceram danificados no pátio da empresa.

As pressões por parte da empresa estão na raiz de toda essa indignação dos Trabalhadores, indignação manifestada principalmente através do blog dos metalúrgicos de Camaçari.

O sindicato tem procurado organizar os trabalhadores e canalizar a revolta dos Trabalhadores para uma mobilização que gere resultados positivos para a classe, mas a Ford parece apostar no confronto e na porrada, valendo-se de velhos métodos que contradizem a política de boas relações construída na gestão anterior, chefiada por Antonio Maciel Neto.

Vale lembrar que sempre que a Ford partiu para o confronto com os Trabalhadores ela perdeu mercado. Já quando negociou com os Sindicatos e respeitou os Trabalhadores, aqueles que fazem dos produtos Ford o que eles são, esteve bem no mercado.

Os gestores de RH não precisam reinventar a roda, basta conhecer a história das relações trabalhistas na empresa para ver que o diálogo sempre favoreceu a Ford. Já a repressão sempre a afundou.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 13:20 09/11/2011, de Curitiba, PR


Efeitos da pregação midiática
A velhacaria parte do anonimato da internet mas não esconde os herdeiros da Casa-Grande. Foto: Yuri Cortez/AFP
Por Mino Carta, CartaCapital

No princípio era e é a mídia. A primazia vem de longe, mas se acentua com o efeito combinado de avanço tecnológico e furor reacionário. De início a serviço do poder até confundir-se com o próprio, um poder ainda medieval de muitos pontos de vista, na concepção e nos objetivos.

Ao invocar o golpe de Estado de 1964, os editorialões receitavam o antídoto contra a marcha da subversão, obra de pura fantasia, embora os capitães do mato, perdão, o Exército de ocupação estivesse armado até os dentes. Marcha da subversão nunca houve, sequer chegou a Revolução Francesa. Em compensação tivemos a Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade.

Há tempo largo a mídia cuida de excitar os herdeiros da Casa-Grande ao sabor de pavores arcaicos agitados por instrumentos cada vez mais sofisticados, enquanto serve à plateia, senzala inclusive instalada no balcão, a péssima educação do Big Brother e Companhia. Nem todos os herdeiros se reconhecem como tais, amiúde por simples ignorância, todos porém, conscientes e nem tanto, mostram se afoitos, sem a percepção do seu papel, em ocasiões como esta vivida pelo presidente mais popular do Brasil, o ex-metalúrgico Lula doente. E o estímulo parte, transparentemente, das senhas, consignas, clichês veiculados por editorialões, colunonas, artigões, comentariões.

Celebrada colunista da Folha de S.Paulo escreve que Lula agora parece “pinto no lixo”, cuida de sublinhar que “quimioterapia é dureza” e que vantagens para o enfermo existem, por exemplo, “parar de tomar os seus goles”. Outra colunista do mesmo jornal, dada a cobrir tertúlias variadas dos herdeiros da Casa-Grande, pergunta de sobrolho erguido quem paga o tratamento de Lula. Em conversa na Rádio CBN, mais uma colunista afirma a culpa de Lula, “abuso da fala, tabagismo, alcoolismo”. A cobra do Paraíso Terrestre desceu da árvore do Bem e do Mal e espalhou seu veneno pelos séculos dos séculos.

Às costas destas miúdas aleivosias, todas as tentativas pregressas de denegrir um presidente que se elegeu e reelegeu nos braços do povo identificado como o igual capaz de empenhar-se pela inclusão de camadas crescentes da população na área do consumo e de praticar pela primeira vez na história do País uma política externa independente. Trata-se de fatos conhecidos até pelo mundo mineral e no entanto contestados oito anos a fio pela mídia nativa. E agora assistimos ao destampatório da velhacaria proporcionado pelo anonimato dos navegantes da internet, a repetirem, já no auge do ódio de classe, as tradicionais acusações e insinuações midiáticas.

Há uma conexão evidente entre as malignidades extraordinárias assacadas das moitas da internet e os comportamentos useiros do jornalismo do Brasil, único país apresentado como democrático e civilizado onde, não me canso de repetir, os profissionais chamam o patrão de colega.

Por direito divino, está claro. E neste domínio da covardia e da raiva burguesotas a saraivada de insultos no calão dos botecos do arrabalde mistura-se ao desfraldado regozijo pela doença do grande desafeto. Há mesmo quem candidate Lula às chamas do inferno, em companhia dos inevitáveis Fidel e Chávez, como se estes fossem os amigões que Lula convidaria para uma derradeira aventura.

Os herdeiros da Casa-Grande até mesmo agora se negam a enxergar o ex-presidente como o cidadão e o indivíduo que sempre foi, ou são incapazes de uma análise isenta, sobra, de todo modo, uma personagem inventada, figura talhada para a ficção do absurdo. De certa maneira, a escolha da versão chega a ser mais grave do que a própria, sistemática falta de reconhecimento dos méritos de um presidente da República decisivo como Lula foi. Um divisor de águas, acima até das intenções e dos feitos, pela simples presença, com sua imagem, em toda a complexidade, a representar o Brasil em tão perfeita coincidência.

Leia também:
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L. G. Belluzzo: Os embalos da opinião econômica

Antonio Luiz M. C. Costa: quantos escravos trabalham para você?
Enviada por ParanaBlogs, às 13:17 06/11/2011, de Curitiba, PR


A voz de Lula e outras vozes...
O ex-presidente brasileiro (2003-2010) não é só o líder do maior partido de esquerda do mundo, o Partido dos Trabalhadores, é uma das figuras mais carismáticas do planeta. Parte de sua militância, antes e agora, desde que começou sua carreira sindical nos anos 70 até seu giro pela Europa para pedir uma solução política para a crise, consiste em convencer e convencer. Com fatos, mas também falando com sua voz rouca para enunciar argumentos simples e emocionar. O artigo é de Martín Granovsky.

Martín Granovsky - Página/12

Era de manhã e caía uma chuva tropical quando o moderador Sergio Bertoni disse: “Queremos dar-lhes a notícia de que o presidente Lula tem câncer”. Não havia maiores informações. Fez-se um silêncio denso entre os 468 participantes do Congresso Mundial de Blogueiros, em Foz do Iguaçu. Passou menos de um minuto em meio ao painel “Experiências na América Latina” para se conseguir mais dados (era câncer de laringe e Lula já estava internado no Hospital Sírio Libanês de São Paulo) e tuitar: “Uma desgraça. Lula, dirigente popular e pedagógico, tem câncer de laringe”.

O ex-presidente brasileiro (2003-2010) não é só o líder do maior partido de esquerda do mundo, o Partido dos Trabalhadores, e uma das figuras mais carismáticas do planeta. Parte de sua militância, antes e agora, desde que começou sua carreira sindical nos anos 70 até seu giro pela Europa para pedir uma solução política para a crise, consiste em convencer e convencer. Com fatos, mas também falando com sua voz rouca para enunciar argumentos simples e emocionar. “Que problema”, disse alguém no twitter desde a Argentina. “O mesmo aconteceu com Castelli, orador da Revolução”, escreveu @raulcaminos. Castelli teve câncer de garganta.

O Encontro Internacional de Blogueiros, impulsionado por Joaquim Palhares, o inquieto editor do site de esquerda Carta Maior, com mais de 60 mil leitores cadastrados com nome e sobrenome, tratou de vozes.

Entre os 468 participantes, 250 eram de Foz e 218 de fora. Vieram de 17 estados do Brasil e de 23 países distintos, entre eles a Argentina, representada por Damián Loreti, que integrou a equipe que redigiu a Ley de Medios, o pesquisador Martín Becerra e outro Martín, que assina esta nota.

O Congresso emitiu um documento final reivindicando a liberdade de expressão, repudiando qualquer tipo de censura e criticando os monopólios midiáticos. Participou do encontro Ignacio Ramonet, diretor do Le Monde Diplomatique em espanhol, sempre preocupado em pedir uma atitude aberta ante às mudanças tecnológicas envolvendo o jornalismo e enfatizar que as novidades não devem supor uma queda da qualidade profissional nem um cataclismo.

Os detalhes da experiência argentina despertaram muito interesse. A Ley de Medios poderia ser copiada no Brasil? Diplomático, Loreti disse que não se sentia autorizado para dizer o que outro país deve fazer, mas lembrou que, na elaboração da lei argentina, foram fundamentais “a participação popular, a vocação política e a decisão de basear-se em princípios dos direitos humanos” vigentes na América e no mundo. “Mesmo que a mão invisível do mercado alcançasse algum âmbito da comunicação, é certo que não seria suficiente para garantir a pluralidade nos meios de comunicação”, disse após esclarecer que a legislação argentina não regula conteúdos nem tem jurisdição sobre a imprensa escrita.

Para Loreti, especialista em Direito à Informação, “historicamente os meios de comunicação não são os oradores, mas sim o fórum público”.

Blanca Josales, diretora de comunicação do Peru, disse que para o governo de Ollanta Humala “a comunicação é um direito vinculado com a inclusão social”. Além disso, destacou que “o direito à informação é uma política pública”.

Ahmed Bahgat, do Egito, explicou um cyberativista não é o mesmo que um blogueiro. Ele contou que, durante as revoltas no Cairo, tiveram que driblar a divisão da polícia política encarregada da guerra eletrônica, que chegou a internar um blogueiro em uma instituição de saúde mental. Bahgat narrou que, enquanto enganavam a vigilância deviam construir redes de confiança. “Nós prestávamos atenção em quem estava trabalhando na rua e quando víamos que sua informação era séria nos conectávamos para trocar dados”, relatou. Terminaram desenhando círculos que serviam para checar a informação. Como uma redação virtual, mas nas praças e nos bairros das principais cidades do Egito.

Jesse Freeston mostrou um impactante vídeo sobre Honduras, onde um colaborador de um dirigente do presidente Porfirio Lobo se aproximava e, apontando para um periodista, dizia: “Faça com que o matem”. Freeston disse que, na América Latina, Honduras tinha o maior volume de jornalistas assassinados. Um dos ameaçados destacava no vídeo que tornar-se conhecido internacionalmente era uma das principais formas de proteção.

O autor do vídeo citou o encarregado da embaixada dos EUA na Guatemala, Hugo Llorens. É o mesmo diplomata que substituiu o embaixador Lino Gutiérrez na Argentina. Gutiérrez e outros membros do Departamento do Estado viram interrompidas suas carreiras depois que a Chancelaria dos EUA iniciou uma investigação interna por supostas irregularidades. O Página/12 informou em 2005 sobre o papel de Gutiérrez e sua equipe na teia de relações entre a empresa Cogent, Ciccone e o empresário Mario Montoto. É provável que Llorens tenham um guarda-chuva de proteção maior que o resto de seus colegas, porque segue na carreira.

O espanhol Pascual Serrano pediu para que não se sinta “um êxtase místico pelas redes”, ainda que “seria um suicídio renunciar aos artefatos da tecnologia”. Ao falar dos indignados disse que “a rua e o acampamento sozinhos, sem partidos, sem política, não servem” e defendeu que “a organização segue sendo importante como foi durante toda a vida, com pessoas que se juntam cara a cara e discutem”, porque “o ativismo virtual só consegue melhoras virtuais e não há possibilidade de mudança sem uma construção coletiva”.

Na mesma linha, Becerra disse que “é arriscado acreditar que as redes sociais medem o humor popular” e também que “pode haver um risco de endogamia, porque se reúne gente que pensa de maneira bastante parecida”.

Andrés Thomas Conteris, fundador nos EUA de Democracy Now em espanhol, ressaltou a “perspectiva das histórias populares como uma tarefa a realizar”. Ao comentar a crise econômica dos EUA deu um dado: enquanto outras crises que envolveram escândalos econômicos chegaram a envolver mil investigadores do FBI, “desta vez há só 15”. E um outro: as dívidas dos estudantes pelos créditos para seus estudos representam uma soma superior à dívida de cartões de créditos. Às 14h10min, um dos organizadores atualizou a informação. Lula estava sob controle médico. Aplausos.

Tradução: Marco Aurélio Weissheimer

Enviada por ParanaBlogs, às 14:08 05/11/2011, de Curitiba, PR


Reintegração de posse ou Expulsão dos Filhos da Terra?
Os trabalhadores e trabalhadoras rurais, ribeirinhos e ribeirinhas dos ramais JAMANÃ, parte da RONDON I, RONDON II E COPAÍBA (Lago de Serpa) na luta pela terra e pela vida.

Em 1991 e 1992, várias famílias começaram a tomar posse destas terras, sem que fossem repreendidas ou incomodadas, quando sr. Valfrido Maia (1991), tendo conhecimento que nem todas as terras eram suas, porque houve a desapropriação feita pelo município em 1977. Nesta desapropriação haviam parte das terras de Valfrido Maia e parte de Aquilinos Barros, o governo em exercício pagou parte da indenização aos supostos donos da terra e o governo seguinte pagou o restante da divida, sendo estas terras destinadas a instalação de madeireiras. As terras indenizadas ao Sr. Valfrido Maia, após sua morte sua familia passou a buscar direitos sobre essas terras já pagas pelo município de Itacoatiara. Muitas famílias do municipio não tendo aonde morar e plantar, tendo conhecimento destas terras de propriedade do municipio e improdutivas iniciaram nos anos de 1991 e 1992 a tomar posse delas, com o objetivo de cumprir a função social da terra. Em 1995 foi publicada a reintegração de posse solicitada ao Juiz em exercício da Comarca de Itacoatiara Dr. Cássio André Borges dos Santos, a qual foi concedida e não foi executada pela luta e resistência destas comunidades. Desde então a luta vem sendo travada entre os agricultores e agricultoras, ribeirinhos e ribeirinhas e a herdeira do Sr, Valfrido Maia, senhora Jussara Hermida Maia Hadad, pastora evangélica e representante da viúva, sra. Aguila de Aguiar e Souza Hermida Maia.

Pela falta de interesses dos governos em resolver este conflito, a sra. Jussara Hermida Maia, utiliza-se da força e de sua influencia entre as autoridades, desrespeitando as leis e principalmente a Constituição Federal, e desde do ano de 2000 vem ateando fogo nas casas, impedindo o desenvolvimento de suas praticas agrícolas, pecuária e extrativista, arrancando e destruindo as plantações de alimentos e de sobrevivência da população local, utilizando-se de animais selvagens “búfalos” os quais ela solta propositalmente nas plantações dos comunitários, sequestra moradores, derrubando casas e cercas dos mesmos, bem como a floresta nativa, tirando madeiras para a venda, esses ataques e agressões são constantes de grupos de pistoleiros e milícias armadas compostas por “jagunços”, contratados pela mesma para praticar os crimes. Essas ações vem causando medo, fazendo com que CRIANÇAS SE REFUGIEM NA MATA, ALÉM DE PROVOCAR A MORTE DE CRIANÇAS POR DESNUTRIÇÃO PORQUE SEUS PAIS FORAM IMPEDIDOS DE PLANTAR, E HOJE ESSAS COMUNIDADES ESTÃO SEM EM ERGIA ELETRICA E AMEAÇADAS DIARIAMENTE E PODEM EXPULSAS A QUALQUER MOMENTO DE SUAS PROPRIEDADES.

A sra. Jussara quer a apropriação das terras do Jamanã, parte da Rondo I, Rondon II e parte do Lago de Serpa, solicitou na justiça a reintegração de posse e a sra. Juiza Ana Lourena Teixeira Gazzineo, concedeu liminar autorizando a reintegração bem como o desligamento da energia, sendo esta do programa federal Luz para todos e não da Manaus Energia, causando transtornos e prejuízos irremediáveis aos moradores, como a perda de alimentos e da produção, nos referidos ramais com extensão territorial de 4.410.000 (QUATRO MILHÕES, QUATROCENTOS E DEZ MIL METROS QUADRADOS) e de 2.640.000.00 (DOIS MILHÕES, SEISCENTOS E QUARENTA MIL METROS QUADRADOS), num total de 7.050.000.00 (SETE MILHÕES, CINCOENTA MIL METROS QUADRADOS). COMO SENHORAS E SENHORES UMA ÚNICA FAMILIA PRECISA DE TANTA TERRA? OS SENHORES CONSEGUEM IMAGINAR O TAMANHO DESTA PROPRIEDADE? PASMEM, NEM TODA ESSA TERRA PERTENCEM A ESTA FAMILIA, NESTE LOTES ESTÃO TERRAS DE VOLUTO, TERRA DE TERCEIROS, TERRAS DO MUNICIPIO DE ITACOATIARA, TERRA DO GOVERNO FEDERAL (DA MARINHA).

Senhoras e senhores pensem conosco: PARA ONDE IRÃO AS MAIS DE 500 FAMILIAS? AONDE ELAS VÃO MORAR? DE QUE VAO SE SUSTENTAR? AONDE SEUS FILHOS IRÃO ESTUDAR? A ASISITENCIA A SAUDE ONDE IRÃO ENCONTRAR? SANEAMENTO BÁSICO? ÁGUA E ENERGIA ELETRICA? TRABALHO?

ITACOATIARA, ZONA URBANA TEM ESTRUTURA FISICA, SOCIAL, ECONOMICA, CULTURAL, AMBIENTAL, ESCOLAR E ALIMENTAR PARA RECEBER ESTA POPULAÇÃO? A JUIZA CONCEDE A TERRA A UMA ÚNICA FAMILIA, QUE CONCENTRA GRANDE EXTENSÃO DE TERRA, TEM EMPREGO FIXO/FUNCIONÁRIA PUBLICA FEDERAL DO MINISTÉRIO DO TRABALHO (Sr. Jussara Maia) E AS MAIS DE 500 FAMILIAS AONDE VÃO FICAR? POR QUE A SRA, JUIZA NÃO DIZ OU DETERMINA LOCAL ADEQUADO E DIGNO PARA ARIGAR ESTAS FAMILIAS? ONDE ESTÁ A ORDEM E PROGRESSO DA NOSSA PÁTRIA AMADA, BRASIL?

ESTE CONFLITO REPRESENTA O PODER DA AMBIÇÃO, DA RIQUEZA, DO CAPITAL E CONTRA A SOBRIVENCIA DE UMA POPULAÇÃO QUE NÃO TEM QUEM A DEFENDA. SEM TERRA E DESTRUINDO SONHOS E VIDAS.

MAS VIVER É DESTINO DOS FORTES/ NOS ENSINA, LUTANDO A FLORESTA/ PELA VIDA QUE VIBRA EM SEUS RAMOS/ PELAS AVES, SUAS CORES, SUA FESTA.

AMAZONAS, DE BRAVOS QUE DOAM/ SEM ORGULHO NEM FALSA NOBREZA/ AOS QUE SONHAM, TEU CANTO DE LENDA/ AOS QUE LUTAM, MAS VIDA E RIQUEZA. (Hino do Amazonas)

Documento enviado pela CPT-Amazonas (Comissão Pastoral da Terra)
Enviada por Movimento de Mulheres Camponesas, às 17:15 03/11/2011, de Itacoatiara, AM


Pepe Escobar fala sobre o 1º Encontro Mundial de Blogueir@s
Enviada por Blog da Dilma, às 15:58 03/11/2011, de Fortaleza, CE


Depois do 1º Encontro Mundial de Blogueir@s
Por Sérgio Bertoni

A realização do 1º Encontro Mundial de Blogueir@s, de 27 a 29 de outubro de 2011, em Foz de Iguaçu, Paraná, Brasil, encerrou com chave de ouro uma etapa e dá início a uma nova fase do processo de organização de Blogueir@s e ativistas das redes sociais que lutam pela Democratização das Comunicações no Brasil e no Mundo.

Desde o 1º Encontro Nacional, realizado em agosto de 2010 em São Paulo, os encontros realizados serviram para que pudéssemos nos conhecer, criar laços de amizade e companheirismo, trocar informações e estabelecer relações e alianças entre blogueir@s de diversas regiões, além de aprender a separar o joio do trigo. Os encontros permitiram também fazer um diagnóstico bastante amplo da situação das comunicações no Brasil e no Mundo, assim como avaliar o verdadeiro papel da novas mídias neste contexto e apontar novos desafios.

Painéis de debates estiveram presentes em todos os encontros realizados. Personalidades e estudiosos deram contribuições fundamentais à nossa discussão. Trabalhos em grupos, que aconteceram em maior ou menor grau em cada um dos estados onde os encontros foram realizados, deram o ponta-pé inicial ao processo de troca de experiências e debate de ações concretas. Redes se formaram e novas ideias se disseminaram.

Agora é hora de ousarmos na construção dos próximos encontros, sejam eles regionais, estaduais, nacionais ou mundial. Precisamos unir todo o conteúdo acumulado até aqui e partir para debates ainda mais profundos e democráticos que envolvam um número cada vez maior de pessoas e temas. Para isso precisamos inovar:

- na elaboração dos programas dos encontros, tornando seus processos de construção coletivos e ainda mais colaborativos;

- no formato dos próximos encontros, dando mais espaço para os debates entre os participantes de forma a proporcionar a elaboração de planos de ação concreta; e

- abrindo espaço para temas não abordados até aqui.

É preciso que as comissões organizadoras, dentro de sua proposta democrática e horizontal, assumam o papel de facilitadores do processo e ajudem no estabelecimento de pontes entre o movimento de blogueir@s e ativistas das redes sociais, da cultura digital, do movimento sindical e dos movimentos sociais.

É fundamental também que @s blogueir@s assumam mais responsabilidades nos processos de preparação dos encontros, estabeleçam contatos, apresentem propostas, criem alianças, compartilhem informações e conteúdo e não fiquem esperando que as comissões organizadoras cuidem de tudo, entregando-lhes pacotes "prontos". Precisamos manter a horizontalidade do movimento e isso só será possível com ampla participação de cada blogueir@.

Passada a etapa de análise e diagnóstico é chegada a hora de passar para o campo da ação concreta, aquela que nos permitirá construir efetivamente a tão sonhada Democratização da Comunicações. Para tanto, se faz premente estabelecer alianças estratégicas com os distintos movimentos supra-citados, criar laços sólidos com eles, ouví-los e juntos identificar pontos de convergência entre as distintas lutas e, a partir daí, elaborar planos de ação comuns.

Como bem diz a Carta de Foz "O direito humano à comunicação é hoje uma questão estratégica" , ou seja, é uma bandeira de luta de toda a Humanidade e para que alcance resultados concretos precisa estar articulada em várias frentes, unindo movimentos distintos "preservando e valorizando a diversidade".

É um grande desafio, mas é um desafio gostoso!

Imaginem o efeito multiplicador que teria uma aliança entre Blogueir@s, Rádios e TVs comunitárias, por exemplo. Blogueir@s produzindo conteúdo e estes meios de comunicação transmitindo-o às suas comunidades em lugar de repetir notícias veiculada pela velha mídia, como muitas vezes acontece nos dias de hoje. Ou ainda, sindicatos e o movimento de sem-terras colocando a questão da Democratização das Comunicações como direito humano fundamental em suas pautas e a Blogosfera repercutindo as lutas desta companheirada de forma contínua e sistemática. Com certeza, todos os movimentos envolvidos ganhariam com isso, aumentando a ressonância de suas reivindicações na sociedade brasileira e mundial.

Não podemos esquecer também da juventude engajada nos movimentos de Cultura Digital e Software Livre que lutam pela Democratização e Compartilhamento do Conhecimento e produz instrumentos essenciais ao trabalho d@s blogueir@s: software e soluções para o trabalho em redes. Quanto mais trocarmos informações e experiências, mais nos entenderemos mutuamente e mais coesos seremos nessa luta pela Democratização de nossas Sociedades reais ou virtuais.

Fica aqui, então, a nossa sugestão: avançar mais na democracia, ousar mais na formulação dos próximos encontros e estabelecer alianças estratégicas com vários setores da sociedade civil.

Enviada por Sérgio Bertoni, às 14:20 03/11/2011, de Curitiba, PR


Carta de Foz do Iguaçu
O 1º Encontro Mundial de Blogueiros, realizado em Foz do Iguaçu (Paraná, Brasil), nos dias 27, 28 e 29 de outubro, confirmou a força crescente das chamadas novas mídias, com seus sítios, blogs e redes sociais. Com a presença de 468 ativistas digitais, jornalistas, acadêmicos e estudantes, de 23 países e 17 estados brasileiros, o evento serviu como uma rica troca de experiências e evidenciou que as novas mídias podem ser um instrumento essencial para o fortalecimento e aperfeiçoamento da democracia.

Como principais consensos do encontro – que buscou pontos de unidade, mas preservando e valorizando a diversidade –, os participantes reafirmaram como prioridades:

- A luta pela liberdade de expressão, que não se confunde com a liberdade propalada pelos monopólios midiáticos, que castram a pluralidade informativa. O direito humano à comunicação é hoje uma questão estratégica;

- A luta contra qualquer tipo de censura ou perseguição política dos poderes públicos e das corporações do setor. Neste sentido, os participantes condenam o processo de judicialização da censura e se solidarizam com os atingidos. Na atualidade, o WikiLeaks é um caso exemplar da perseguição imposta pelo governo dos EUA e pelas corporações financeiras e empresariais;

- A luta por novos marcos regulatórios da comunicação, que incentivem os meios públicos e comunitários; impulsionem a diversidade e os veículos alternativos; coíbam os monopólios, a propriedade cruzada e o uso indevido de concessões públicas; e garantam o acesso da sociedade à comunicação democrática e plural. Com estes mesmos objetivos, os Estados nacionais devem ter o papel indutor com suas políticas públicas.

- A luta pelo acesso universal à banda larga de qualidade. A internet é estratégica para o desenvolvimento econômico, para enfrentar os problemas sociais e para a democratização da informação. O Estado deve garantir a universalização deste direito. A internet não pode ficar ao sabor dos monopólios privados.

- A luta contra qualquer tentativa de cerceamento e censura na internet. Pela neutralidade na rede e pelo incentivo aos telecentros e outras mecanismos de inclusão digital. Pelo desenvolvimento independente de tecnologias de informação e incentivo ao software livre. Contra qualquer restrição no acesso à internet, como os impostos hoje pelos EUA no seu processo de bloqueio à Cuba.

Com o objetivo de aprofundar estas reflexões, reforçar o intercâmbio de experiências e fortalecer as novas mídias sociais, os participantes também aprovaram a realização do II Encontro Mundial de Blogueiros, em novembro de 2012, na cidade de Foz do Iguaçu. Para isso, foi constituída uma comissão internacional para enraizar ainda mais este movimento, preservando sua diversidade, e para organizar o próximo encontro.
Enviada por Blogoosfero, às 22:22 02/11/2011, de via Blogoosfero


Lula agradece o apoio e solidariedade do povo brasileiro

Enviado por icidadania em 01/11/2011
Vídeo: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Enviada por Dani Tristão, às 21:38 01/11/2011, de Rio de Janeiro, RJ


Desabafo de um porra-louca!
Aos meus amigos PeTistas ou não.

Preciso desabafar...

Quem me conhece e visita minha página no Facebook, sabem que sou um porra louca, que adora brincar, inclusive com a política e o cotidiano de cada um.

O que vi estes dias nas redes sociais, principalmente aqui, me deixou envergonhado de ser brasileiro, conhecidamente um povo solidário, mas que se mostrou mesquinho, vingativo e principalmente preconceituoso.

" Lula, faça seu tratamento no SUS " não é uma campanha, e sim um desrespeito ao ser humano Lula. Não por ele não utilizar o SUS, mas não respeitar um líder, que conduziu um país ridicularizado a um nível de respeito jamais alcançado.

Um líder que governou para o povo, que olhou no olho do seu povo, que se jogou nos braços do seu povo e não se escondeu atrás de uma elite desinformada e preconceituosa, e de uma imprensa fabricante de notícias.

Será que estes não sabem que o SUS não é só da esfera federal? Que os estados e municípios também administram? Comecem a cobrar seus prefeitos...

Será que estes não sabem que o Sírio-Libanes também atende pelo SUS?

Será que estes não sabem que os planos privados mandam seus segurados para o SUS, pois é mais capacitado em certos tratamentos, como o câncer por exemplo?

Será que estes não sabem que estes mesmos planos, muitas vezes, não ressarce o SUS pelos gastos?

Será que estes não sabem que estes mesmos planos, no governo Tucano de FHC, mais tiveram vantagens e mais prejudicaram o SUS?

Que a CPMF foi criada por um ministro de FHC, e que o mesmo pediu demissão quando viu que o dinheiro era desviado?

Não... Eles não sabem... Por quê? Porque com certeza assistem o JN, ouvem o Jabour ou leiam a Veja.

Lula nunca se escondeu atrás de um teclado para reinvidicar, ele foi a luta! Foi às ruas!

Ah! Mas vai aparecer um engraçadinho, e falar que ele não sabe usar um computador. E você? Sabe? Deve saber... Usa o Facebook, o MSN e assiste uns filminhos pornô.

Por isso sou PeTista...

Porque tivemos um líder que nos ensinou a lutar, a sair nas ruas...

Isso é Militância. Me desculpe os outros partidos, mas seus militantes só sabem o que passa pela TV, ou sai nos Jornais e Revistas.

São fracos de argumentos, e logo apelam para vida pessoal.

Apresentem argumentos, propostas... Mas é difícil, porque eles só falam o que vemos na TV...

Bem... Desculpem-me, mas precisava desabafar...

Força Companheiro Lula!

Esta batalha já está ganha!

#ForçaLula
Enviada por Ricardo Rocha, às 15:40 01/11/2011, de Facebook


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