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Notícias(Junho/2010)

(clique para ver todas)

Tem bagulho bom aí: tucanos pedem proibição de música escrita nos anos 1980
Saiu no blog os amigos do presidente lula:

José Serra pede proibição de música do Ultraje a Rigor por causa da frase "mulher pra presidente"

Representantes do PSDB nacional entraram semana passada junto ao TSE com um pedido de proibição da música "Eu gosto de mulher", da banda paulistana Ultraje a Rigor, durante o período de campanha eleitoral. A música, que fez sucesso e foi gravada no final dos anos 80, faz em determinado momento a seguinte citação: "Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente".Para Sérgio Guerra, a medida é preventiva, ou seja, estão entrando no TSE agora, para evitar que Dilma use a música durante a eleição

O partido acredita que a música caracteriza propaganda para a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, principal concorrente do partido tucano, e deve ser proibida de tocar nas rádios e TVs brasileiras durante o período de eleição. "É um absurdo, temos que ficar de olho neste tipo de propaganda discreta"- disse Sérgio Guerra, presidente do PSDB - "é preciso ter atenção, pois detalhes como este ficam na mente do eleitor e influenciam no momento do voto", completou em tom repreendedor.

Leia mais clicando aqui.

Parte da moçada de 1968 achava revolucionário consumir um baseado ou LSD. Muita gente consumia drogas em sinal de protesto contra a ditadura militar. Problema de quem o fez.

Mas ou essa moçada de 68 do PSDB consumiu bagulho dos bons, que dá barato até hoje, ou o desespero deles os leva a delírios mais duradouros e mais fortes que qualquer tipo de droga lícita ou ilícita.

Deixamos aqui uma sugestão para os advogados do PSDB:

Como a música é da mesma época da fundação do PT peçam julgamento retroativo à época e provem que esses carinhas do Ultraje e do PT conspiram há décadas pela candidatura da Dilma, antes mesmo dela estar filiada ao partido do sapo barbudo. Estes comunistazinhos disfarçados de cantores de rock, operários metalúrgicos, bancários, químicos, petroleiros, etc, planejaram tudo isso, só para derrotar o jênio zé serra pedágio e seu amigo FHC, o vaidoso.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 21:55 30/06/2010, de Curitiba, PR


Revoada no ninho: Deputados do DEMos baiano abandonam campanha de Serra
A indicação do deputado federal Indio da Costa (DEMos-RJ, ex-genro de Cacciola), para a vice de José Serra, não pacificou os deputados estaduais do DEMos baiano.

O zé ladeira, é realmente um jênio da pulítica. Serra é acrônimo de só erra. E toda vez que tenta consertar só piora sua própria situação.

Leia mais Sobre a divertida história do vice-candidato e as mirabolantes aventuras de um ex-futuro presidente que se pensa empossado sem nem mesmo ter ganho.
Enviada por TIE-Brasil, às 21:44 30/06/2010, de Curitiba, PR


Serra escolhe para vice o homem da merenda?
O vice é o homem da merenda? Leia o próprio PSDB

O jênio da pulítica paulistana, zé serra, escolheu para ser seu vice um deputado do DEMO, conhecido no RJ por ser o homem da merenda.

Veja aqui o que gente do PSDB diz sobre o assunto.

Se realmente ele tem alguma coisa a ver com o desvio de recursos de verbas da merenda escolar no munícipio do RJ quem tem que provar é a justiça, mas o próprio partido do jênio já investigou o caso e concluiu que sim.

O vice do Serra, segundo a vereadora do PSDB

De todas as formas parece que o deputado carioca é o homem da merenda naquele sentido popular da coisa, tipo arroz de festa, daqueles que entram em qualquer roubada em troca de um lanchinho, da merenda. Se acompanhada de alguns segundos de celebridade, então vai de cabeça...

Parece que o Serra caiu mais uma vez na armadilha de FHC. O grã-tucano paulistano deve estar a pensar "Quem precisa de inimigos com amigos como FHC"...

Serra acha um remendo para o Gabeira

Enquanto isso, o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves reconheceu nesta quarta-feira ter havido "equívocos" na condução do processo entre PSDB e DEM para a escolha do vice do candidato à Presidência tucano José Serra.

Nós discordamos do distinto tucano mineiro. Erraram na escolha de sua política de alianças em 1994, em 1998 e na de oposição preconceituosa ao operário a partir de 2003. Erraram na escolha de Serra ainda em 2002, pioraram as coisas em 2006 e chafurdam com o PiG em 2010 por incompetência própria, por causa da raiva que tem do povo, por ódio ao Brasil e por serem gerentinhos de transnacionais querendo agradar o patrão estrangeiro.

Não existe oposição no Brasil. E nem precisou de ditadura para aniquilá-la. Bastou deixar alguns deles longe de determinadas fontes de financiamento estatal.

Os privatistas e mercadistas brazucas não conseguem se resolver com as regras de mercado e ad-eternum necessitam das gordas tetas do governo para sobreviver. Sem elas cometem erros, um atrás do outro, no desespero de usurpar o poder e ferrar com o povo brasileiro.

OOOPS!
Um amigo informa que o candidato a vice de zé serra foi genro de Salvatore Cacciola, banqueiro que está preso no RJ por atuar em conluio com governo FHC para fazer fortuna. Também foi secretário do César Maia...Tutti bona gente
Enviada por Sérgio Bertoni, às 18:02 30/06/2010, de Curitiba, PR


Rússia: grafite contra transnacional filandesa e em apoio à luta sindical
Tikkurila oprime Trabalhadores.
NÃO COMPRE!!!
De acordo com o site www.socsopr.ru, na noite de 25 para 26 de junho ativistas do movimento Sotsialistitchekoe Soprotivlenie (Resistência Socialista) em São Petersburgo picharam a cidade em apoio ao Sindicato MPRA e aos Trabalhadores na Tikkurila, transnacional filandesa do setor de tintas que não respeita direitos trabalhistas e sindicais.

Dezenas de pichações apareceram na região da estação "Pionerskaya" do Metrô, perto da loja da Leroy Merlin, transnacional francesa que revende materiais de construção. A pichação convida os consumidores a boicotar os produtos de pintura produzidos pela transnacional finlandesa.

O MPRA já declarou que "compreende os sentimentos das pessoas forçadas a recorrer a atos de desobediência civil, quando outros meios de pressão sobre os empregadores já se esgotaram".

Ao escolher as táticas de discriminação e repressão contra os seus próprios Trabalhadores, em violação flagrante à legislação russa, a companhia Tikkurila assume total responsabilidade pelas conseqüências de suas ações.

Nota desta redação
Os Trabalhadores na Tikkurila em 12 de março de 2010 fundaram a Organização Local do Sindicato MPRA de acordo com a legislação russa, porém a empresa não reconhece o Sindicato organizado livre e autonomamente pelos Trabalhadores e vive a perseguir todos aqueles que se filiam ou militam no sindicato.
O Sindicato MPRA já abriu 14 processos judiciais contra a transnacional filandesa, dos quais 3 já foram concluídos com vitória dos Trabalhadores.
Enviada por MPRA, às 15:55 30/06/2010, de São Petersburgo, Rússia


Vox populi: Dilma 40% X serra 35%
Saiu na Carta Maior

"Vox Populi reforça a percepção de crescimento da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que avançou dois pontos em relação ao levantamento de maio do instituto, enquanto Serra estagnou em 35%, apesar da exposição intensa nos programas políticos do PSDB, PTB e PPS. No levantamento espontâneo da Vox Populi, Dilma abre uma vantagem de seis pontos com 26%, contra 20% do candidato demotucano. Em SP, lideranças tucanas e DEMOS, entre as quais Fernando Henrique Cardoso e Jorge Bornhausen, promoveram uma espécie de UTI política para salvar a aliança do conservadorismo brasileiro depois que Serra --a exemplo do que fez com Aécio Neves-- deu um passa-moleque nos DEMOS, designando unilateralmente o vice de sua chapa, Álvaro Dias. O encontro da crise começou na noite de ontem e não chegou ainda a uma solução que salve as aparências. A essência parece irremediavelmente comprometida: depois de semear animosidade nas bases tucanas de MG, o arestoso ex-governador de SP conseguiu criar um misto de rejeição e desalento entre as fileiras dos DEMOS; não são poucos aqueles que, a exemplo de Cesar Maia, consideram a derrota de Serra como favas contadas. O resultado da Vox Populi é mais um petardo que explode nesse campo minado, onde ninguém mais confia em ninguém e só uma certeza prospera: a vaca bordeja o brejo."

(Carta Maior; 30-06)
Enviada por TIE-Brasil, às 08:46 30/06/2010, de Curitiba, PR


Proibição de crédito rural a fazendeiros escravagistas é avanço
O MST considera muito importante a medida do Conselho Monetário Nacional (CMN), que proíbe a liberação de créditos agrícolas do sistema financeiro a latifundiários e empresas do agronegócio que mantêm trabalho escravo em suas terras.

A decisão veta as instituições financeiras que integram o sistema de crédito rural no país de contratar ou renovar operações de crédito agrícola a pessoas físicas e jurídicas inscritas na “lista suja” elaborada pelo Ministério do Trabalho.

O cadastro de empregadores que utilizam mão-de-obra escrava contém 158 propriedades rurais de todo o país. A maioria é de fazendas localizadas no Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí.

A medida é um avanço no combate ao trabalho escravo, que representa uma verdadeira vergonha nacional. Esperamos que o Congresso Nacional e o governo federal, por meio de sua base parlamentar, enfrente os ruralistas e aprove na Câmara dos Deputados o projeto que determina a desapropriação para a Reforma Agrária de áreas que mantêm trabalhadores em regime de escravidão.

SECRETARIA NACIONAL DO MST
Enviada por MST, às 03:01 25/06/2010, de São Paulo, SP


Como a Veja queria, sairam do empate
Dilma 40%, serra 35%
A 2ª pesquisa CNI/Ibope do ano foi divulgada hoje (23.jun.2010): Dilma Rousseff (PT) tem 40% das intenções de voto, contra 35% de José Serra (PSDB). Marina Silva (PV) aparece com 9%.

A sondagem foi feita de 19 a 21.jun.2010 com 2.002 eleitores em 140 municípios. Está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o n° 16292/2010. Sua margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Com relação à última pesquisa CNI/Ibope (realizada de 6 a 10.mar.2010), Dilma Rousseff (PT) cresceu 7 pontos percentuais (saiu de 33% e alcançou 40%). José Serra caiu 3 pontos (de 38% para 35%). Marina Silva tinha 8% e oscilou 1 ponto para cima, dentro da margem de erro. Aqui, quadro com todas as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial.

2° turno

A pesquisa também avaliou uma hipótese de 2° turno: Dilma teria 45% dos votos; Serra teria 38%. Aqui, sondagens anteriores sobre o 2° turno da eleição presidencial.

Será que é por causa do desempate que FHC já jogou a toalha e disse que seu pupilo, amigo e candidato serra não leva?

Leia mais e veja os gráficos clicando aqui
Enviada por Sindicacau, às 17:26 23/06/2010, de Ilhéus, BA


A força da internet: Usuários do Twitter organizam boicote a TV Globo durante o jogo do Brasil
Clique aqui para ampliar
Nas últimas 48 horas a Globo tem sentido na pele de que lado está o torcedor. A emissora está recebendo milhares de emails e sendo achincalhada em redes sociais por conta da briga que iniciou com o técnico Dunga.. Queremos apenas respeito", diz Globo.

A briga da Globo com Dunga repercute na Internet, com internautas à favor do técnico da seleção brasileira. Depois do termo 'Cala Boca Tadeu Schmidt' ter alcançado o topo entre as palavras mais mencionadas do mundo dentro do serviço, os usuários se mobilização para boicotar a transmissão do jogo Portugal e Brasil na sexta-feira na TV Globo.A globo queria uma entrevista exclusiva, e ganhou uma exclusiva campanha #diasemglobo

Segundo os idealizadores do boicote, a iniciativa quer promover uma baixa na audiência da emissora durante a partida do Brasil como um forma de protestar contra a 'manipulação' da emissora. Alguns usuários do Twitter defendem ainda que as pessoas devam ficar 24 horas sem assistir ao canal.

Fonte: Blog os amigos do presidente lula
Enviada por TIE-Brasil, às 05:51 23/06/2010, de Internet


Marina ajuda Serra
A mídia se empenha em valorizar a candidatura da ex-ministra na tentativa de provocar o 2º turno

Por Maurício Dias, em CartaCapital nº 601

A imprensa tenta oxigenar a candidatura de Marina Silva (PV), que patina em torno de 10% em todas as pesquisas mais recentes de intenção de voto.

Cresce a convicção, no meio político, de que, sem ela no páreo, Dilma Rousseff (PT) poderia ganhar a eleição presidencial de José Serra (PSDB) ainda no primeiro turno.

O interesse da mídia pela candidatura de Marina sustenta a confiança nessa convicção. Não se pode acreditar que os jornais, tomados pela fé democrática, ajam somente para estimular a competição eleitoral.

Nas circunstâncias atuais, não há dúvida: o eleitor de Marina dará um voto para Serra. É um efeito colateral dessa decisão, um antídoto contra Dilma.

Mas, seja como for, a democracia exige respeito à escolha do eleitor. Cada um vota como quer. É preciso, no entanto, conhecer os efeitos políticos do voto.

Marina pode vir a ser um obstáculo para Dilma e, em consequência, linha auxiliar – involuntária, admita-se – de Serra. Neste momento, ela se coloca exatamente entre os dois: critica Dilma acidamente e, suavemente, critica Serra. Nessa posição pode ser facilmente triturada ao longo dos debates polarizados.

Em 2006, embora não houvesse o viés plebiscitário de agora, a disputa foi para o segundo turno em razão da dispersão do voto progressista: Heloísa Helena (PSOL) obteve 6,85% e Cristovam Buarque (PDT), 2,64%. Ambos partidariamente à esquerda do espectro político. Faltaram a Lula, que buscava a reeleição, um pouco mais de 1 milhão de votos para ganhar no primeiro turno. Isso, porcentualmente, significou 1,39% dos votos válidos. A história eleitoral brasileira tem exemplos parecidos, que favorecem a vitória de candidatos conservadores.

Um dos casos mais traumáticos para a esquerda foi a conquista do governo do novo estado da Guanabara pelo udenista Carlos Lacerda em 1960. Ele obteve uma vantagem apertada sobre Sérgio Magalhães (PSB), de 2,6%. A derrota é atribuída à participação de Tenório Cavalcanti no pleito. Influente na Baixada Fluminense, Tenório, fatalmente, tirou votos certos de Magalhães.

Afinal, os pobres, por episódios como o do incêndio (provocado?) na praia do Pinto, na orla da Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio, e a matança de mendigos que apareceram boiando no rio da Guarda na Baixada Fluminense, estavam escabreados com o lacerdismo. Os dois episódios foram para a conta da administração Lacerda. Se não era verdade, a versão superou o fato.

Uma parte desse voto da turma do Brasil de baixo migrou para Tenório Cavalcanti, que tinha apoio da Luta Democrática, um influente jornal popular na ocasião. Seriam, naturalmente, votos de Sérgio Magalhães. Lacerda ganhou por isso.

A polarização hoje tende a ser maior e pode desidratar os votos que estão à margem do confronto PT versus PSDB. Além de Marina, há dez outros postulantes que, somados, não alcançarão mais do que 3% dos votos. É o cálculo que fazem os institutos de pesquisa. Se o percentual de Marina não minguar, haverá segundo turno.

Esse viés plebiscitário que Lula sempre buscou e que a oposição sempre temeu deve estimular o eleitor, em outubro, a evitar a cabine eleitoral pela segunda vez.

Mesmo sem o uso de uma bola de cristal é possível prever a volta da campanha pelo voto útil, estimulada pelos petistas.

Nota desta Redação:
Os fatos recentes, as decisões do PV e de Fernado Gabeira e as declarações de Marina nos fazem crer que eles aceitam de caso pensando esta linha auxiliar da candidatura conservadora.
O PiG que vivia a detonar a ministra Marina, agora vive a elogiá-la, numa orquestrada operação idêntica àquelas do denuncismo demo-tucano que se repete todo santo dia nos jornalões e semanalmente em uma determinada revista. Ora os demo-tucanos denunciam e o PiG logo em seguida solta artigos repercutindo a denúncia. Ora os PiG publica algo e os demo-tucanos correm para a justiça e para as tribunas para denunciar.
Assim como em 2006, quando o PiG deu muito espaço para Heloísa Helena, agora o faz com Marina. Uma vez provocado o segundo turno, o PiG se esquece dessas senhoras.
Ou será que alguém do povo sabe que Heloísa Helena é vereadora em Maceió e sofre um processo de cassação???
Enviada por TIE-Brasil, às 08:51 20/06/2010, de Curitiba, PR


E se crescêssemos a taxas chinesas?
O Brasil pode, mas o problema não está nas carências da infraestrutura, e sim na superestrutura

Por Mino Carta, em Carta Capital nº 601

Há silêncios e silêncios. René Clair, arguto cineasta francês do pré-Segunda Guerra Mundial, proclamou na tela que o silêncio é de ouro. Nem sempre, murmuro. Recordo, por exemplo, o silêncio aterrador que se apossou da cidade vazia na tarde de um dia maligno do Campeonato Mundial de Futebol de 1982, a tarde do Sarriá. Paolo Rossi esmigalhou a esperança nativa e a cidade (falo de São Paulo) ficou muda, entre o espanto e o desespero.

A recordação me ocorre enquanto vivemos o clangor das vuvuzelas, cujo nome importamos na qualidade de aculturados, embora se trate da velha corneta. Mas há ruídos e ruídos. Confesso, com algum constrangimento, que as vuvuzelas estimulam saudades de René Clair. Longe de mim, no entanto, condenar a festa popular, muito pelo contrário, embora a preferisse sem aquele som a misturar o lamento com o ataque dos pernilongos. Incomoda-me é a patriotada dos abastados e seus aspirantes, embandeiram seus carros, mas não convidariam para jantar aqueles que enxergam agora como heróis do Brazil-zil-zil.

Já desejei que o povo brasileiro deixasse de ser tão festeiro e começo a mudar de ideia. Já fui bastante pessimista em relação ao destino do País e dou agora para andar no sentido oposto. O que me anima é a perspectiva de crescimento do Brasil. Este ano, a taxa vai ficar, no mínimo, em 6%, em meio a uma crise que abala gravemente o chamado Primeiro Mundo. E então me pergunto: que aconteceria se crescêssemos a níveis chineses nos próximos dez anos?

Não é preciso espremer as meninges para responder: se for assim, o Brasil chega, na pior das hipóteses, bem perto do modelo de país que sempre mereceu ser, não fosse uma elite feroz, voraz, arrogante, retrógrada, voltada exclusivamente para os seus próprios interesses, incapaz de entender que uma sociedade mais equilibrada, mais igualitária, garante o bem-estar de todos. Trata-se de uma ideia elementar, mas há uma porção de brasileiros conspícuos que não se habilitam a percebê-la e que ainda dispõem de muito poder. Os donos do próprio, conforme Raymundo Faoro.

Há quem diga que o Brasil não está preparado para aguentar um crescimento apressado. Teríamos de ir devagar, para evitar a ameaça da inflação, eternamente à espreita, e para avançar em termos de infraestrutura. Resta ver até que ponto tanta cautela não contribui, apenas e tão somente, para a manutenção do status quo. Ou seja, para favorecer a minoria privilegiada. Sobra, isto sim, a impressão de que, caso o País fermentasse economicamente ao sabor de taxas de 7%, 8%, 9% ao ano, teria todas as condições de adaptar-se ao galope do progresso.

Sem contar as vantagens oferecidas pelas circunstâncias e pela natureza, além de não termos de padecer uma ditadura. Em primeiro lugar, a população reduzida para tamanho espaço. Não chegamos a 200 milhões de habitantes, mal distribuídos, é fato, mas em uma superfície de 8 milhões e meio de quilômetros quadrados. Há também desvantagens. Somos ainda, em prevalência, exportadores de commodities. Mesmo assim, em ritmo de desenvolvimento veloz, haveria inevitavelmente como superar este gênero de atraso em relação às nossas potencialidades.

Verdade é que o povo brasileiro ganha oportunidade de um belo futuro. A palavra povo, vale a anotação, nas nossas paragens se reveste, lamentavelmente, de um significado quase depreciativo. Foi usada demais em outros tempos por populistas e fanáticos do Apocalipse e se tornou algo assim como sinônimo de malta infecta, de miseráveis perdidos nas trevas da ignorância. Ninguém ousaria pensar desta forma em um país de democracia autêntica, onde ninguém se acautela antes de pronunciar o substantivo. Também por aqui virá o dia em que povo será a nação na sua totalidade.

Comenta um querido amigo que o problema atual, na hora de enfrentar um crescimento nunca dantes navegado, não está nas carências da infraestrutura, e sim da superestrutura. Ou, por outra, na mentalidade de quem permanece na cúspide da pirâmide e de quantos aspiram a chegar lá para repetir-lhe o egoísmo e a parvoíce. Mesmo porque o desenvolvimento impediria a realização do vaticínio do general Golbery: se não houver mudanças, acabaremos pendurados em um poste, menos eu, que estarei morto. Percebam, senhores, um progresso à la chinesa, entre outras coisas, traz educação e saúde, e elimina os postes. Quem sabe até as vuvuzelas.
Enviada por TIE-Brasil, às 08:25 20/06/2010, de Curitiba, PR


Lula, imprensa neutra e diversidade informativa
"Eu estava vendo um certo canal de televisão: a Dilma deve ter aparecido uns 30 segundos, e o adversário apareceu seis vezes em quase seis minutos. É importante a gente começar a ficar esperto, a olhar e começar a ver qual o tratamento vai ser dado - disse, sendo interrompido por aplausos. - Todos somos defensores da imprensa mais livre do mundo. A imprensa muitas vezes cansa de falar mal de mim, e eu acho que faz parte da democracia. Agora, quando se trata de campanha, é preciso que a imprensa seja neutra ou, no mínimo, diga que tem candidato, porque aí nós vamos mudar de canal para ver o canal da nossa candidata e não o do candidato deles".
Luiz Inácio Lula da Silva

O que é realmente uma imprensa livre?

A que temos no Brasil é prisioneira do poder econômico, controlado pelas classes endinheiradas. Rigorosamente aprisionada dos preconceitos e visões destas classes.

Imprensa livre de quem, então?

A preferência dos barões da mídia é escandalosa.

Há uma unanimidade contra a candidata de Lula.

Exceção feita, nas revistas de circulação nacional, à Carta Capital.

Exceção que também se verifica na chamada mídia alternativa, porém extremamente pulverizada e de escassa circulação nacional. Com todo o heroísmo que significa a sua sustentação.

Leia a íntegra do artigo de Beto Almeida sobre o tema em Carta Maior
Enviada por TIE-Brasil, às 10:31 19/06/2010, de Internet


Futebol e Política, quanta baboseira se diz por aí
Muita gente boa de nossa esquerda já afirmou que parte da culpa de nossas derrotas no passado estavam diretamente vinculadas aos efeitos maléficos do futebol e da Copa do Mundo sobre a consciência da Classe Trabalhadora.

Não foram poucos os esquerdistas que colocaram o futebol no lugar da religião na qualidade de ópio do povo, parafraseando o velho comunista, fiolósofo e economista alemão Karl Marx.

Pois bem, agora é a vez da direitona norte-americana arrepiar o futebol que, por aquelas bandas é chamado de soccer. Estão a socar o soccer, ora pois!!!

Leia em Direita dos EUA: Futebol é coisa de preto e comunista as pérolas ditas pelos conservadores norte-americanos sobre a Copa do Mundo e o futebol que segundo eles é coisa de negro, pobre e comunista.

Chegam até mesmo dizer que "a esquerda está impondo o ensino de futebol nas escolas americanas, porque a América está se amarronzando...”

Pois é! É assim. Quanta besteira não se fala para tentar encobrir a própria imbecilidade, não é mesmo?

Futebol e Copa do Mundo são apenas um grande negócio, muito popular e que enriquece àlguns poucos espertos empresários.

Só isso!

Ah! Isso não quer dizer que regimes militares autoritários como o brasileiro e o argentino não tenham se aproveitado das conquistas dos mundias de 1970 e 1978, respectivamente, ou não as tenham usado de acordo com seus interesses ditatoriais. Claro que as usaram e aproveitaram o momento para prender, torturar e matar mais oposicionistas. Mas aí, a culpa não é do futebol e sim dos ditadores de plantão.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 00:35 19/06/2010, de Curitiba, PR


Vice-procuradoria eleitoral quer retirar blog "Os amigos do presidente Lula" do ar
A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, propôs ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ação cautelar contra a Google para que seja retirado do ar o blog "Os Amigos do Presidente Lula".

Esta mesma senhora participou em 07 de maio de 2010 de um seminário promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), ao lado de Arnaldo Versiani, ministro do TSE.

A presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do Grupo Folha, Maria Judith Brito, declarou recentemente que a mídia é o principal partido de oposição: “Obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”.

Fica o recado. "Jornalão" e blogs que apoiam a oposição podem tudo. Aos que se atreverem a apoiar Lula e Dilma, aplique-se a "lei".

É a velha máxima da elite nacional. Aos amigos tudo. Aos inimigos a lei.

Leia mais
Enviada por Sergio Bertoni, às 00:13 19/06/2010, de Curitiba, PR


Debate marca lançamento do livro “Liberdade de Imprensa x Liberdade de Expressão"
Na próxima segunda-feira, dia 21, às 19 horas, será lançado na sede do Sindicato dos Engenheiros (rua Genebra, 25, próximo à Câmara Municipal de São Paulo) o livro “Liberdade de Imprensa x Liberdade de Expressão", de Venício Lima.

O debate de lançamento da obra reunirá Venício Lima, Fabio Konder Comparato (que assina o prefácio), Luis Nassif e Mino Carta.

O evento é uma promoção da Publisher Brasil, que editou o livro, e do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Enviada por TIE-Brasil, às 23:51 18/06/2010, de Internet


Ministro do TSE suspende propaganda do PSDB com Serra
O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Aldir Passarinho Júnior suspendeu nesta sexta-feira a propaganda do PSDB que tinha o candidato do partido à Presidência, José Serra, como destaque.

As 10 primeiras inserções de 30 segundos foram exibidas na terça-feira e voltariam ao ar nos dias 22, 26 e 29, totalizando 30 inserções em rede nacional de rádio e televisão. Pela decisão, o PSDB pode substituir as peças.

A decisão do TSE mostra que a oposição incorre no mesmo crime que ela mesma imputa ao PT e aos partidos da situação.

O TSE parece querer barrar a hipocrisia na política nacional.

Mas decisões como estas serão suficentes?

Ou será que o povo deverá colocar o dedo no nariz dos dirigentes partidários e mostrar-lhes que já não aguenta mais tanta desfaçatez e hipocrisia.

Desfaçatez - Qualidade de quem é desfaçado. Sem vergonha. Descaramento.Cara de pau.

Hipocrisia - ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos.
Enviada por Sergio Bertoni, às 18:18 18/06/2010, de Curitiba, PR


Metalúrgicos querem retomar debate para fim do fator previdenciário
Discussão deve abranger todo o sistema como formas de financiamento, combate à sonegação, aumento da expectativa de vida dos brasileiros e da população idosa, meios de redução da informalidade etc
Cabe aos trabalhadores continuar a pressão pelo fim do fator impedindo um sistema perverso como este

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC defende que as centrais sindicais retomem as negociações com o governo e o Congresso Nacional para discutir o fim do fator previdenciário.

E mais: o debate deve ir além e abranger todo o sistema de Previdência Social do Brasil, como as formas financiamento, o combate à sonegação, o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e da população idosa, meios de redução da informalidade, as más condições de trabalho que jogam milhares de jovens na previdência, etc.

Para a diretoria do Sindicato esse assunto é muito importante para continuar sendo adiado ou discutido com objetivos eleitorais como ocorreu até agora.

Era previsível que o presidente Lula vetaria o fim do fator previdenciário, pois a proposta anteriormente negociada entre Congresso, governo e as centrais era outra.

Cabe a nós, trabalhadores, continuar a pressão pelo fim do fator.

Não dá para manter um sistema tão perverso como este. É por isto que o Sindicato lutará pela reabertura das negociações com as centrais.

Novo modelo

Não podemos desconsiderar que o brasileiro entra com pouca idade no mercado, já que a lei permite o trabalho formal a partir dos 16 anos.

No entanto, as condições de trabalho em vários setores rapidamente deterioram a saúde dos trabalhadores.

Prova de que a vida produtiva é abreviada, é o fato de que, aos 40 anos, já tem muita gente com a saúde omprometida. Ninguém aguenta o ritmo das linhas de produção aos 60 anos.

Também é preciso tomar cuidado porque, agora, alguns parlamentares já falam em idade mínima para a aposentadoria, e isto nós também não aceitaremos de forma alguma.

Dentro deste raciocínio, o Sindicato coloca outros elementos para o debate em profundidade sobre o sistema previdenciário brasileiro e não apenas o fim do fator previdenciário.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Enviada por CNM-CUT, às 07:35 18/06/2010, de São Paulo, SP


Quem tem direito a receber PIS/PASEP?
Os trabalhadores que estão há mais de cinco anos vinculados ao PIS ou PASEP que no ano de 2008 receberam remuneração que na média alcançou uma valor igual ou inferior a dois salários mínimos mensais, tendo permanecido pelo menos trinta dias empregados têm direito a receber o abono salarial equivalente a um salário mínimo a título de PIS/PASEP.

Para isso é importante que o empregador tenha relacionado o trabalhador na RAIS, o que pode ser verificado pelo próprio trabalhador através de seu cartão do cidadão, documento emitido pela Caixa Econômica Federal que permite aos cidadãos brasileiros consultar e receber benefícios como o FGTS, seguro-desemprego, bolsa-família, etc.

Para receber o abono, os beneficiários devem se dirigir a Caixa Econômica Federal até o dia 30/06/2010.
Enviada por Sindicacau, às 07:24 18/06/2010, de Ilhéus, BA


Ministro da Previdência quer acelerar cobrança do calote da Globo e do PIG
O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, comentando sobre o reajustes de 7,72% nas aposentadorias do INSS de quem ganha acima do salário mínimo, disse que pretende compensar o pagamento a mais com a cobrança sobre devedores da previdência. Ele disse que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem R$ 400 bilhões em dívida que podem cobradas.

No início do ano, algumas das empresas mais caloteiras com a previdência, eram:

- Infoglobo (das Organizações Globo) com dívidas de R$ 17.664.500,51

- Editora Globo S.A.: R$ 2.078.955,87

- Editora Abril: R$ 1.169.560,41

- Rádio e Televisão Bandeirantes: R$ 2.646.664,15

– Folha da Manhã S.A. (Folha de São Paulo): R$ 3.740.776,10

– O Estado de São Paulo (Estadão): R$ 2.078.955,87

Fonte: Blog os amigos do presidente lula
Enviada por TIE-Brasil, às 11:09 17/06/2010, de Curitiba, PR


Sindicatos sul-africanos fazem mobilizações na Copa em apoio aos mineiros do México
Durante o "Dia Nacional de Ação", que acontecerá em 28 de junho, os trabalhadores realizarão mobilizações contra o "regime fascista e contra-revolucionário do governo do México" que tem desencadeado uma série de ataques contra os trabalhadores e sindicatos mexicanos

O Congresso de Sindicatos da África do Sul (Cosatu), que reúne trabalhadores nos ramos da mineração, transporte, eletricidade, papel, madeira, pintura e metalurgia, anunciaram na terça-feira (15) que, de maneira paralela à Copa do Mundo, realizarão mobilizações contra o governo do México, que atua de maneira "fascista e contra-revolucionária", desencadeando uma série de ataques contra os trabalhadores e sindicatos mexicanos.

Durante coletiva de imprensa, os representantes do Cosatu anunciaram que foi declarado o "Dia Nacional de Ação" que acontecerá em 28 de junho, data em que convocarão trabalhadores e a sociedade em geral a manifestar-se em frente a embaixada do México, localizada em Pretória, para solidarizar-se com os trabalhadores mexicanos, assim como a população marginalizada.

De acordo com os organizadores, como parte das ações que acontecerão antes do dia da marcha, eles se pronunciarão publicamente nos dois próximos jogos da seleção mexicana, nas cidades de Polokwane (17 de junho) e Rustemburgo (22 de junho).

Informaram que do lado de fora dos estádios, farão gritos de apoio, levarão cartazes e distribuirão cerca de 10 mil panfletos para informar a população os motivos do protesto.

"Consideramos que nos dias dos jogos, seremos acompanhados por volta de 2 a 3 mil trabalhadores que trabalham nas imediações destas cidades e alguns outros que virão desde Joanesburgo com a intenção de protestar do lado de fora dos estádios, já que haverá uma grande quantidade de gente concentrada nestes lugares", assegurou Oupa Komane, secretário-geral do Sindicato Nacional Metalúrgico da África do Sul (Numsa).

Os sindicatos sul-africanos foram uma das principais forças opositoras que combateram o regime do apartheid e seguem sendo uma força social extremamente poderosa.

O Cosatu também está exigindo um aumento de 18% sobre os salários dos 16 mil trabalhadores na companhia Eskom, que administra a energia elétrica no país. Se os eletricistas cumprirem com a ameaça de greve, a Copa pode ser afetada com apagões.

Os líderes sindicais declararam que não se trata de sabotagem à Copa e nem uma forma de molestar as pessoas, mas simplesmente que se os jogadores de futebol também pertencem a um sindicato de trabalhadores do esporte, o evento deve ser utilizado para mobilizar a sociedade para que seja fomentada a solidariedade, a paz e a amizade entre a população mundial.

"O que queremos fazer é mandar uma mensagem de que não estamos de acordo com a repressão e brutalidade com que têm sido tratados os mineiros mexicanos. Nos solidarizamos com os trabalhadores porque eles têm sofrido uma perseguição contínua do governo fascista do México. Na embaixada, vamos entregar um memorando com nossas reivindicações", adiantou Komane.

Os líderes sindicais demandaram ao governo mexicano que tome providências imediatas nas seguintes ações:

1 - Reconhecer a Napoleón Gómez Urrutia como o secretário-geral democraticamente eleito do Sindicato Nacional dos Trabalhadores Mineiros, Metalúrgicos e Similares da República Mexicana.

2 - Que retire todas as acusações falsas de corrupção que foram levantadas contra Napoleón Gómez Urrutia e outros líderes sindicais.

3 - Que devolva de imediato todas as contas do sindicato que foram congeladas, assim como os bens que foram apreendidos em 2006 e 2008, respectivamente.

4 - Que restituam aos trabalhadores o direito para organizar ações de greve.

5 - A liberação incondicional de todos os líderes sindicais e ativistas que adoecem nas prisões.

6 - Que o regime fascista detenha as perseguições e torturas contínuas aos ativistas dos sindicatos mexicanos.

De acordo com os líderes, estas mobilizações não acontecerão apenas na África do Sul, mas sim em nível internacional em países como Canadá e Estados Unidos.

"Todos estamos unidos para protestar contra o governo fascista e contra-revolucionário do México. Vamos entregar na embaixada nossa pauta de reivindicações, esperando que elas sejam cumpridas", pontuou Carl Cloete, secretário-geral do Numsa.

Fonte: Dossier Politico, com tradução de Valter Bittencourt - Imprensa CNM/CUT
Enviada por CNM-CUT, às 10:42 17/06/2010, de São Paulo, SP


Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas será em Brasília
Por Conceição Lemes

A ideia do Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas nasceu em maio. Sugerida por Luiz Carlos Azenha, foi aprovada durante o lançamento, em São Paulo, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

No final de maio, tivemos uma primeira conversa, da qual participaram o próprio Azenha, Altamiro Borges, Eduardo Guimarães, Rodrigo Vianna e eu. Azenha lançou a ideia no Viomundo. A receptividade foi excelente. Tivemos, aqui, mais de 400 comentários. Fora a acolhida calorosa em vários outros blogs.

Resultado: o Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas é indispensável, imperioso e vai sair, sim.

Tivemos, ontem, a segunda reunião. Foi na sede do Conversa Afiada. Participaram Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada), Altamiro Borges (do Barão de Itararé e do blog do Miro), Conceição Oliveira (Maria-Fro), Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania), Diego Casaes (Global Voices) e eu (do Viomundo, representando também o Azenha, derrubado por uma tremenda gripe).

Avançamos alguns pontos. Ficou decidido que:

1) O Encontro Nacional de Blogueiros será em Brasília. A opção se deveu a dois motivos: fugir do eixo Rio-São Paulo; os vôos de todas as regiões do Brasil passam por lá, o que facilitará a vida dos blogueiros.

2) Ocorrerá, provavelmente, nos dias 20 (abertura à noite), 21 e 22 de agosto. Como ainda estamos estudando a viabilidade de oferecer ao menos acomodações e passagens, até o início de julho bateremos o martelo sobre a data definitiva.

3)A organização ficará a cargo do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé.

4) Na programação, haverá mesas redondas com palestras de grandes blogueiros do país. Algumas já propostas: os rumos da internet no Brasil; marco regulatório (mesa na qual serão discutidas a legislação atual, a necessidade de aprimorá-la e as tentativas de amordaçar alguns espaços críticos); e experiências de blogueiros de vários estados do Brasil.

5) Haverá, também, oficinas para ensinar blogueiros a otimizarem os recursos da internet. Por exemplo, twitter, produção de vídeos e de rádio web.

6) Realização de painéis, para que blogueiros possam se conhecer, conversar e trocar experiências.

7)Transmissão do evento pela internet. Como há possibilidade de as oficinas ocorrerem simultaneamente, a ideia é gravar todas para que depois possam ser acessadas por todos os participantes e blogueiros de qualquer parte do país. O objetivo é o de que as oficinas se transformem em conteúdo, mesmo.

8) A necessidade de buscar patrocínios, para tornar viável o encontro e ter maior número de participantes.

9) Abertura de uma lista para troca de ideias — por exemplo, sugestão de convidados, programação, oficinas, viabilização financeira, entre outras.

Esses são os primeiros passos, elaborados com ajuda de vocês. A intenção é a de que o encontro não olhe para o próprio umbigo, mas reflita preocupações de blogueiros com os vários sotaques do Brasil. Também pedimos a cada um que nos ajude a aperfeiçoar instrumentos que atendam às necessidades dos blogueiros e dos próprios brasileiros.

Sugestões serão muito bem-vindas. Afinal, o objetivo de todos nós é contribuir para a democratização dos meios de comunicação e fortalecer as mídias alternativas no país.

Fonte: blog viomundo
Enviada por TIE-Brasil, às 09:29 17/06/2010, de Curitiba, PR


Globo leva ao ar matéria tendenciosa sobre Porto Sul
No ultimo dia 14 de junho de 2010 o programa Jornal Nacional da Rede Globo fez uma matéria sobre o embate em torno do Complexo Intermodal Porto Sul.

A emissora quis reverter a situação, já que foi mal vista pelos telespectadores da região que apóiam o Porto Sul.

Na semana passada, houve um manifesto em defesa do projeto que levou cerca de 10 mil pessoas às ruas e a Globo simplesmente ignorou.

Na matéria que foi ao ar ontem, o espaço foi dado para os contrários ao empreendimento e também aos favoráveis. Porém, pode-se observar que a matéria foi tendenciosa já que priorizou as falas e o texto para os ambientas representados por Rui Rocha, da Ong Floresta Viva.

No programa O Tabuleiro, Conquista FM 105,9 de hoje o radialista atentou para a intenção da emissora da família Marinho, que defende interesses pessoais e por isso decidem vetar apoio a grandes empreendimentos que trarão desenvolvimento a região.

Durante o programa o Presidente do Sindicato dos Estivadores, Emerson Tavares, também mostrou sua indignação com a matéria que foi ao ar no telejornal mais assistido no país.

Fonte: O Tabuleiro
Enviada por Sindicacau, às 08:54 17/06/2010, de Ilhéus, BA


Arroz é caro porque empacotador ganha mais do que devia
Trabalhadores na Camil Alimentos, uma das maiores beneficiadoras e empacotadores de arroz do país pesquisaram durantes meses e descobriram que a empresa gasta R$ 0,04 (4 Centavos para beneficiar um saco de arroz com 50kg).

A Camil paga para o arrozeiro (produtor do arroz) R$ 25,00 reais por saco de 50 kg de arroz. Deste saco de arroz em casca ela produz um fardo e meio, contendo em cada fardo 30kg.

Portanto, a empresa Camil Alimentos ganha 72,00 reais por saco, o equivalente a um fardo e meio de arroz tipo 1.
Enviada por FTIA-RS, às 21:22 15/06/2010, de Porto Alegre, RS


China: Trabalhadores se organizam e deixam transnacionais nervosas
Jovens Trabalhadores na Honda Lock, fábrica de travas da Honda, em greve desde 09 de junho voltaram aos seus postos de Trabalho depois da transnacional japonesa tentar contratar fura-greves com salários mais altos.

Uma vez dentro da fábrica os jovens iniciaram uma operação tartaruga, mostrando que o nascente movimento sindical independente na China é ágil, inteligente e sabe mudar de tática rapidamente a partir de sua Organização nos Locais de Trabalho.

A Daimler, dona da Mercedes-Benz, passou a oferecer bônus para operários de sua linha de montagem de Pequim. É a primeira vez que trabalhadores de chão de fábrica podem ganhar um dinheiro extra por bom desempenho, por estar a Damiler enfrentando um problema de falta de mão-de-obra qualificada na China.

A brasileira Embraer diz não sentir problemas trabalhistas que possam levar a um aumento de seus custos na China.
Enviada por TIE-Brasil, às 18:24 15/06/2010, de Curitiba, PR


Finalmente, TSE multa "Gente que mente" do PSDB
TSE multa PSDB em R$ 10 mil por site 'Gente que mente'

Foi o Brizola Neto quem levou a denúncia de que o site "Gente que Mente" estava registrado em nome do partido PSDB, inclusive fez um discurso contundente no plenário.

O cara está revolucionando o conceito de atuação parlamentar a partir da comunicação. Está formando um público cativo de seu combativo blog Tijolaço.

Em outubro se verá o milagre da transformação de pageviews em votos. Ponto para ele!

A Justiça Eleitoral considerou que os comentários postados no site do PSDB fazem propaganda negativa contra Dilma Rousseff.

Leia mais clicando aqui
Enviada por Almir Américo, às 17:56 15/06/2010, de São paulo, SP


E o navio navega: o manifesto
Como uma iniciativa para regenerar a política, econômica e a sociedade italiana, que esperamos não ser prorrogado apenas para as pessoas na Itália, mas também os outros povos da Europa e do Mundo:

   
E o navio navegava: o manifesto

Somos um grupo de italianos que vivem em Barcelona. Junto com os nossos amigos (não só italiano) testemunhamos realmente preocupado, o que acontece na Itália. Se é verdade que aqui também sofrem a crise, a sensação é de que em nosso país situação é especial, especialmente do ponto de vista cultural, ética e relacional.

O racismo cresce e a arrogância, tirania, repressão, machismo, a difundida máfia cultural, a falta de respostas para o mundo do trabalho, cada vez mais subalterno, mais precário. Os méritos e capacidades das pessoas, especialmente os jovens não são valorizados. Cresce a cultura do favor, do desinteresse ou bem comum da corrida para o dinheiro, em todos os sentidos.

Na Espanha, nos últimos meses, tem havido muitos artigos explicando o que acontece na Itália, por vezes em tons lúgubres, às vezes em tons perplexo, preocupado, desconcertado.

Falou-se dos campos de ciganos em chamas, as leis de estrangeiros, dos atentados, a ascensão de grupos neo-nazistas, fechamento dos espaços de liberdade e democracia.

Do estrangeiro, temos a vantagem de não sermos bombardeado diariamente por uma informação vulgar, por lógica de comunicação verdadeiramente doente.

Então o que fazer?

Primeiro compreender, trocar idéias e, em seguida, tentar reagir. Estamos convencidos de que há muitas experiências de resistência: a defesa do território, aos direitos de saúde, serviços públicos de qualidade. E deve ser apoiada.

Em uma turnê que começamos, queremos organizar um barco que saia de Barcelona no dia 25 de junho de 2010 e chegará a Genova. Será o barco de direitos que recordará nossa Constituição e sua origem laica, pluralista, a centralidade de uma verdadeira democracia, participação transparente: a partir do local de trabalho através das escolas, dos bairros, os serviços, o território.

Lembre-se que o planeta que temos é um, é este, é o nosso mar, de todos os povos. Que todos nós temos o direito de existir, mover-se, viajar, migrar e temos o direito de que nossa terra não seja explorada, depredada. Lembre-se que as mentiras imobilizam, enquanto a verdade é revolucionária.

Lembre-se que a cultura e a arte são as mais elevadas da humanidade, são uma fonte de alegria e prazer para as pessoas que produzem e para quem desfruta, não são feitos para o mercado. Lembre-se que existir pode significar resistir e defender a dignidade própria e a dos outros, manter a lucidez, o sentido crítico e a capacidade de julgamento.

Nós criamos pontes, não muros!

É um grito de ajuda e solidariedade àqueles que impotentes a esse perigo, aos que já estão resistindo e que não deve serem deixado sozinho.

Nós não somos um partido, nós não somos uma fundação, não acenamos bandeiras, e muito menos branca. Somos um movimento de cidadãos que não recebem nenhum tipo de financiamento.

Para entrar em contato conosco: contatto@losbarco.org
Enviada por TIE-Iberico, às 15:53 12/06/2010, de Barcelona, Espanha


Um ajuste que não afete o gasto social, sim é possivel
Economistas de esquerda planejam possibilidades de corte para evitar o congelamento de pensões ou o rebaixamento de salário dos funcionários anunciadas por Zapatero

O governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero anunciou que o país não tem escolha, a não ser usar a tesoura para os gastos sociais. A União Economica e Monetária, o reduto de estabilidade com que a Europa sonha desde que Nixon afundou o sistema monetário mundial de Bretton Woods (1971), está tropeçando. A falta de coordenação dos orçamentos dos países membros, alguns como a Espanha, com o déficit galopante, descobre uma Europa incapaz de impedir que os mercados afundem o euro. Temos de reduzir o déficit e a única maneira de ser contundente e convencer, diz o Governo é cortar até chegar na carne (pensionistas, funcionários, dependência ...). Ele não serve para limitar a ação. Certo?

Um grupo de economistas contrário ao capitalismo liberal consultados pelo Público encontraram em 48 horas áreas onde ajustar o orçamento, se não evitar todas as medidas anunciadas, pelo menos as mais dolorosas. Numa situação de emergência como a que obriga o Executivo a pedir sacrifícios que pede, é possivel sim outro ajuste que tenha o efeito imediato que exige a Europa. Porque, embora a solução real, de acordo com estes especialistas, passa por uma reforma tributária que afeta as rendas mais altas, os grandes patrimônios e empresas com mais benefícios, essas mudanças não terão efeito até 2012 (ver página 4).

Os gastos militares é um dos itens que permite um melhor ajuste

Um dos cortes mais polêmicos são os 1.500 milhões de euros que fará o Estado congelando as pensões em 2011, medida que não irá afetar o mínimo, mas rompe com 25 anos de altos e quebra de uma lei emanada do Pacto de Toledo.

Alberto Montero e Alfredo Serrano, professores de economia na Universidade de Málaga e de Pablo de Olavide de Sevilha, respectivamente, e membros da Fundação CEPS, encontraram um bom pedaço que arrancar do gasto militar. Retirada das tropas do Afeganistão, Líbano e Somália (750 milhões em economia) e eliminando o investimento em I + D da indústria militar prevista para 2010 (950 milhões) se conseguiria o mesmo efeito sobre os orçamentos públicos, que congelando as pensões, dizem eles. Se também cortam 1.400 milhões previstos para investimento em armamentos este ano, acrescenta, não seria necessário alterar o cálculo das pensões (500 milhões em economia) e eliminando a retroatividade dos benefícios para dependentes (670 milhões)

Arcadi Oliveres, Professor de Economia Aplicada da Universidade Autônoma de Barcelona, aponta também para cortar os gastos militares, e sugere a inclusão das despesas restantes do avião de combate Eurofighter (previsto 10.795 milhões até 2024) e ainda a 1,353 milhões para 24 helicópteros de combate Tigre.

O corte no investimento público pode ser limitado ao mérito da banca

Outra alternativa proposta por Montero e Serrano é a eliminação de isenções que se aplicam a ganhos de loterias, apostas e sorteios, o que permite que o erário público renda de 1.165 milhões de euros, o suficiente para salvar a metade do salário dos funcionários deste ano (2.250 milhões).

Josep González Calvet, professor de Economia na Universidade Autônoma de Barcelona, acrescenta a supressão de cargos comissionados. De acordo com este professor, na administração espanhola (incluindo regiões autônomas) são cerca de 25.000 postos, dos quais 20 000 podem ser removidos ", sem impacto sobre o emprego." Como o salário médio é de cerca de 4.000 euros por mês, poupariam 1.120 milhões de euros por ano.

Serrano e Montero encontraram outros itens que possam contribuir para o ajuste, como a eliminação do imposto de atribuição da Igreja Católica da declaração de imposto de renda, uma anomalia do imposto, uma vez que permite uma única opção de destino coletivo de coleta. Com a sua remoção aumentaria em 250 milhões o subsídio de renda livre. Se também excluídos os salários dos professores que ensinam religião nas escolas públicas (650 milhões de euros por ano), em ajustando-se com as diretrizes de um estado secular, ele poderia manter 600 milhõres de ajuda ao desenvolvimento.

Economistas ouvidos são a favor da cultura farmacêutica (785 milhões em dois anos), através da adequação das embalagens para a duração normal do tratamento e de medicamentos. Eles também defendem a abolição do cheque-bebê, que atribuiu a mesma ajuda em qualquer nível de renda.

Mais investimento, menos banco

Outro dos pontos mais questionáveis: estão procurando cortar 6.045 milhões em investimento público entre 2010 e 2011. Com a economia saindo pela janela da recessão, todos os cortes de gastos públicos, o que equivale a subtrair dinheiro para o Produto Interno Bruto (PIB), representam uma recaída. Os mais graves são aquelas que afetam o emprego como investimento

Como pode ser esse corte? Montero, Serrano e a catedra emérita da Universidade Autônoma de Barcelona Miren Etxezarreta são rápidos a olhar para o fundo equipado para ajudar o sector financeiro a salvar seus excessos nos anos da bolha imobiliária.

O Fundo de Reestruturação Bancária Portaria (Frob) recebeu no âmbito do orçamento geral de 2009, uma contrapartida de 6750 milhões de euros. Socorrer ao Frob não é grátis, realmente tem um preço elevado para as instituições (mínimo de retorno de 7,75% em cinco anos), mas os especialistas não consideram que os fundos públicos são para apoiar o investimento ou a dívida posterior até uma força prevista de 90 mil milhões de euros.

O montante já dotados ou parte poderá recuperar, agora que não tenha sido utilizado (embora algumas caixas no processo de fusão tenham pedido parte) em vez de enviar a eterna mensagem ao setor financeiro que seus lucros são privados e prejuízos são socializados.
Enviada por TIE-Iberico, às 15:46 12/06/2010, de Barcelona, Espanha


Espanha: O Governo debilita o Estado de Bem estar
Após o colapso do sistema financeiro americano causado pela emissão fraudulenta de bancos de investimento para ativos financeiros no valor de bilhões de dólares, e a extensão posterior à produção e consumo global, todos os analistas concordam que apenas a determinada e maciça intervenção do setor público para evitar o risco sistêmico e do colapso da intermediação financeira. Uma intervenção que, no entanto, não impediu uma rápida e abrupta recessão economica na maior parte do mundo.

  Aqueles eram tempos de políticas públicas e manual keynesiana. Digno de amagos na supremacia da democracia e da política. Mas era uma miragem. Aqueles que exigiram um capitalismo incisivo e que reside em esperar até a poeira baixar, quem causou o desastre e aparentemente vive sob o sinal da desgraça social, os ideólogos do capitalismo de casino, que parecem não ter nenhum rosto, que vieram à tona novamente e puseram os governos a seus pés, acenando e agitando convulsões monetárias.

  O governo espanhol tem sido um deles. Incapaz de prever a dimensão da crise, foi aceitando a sua gravidade a medida que improvisava como um pacote atrás do outro, medidas de curto prazo e pouca ou nenhuma coordenação. Adicionado a sua falência e uma extrema falta de liderança em tempos de recessão, que parecia imperativo convocar as forças políticas e sociais e explorar a possibilidade de um Pacto de Estado. Em vez disso, os acordos foram acontecendo de baixa intensidade e alta disputa midiática, sempre ativada por um Partido Popular cego pelo horizonte eleitoral.

  Não faltou neste festival de absurdos, a União Europeia mais atenta aos caprichos dos mercados, do que a necessidade de preservar a União e Política Monetária. Da primeira, melhor não falar, e da segunda, só podemos falar de decepção e fracasso. A decepção que leva à irresponsabilidade, quando se trata de lidar com situações de grave crise econômica e financeira como a da Grécia, que foi atendida tarde e mal, submetendo-a à ditadura dos mercados financeiros.

  E então veio o plano de ajuste. O Primeiro-Ministro anunciou no Congresso dos Deputados em 12 de maio, e o Conselho de Ministros aprovou em 20 de Maio. Um plano para reduzir o déficit público de 15.000 milhões de euros até 2011, a correção dos mercados, da UE e os ditames do FMI. Um novo pacote de medidas, mas desta vez com um objetivo claro e uma vítima determinada. O objetivo: reduzir o déficit público, cortando gastos sociais, as vítimas: os aposentados, funcionários públicos e pessoas com deficiência. Em poucos dias, o governo mudou de rumo e intrerpretou da forma mais ortodoxa as receitas do liberalismo econômico: menos estado de bem-estar e mais confiança nos mercados, ou seja, mais sacrifício para os de sempre.

  Este não é o caminho

  CCOO foi rápido a responder. As medidas previstas no plano, nos parece injustas (afeta alguns setores mais fracos da sociedade), desequilibradas (é escolhida para reduzir os gastos abandonando qualquer esforço para aumentar a receita), anti economica (reduz o poder de compra dos pensionistas e funcionários públicos o que irá causar uma diminuição no consumo e um freio na recuperação), quebrar a legitimidade do diálogo social (consenso parlamentar e social derivado do Pacto de Toledo, e os acordos com os funcionários públicos vai pelos ares), e contaminam a negociação coletiva no setor privado (empresários em numerosas convenções quebraram os compromissos salariais anteriores)

  Consistente com a análise que merece o plano de ajuste, os sindicatos chegaram a um acordo sobre uma greve geral na Administração Pública em 08 de junho, e alertamos o Governo que se seguir o caminho dos cortes de gastos sociais, violando direitos trabalhistas e socias, ficam abertos todos os cenários de mobilização social, incluindo a greve geral. Concretamente: além do plano de ajuste e nenhum acordo sobre o quadro de reforma no mercado de trabalho, haverá greve greal, segundo acordo de nosso Conselho Confederativo reunido no último dia 27 de Maio. Não podemos tolerar a destruição de postos de trabalho que se aproxima a 4,7 milhões de desempregados, e o ataque ao estado de bem estar, cuja origem está na especulação política e a crise do sistema financeiro, como o “única possibilidade de superação da crise que está atravessando a economia espanhola "

  Temos repetido exaustivamente, que não há outra maneira de fazer as coisas. Pode e deve-se reformar o sistema financeiro de modo que o fluxo de crédito seja destinado às famílias e empresas, temos de recuperar figuras tributárias alegremente eliminadas (imposto sobre propriedade, herança, alterar o imposto de renda ...) deve ser tratada de uma vez por todas o debate de um novo imposto, mais ambicioso e eqüitativo tem de especificar um plano de combate à evasão fiscal e à economia paralela, que permita quantificar a receita anual. Em resumo, o plano de ajuste não é o único caminho. Ou somos capazes de compartilhar sacrifícios para superar a delicada situação econômica e trabalhamos por um acordo de todos, no qual o Governo se envolve com decisão e firmeza, ou entraremos em tempos de crescente e continuada mobilização geral contra medidas injustas e anti economicas que foram aprovado pelo Governo.

  Ignacio Fernández Toxo
  Secretário geral da CCOO
Enviada por Carlos Valejo, às 15:41 12/06/2010, de Barcelona, Espanha


Não é só a economia, é a democracia
Juan Torres López

  Muitos criticam algumas medidas das quais reclama Mariano Rajoy para reduzir o gasto público, como reduzir a subvenção aos sindicatos, os gastos eleitorais ou ministeriais, porque são " a nata social". Mas são muito mais que isso...

  ...Não as propõe porque crê que dessa maneira se reduzirá sustancialmente o déficit. O faz como parte de uma estratégia bem calculada de debilitar a ação pública e todo aquele que reforça a capacidade de resposta e defensa dos trabalhadores e da cidadania em geral.

  Por isso centralizam também a reforma laboral para debilitar a negociação coletiva. Nem sequer buscam mais benefícios, que poderiam obter com mais atividade e com mais empregos, ou então mais poder. Por isso o que verdadeiramente está em jogo com a resposta que os especuladores estão buscando impor à crise que eles mesmos provocaram, é a democracia e a possibilidade de que os poderes representativos se enfrentem com garantias aos do mercado.

  Os grandes financistas e os poderes econômicos conseguiram vencer aos governos e estão conseguindo que com isso não só não adotem nenhuma das medidas reformadoras que haviam previsto além de programas de ajuste que, se não forem freados, vão impor uma nova derrota histórica da classe trabalhadora.

  O procedimento foi matreiro, quase diabólico. Os governos tiveram que dedicar bilhões de euros para salvar os bancos evitando que sua quebradeira fizesse saltar pelos ares o sistema financeiro internacional e à programas de apoio das atividades para que a economia não entrassem em colapso. O resultado inevitável foi, a criação de dinheiro nos Estados Unidos e Reino Unido, e aumento da dívida pública.

  Mas por detrás disso, os bancos privados buscam estabelecer o critério de que bancos centrais não podem financiar aos governos. Era a maneira de garantir para eles o grande negocio da dívida pública muito menos controlada e mais rentável. Assim, quando os governos estão em situação de déficit e para lidar com a crise que os bancos provocaram, eram esses mesmos bancos que podiam financia-los para que dispusessem de recursos suficientes.

  Se gerou um negocio perfeito tanto no setor financeiro como no político. Por um lado, os bancos privados estão recebendo dinheiro barato, cerca de 1%, dos bancos centrais com o objetivo de que puderam voltar a financiar em seguida as empresas e famílias. Mas em vez disso, os bancos dedicam esse dinheiro a subscrever a dívida dos governos que é entre 4 ou 5%, e seguem especulando.

  E não só isso. Buscando sempre ganhar muito mais, os bancos e os grandes fundos especulativos em seguida começaram a manifestar que alguns governos (contra os que se dispunham a tomar posições especulativas) não poderiam pagar a dívida, ou inclusive lançam rumores sem fundamento simplesmente para criar uma situação muito pior que a real. E assim forçavam os governos a emitir papéis de dívida alcançando as vezes até 10%, como no caso do governo grego.

  Dessa forma os bancos estão obtendo benefícios multimilionários, e não só isso. Agora dispõem de uma situação de privilegio frente aos governos, porque estes devem recorrer necessariamente a eles para obter recursos, e podem impor condições políticas draconianas. Essa é a origem dos planos de ajuste que os governos que cederam a estas chantagem estão aplicando e que vão buscando, sobre tudo, diminuir a capacidade de resposta dos trabalhadores.

  Se de verdade se quer dinamizar a atividade econômica e o emprego não se frearia a demanda, nem se permitiria que o dinheiro dos bancos vá para outro lugar que não seja as empresas e famílias. Se verdadeiramente se quer criar condições para cobrar a dívida no futuro não se debilitaria a capacidade potencial de crescimento das economias.

  De fato, se não fosse porque na realidade é dramático se poderia dizer que é cômico o modo de atuar das agencias de avaliação que se utilizam de extorsão aos governos. Primeiro dizem que vão baixar a qualificação, isto não se aplicam ao ajuste porque "os mercados" não confiariam na dívida pública e deveram emiti-la mais cara. Mas quando aplicam o ajuste, as mesmas agencias, como aconteceu na Espanha com Fitch, rebaixam a qualificação porque dizem que se reduz a expectativa de crescimento....como conseqüência da aplicação de ajuste!

  Por trás de tudo isso, está bastante claro ainda que queiram dissimular-lo. Os bancos e os grandes especuladores não querem que se mude nem uma vírgula das condições de plena liberdade nas que atuam nos mercados internacionais. Impor algum imposto em algum lugar, és o de menos. O importante é a liberdade de movimentos e isso é o que querem manter.

  Mas eles sabem perfeitamente bem que, nestas condições, a crise está a será repetida e cada vez mais forte e assim tentam evitar uma resposta social. O que pode incomodá-los no futuro é ter poderes representantivos através do qual o público poderá enfrentar e responder ao que está por vir e não é outra coisa que uma agitação contínua financeira e uma perda de estabilidade e bem-estar.

  Não nos enganemos. Não há razões de fundo, nem científicas nem sequer para aumentar os benefícios empresariais que justifiquem a redução de gasto público (que na grande maioria direta ou indiretamente termina nas contas das empresas), a reforma laboral que se prepara, a privatização de serviços ou das pensões. Só se busca privilegiar a capacidade de ação das grandes empresas e dos financistas. Buscam ganhar mais, como sempre, mas agora necessitam faze-lo sem travas políticas porque para incrementar seus benefícios tem que fazer cada vez mais barbaridades e destroçar de modo mais evidente a economia, o meio ambiente e a justiça social.

  O que está em jogo, não é só uma questão salarial, nem um corte maior ou menor nos gastos do Estado. O que está em perigo é a democracia e a liberdade.

  Juan Torres López é catedrático de Economia Aplicada na Universidade de Sevilla e membro do Conselho científico de ATTAC-Espanha.

  e-mail: juantorres@us.es

  web: www.juantorreslopez.com

Tradução M.A. Domingues
Enviada por Carlos Valejo, às 15:38 12/06/2010, de Barcelona, Espanha


Emprego industrial cresce 3,3%, maior alta em 26 meses
O emprego na indústria brasileira cresceu 3,3% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2009, segundo informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira.

Esta é a maior variação, na comparação anualizada, desde fevereiro de 2008, quando o avanço havia sido de 3,5%.

Todas as 14 regiões pesquisadas tiveram aumento do emprego, com destaque para São Paulo (2,8%), Nordeste (5,8%) e Rio Grande do Sul (4,9%).

Ainda bem que o Serra, acrônimo para Sempre ERRA, disse que deveríamos esperar este ano de 2010 para ver como iriam ficar as coisas. Ele apostava no quanto pior melhor, mas como Sempre ERRA...
Enviada por TIE-Brasil, às 11:14 11/06/2010, de Internet


Mais Crescimento, Não aos Cortes!
diz Confederação Européia de Sindicatos
Mais Crescimento, Não aos Cortes! é a palavra de ordem do Dia Europeu de Ação que a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) vai organizar em 29 de setembro de 2010, coincidindo com a reunião de ministros das Finanças europeus.

Como os governos europeus se movem em conjunto para reduzir os gastos e investimentos públicos, incluindo postos de trabalho, salários e pensões, enquanto a economia europeia é frágil e vulnerável à recessão, a CES organiza uma resposta sindical coletiva.

Uma grande manifestação em Bruxelas, mas a CES pede a seus filiados que promovam o maior número possível de ações sindicais em todos os países da União Europeia, incluindo paralisações de protesto, manifestações, reuniões com os ministros das finanças dos governos, etc.

A CES também apóia a realização do Dia Mundial do Trabalho Decente em 07 de outubro, convocado pela CSI - Confederação Sindical Internacional.

Mais informações em http://www.etuc.org
Enviada por Hermann Dworczak, às 11:01 11/06/2010, de Viena, Austria


China: Depois de 11 suicídios de Trabalhadores, Foxconn anuncia melhorias em suas fábricas
A Foxconn, maior fabricante de produtos eletrônicos sob encomenda do mundo, que monta computadores e equipamentos eletrônicos para Apple, Sony, Dell, HP, entre outras empresas mundialmente famosas, informou ter investido US$ 16 milhões na unidade de Pequim para construção de dormitórios para Trabalhadores.

No domingo a empresa anunciou uma reorganização da estrutura de cargos e salários de sua principal base de produção em Shenzhen (300 mil trabalhadores), que prevê um aumento de salário de 30%, a partir de 1º de julho. Os trabalhadores que atingirem certos padrões de desempenho receberão outro aumento salarial, de 66%, a partir de 1º de outubro após passar por um período de experiência de 3 meses. É um claro sinal das grandes mudanças que estão ocorrendo nas condições de trabalho das companhias exportadoras chinesas devido às pressões e mobilizações de seus Trabalhadores.

Os Trabalhadores chineses resolveram cobrar sua parte no bolo do desenvolvimento chinês e se organizam em seus locais de trabalho para conseguir melhorar suas condições de vida e salariais.

E as lutas não tem sindo em vão. Até o jornal estatal "China Daily", tido como porta-voz do governo, reconheceu em editorial na semana passada que o país não pode depender mais da mão de obra barata como motor de crescimento.
Enviada por TIE-Brasil, às 10:43 11/06/2010, de Internet


Sucesso dos Trabalhadores na Honda faz protestos se alastrarem na China
Parece que a China vive um momento 1978-1981 em sua história sindical e trabalhista

Depois da vitória dos Trabalhadores na Honda, Trabalhadores em outras empresas se organizam em seus locais de trabalho a revelia da burocracia sindical chinesa, fazem greves, bloqueiam estradas e negociam melhores salários.

Operários de uma empresa taiwanesa entraram em confronto com policiais nos arredores de Xangai. 50 pessoas ficaram feridas.

Os confrontos na KOK International de Xangai coincidiram com novas greves nas operações da Honda e de seus fornecedores na China. Uma greve na Foshan Fengfu Automotives, fornecedora de escapamentos, forçou a Honda a parar a montagem de automóveis.

Greves e protestos também acontecem em empresas como KFC e Pizza Hut, no nordeste da China.

No domingo, Trabalhadores de um empresa de componentes de áudio bloquearam estradas para protestar contra as mudanças de turnos.

Não há informações de que estes movimentos sejam articulados e coordenados entre si, mas todos apresentam uma característica interessante. Trabalhadores se organizam em seus locais de Trabalho, elegem democraticamente comissões de negociação para representá-los e contestam o poder da burocracia sindical local e nacional.

Todas as vitórias dos Trabalhadores chineses devem ser comemoradas pela Classe Trabalhadora Internacional, principalmente porque o capicomunismo chinês, em termos trabalhistas, junta o que há de pior nos dois mundos: exploração brutal, precarização e flexibilização do trabalho, tão comuns no mundo capitalista, e baixos salários, ditadura, sindicatos controlados pelo Estado e pelo partido político, conuns no chamado mundo comunista.

Sucesso a todos os Trabalhadores que se Organizam em seus Lugares de Trabalho, Lutam, Conquistam e fazem da Liberdade e Autonomia Sindical um feito.
Enviada por TIE-Brasil, às 21:49 10/06/2010, de Internet


Quem é social-democrata segundo Lenin?
"Em geral, os comunistas russos, seguidores do marxismo, mais que outros quaisquer devem se chamar SOCIAL-DEMOCRATAS e não se esquecer nunca em sua atividade a enorme importância da DEMOCRACIA*.

* Este ponto é muito importante. Plekhanov tem completa razão quando diz que para nossos revolucionários existem "dois inimigos: os velhos preconceitos ainda não extirpados totalmente, de um lado, e a compreensão estreita do novo programa, por outro".

Vladimir Ilich Lenin
Obras Completas, Tomo I, Ed. Progresso, Moscou, 1981,
página 316 da edição em castelhano.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 18:13 10/06/2010, de Curitiba, PR


China: Trabalhadores na Honda organizam CFT e conquistam aumento de 35%
Trabalhadores na Honda chinesa organizam Comissão de Fábrica, conquistam vitória salarial e já pensam em reorganziar o sindicato local

O site Cajing, citando o Professor Chang Kai da Escola de Trabalho e Recursos Humanos da Universidade do Povo Chinês e consultor jurídico dos Trabalhadores na Honda, informou que a negociação entre a direção da Honda e os Trabalhadores na empresa foi concluída com sucesso!

A administração da empresa concordou em aumentar os salários dos trabalhadores em 35% acima do nível atual, que significa um aumento de 500 yuans aproximadamente (cerca de R$ 135,00). Ambas as partes assinaram o acordo.

Em 3 de junho, os representantes dos trabalhadores contataram o professor Chang Kai, e em 4 de junho ele concordou formalmente em atuar como seu consultor jurídico. Na tarde do mesmo dia correu para Nanhai para poder participar da negociação. Às 15:00 h, a comissão de trabalhadores eleita democraticamente iniciou as conversações com a direção da Honda que se estenderam por mais de 7 horas. Antes de iniciada a negociação, a Honda havia proposto um aumento salarial de 366 yuans (cerca de R$99,00) para os trabalhadores formais, enquanto estes exigiam 800 yuans (R$ 216,00).

O acordo alcançado é um aumento salarial médio mensal de 500 yuans (R$ 135,00), sendo 137 (R$ 37,00) dos quais na forma de subsídios e bônus.

Um trabalhador formal de primeira linha, cujo salário era de 1.544 yuans (R$ 416,42), terá um aumento de 32,4% e passará a receber 2.044 yuans (R$ 551,27) mensais.

Os estagiários, cujo número representa 80% de todos os Trabalhadores na fábrica, que já tinham feito um acordo antes dos Trabalhadores formais, terão aumento em etapas, passando dos 634 yuans (R$ 170,99) atuais para 900 yuans (R$ 242,73), um aumento de mais de 70%.

Os negociadores passaram a maior parte de seu tempo discutindo a questão salarial. A questão dos subsídios de antiguidade proposto pela comissão dos trabalhadores não foi discutida na íntegra. A comissão de trabalhadores considera que este tema pode ser retomado mais tarde após a reorganização do sindicato local.

O presidente do sindicato local também participou das negociações. Alguns trabalhadores da comissão disseram que a reorganização do sindicato é a sua principal preocupação, e embora seja um assunto complicado, eles vão continuar a pressionar para isso aconteça na base no atual enquadramento legal.

Segundo o Banco Central do Brasil em 09 de junho de 2010 1 yuan valia R$ 0,2697, ou seja, 1000 yuan valiam R$ 269,70.
Enviada por China Labor Net, às 08:24 10/06/2010, de Internet


Na Índia, acaba greve na Hyundai, que chegou a ter mais de 170 prisões
Trabalhadores na Hyundai lutam contra práticas de precarização adotadas pela empresa na Índia

Os trabalhadores metalúrgicos na planta da Hyundai Motors em Chennai, na Índia, estavam em greve desde o último domingo (6) chegaram a um acordo com a direção da empresa, levando ao fim das manifestações que ocorriam desde então. Com a produção interrompida, cerca de 170 trabalhadores foram presos na terça-feira, após o governo local considerar a greve ilegal.

Os protestos, que ocorreram pela terceira vez no ano aconteceram porque os trabalhadores no maior exportador de automóveis da Índia pediam mais uma vez a reintegração de alguns funcionários demitidos.

Acordo

Depois de conversações entre a Hyndai e respresentantes dos sindicatos na presença do Ministro do Trabalho indiano T.M. Anbarasan nesta quarta-feira, a greve chegou ao fim.

De acordo com o Memorando de Entendimento assinado entre a empresa e os sindicalistas que representam os trabalhadores que estavam em greve, a Hyundai aceitou a revisão dos 35 casos de funcionários demitidos por motivos humanitários, disse Rajiv Mitra, chefe de comunicações corporativas da montadora.

Comitê de Revisão

A revisão será conduzida por um comitê composto por funcionários da montadora, funcionários governamentais e representantes dos trabalhadores. A Hyundai considerou também a confirmação de 20 funcionários demitidos por conta dos atos que foram reintegrados, disse o comunicado.

Valter Bittencourt - Imprensa CNM/CUT, com informações de Agências Internacionais
Enviada por CNM-CUT, às 07:31 10/06/2010, de São Paulo, SP


Outro Mundo é possível!
Outro EUA é necessário!!!
O Fórum Social dos EUA (USSF) terá lugar de 22 a 26 junho de 2010 em Detroit, Michigan

O Fórum Social dos EUA (USSF) vai proporcionar um espaço para construir relacionamentos, aprender com as experiências e análises de parte dos problemas que nossas comunidades enfrentam. Ele irá ajudar a desenvolver a liderança, visão e estratégia necessários para realizar um outro mundo.

Outro Mundo é Possível. Outro E.U.A. é necessário!

Para mais informações e inscrições Clique Aqui
Enviada por Jennifer Cox, às 07:27 10/06/2010, de Detroit, EUA


Comite Internacional dos Trabalhadores na Renault convoca campanha de Solidariedade
Companheiros (as) da FITIM, estamos enfrentando na Renault do Brasil o maior afronto a liberdade sindical já vivenciada nestes anos de existência da fábrica no país.

Como se já não bastasse os constantes derrespeitos com a legislação brasileira, as constantes manobras feitas para descaracterizar os acidentes de trabalho e desvincular as doenças relacionadas ao trabalho (LER/DORT).

A direção da Renault do Brasil resolveu agora calar o trbalhador, cerciar seu direito de organização sindical e para ter exito em seu feito maquiavélico, resolveu buscar a demissão do coordenador da delegação sindical, o companheiro Robson Jamaica. Precisamos dar um basta nessa perseguição.

Temos que fazer com que a Renault do Brasil respeite a lei.

PRECISAMOS DE UM MANIFESTO INTERNACIONAL CONTRA A DISCRIMINAÇÃO SINDICAL E CERCIAMENTO DO DIREITO DE ORGANIZAÇÃO SINDICAL.

Mesmo com o envio de correspondência do CGR (Comite de Grupo Renault) a direção do Brasil se julga acima da lei e da ordem, ignora por completo os apelos do Comitê e continua a manter o compamnheiro Jamaica afastado de suas atvidades, impedindo que o mesmo continue a fiscalizar e a fazer com que a lei seja respeitada e cumprida como de ser.

Precisamos urgente que a FITIM também faça sua intervenção a nivel internacional denunciando e cobrando da direção da Renault no Brasil o respeito a liberdade sindical, o direito a dignidade do trabalhador e acima de tudo que a Renault do Brasil cupra com a legislação.

Os e-mails com manifesto de repúdio ao cerciamento á liberdade sindical pode ser enviados a direção da Renault do Brasil nos seguintes e-mails:

ana.p.camargo@renault.com (Diretora de Recursos Humanos).

joao.a.cunha@renault.com (Gerente de Relações Trabalhistas e Sindicais)

Bem como ao Comitê de Grupo Renault com manifestos de apoio e solidariedade.

Comite-Groupe.Renault@renault.com
Enviada por Delegação Sindical dos Trabalhadores na Renault, às 07:11 10/06/2010, de São José dos Pinhais, PR


Trabalhadores da Renault paralisaram atividades por uma hora na terça-feira
Os trabalhadores protestaram contra a suspensão de contrato de um trabalhador que atua como delegado sindical. Paralisações ocorreram em dois turnos

Os Trabalhadores na Renault, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (RMC), realizaram duas paralisações de uma hora na terça-feira (8). O primeiro protesto ocorreu entre as 6h e 7h e foi motivado pela suspensão de contrato de um líder sindical, que trabalha na empresa. Pelas mesmas razões, os trabalhadores do segundo turno também suspenderam os trabalhos entre as 14h e as 15h.

De acordo com informações do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), durante a greve da CSI Logística, há cerca de duas semanas, os metalúrgicos da Renault teriam sido colocados para realizar o serviço de transporte de peças industriais, de responsabilidade da CSI. No entanto, este trabalho exige uma qualificação específica que os colaboradores não possuíam.

Um dos delegados sindicais Robson Vieira da Silva (JAMAICA) reclamou dessa situação com a empresa. Segundo o sindicato, por causa disso, ele teve o contrato suspenso.

Os protestos foram organizados como uma forma de apoio ao trabalhador. Até o fim da tarde desta terça-feira, outras paralisações não haviam sido programadas. O SMC apenas anunciou que, na manhã de quarta-feira (9), o sindicalista suspenso pretende acampar em frente à sede da Renault e esperar no local até que a situação dele seja resolvida.

A assessoria de imprensa da Renault informou que o trabalhador perturbou o funcionamento e ameaçou funcionários na linha de montagem da empresa. Segundo a Renault, várias pessoas testemunharam o fato. Ainda de acordo com a empresa, por ele ser um representante sindical, está temporariamente afastado das atividades enquanto o caso dele é avaliado pela Justiça do Trabalho.

Ao todo, 5,2 mil metalúrgicos atuam na empresa. De acordo com o sindicato, em uma hora de paralisação, 52 veículos deixam de ser produzidos.
Enviada por Delegação Sindical dos Trabalhadores na Renault, às 07:05 10/06/2010, de São José dos Pinhais, PR


A crise explicada com burros
DIVIDAS e BURROS

Pediu-se a um prestigioso assessor financeiro que explicasse esta crise de uma forma simples, para que a pessoa comum a entenda.

Este foi seu relato:

Um senhor se dirigia a uma aldeia onde nunca havia estado antes e ofereceu a seus habitantes 100 euros por cada burro que lhe vendesse.

Boa parte da população vendeu seus animais.

No dia seguinte voltou e ofereceu melhor preço, 150 por cada burrinho, e outro tanto da população vendeu os seus.

E continuo, ofereceu 300 euros e o resto da gente vendeu os últimos burros.

Ao ver que não havia mais animais, ofereceu 500 euros por cada burrinho, dando a entender que os compraria na semana seguente, e se foi.

No dia seguente mandou seu ajudante com os burros que comprou na mesma aldeia para que os oferecesse a 400 euros cada um.

Ante a possibilidade de ganho na semana seguente, todos os aldeões compram seus burros a 400 euros, e quem não tinha dinheiro, pediu emprestado. Na verdade, compraram todos os burros da região.

Como era de esperar, este ajudante desapareceu, igual ao senhor, e nunca mais apareceram.

Resultado:

A aldeia ficou cheia de burros e endividada.

Até aqui contou o assessor. Vejamos o que aconteceu depois:

Os que haviam pedido emprestado, ao vender os burros, no puderam pagar o empréstimo.

Quem havia emprestado dinheiro se queixaram dizendo que se não cobravam, se arruinariam; então não poderiam seguir emprestando e se arruinaria todo o povoado.

Para que os credores não se arruinarem, o Prefeito, em vez de dar dinheiro ao povo para pagar as dívidas, deu aos próprios credores, que já cobrado grande parte não perdoaram as dívidas do povo, que continuou endividado.

O Prefeito dilapidou o orçamento do município que também ficou endividado.

Então pediu dinheiro a outros município; mas tmabém não podiam ajudar porque estavam arruinados.

O resultado:

O princípio alinhado

Os credores com seus ganhos resulta em um montão de gente a que seguirão cobrando aos que emprestaram mais os juros incluindo, mesmo que oa burros já estejam desvalorizados e nunca conseguirão cobrir a dívida.

Muita gente arruinada e sem burro para toda a vida. O Município igualmente arruinado.

Resultado final?

Para solucionar tudo isso e salvar a população do povoado, rebaixou-se o salário dos funcionários públicos.

Traduzido por M.A.Domingues
Enviada por Carlos Vallejo, às 17:24 09/06/2010, de Barcelona, Espanha


De que falo quando escrevo que este é um sistema perverso, desigual e fraudulento?
As medidas que muitos governos estão tomando para sair da crise, insistem no mesmo de sempre: manter os privilégios de quem os provocou. Que continuem pagando os que menos tem.

Por Xavier Caño Tamayo (*)

Ajustes, cortes sociais, redução de gasto público e reformas “estruturais”. Que perigo!! Única receita do FMI, OCDE, Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Bancos centrais nacionais para afrontar os graves problemas que a crise traz à Europa. Medidas que prejudicam a maioria dos cidadãos. Mas de verdadeira reforma do setor financeiro, nem falamos. E nos que mais tem, nem tocamos.

  O catedrático de economia Juan Torres escreve que agora temos que aumentar os impostos das rendas de capital e da atividade bancaria, especialmente as procedentes de especulação. Por exemplo, suprimindo os benefícios fiscais injustos que beneficiam as rendas mais elevadas. Melhor que os cortes.

  Mas quando agora?? Por exemplo, o governo espanhol com cortes que prejudicam a milhões de cidadãos? 15.000 milhões de euros. Com quanto colaborariam os que mais tem se sequer pagam impostos sem privilégios, atalhos e favores? 40.000 milhões de euros. Por exemplo, restaurar o suprimido imposto espanhol sobre patrimônio elevaria mais de 2.200 milhões de euros; congelar as pensões e aposentadorias espanholas só salvarão 1.500 milhões. E o resto de Europa, dá sorte.

  Mas nenhum governo europeu se propõe estabelecer um sistema de impostos mais justo. Com os ricos não se mexe e, se pagam algo de mais, é pouco e por pouco tempo. E tampouco alguém propõe cortes legítimos e necessários como reduzir gastos supérfluos, ostentosos e perdulários, corte de gasto militar, supressão de subvenções por amizade ou ideologia, supressão de assessores de duvidosa necessidade, cortar (na Espanha, por exemplo) o muito que o Estado doa graciosamente a Igreja Católica...

  “As medidas propostas pelo governo (espanhol, mas também outros) são mais do que o mesmo: manter os privilégios dos que provocaram a crises”, segundo Juan Torres. E como finalizar, o Fundo Monetário Internacional exige mais:baratear as demissões dos trabalhadores,  “flexibilidade” salarial e uma “forte e rápida reforma do sistema de pensões”. Que paguem os que menos tem!

  Que significam esses cortes e propostas do FMI, bancos centrais, Comissões Europeia, OCDE e demais leais seguidores dos interesses da minoria privilegiada? Milhares e milhões de cidadãos passarão mal, muito mal. Esse é o significado. Mas para eles errem o quanto errem, ainda que as receitas neoliberais do FMI causaram o afundamento da Argentina (sem classe media há meses), provocaram a ruína de países centroamericanos e incrementaram o empobrecimento de países africanos. Eles e os seus e, que o mundo se exploda.

  Mas, que curioso, quem impõe cortes e ajustes como “única” saída não aplicam a receita. Os funcionários do FMI não pagam impostos por seus salários, uma entidade cobra a quantidade equívoca de 90.000 dólares anuais e um chefe de departamento cobra entre 150.000 e 300.000 dólares anuais limpos mais ajuda de custo. E podem aposentar-se aos 50 anos com uma reduzida diminuição da pensão.

  Na OCDE, o salario de um diretor é de 132.000 euros anuais. O presidente do Banco Central da Alemanha, no ano passado, cobrou 350.000 euros e, o vice presidente, 300.000 euros. O governador do Banco Central da Bélgica cobra mais de meio milhão de euros anuais, o governador do Banco Central da Espanha, uns 200.000 euros e o salário anual de Trichet, presidente do Banco Central Europeu, é de 350.000 euros mais prestações sociais e contribuições ao seguro médico, além de viver em uma casa de propriedade do banco que não lhe custa um euro. Os fiéis servidores da minoria privilegiada estão por cima dos mandamentos neoliberais que impõe.

  Com os cortes e ajustes propostos pelo FMI, Comissão Europeia e demais conspiradores neoliberal, retrocedemos ao principio do século XX. Se jogam fora os avanços sociais conseguidos com sangue, suor e lágrimas! Avanços que proporcionaram aos cidadãos europeus certo estado de justiça. E esqueçamos do engano do “estado de bem estar” por inexato e fraudulento. As palavras nunca são gratuitas nem inocentes. O bem estar pode reduzir-se e não acontece nada. Mas a justiça sempre é necessária. Passemos do dito ‘estado de bem estar’ a um legítimo estado de justiça.

  Entendem por que quando escrevo, escrevo que este é um sistema perverso, desigual e fraudulento?

  (*)Jornalista e escritor

Traduzido por M.A.Domingues
 
Enviada por Carlos Vallejo, às 17:20 09/06/2010, de Barcelona, Espanha


A Conclat e o Conclat
Por Sérgio Luís Bertoni

A primeira semana de junho de 2010 entrará para a história do movimento sindical brasileiro como a semana dos Conclats. Ela foi marcada por duas atividades distintas, mas que buscaram se apropriar de uma mesma sigla: CONCLAT.

Uma turma usou Conclat - Conferência Nacional da Classe Trabalhadora - para se referir a uma assembleia realizada no Estádio do Pacaembú, SP, no dia 1ºde junho. Outra usou Conclat como Congresso da Classe Trabalhadora para definir a atividade que realizaram na cidade de Santos/SP, nos dias 5 e 6 de junho, na tentativa de criar mais uma central sindical.

A turma do Pacaembú reuniu militantes de 5 das seis centrais sindicais reconhecidas oficialmente. A turma de Santos, os militantes dos grupos e movimentos que se opõe a estas centrais e defendem a necessidade de criação de uma outra central sindical.

É um fato interessante ver que o movimento sindical brasileiro começa a se mexer e a fazer esforços para unificar lutas, pautas de reivindicações e, até mesmo, buscar consenso em torno de pontos que até pouco tempo atrás dividiam as distintas correntes do pensamento sindical brasileiro.

É importante que haja um processo de consolidação das forças e que cada um assuma abertamente sua posição na sociedade, no movimento, em relação ao governo, aos patrões e, principalmente, em relação aos Trabalhadores.

Aqui nessa página publicamos as mais distintas opiniões sobre estes acontecimentos, buscando de forma plural e democrática debater temas fundamentais como a concepção e prática sindicais. Há pontos em comum nessas iniciativas da Conclat e do Conclat. Vale a pena ver alguns deles.

Embora os grupos organizadores dos dois eventos deste começo de junho atualmente se reivindiquem partícipes de espectros políticos diferentes, ambas as iniciativas tem em seu núcleo duro organizações sindicais fortemente arraigadas na estrutura sindical getulista criada em 1943 e ainda vigente em nosso país. Além disso, todos os grupos tem alguma relação com o que se convencionou chamar de "Novo Sindicalismo" a partir das greves do ABC e São Paulo de 1978-1980. Parte era a favor da retomada do movimento com greves e manifestações. Parte era contra. Mas foi esta onda do "Novo Sindicalismo" que mobilizava e exigia a tomada de posições claramente definidas.

Um fato hoje bastante esquecido é que naqueles longínquos finais dos anos 1970, início dos 80, os que viríamos logo em seguida a criar uma Central Única lutávamos por reivindicações imediatas como “Fim do Arrocho”, mais empregos, 40 Horas semanais e, também, por uma Nova Estrutura Sindical. Ao mesmo tempo que gritávamos “Fim da Ditadura”, lutávamos pela Liberdade e Autonomia Sindical, Fim do Imposto Sindical, Fim da Intervenção do Estado nos Sindicatos, pelo direito de auto-organização e determinação dos Trabalhadores e, principalmente, pelo direito a Organização nos Locais de Trabalho, criando lá na base o que na época chamávamos de Comissões de Fábricas.

Naquela época conseguimos juntar em torno destes princípios e objetivos líderes de sindicatos tradicionais, oposições sindicais, associações de servidores públicos, grupos de base, trabalhadores, homens, mulheres, jovens, que não queriam nenhuma filiação às Confederações Sindicais Internacionais então existentes e criaram uma Central Única dos Trabalhadores. Esta se definiu contra toda exploração e opressão, apontando para uma pespectiva de uma nova sociedade socialista e democrática, rompendo com a divisão imposta pelos impérios norte-americano e soviético e sua Guerra Fria e que impedia a unidade internacional dos Trabalhadores. A iniciativa era inovadora no mundo, pois nascia supra-partidária, sem subestimar a função dos partidos, mas preocupada em manter sua autonomia e independência frente a qualquer um deles, para Unificar todas as forças progressistas do sindicalismo brasileiro.

Os debates eram muito duros, mas em nossa opinião, havia um que era especial. Quando se discutia o "Novo Sindicalismo" e a fundação da CUT muito se falou sobre a forma de filiação à nova estrutura em formação.

Uma parte defendia a CUT como uma central sindical, e os sindicatos se filiariam a ela em Congressos ou Assembleias. Uma vez aprovada a filiação, automaticamente todos os trabalhadores passariam a pertencer à Central mais votada.

Havia visões diferentes. Na discussão sobre Liberdade e Autonomia Sindical houve quem defendesse a filiação direta dos trabalhadores à Central que escolhessem, através de uma opção individual. Esta visão partia do questionamento à estrutura corporativista herdada de Vargas e queria a unidade de classe, plural, democrática e autônoma. Queriam um compromisso individual. Este debate colocava no centro o protagonismo dos Trabalhadores dentro da nova Central.

Hoje, infelizmente, nosso movimento sindical regrediu nesse quesito e muitas das Centrais se tornaram braços sindicais de partidos políticos. O protagonismo do Trabalhadores passou a ser mera figura de retórica e as brigas ditas políticas, muitas vezes,se dão pelo domínio dos aparelhos sindicais a serviço deste ou daquele partido, deste ou daquele grupo político.

No início dos anos 2000 dizíamos que o Movimento Sindical não podia mais fazer sindicalismo como nos anos 1970-80, e até 90. Hoje vemos que, em muitos pontos, regredimos aos anos 1950-60 ou 1940!!!. Em lugar de dar um passo a frente estamos dando dois para atrás.

Estamos correndo o risco de jogar na lata do lixo da história a criatividade e acúmulo de experiências da classe trabalhadora brasileira.

É preciso resgatar os princípios que nortearam a retomada sindical dos anos 1970-80 e aplica-los aos dias de hoje, adaptando e modernizado as experiências daquela época às necessidades atuais.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 16:44 09/06/2010, de Curitiba, PR


A infelicidade de Serra
Por Luis Favre

Quando Lula falou que a crise mundial seria uma “marolinha” no Brasil e quando impacto dela se fazia sentir no país, o Datafolha registrou um aumento na aprovação do presidente. José Serra comentou então: aguardem 2010, para ver se será assim.

A cada ocasião em que não pode se controlar e acabou opinando sobre a política econômica do governo, o candidato tucano assumiu ar professoral e atacou o que considerou erros da condução econômica do país. Recentemente, no seminário da revista Exame, ainda proclamou que o país iria para atrás no ranking das economias mundiais – onde ocupa o oitavo lugar pelo peso do seu PIB em dólares -, enquanto mostrava ceticismo de poder chegar a ser a quinta economia, tema do evento, se continuar no rumo atual.

Mesmo na fase em que louvava Lula, cada vez que passava um microfone pela frente, Serra pretendia que o Brasil não estava trilhando o bom caminho em matéria econômica.

Ontem sua primeira reação perante o anuncio do crescimento do PIB, foi a de diminuir sua importância – “a base de comparação é fraca” -, seguindo assim as opiniões de Cesar Maia que proclamava uma ilusão estatística nos dados.

O Estadão registrou que sua primeira reação quando instado a comentar os números foi de pretender que não tinha conhecimento dos mesmos, para imediatamente depois – cedendo a pressão dos jornalistas – manifestar nos seus comentários um perfeito conhecimento dos dados anunciados pelo IBGE (quem notou isto foi o Estadão).

A Folha, por sua vez, flagrou Serra elaborando sua declaração com uma única preocupação: “Não vou ficar botando contra; se não, vão botar no ‘Jornal Nacional’. Todo mundo feliz, e eu falando de desequilíbrio externo.” O dialogo entre Serra e seus assessores foi gravado e reproduzido na Folha hoje.

Armado assim de ferrenha determinação, o candidato tucano balbuciou um “Estou feliz”. Mas como já disse Freud, o inconsciente acabou falando mais alto, e Serra acabou mostrando sua preocupação “pela queda do investimento agregado”, além de indicar o desequilibro externo entre importação e exportação.

Miriam Leitão poderá interrogar o candidato tucano sobre a queda do “investimento agregado”, na próxima entrevista para CBN, mas a reação ranzinha do peessedebista mostra que o tema desencadeará um novo bate-boca com a jornalista.

Mas qual é o motivo da infelicidade do tucano?

Se ninguém tem “o monopólio do coração”, parafraseando a frase de Giscard d’Estaing, com a qual o presidente francês afirmará que direita e esquerda tinham a mesma sensibilidade social, porque Serra não esta feliz da vida com o “pibão” brasileiro?

Depois de tudo, o que o número do PIB mostra é que a riqueza do Brasil cresceu bem mais, gerando mais emprego, renda, consumo e lucro para as empresas, melhorando a vida de todos.

Porque não participar da união dos brasileiros comemorando estes resultados produto do trabalho e do esforço de todos eles, preferindo ficar à margem, como arrogante profeta de improváveis desgraças futuras?

Porque esse medo de ser feliz?

Porque o anuncio do PIB intervém após Serra ter deixado de lado a fase de se fantasiar de pró-Lula, preferindo voltar a assumir sua condição de oponente ferrenho ao governo federal. Reassumindo sua verdadeira cara de chefe da tropa demo-tucana raivosa, ficou mal posicionado para posar como sinceramente feliz pelo PIB realizado.

Sua infelicidade só foi percebida, paradoxalmente, pelo arrobo de franqueza que aflorou graças a postura imposta pelo marketing eleitoral.

Quanto mais tenta disfarçar, mais evidente fica o verdadeiro rosto do candidato tucano, a contramão da felicidade do povo.
Enviada por Almir Américo, às 12:12 09/06/2010, de São Paulo, SP


Site FSM rumo a Dakar 2011 está no ar
A partir de agora você pode participar do processo Fórum Social Mundial 2010 por meio do site Rumo a Dakar: http://fsm2011.org.

Em 2010, movimentos sociais e organizações civis vão organizar em todo o mundo seus próprios fóruns para debater alternativas para a crise civilizatória que assola a humanidade. As respostas para essa crise - que muito mais que financeira, é também ética, política, ambiental, climática, de justiça, entre outros aspectos – só serão possíveis com a mobilização de diferentes atores da sociedade. É por isso que estamos convidando a todos os interessados a se juntarem a nós.

Parte do site vai reunir informações sobre os eventos realizados ao longo de 2010. Na outra, o internauta encontrará, a partir dos próximos meses, dados sobre o evento de Dakar. O menu superior e a parte central do site, portanto, foram reservados para o evento de 2011. Pelo conteúdo da área lateral (à direita), será possível acompanhar o histórico do FSM e o processo 2010.
Enviada por Boletim FSM, às 10:45 09/06/2010, de São Paulo, SP


Saiba o que é o capitalismo
Por Atílio Borón (*)

O capitalismo tem legiões de apologistas. Muitos o fazem de boa fé, produto de sua ignorância e pelo fato como dizia Marx, “o sistema é opaco e sua natureza exploradora e predatória não fica evidente, perante os olhos de homens e mulheres do mundo” Outros o defendem porque são seus grandes beneficiários e arregimentam enormes fortunas graças a suas injustiças e iniqüidades. Há também outros (gurus, financistas, opinólogos, jornalistas especializados, acadêmicos bem pensantes e diversos representantes do pensamento único) que conhecem perfeitamente o que o sistema impõe em termos de custos sociais, degradação humana e do meio ambiente, mas como estão muito bem remunerados procuram omitir essas questões em seus relatos. Eles sabem muito bem, que a “batalha de idéias” que foi convocada por Fidel Castro é algo que pode ser perigoso para as ideologias que no intimo defendem e por isso não se empenham em denunciar as mazelas do capitalismo.

Para contraditar a proliferação de versões idílicas sobre o capitalismo e de sua capacidade de promover o bem estar geral examinemos alguns dados obtidos de documentos oficiais das ONU. Eles são sumamente didáticos quando se lê, principalmente em relação à crise atual – indicando que a solução dos problemas do capitalismo se obtém com mais capitalismo; ou que o G20, o FMI, a OMC e o BIRD, arrependidos dos erros do passado – irão efetivamente resolver os grandes problemas que afetam a humanidade. Todas essas instituições são incorrigíveis e irreformáveis e qualquer esperança de mudanças em seus comportamentos não é nada mais do que pura ilusão. Seguem propondo o mesmo, somente que o discurso é diferente e adotando uma estratégia de “relações públicas” desenhada para ocultar suas verdadeiras intenções. Quem tenha dúvidas que constate o que estão propondo para “solucionar” a crise na Grécia: as mesmas receitas que aplicaram e seguem aplicando na América Latina e África desde os anos oitenta do século passado.

Em continuação, podemos citar alguns dados com suas respectivas fontes recentemente sistematizados pelo Programa Internacional de Estudos Comparativos sobre a Pobreza localizado na Universidade de Bergen, Noruega, que fez um grande esforço para, desde uma perspectiva crítica, combater o discurso oficial sobre a pobreza elaborado desde mais de trinta anos pelo Banco Mundial e reproduzido incansavelmente pelos meios de comunicação, autoridades governamentais, acadêmicos e “especialistas” variados.

População mundial: 6,8 bilhões de habitantes em 2009.

1,02 bilhão de pessoas são desnutridos crônicos (FAO,2009);

2 bilhões de pessoas não tem acesso a medicamentos (www.fic.nih.gov);

884 milhões de pessoas não têm acesso à água potável (OMS/UNICEF 2008);

925 milhões de pessoas são “sem teto” ou residem em moradias precárias (ONU Habitat 2003);

1,6 bilhões de pessoas não tem acesso à energia elétrica (ONU Habitat, Urban Energy);

2,5 bilhões de pessoas não são beneficiados por sistemas de saneamento, drenagens ou privadas domiciliares (OMS/UNICEF 2008);

774 milhões de adultos são analfabetos (www.uis.unesco.org);

18 milhões de mortes por ano devido à pobreza, a maioria de crianças menores do que cinco anos de idade (OMS);

218 milhões de crianças entre 5 e 17 anos de idade, trabalham em condições de escravidão com tarefas perigosas ou humilhantes, como soldados da ativa atuando em guerras e/ou conflitos civis, na prostituição infantil, como serventes, em trabalhos insalubres na agricultura, na construção civil ou industria têxtil (OIT: “La eliminación Del trabajo infantil, un objetivo a nuestro alcance” 2006);

Entre 1988 e 2002, os 25% mais pobres da população mundial reduziram sua participação no produto interno bruto mundial (PIB mundial) de 1,16% para 0,92%; enquanto os opulentos 10% mais ricos acrescentaram fortunas em seus bens pessoais passando a dispor de 64% para 71,1% da riqueza mundial. O enriquecimento de uns poucos tem como seu reverso o empobrecimento de muitos;

Somente esses 6,4% de aumento da riqueza dos mais ricos seriam suficientes para duplicar a renda de 70% da população mundial, salvando muitas vidas e reduzindo os sofrimentos dos mais pobres. Entendam bem: tal coisa somente seria obtida se houvesse possibilidade de redistribuir o enriquecimento adicional produzido entre 1988 e 2002 dos 10% mais ricos da população mundial, deixando ainda intactas suas exorbitantes fortunas. Mas nem isso passa a ser aceitável pelas classes dominantes do capitalismo mundial.

CONCLUSÃO

Não se pode combater a pobreza (nem erradicá-la) adotando-se medidas capitalistas. Isso porque o sistema obedece a uma lógica implacável centrada na obtenção do lucro, o que concentra a riqueza e aumenta incessantemente a pobreza e as desigualdades sócio-econômicas a nível mundial.

Depois de cinco séculos de existência é isto e somente isto que o capitalismo tem para oferecer ao mundo! Que esperamos então para mudar o sistema? Se a humanidade tem futuro, esse será claramente socialista! Com o capitalismo, não haverá futuro para ninguém! Nem para os ricos, nem para os pobres! A sentença de Friedrich Engels e também de Rosa Luxemburg: “socialismo ou barbárie” é hoje mais atual do que nunca. Nenhuma sociedade sobrevive quando seu impulso vital reside na busca incessante do lucro e seu motor é a ganância, a usura. Mais cedo ou mais tarde provocará a desintegração da vida social, a destruição do meio ambiente, a decadência política e a crise moral. Todavia estamos ainda em tempo para reverter esse quadro – então vamos à luta!

(*) Atilio Borón, doutor em Ciência Política pela Harvard University, é professor titular de Filosofia Política da Universidade de Buenos Aires, Argentina, e ex-secretário-executivo do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO).

www.atilioboron.com

Tradução: Jacob David Blinder

Rebelión ha publicado este artículo con el permiso del autor mediante una licencia de Creative Commons, respetando su libertad para publicarlo en otras fuentes.
Enviada por Jansen M.C., às 10:15 09/06/2010, de São Paulo, SP


Lançada "Plataforma da Juventude para eleições 2010"
Lançamento da Plataforma da Juventude para as Eleições 2010 coroa todo processo construtivo de unidade dos movimentos de luta juvenil

O lançamento da Plataforma da Juventude para as Eleições 2010 realizado na noite de sábado (5) durante o I Festival das Juventudes em Fortaleza, coroou todo o processo construtivo do Festival, marcado pela unidade e participação da diversidade de movimentos juvenis organizados.

Construída de forma coletiva e coordenada pelo Fórum Nacional de Movimentos de Organizações Juvenis (FONAJUVES), a Plataforma é um documento com reivindicações de movimentos e organizações autônomas que visa alterar a realidade vivida pela maioria da Juventude.

“A unificação das mais diversas bandeiras de luta em uma Plataforma é expressão da nossa vontade em avançar rumo às transformações que a juventude e o povo brasileiro precisam. Ela deve ser um instrumento de pressão que contribua para a organização de campanhas nacionais que pautem a ampliação dos direitos juvenis”, ratifica a secretária da Juventude da CUT, Rosana Sousa, presente a mesa de lançamento da Plataforma.

Rosana aproveitou a ocasião para destacar a importância da continuidade, do diálogo com os mais variados setores, instâncias e sindicatos. “E neste sentido que nós, da juventude da CUT, gostaríamos que o FONAJUVES também integrasse a CMS. Hoje, temos organizações importantíssimas que fazem parte da Coordenação, como a CUT, UNE, UBES, Marcha Mundial das Mulheres e isso só fortaleceria a unidade da juventude brasileira.”

Representando o campo internacional, o presidente da Organização Iberoamericana Juventude, Miguel Alejandro Blancas, fez uma breve saudação e ressaltou o orgulho no qual ele sentia por estar participando da atividade. Ele elogiou a atuação dos movimentos de juventude latino-americana e expressou sua vontade em integrar as ações da Organização Iberoamericana com estes movimentos.

O presidente do Conselho Nacional da Juventude e secretário adjunto da Secretaria Nacional da Juventude, Danilo Moreira, ressaltou em sua fala os vários momentos onde as organizações sociais mostraram o seu protagonismo. “Quem participou do processo do Fórum Social Mundial em Belém sabe o simbolismo que foi você ter aqueles presidentes de grandes nações ao lado dos movimentos sociais do mundo inteiro. Eu acho que este simbolismo de certa maneira, reaparece aqui. Este festival é mais um momento de reafirmação de uma geração que criou e fez surgir no Brasil a resistência ao neoliberalismo.”

Antônio Neto, da juventude do MST, lembrou que o lançamento da Plataforma da Juventude estava finalizando uma semana onde os movimentos sociais e sindical construíram e aprovaram a Projeto Nacional e Popular na Assembleia da CMS e a Plataforma da Classe Trabalhadora na Assembleia das Centrais Sindicais demonstrando mais uma vez a capacidade de construir e lutar de forma conjunta.”

Na disputa contra o imperialismo, conforme destaca Augusto Chagas, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), a juventude está tendo uma oportunidade de vivenciar nos dias atuais um mundo que passa por transformações. "Nós precisamos saber que numa disputa contra o imperialismo, como nos vimos nesta semana o ataque que Israel fez contra o navio humanitário que tentava chegar na Faixa de Gaza, que eles vão continuar se organizando para impedir que as transformações aconteçam no mundo, mas nós temos que ter noção também que tem fortalecido a visão da transformação, o questionamento da juventude por novas mudanças e numa conjuntura como essa é muito importante que a gente possa incluir nossas lutas e conquistar mais direitos."

Além dos representantes citados acima, a mesa também contou com a participação das seguintes lideranças: Carlos Odas, chefe de gabinete da Secretaria Nacional da Juventude; Lucas Bezerra, coordenador da Pastoral da Juventude regional Ceará; Renata Bhering, do Fórum Estadual da Juventude do Rio de Janeiro; Renata Beatriz, representando a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES); Rogério Chaves, do Movimento Hip-Hop Organizado (MH2O); Louise Félix, da Marcha Mundial das Mulheres; Flávio Vinicius, da Secretaria Municipal de Juventude de Fortaleza; e Gabriel Medina, do FONAJUVES.

Fonte: www.cut.org.br
Enviada por Amanda Pacífico, às 08:03 09/06/2010, de Taubaté, SP


Enquanto Brasil cresce, Rede Globo vai ladeira abaixo
Clique aqui para ampliar o gráfico
Saiu no tijolaço.com

O declínio do império global

A TV Globo teve no mês de maio a menor audiência da sua história na Grande São Paulo, o maior mercado do país: 16,3 pontos. A audiência caiu meio ponto em relação a abril e dois pontos em relação a setembro do ano passado. Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na região. Os dados são da coluna Ooops!, do UOL.

A perda de audiência é um sinal de alerta. Todo império em declínio se torna mais perigoso e belicoso. Tem sido assim historicamente. E com a proximidade das eleições presidenciais, todo cuidado é pouco.

Nota desta Redação: Os dados mostram que o povão já não se deixa levar pelos velhos (de)formadores de opinião como dantes. A velha imprensa afunda proporcionalmente a medida que o país cresce e o povo sai da miséria
Enviada por TIE-Brasil, às 22:45 08/06/2010, de Internet


Brasil nunca cresceu tanto em 40 anos
Saiu na Carta Maior

BRASIL NUNCA CRESCEU TANTO EM 40 ANOS.
investimentos em máquinas e edificação avançam 26% no 1º trimestre e ampliam a oferta para acomodar uma demanda robusta, não inflacionária. Setor de máquinas e equipamentos cresce há 13 meses consecutivos e acumula expansão de 41%. BNDES analisa cerca de mil solicitações diárias de crédito para aquisição de bens de capital. Ciclo consistente, puxado agora pelo investimento, deixa Serra emparedado entre duas opções: assumir a falta de projeto demotucano ou vestir de vez o figurino udenista --dossiês & factóides-- que o coloca em colisão direta com 86% dos brasileiros que aprovam a forma como o Presidente Lula conduz o país. Aspas para o jornal ‘O Estado de São Paulo': 'pesquisa Ibope/Estado/TV Globo mostra a dificuldade de José Serra (PSDB) fixar um discurso de campanha eficiente. [...] Os temas econômicos, apesar de serem especialidades de Serra [...] são francamente favoráveis à pré-candidata governista. Será difícil o tucano encontrar um "gancho" que lhe renda votos nessas áreas'.
Enviada por TIE-Brasil, às 22:34 08/06/2010, de Internet


O que pensam os jornalistas
A esmagadora maioria dos jornalistas brasileiros - 89,5% - acha que existe autocensura nas empresas jornalísticas

Os profissionais também definem o profissional brasileiro como sensacionalista (73,6%) e número quase igual (74,1%) acredita que o jornalismo exercido no país é superficial.

Os números nada lisonjeiros fazem parte da pesquisa "Jornalistas Brasileiros no Século 21, visões sobre a profissão", que a jornalista e professora de Jornalismo da California State University de Long Beach, Heloiza Golbspan Herscovitz, concluiu. No seu trabalho, ela ouviu 624 profissionais de todo o país, no ano passado. Segundo o levantamento, apenas 9,4% dos jornalistas concordou muito que o jornalismo feito no país segue as normas éticas e 55,7% concordou um pouco com essa afirmação. Em suma, dois terços concordam com a afirmação e aproximadamente um terço discorda.

Outros dados interessantes: 45,8% dos jornalistas se definem como sendo de esquerda (resultado semelhante à pesquisa feita por Heloiza em 1998 com jornalistas de São Paulo) e 36,1% se definem como sendo de centro-esquerda, mas poucos se identificam com algum partido político, ao contrário do que foi respondido em 1998. Em 2009, 90,4% declararam não apoiar nenhum partido político; só 6,1% apoiam o PT; e 3,5 % apoiam o PSDB. A maioria não pertence a organizações profissionais (80,5%) e 38% são filiados à Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais.

Heloiza observa que, "como em pesquisas anteriores e em sintonia com jornalistas de outros países", os entrevistados acreditam que o papel da mídia é o de investigar e interpretar os fatos , principalmente os que se referem às ações do governo (79%) e aos grandes problemas nacionais (72,2%). A discussão de temas políticos aparece em terceiro lugar, como indicaram 63,4% da amostra; a discussão de grandes problemas internacionais aparece em quarto lugar (54,8%); e a necessidade de motivar os cidadãos a discutirem temas de interesse público aparece em quinto lugar (51,4%).

O estudo será publicado este ano no livro "The Global Journalist", editado pelo pesquisador David Weaver e o conteúdo da pesquisa também será apresentado em julho na conferência da Association for Media and Communication Research - IAMCR – em Braga, Portugal (http://iamcr.org/congress/braga-2010).

Fonte: http://cronicasdomotta.blogspot.com/2010/06/o-que-pensam-os-jornalistas.html
Enviada por Castor Filho, às 19:55 08/06/2010, de São Paulo, SP


A Saúde do Trabalhador no Capital
INSTITUTO CULTURAL LYNDOLPHO SILVA
CONVIDA PARA A APRESENTAÇÃO DE SUA TERCEIRA RODADA DE DEBATES.
DIA 12 DE JUNHO - 14 HORAS
RUA ABOLIÇÃO, 244 - BELA VISTA - CENTRO - SÃO PAULO

" Na formação social capitalista, a organização da assistência à saúde cumpre papel importante na reprodução do sistema capitalista, assumindo demandas infra-estruturais e supra-estruturais. Dentre as demandas infra-estruturais, podemos caracterizar a reprodução da força de trabalho coletiva, ao restaurar a aptidão dos trabalhadores ao processo produtivo. Neste sentido, a assistência à saúde contribui para o aumento da mais-valia relativa... No Brasil, a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), não fugiu da determinação histórica do período em que foi implementada, marcada por uma correlação de forças desfavorável para a classe trabalhadora..., exposta a um sistema de saúde que segue à risca os pressupostos preconizados pelo Banco Mundial. "

A SAÚDE DO TRABALHADOR NO CAPITAL

EXPOSITOR:
EMRSON RAFAEL LOPES (USP - Ribeirão Preto).

O Instituto Cultural Lyndolpho Silva dando sequência ao seu programa de atividades, iniciados em janeiro de 2010, vem convidá-lo para participar de seu ciclo de debates, e sugerir que continuemos nos encontrando na busca de uma formulação unitária dos atores da luta do campo e da cidade
Enviada por Jansen M.C., às 18:40 08/06/2010, de São Paulo, SP


Comite Internacional dos Trabalhadores na Renault se solidariza com Trabalhador demitido no Brasil
Betriebsrat der Gruppe Renault
Renault Group Works Council
Comité de Groupe Renault
Comite de Grupo Renault

Boulogne, 2 de junho de 2010.

Ao:
Sr. Gérard LECLERCQ
Diretor de Recursos Humanos Grupo

Cópia:
Sr. Philippe Brismontier
Chefe do serviço de Relações Sindicais e Instâncias Reprtesentativas do Pessoal

Sra. Claire MARTIN
Diretora da Responsabilidade Social da Empresa

Senhor Diretor,

O Comitê de Grupo Renault foi informado que o Sr. Robson Viera da Silva, membro Observador para o Brasil, é alvo de uma suspensão de contrato de trabalho a partir do dia 25 de maio de 2010 acompanhada de um procedimento jurídico de demissão por falta grave.

Os importantes e recentes conflitos e movimentos de greve na fábrica de Curitiba nos levam a pensar que a sanção exercida junto ao Sr. Robson poderia ser uma medida de repressão consecutiva a esses conflitos.

Lembramos a V.Sa. que, em diversas ocasiões, já tivemos que alertá-lo sobre derivas constatadas quanto ao respeito da liberdade e da proteção sindical, notadamente no nível internacional (cartas de 27/04/10, 1/04/10, 25/02/10, 28/09/09).

Pedimos instantemente a V.Sa. que intervenha para suspender o procedimento em curso e que nos informe o mais depressa possível sobre os fatos e as queixas que são repreendidos ao Sr. Robson Viera da Silva.

Seja como for, a presença de um observador representando o Brasil na próxima sessão plenária do Comitê de Grupo só poderá ser efetiva ao término do procedimento em curso.

Queira aceitar, Senhor Diretor, nossos sinceros cumprimentos.

Pelo Comitê de Grupo RENAULT

Jocelyne ANDREU
Secretária do Comitê de Grupo
Enviada por Delegação Sindical dos Trabalhadores na Renault, às 18:35 08/06/2010, de São José dos Pinhais, PR


Nota do Movimento Terra Livre sobre o Conclat
Ao Congresso da Classe Trabalhadora e à coordenação do Conclat

Diante dos fatos que colocam em risco a continuidade do processo de formação de uma Nova Central Sindical e Popular, superior tanto à Conlutas quanto à Intersindical, o movimento Terra Livre e o MPRA (Movimento Popular pela Reforma Agrária) declaram:

1. Sua preocupação com os rumos que o CONCLAT tomou, diante da incapacidade das forças presentes em encontrar caminhos e acordos possíveis e necessários para as lutas e a organização dos trabalhadores e do povo pobre da cidade e do campo;

2. Sua disposição em persistir na busca da unidade da classe trabalhadora da cidade e do campo, para juntos construirmos uma ferramenta de luta e organização, visando enfrentar os patrões, o latifúndio e seus governos;

3. Neste sentido, declaramos que seguiremos acompanhando o desenrolar deste processo, debatendo com todas as forças que dele fazem parte, para juntos chegarmos a bom termo e, sobretudo, com os trabalhadores e tabalhadoras organizados na base de nossos movimentos;

4. Assim, anunciamos que nossas delegações permanecerão no espaço do CONCLAT, mas se absterão de qualquer votação em plenário;

5. Da mesma forma, chamamos todos os setores presentes a este congresso para que façam esforços no sentido de buscar a unidade possível e necessária, com objetivo de juntos construirmos uma ferramenta de luta e organização democrática.

Santos, 06 de junho de 2010.

Terra Livre - movimento popular do campo e da cidade

MPRA (Movimento Popular pela Reforma Agrária)

Esta nota encontra-se em:
blog.terralivre.org
Contato: secretaria@terralivre.org
Enviada por Nádia, às 18:24 08/06/2010, de Rio de Janeiro, RJ


Nota da Intersindical sobre o Conclat dos dias 5 e 6 de junho de 2010 em Santos
1 - A Intersindical saúda todas as entidades sindicais e movimentos populares que se empenharam em construir o CONCLAT, fazendo inúmeras assembléias com os trabalhadores e trabalhadoras, elegendo delegados e delegadas, fazendo um esforço político e financeiro para a viabilização do Congresso da Classe Trabalhadora – Conclat, na perspectiva de construir um instrumento de luta, uma central, para organizar e dar voz a todos os lutadores e lutadoras, para organizar e aprofundar o combate ao Capital e aos governos neoliberais.

2 - Infelizmente, o que não desejávamos aconteceu ! Tivemos que interromper o processo de fundação da central. O debate sobre a construção da nova Central (natureza, política e nome) revelou a mais absoluta falta de vontade, por parte da maioria da CONLUTAS, em construir uma síntese de opiniões divergentes, optando pelo método, a partir de uma maioria numérica (pequena e eventual) de delegados e delegadas no congresso, de querer impor uma única visão.

3 - O setor majoritário, Conlutas, de forma intransigente, impôs uma limitação ao riquíssimo processo de unidade, que culminou, simbolicamente, no debate de nome. A Intersindical e diversos setores sempre deixaram explícito que era preciso construir o NOVO, que não aceitávamos a a simples junção de nomes, que era necessário um nome que expressasse uma concepção política classista e independente dos trabalhadores e trabalhadoras; e que neste processo de complexo de construção da unidade, o método deveria ser o da construção coletiva, sem exclusão e sem preponderância de qualquer setor.

4 - Para nós, e para maioria dos lutadores e lutadoras presentes no Conclat, qualquer nome defendido pelas organizações convocantes, seria absolutamente aceito por todos os delegados e delegadas do congresso, exceto um que significa-se a justaposição de apenas duas experiências que, apesar de importantes, têm limitações e que por isso mesmo se esforçaram com outros setores para realizar este congresso e construir a unidade. A construção desta unidade é mais que apenas um ajuntamento de parte das organizações que estão envolvidas hoje.

5 - Para nós da Intersindical o processo de formação da Central está em curso. Os impasses que perduram, dizem respeito à concepção de central e de democracia operária e culminou na tentativa de imposição por parte do setor majoritário em aprovar como nome da central “Conlutas-Intersindical”, mesmo com a nossa desautorização, expressa em plenário, sobre a utilização do nome da Intersindical na proposta.

6 - Reiteramos nossa disposição em construir um instrumento de luta unitário dos/das militantes combativos/combativas que defendem a superação do capitalismo, mas reafirmamos também que não aceitaremos o método da imposição que se expressou no debate sobre o nome Conlutas-Intersindical não possibilitando a unidade e desrespeitando a caminhada e o esforço coletivo de todos os setores presentes nesta construção. Muito menos condiz com a idéia de uma Central que faz uma síntese da rica experiência do processo de reorganização do movimento sindical e popular dos últimos anos e que se abre para incorporar o máximo possível da nossa classe na luta contra a exploração.

7 - Nos orgulhamos muito em saber que todos os setores que participaram do Conclat seguem juntos na luta, contra a repressão aos movimentos sociais, contra a retirada de direitos, pelo fim da exploração capitalista e contra os governos que aplicam estas políticas. Conclamamos que cada setor se esforce para superarmos os impasses e concretizar uma organização comum que anime e organize e luta dos trabalhadores e trabalhadoras para que estes possam dar sua contribuição, rumo a construção do socialismo.

Coordenação Nacional da Intersindical
Enviada por Nádia, às 18:21 08/06/2010, de Rio de Janeiro, RJ


Nova central é fundada, mas Intersindical rompe com o congresso
Setor minoritário abandona o Conclat, com o argumento da discussão sobre o nome da nova entidade

Milhares e milhares de ativistas sindicais se reuniram para eleger cerca de três mil delegados que se deslocaram de todo o país para Santos, com a proposta de fundar uma nova central. Existia um amplo acordo de formar uma central que fosse uma alternativa às centrais governistas, e com uma plataforma de ação para as lutas imediatas dos trabalhadores. Também houve acordo entre todas as forças convocantes do congresso de que as diferenças que existissem deveriam ser resolvidas pela base, no próprio congresso.

No entanto, depois de perderem a votação da última diferença, sobre o nome da entidade, a Intersindical, a Unidos para Lutar (CST), e o Movimento Avançando Sindical (MAS) romperam com o congresso, desrespeitando não só os outros delegados, mas também as regras sob as quais foi convocado o congresso.

Esses setores não aceitaram a proposta vitoriosa de nome: Conlutas-Intersindical. Central Sindical e Popular (CSP). Terão que explicar em suas bases porque rompem com um congresso em função de algo como o nome da entidade.

Essa discussão tinha como pano de fundo uma negação sectária por parte da Intersindical de que houvesse qualquer menção da Conlutas no nome da nova entidade. Queriam, assim, negar a rica contribuição dada nestes seis anos que a Conlutas existiu, como nas grandes mobilizações do funcionalismo contra a reforma da Previdência, nas duas grandes marchas a Brasília, na luta contra as demissões da Embraer, e em inúmeras greves pelo país.

Eles argumentam contra o “hegemonismo”. Que hegemonismo é esse, se o nome proposto era “Conlutas-Intersindical”? Na verdade, o que se queria era impor, de forma sectária, a exclusão de qualquer menção à Conlutas na nova central.

Estava em discussão, porém, mais que um nome. Estava em questão a metodologia da democracia operária. A Intersindical queria impor um critério do tipo “ou aceitam o que eu quero, mesmo sendo minoria, ou eu rompo”. Ou seja, não pode existir uma participação das bases em decisões, prevalecendo apenas o consenso entre as correntes políticas.

Se a nova central já nascesse com essa característica, nasceria morta. Amanhã viria o mesmo método em todas as questões políticas e se imporia a paralisia e o burocratismo. Por este motivo, o Conclat foi convocado de comum acordo, com outro critério, de que as diferenças seriam resolvidas através de votações dos delegados, ou seja, pela democracia operária. Foi com essa democracia que a Intersindical rompeu.

Uma nova central

O congresso, ao constatar a ruptura, resolveu manter todas as votações, definir uma direção provisória e chamar as correntes que romperam a repensarem sua atitude e recompor a unidade.

A nova central Conlutas-Intersindical-Central Sindical e Popular foi fundada. Mais fraca do que poderia ser, se não houvesse a ruptura. Os delegados do congresso elegeram uma direção provisória com 21 nomes para funcionar até a próxima reunião, daqui a dois meses. A nova entidade já vai se expressar na luta de classes contra o veto do governo Lula ao fim do fator previdenciário. Junto com isto, continuará a chamar a Intersindical a recompor a unidade.

Retomar a unidade

Os que permaneceram no congresso fizeram uma avaliação da crise aberta. Janira Rocha, do MTL, afirmou que desde o início o movimento vem lutando pela unidade, mediando os conflitos entre os diferentes setores e defendeu a retomada dos esforços pela unidade.

Guilherme Boulos, dirigente do MTST, criticou a postura da Intersindical. ”Nós votamos a favor do nome ‘Central Classista dos Trabalhadores’, pois não concordávamos com o nome que os companheiros da Conlutas propuseram, mas nem por isso deixamos de estar aqui”, afirmou, lembrando que a necessidade de organização da classe trabalhadora ”está acima dessas questões”. Ele fez críticas ao PSTU mas terminou reafirmando que o MTST ”estará presente nessa nova central que estamos construindo” e que ”a partir do momento que terminar esse congresso devemos retomar todos os esforços para costurar novamente essa aproximação”.

José Maria de Almeida, o Zé Maria, afirmou em sua avaliação que “o caminho da construção da unidade não é uma luta fácil”. Sobre a polêmica, Zé Maria afirmou que o nome Conlutas não é de nenhuma força majoritária, mas um nome construído por milhares de trabalhadores por anos. Para o dirigente, a real polêmica envolvendo a retirada dos setores da Intersindical do congresso é o desrespeito à democracia operária. “Nenhuma força, seja ela minoritária ou majoritária, é dona de um nome ou de uma entidade. É sempre a base que deve decidir, e a base está aqui nesse congresso”, afirmou, sendo muito aplaudido.

Zé Maria lembrou do acordo realizado para os preparativos do congresso, de que qualquer polêmica que as direções dos setores não consigam resolver seria remetida à base. O sindicalista, porém, defendeu que sejam empreendidos todos os esforços para que esses setores retornem. ”Não é por nenhuma benevolência nossa, mas porque a nossa classe precisa”, disse, ressalvando, no entanto, que isso não pode se dar à custa da democracia operária.

Por fim, Zé Maria reafirmou a importância das resoluções do congresso e deixou claro que, já no dia imediatamente posterior ao congresso, a nova entidade estará nas ruas, atuando em defesa dos trabalhadores. ”Amanhã a Conlutas-Intersindical Central Sindical e Popular estará nas ruas e no próximo dia 14 estaremos no ato contra o veto de Lula ao fim do fator previdenciário”, afirmou.

# Leia mais
Delegados aprovam nome da nova central, mas debate paralisa congresso
Enviada por Jansen M.C., às 18:17 08/06/2010, de São Paulo, SP


Economia Brasileira cresce 9% e bate recorde na expansão anual
Com um crescimento de 2,7% em relação ao quarto trimestre de 200, o Produto Interno Bruto do Brasil chega a R$ 826,4 bi no primeiro trimestre de 2010

Na comparação "Primeiro Trimestre 2010-Quarto Trimestre 2009", a maior alta foi na Indústria (4,2%), com Agropecuária (2,7%) e Serviços (1,9%) a seguir. A Taxa de investimento neste período subiu para 18,0% e a Taxa de Poupança Bruta atingiu 15,8%.

PIB cresceu 9,0% em relação ao mesmo trimestre de 2009 e indústria teve o melhor desempenho (14,6%)

Em relação ao primeiro trimestre de 2009, o PIB cresceu 9,0%, e a maior alta foi na Indústria (14,6%), com Serviços (5,9%) e Agropecuária (5,1%) a seguir. Ainda nessa comparação, a Formação Bruta de Capital Fixo (26,0%), a Construção Civil (14,9%) e as Importações de Bens e Serviços (39,5%) tiveram as maiores altas desde o início da série em 1995.

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas
Enviada por TIE-Brasil, às 11:27 08/06/2010, de Internet


O Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas
Clique aqui para ampliar a imagem
Apoiamos esta idéia e os convidamos a fazer o mesmo, pois a Comunicação Alternativa e de Qualidade é essencial para o fortalecimento da Democracia no Brasil e no Mundo

Por Luiz Carlos Azenha

Estivemos reunidos em um restaurante de São Paulo: eu, Altamiro Borges, Rodrigo Vianna, Eduardo Guimarães e Conceição Lemes. Mais um pouco não seria um jantar, mas uma conspiração.

Tratamos de uma ideia que não é necessariamente nova, nem original: da convocação de um Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas.

Pode não ser nova, nem original, mas acho que a hora é essa.

A blogosfera brasileira já atingiu a massa crítica de leitores que justifica o encontro.

Nossa inspiração é, mais ou menos, o Netroots dos Estados Unidos, que nasceu com outro nome.

Hoje trata-se do maior e mais importante (politicamente) encontro nacional de blogueiros do planeta.

Nossa pretensão é muito mais modesta, mas o objetivo é mais ou menos o mesmo.

São dois, na verdade.

Um: agora que temos leitores, do mesmo jeito que aconteceu nos Estados Unidos, um país de dimensões continentais, acreditamos na necessidade de um encontro presencial entre blogueiros. Para que as pessoas se encontrem e se conheçam. Para que troquem informações e telefones. Para que se agreguem ou desagreguem. Uma coisa é trocar informações, como fazemos, via e-mail. Outra coisa é você conhecer pessoalmente alguém com o qual tem ao menos algumas ideias em comum.

Por isso a definição suficientemente vaga: blogueiros progressistas, que tenham compromisso com a ampla democratização da sociedade brasileira, em todos os sentidos.

Não será um encontro político-partidário, mas pretendemos incluir nele debates sobre políticas públicas que digam respeito diretamente à blogosfera, como o Plano Nacional de Banda Larga.

Paralelamente a isso — ao fortalecimento dos laços entre blogueiros e ao debate de políticas públicas –, pretendemos aproveitar o encontro para promover oficinas em que os blogueiros troquem informações sobre todas as ferramentas da era digital. Como usar o twitter? Como usar o facebook? Como aumentar a audiência de seu blog? Como produzir vídeos para o seu blog (eu, como repórter de TV, me candidato a participar dessa oficina)? Como medir a audiência de seu blog?

Em resumo, em um encontro de dois dias teríamos essas atividades. Ou seja, se você está começando agora na blogosfera, terá contato com os “veteranos” do ramo (Paulo Henrique Amorim já se comprometeu a dar uma das palestras), se engajará em um movimento que pode ajudar a mudar os rumos da mídia brasileira e ainda aprenderá com gente experiente a respeito das últimas novidades do setor.

O encontro também será aberto a internautas, já que um de nossos objetivos é transformar todos vocês em blogueiros.

Por isso, antes de avançar na organização, estamos publicando esse texto à espera de sugestões de todos os leitores em relação a, entre outros, programaçao, convidados, local, data e forma de viabilização financeira do encontro.
Enviada por TIE-Brasil, às 09:24 08/06/2010, de Internet


Dossiê atribuído ao PT é obra dos próprios tucanos, afirma Luís Nassif
Por Redação do Correio do Brasil - do Rio de Janeiro

Em sua página na internet, o jornalista Luís Nassif, ex-colunista e ex-membro do conselho editorial do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, hoje editor de uma das páginas de política mais conceituadas na blogosfera brasileira, publicou nesta sexta-feira a explicação para a história de um dossiê sobre as atividades empresariais de Verônica Allende Serra, ex-sócia da irmã do banqueiro Daniel Dantas, Verônica Dantas, em uma empresa constituída em Miami, que seria especializada em contratos e licitações com o Poder Público.

Trata-se da filha do pré-candidato José Serra (PSDB-SP), que atribui a responsabilidade pela suposta peça de investigação irregular à sua adversária, Dilma Rousseff. A afirmativa motivou uma ação judicial do Partido dos Trabalhadores (PT) ao líder tucano, para que explique, em juízo, do que se trata a acusação.

Segundo Nassif, "à primeira vista, não fazia lógica a história da divulgação do suposto dossiê contra a filha de José Serra, que estaria sendo armado pelo PT. Primeiro, por ser inverossímil. Com a campanha de Dilma Rousseff em céu de brigadeiro, à troca de quê se apelaria para gestos desesperados e de alto risco, como a divulgação de dossiês contra adversários? Se a campanha estivesse em queda, talvez".

Ainda de acordo com o jornalista, "além disso, os dados apresentados pela (revista semanal conservadora) Veja, repercutidos pelo (diário conservador carioca) O Globo, eram inconsistentes. Centravam fogo em Luiz Lanzetta, que tem uma assessoria em Brasília que serve apenas para a contratação de funcionários para a campanha de Dilma – assim como Serra se vale da Inpress e da FSB para suas contratações".

"Serra atacou Lanzetta, inicialmente, através de parajornalistas usualmente utilizados para a divulgação de dossiês e assassinatos de reputação. Só que há tempos caíram no descrédito e os ataques caíram no vazio. Serviram apenas como aviso. Aí, se valeu da Veja que publicou uma curiosa matéria em que dava supostos detalhes de supostas conversas sobre supostos dossiês, mas nada falava sobre o suposto conteúdo do suposto dossiê. Até aí, é Veja. Mas os fatos continuaram estranhos", acrescentou.

Nassif lembra que, "há tempos a revista também caiu em descrédito tal que sequer suas capas são repercutidas pelos irmãos da velha mídia. Desta vez, no entanto, entrou O Globo, inclusive expondo a filha de Serra – como suposto alvo do suposto dossiê. Depois, o próprio Serra endossando as suposições, em um gesto que, no início, poucos entenderam".

"A troco de quê deixaria de lado o 'Serra paz e amor' para endossar algo de baixa credibilidade, em uma demonstração de desespero que tiraria totalmente o foco da campanha?", questiona o editor.

"Havia peças faltando nesse quebra-cabeças. Mas os bares de Brasília já conheciam os detalhes, que acabaram suprimidos nesse festival de matérias e editoriais indignados sobre o suposto dossiê", revela o jornalista.

A história é outra

"Quando começou a disputa dentro do PSDB, pela indicação do candidato às eleições presidenciais, correram rumores de que Serra havia preparado um dossiê sobre a vida pessoal de seu adversário (no partido) Aécio Neves. A banda mineira do PSDB resolveu se precaver. E recorreu ao (diário conservador mineiro) Estado de Minas para que juntasse munição dissuasória contra Serra. O jornal incumbiu, então, seu jornalista Amaury Ribeiro Jr. de levantar dados sobre Serra. Durante quase um ano Amaury se dedicou ao trabalho, inclusive com viagens à Europa, atrás de pistas", prossegue.

"Amaury é repórter experiente, farejador, que já passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Passou pelo O Globo, pela (revista semanal conservadora de propriedade da família Marinho) IstoÉ, tem acesso ao mundo da polícia e é bem visto pelos colegas em Brasília. Nesse ínterim, cessou a guerra interna no PSDB e Amaury saiu do Estado de Minas e ficou com um vasto material na mão. Passou a trabalhar, então, em um livro, que já tem 14 capítulos, segundo informações que passou a amigos em Brasília", afirma. E continua:

"Quando a notícia começou a correr em Brasília, acendeu a luz amarela na campanha de Serra. Principalmente depois que correu também a informação de um encontro entre Lanzetta e Amaury. Lanzetta jura que foi apenas um encontro entre amigos, na noite de Brasília. Vá se saber. A campanha do PT sustenta que Lanzetta não tem nenhuma participação na campanha".

"Seja como for, montou-se de imediato uma estratégia desesperada para esvaziar o material. Primeiro, com os ataques iniciais a Lanzetta, que poucos entenderam o motivo: era uma ameaça. Depois, com a matéria da Veja. A revista foi atrás da história e tem, consigo, todo o conteúdo levantado por Amaury. Curiosamente, na matéria não foi mencionado nem o nome da filha de Serra, nem o do repórter Amaury Ribeiro Jr., nem o conteúdo do suposto dossiê", reparou.

"O Globo repercutiu a história, dando o nome da filha de Serra, mas sem adiantar nada sobre o conteúdo das denúncias – medida jornalisticamente correta, se fosse utilizada contra todas as vítimas de dossiês; mas só agora lembraram-se disso. Provavelmente, Veja sairá neste final de semana com mais material seletivo do suposto dossiê. Mas sobre o conteúdo do livro, ninguém ousa adiantar", concluiu Nassif.

Leia mais:

Carta Capital e o conteúdo do suposto dossiê

A versão correta do caso do suposto dossiê

Fonte da Veja é ligado ao delegado Itagiba

Fogo amigo na campanha
Enviada por TIE-Brasil, às 14:06 04/06/2010, de Internet


Quem conhece, refuga:
ninguém quer ser vice de Serra
"Definitivamente, não" [Aécio Neves]

"Não há condição alguma" [Sergio Guerra]

"Devo continuar à frente da CNA" [Kátia Abreu]

"Eu não agüento broncas do Serra" [Tasso Jereissati]

Carta Maior; 04-06
Enviada por TIE-Brasil, às 13:07 04/06/2010, de Internet


Vocês são 'as caras', diz Lula a mulheres recém formadas em curso profissionalizante
Do Blog do Planalto

O fato de 77% dos 1.592 beneficiários do Bolsa Família que se formaram, nesta terça-feira (1º/6), no curso de construção civil do programa Próximo Passo serem mulheres encheu de orgulho o presidente Lula durante a cerimônia realizada em São Paulo. “Vocês são ‘as caras’!”, afirmou o presidente. “Saio daqui com a imagem de felicidade que estou vendo na cara de cada uma de vocês.”

Lula destacou que a oportunidade de cada brasileiro vai chegar, graças aos avanços do País na economia e na área social, e recomendo a todos os presentes que não parassem de estudar nem “de brigar pelo que vocês acreditam”, dando como exemplo a sua própria história de vida: “Se eu tivesse desistido não teria chegado à Presidência da República”, disse.

Eu acho extraordinário que 80% das pessoas que se formaram sejam mulheres, porque o que isso significa? Significa que a companheira mulher já não se contenta mais em ficar em casa esperando o marido trabalhar e trazer o dinheirinho para casa. Significa que a mulher está conquistando sua independência. Significa que a mulher está entrando no mercado de trabalho de verdade. (…) As mulheres querem trabalhar fora, terem autonomia, independência, não querem ficar dependentes do salário do marido. Hoje as mulheres querem mais do que feijão, querem respeito!
- Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República

Enviada por TIE-Brasil, às 12:10 02/06/2010, de Internet


Presidente do TST assina ato determinando o corte de ponto dos servidores em greve
O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Milton de Moura França, assinou nesta terça-feira (1º de junho) ATO GP.Nº 258, que autoriza o corte de ponto e determina o desconto de remuneração dos servidores em paralisação.

O ato está fundamentado em decisão do Supremo Tribunal Federal, que mandou aplicar a Lei nº 7.783/89 aos servidores públicos, e na jurisprudência pacífica do Tribunal Superior do Trabalho que determina desconto dos dias de greve, mesmo quando julgada legal.

Veja ATO. GP.Nº 258 aqui.
Enviada por Jansen M.C., às 11:58 02/06/2010, de São Paulo, SP


Aviso de eleição após prazo legal não tira estabilidade de dirigente sindical
A comunicação para a empresa da escolha de trabalhador como dirigente sindical em prazo superior ao período de 24 horas previsto na CLT (art. 543) não extingue o direito à estabilidade legal do ocupante do cargo. Com esse entendimento, a Seção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) rejeitou (não conheceu) recurso da Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A contra decisão do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (RJ) desfavorável à empresa.

De acordo com o processo, a eleição do diretor do sindicato ocorreu em 22 de maio, a comunicação do fato, em 24 de maio, 48 horas depois do prazo estabelecido pela CLT, e a dispensa do empregado se deu dois anos depois. Ao confirmar entendimento do juízo de primeiro grau, o TRT o fez sob o fundamento de que o TST "já firmou entendimento (...) de que é indispensável a comunicação pela entidade sindical, ao empregador, na forma do art. 543, § 5º, da CLT".

Ao julgar novo recurso da Roche, o ministro Lelio Bentes Côrrea, relator do processo na SDI-1, confirmou o julgamento do TRT e citou decisões anteriores da Subseção especializada em que a simples "irregularidade do cumprimento do prazo" não impediu o reconhecimento da estabilidade sindical, quando constatado que foi atingida a finalidade da lei: impedir que o empregador seja surpreendido ao tentar despedir o empregado. Para o ministro, se, no caso, a própria empresa admite que tomou ciência da eleição do sindicato em 26/5/1995, e o dirigente foi dispensado do emprego em 23/5/1997, ela "teve ciência da eleição do reclamante antes da data da rescisão do contrato de trabalho, ainda que fora do prazo estabelecido no artigo 543 da CLT, atingindo-se, assim, a finalidade da exigência legal." (RR-721340-83.2006.5.12.0035)

(Augusto Fontenele)

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Enviada por Jansen M.C., às 11:56 02/06/2010, de São Paulo, SP


Fórum Social Europeu: "Nós não pagaremos pela sua crise"
De 1º a 4 de julho acontecerá em Istambul o próximo Fórum Social Europeu (FSE).

As crises econômica, social e ecológica do capitalismo global serão temas centrais, assim como as lutas contra todas as formas de cortes sociais ("Nós não pagaremos pela sua crise").

E, claro, serão discutidos também o mais recente massacre do governo e do exército israelita contra a frota de navios "Gaza Livre" e a política geral israelita de ocupação e de repressão contra os palestinos.

Istambul será extremamente interessante!

Muitas pessoas já decidiram participar desta edição do FSE.

Quem quiser mais informações sobre o FSE poderá encontrá-las em:

www.esf2010.org

Em solidariedade

Hermann Dworczak
ativista do Fórum Social da Áustria
Enviada por Hermann Dworczak, às 11:34 02/06/2010, de Vienna, Austria


Carta Aberta ao governo Israelense
Srs. que me envergonham:

Judeu identificado com as melhores tradições humanistas de nossa cultura, sinto-me profundamente envergonhado com o que sucessivos governos israelenses vêm fazendo com a paz no Oriente Médio.

As iniciativas contra a paz tomadas pelo governo de Israel vêm tornando cotidianamente a sobrevivência em Israel e na Palestina, cada vez mais insuportável.

Já faz tempo que sinto vergonha das ocupações indecentes praticadas por colonos judeus em território palestino. Que dizer agora do bombardeio do navio com bandeira Turca que leva alimentos para nossos irmãos.

Vergonha, três vezes vergonha!

Proponho que Simon Peres devolva seu prêmio Nobel da Paz, e peça desculpas por tê-lo aceito mesmo depois de ter armado a África do Sul do Apartheid.

Considero o atual governo de Israel e todos seus membros, sem exceção, merecedores por consenso universal do Prêmio Jim Jones por estarem conduzindo todo um país para o suicídio coletivo.

A continuar com essa política genocida nem os bons sobreviverão; e Israel perecerá baixo o desprezo de todo o mundo...

O Sr. Lieberman, que trouxe da sua Moldávia natal vasta experiência com pogroms, está firmemente empenhado em aplicá-la contra nossos irmãos palestinos. Este merece só para ele um tribunal de Nuremberg.

Digo tudo isso porque um judeu humanista não pode assistir calado e indiferente ao que está acontecendo no Oriente Médio. Precisamos de força e coragem para, unidos aos bons, lutar pela convivência fraterna entre dois povos irmãos.

Abaixo o fascismo!

Paz Já!

Silvio Tendler
Cineasta
Enviada por Paulo Roberto Franco Andrade , às 20:40 01/06/2010, de Internet


Lula: "O pobre hoje vê claramente o que está acontecendo neste País"
Enviada por Almir Américo, às 18:02 01/06/2010, de São Paulo, SP


Nossa Memória: Conclat e as lições de ontem para a luta de hoje
O nome Conclat voltou às páginas de jornais, revistas e sítios na internet neste começo de junho de 2010. Naquele agosto a incerteza sobre a realização deste encontro de trabalhadores era grande.

O ditador Figueredo, através do seu ministro do Trabalho, Arnaldo Prieto, vinha avisando que a reunião era ilegal e não seria permitida.

Mas não lhes demos ouvidos e, como o fôlego da Ditadura já estava curto, a CONCLAT aconteceu.

Mais de 5 mil trabalhadores, de centenas de sindicatos, oposições sindicais e associações de trabalhadores do país inteiro se fizeram presentes.

A parte combativa destes trabalhadores vinha com propostas e exigências elaboradas em muitas reuniões, assembeias e plenárias, durante mais de um ano.

As principais bandeiras, levantadas naquela CONCLAT eram:
1 - Fim do arrocho salarial, imposto pela Ditadura, há mais de dez anos
2 - Fim do desemprego, agudizado pela "crise da Dívida Externa" que tinha começado a explodir no começo dos anos 1980
3 - Redução da jornada de trabalho para 40 horas
4 - Liberdade e autonomia sindical
5 - Direito irrestrito de greve
6 - Fim da intervenção nos sindicatos e de toda intromissão do Ministério do Trabalho na vida sindical
7 - Fim da Estrutura Sindical herdada da legislação de Getúlio Vargas
8 - Fim do Imposto Sindical e da Unicidade Sindical
9 - Direito de Organização nos Locais de Trabalho
10 - Criação de uma Central Única de Trabalhadores
11 - Fim da Ditadura

Algumas destas reivindicações foram conquistadas pela Classe Trabalhadora, mas a maioria ainda precisa ser conquistada.

A organização dos Trabalhadores precisa ir muito mais além para continuar conquistando direitos e espaço na sociedade, visando a construção de um novo país, um novo mundo: justo, solidário, democrático e igualitário.
Enviada por Vito Giannotti / Sérgio Bertoni, às 16:42 01/06/2010, de Rio de Janeiro, RJ / Curitiba, PR


Manifesto da Conclat,
Estádio do Pacaembú, São Paulo, 01/06/2010
PELO DESENVOLVIMENTO COM DEMOCRACIA, SOBERANIA E VALORIZAÇÃO DO TRABALHO

A Conferência Nacional da Classe Trabalhadora - Assembléia de 1º de junho de 2010 - realiza-se num momento em que o mundo ainda é perturbado pelas crises do capitalismo.

Ao longo das últimas décadas, o processo de globalização hegemonizado pelo capital financeiro, fez com que os Estados nacionais perdessem, progressivamente, sua capacidade de gerar, controlar e executar políticas de suporte ao desenvolvimento econômico; de inclusão social com a geração de emprego, renda e valorização do trabalho.

Nós, trabalhadores e trabalhadoras e nossas organizações sindicais, sempre alertamos para os vários problemas sociais e econômicos que derivam da implementação das políticas neoliberais: a desestruturação econômica; a fragilização do poder do Estado, a liquidação das empresas não monopolistas e o controle da economia pelos monopólios privados; a exclusão social e desregulamentação do mercado de trabalho, com milhões de famílias vítimas do desemprego; o acirramento sem controle da competição em todos os níveis, inclusive entre países, regiões e governos; a desvalorização do papel do empreendedor produtivo em prol da especulação financeira; a instabilidade e a precarização das relações de trabalho, marcada pela crescente informalização, pelos baixos salários e por restrições à ação sindical; o descaso com o desenvolvimento ambientalmente sustentável, entre outros.

Em resposta às crises econômica, política e ambiental. é preciso construir uma nova agenda dos trabalhadores/as do Norte e do Sul. É preciso colocar na ordem do dia o fortalecimento dos nossos laços internos de solidariedade e de cooperação internacional, de forma a potencializar a luta por novos modelos de desenvolvimento sustentável. Não podemos permitir que as alternativas aparentemente fáceis do protecionismo e da xenofobia superem o valor mais importante da classe trabalhadora que é a solidariedade. Ao invés de competitividade, é preciso implantar, como princípio, a qualidade de vida. Temos que ter consciência que, frente aos problemas globais que ameaçam a todos não existem soluções individuais. Ou vencemos todos, ou ninguém vence!

O Brasil e muitos países da América Latina vivem um momento promissor, de mudanças. O neoliberalismo vem sendo derrotado nas urnas e os povos buscam novas alternativas de desenvolvimento. O Brasil precisa atuar de forma decisiva no aprofundamento da integração econômica e construção contínua da articulação regional, com o fortalecimento do Mercosul e Unasul, Banco do Sul e Comunidade das Nações da América Latina e Caribe, assim como exercer um papel relevante na redefinição das instituições multilaterais e nas regras de governança mundial, em especial do sistema financeiro e de comércio. E por isso, defendemos e lutamos por uma nova ordem mundial.

No Brasil, os avanços registrados nos indicadores sociais e econômicos dos últimos anos revelam que é possível combinar crescimento econômico com desenvolvimento social. Contudo, permanecem, ainda, muitos problemas a enfrentar e uma enorme dívida social a ser superada. No âmbito do mercado de trabalho, destacamos o alto desemprego, os baixos salários, a informalidade, a rotatividade da mão de obra e as discriminações, além da participação reduzida dos salários na renda nacional, que deve ser aumentada.

É essencial a consolidação da unidade e a elevação do protagonismo da classe trabalhadora na luta política nacional. As centrais sindicais desempenham um grande papel neste sentido e a unidade de ação que construímos, calcada na mobilização dos trabalhadores e das entidades sindicais, foi responsável por conquistas relevantes para o processo de mudança que almejamos.

Reafirmamos as ações desenvolvidas no último período, como as mobilizações das Marchas da Classe Trabalhadora, o veto do Presidente Lula à Emenda 3, a correção da tabela do imposto de renda, a criação do empréstimo consignado a juros mais baixos, a ampliação dos investimentos na agricultura familiar, a conquista do Piso Nacional da Educação, o aumento real para os aposentados e pensionistas. Destacamos, ainda, a política de valorização do salário mínimo, que favoreceu diretamente mais de 40 milhões de brasileiros, distribuindo renda, diminuindo as desigualdades, com impactos positivos no conjunto da economia e no consumo popular.

Com a Conferência / Assembléia, a classe trabalhadora une ainda mais forças para lutar por um projeto nacional de desenvolvimento, orientado por três valores fundamentais: a democracia, a soberania do país e a valorização do trabalho. Lutamos para que a unidade de ação sindical repercuta no âmbito político e governamental, em que os trabalhadores, com sua Agenda, tenham voz e vez.

Caminhar nessa direção requer estratégia sustentada por uma economia marcada pelo controle da inflação, pela geração de renda e de emprego, por ganhos de produtividade e pelo aumento do investimento. Para isso, além de um Estado forte, é preciso uma política de redução dos juros, do superávit primário e câmbio administrado. Ou seja, uma política macroeconômica que tenha como pressuposto o crescimento sustentado a um ritmo compatível com as potencialidades e necessidades do país, o pleno emprego e a distribuição mais justa da renda produzida pelo trabalho.

Lutamos por um sistema de promoção e proteção social associado ao trabalho que tenha na organização sindical um agente estratégico. Lutamos para fortalecer a presença e a representação das organizações sindicais no local de trabalho, para possibilitar a negociação coletiva no setor privado e público, garantir o direito de greve e a solução ágil dos conflitos; questões fundamentais à conquista de um sistema democrático de relações do trabalho.

O ano de 2010 é significativo para a classe trabalhadora brasileira. A eleição de outubro, marcada pela disputa entre distintos projetos políticos, é uma singular oportunidade para selarmos compromissos com o avanço das transformações necessárias à construção de um país igualitário e democrático. Nossa presença ativa no processo e no debate eleitoral deve buscar impedir retrocessos, garantir e ampliar direitos dos trabalhadores/as. Por isso, é fundamental eleger candidatos/as comprometidos/as com as bandeiras da classe trabalhadora.

É nesse contexto de unidade na ação que as Centrais Sindicais, reunidas na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora – Assembléia, apresentam à sociedade brasileira, aos partidos políticos e seus candidatos, um conjunto de propostas que reafirmam nosso desejo de que o país trilhe o caminho do desenvolvimento. Propostas que garantam ao Estado brasileiro ampliar seu papel de indutor e promotor do desenvolvimento através da efetivação de reformas estruturais como a reforma tributária, visando a progressividade dos impostos, a taxação das grandes fortunas e propriedades; a reforma do sistema financeiro com vistas a ampliar a oferta de crédito para financiar investimentos produtivos e a democratização do Conselho Monetário Nacional; a reforma política baseada no financiamento público das campanhas, no voto em listas partidárias e no fim da cláusula de barreira; o fim do fator previdenciário; a reforma agrária e o fortalecimento da agricultura familiar; a reforma urbana centrada no combate ao déficit habitacional e na construção de cidades sustentáveis.

Demandamos a valorização da educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e uma efetiva política de segurança pública democrática e o fortalecimento do PAC.

Lutamos pela redução constitucional da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários; pela ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe a dispensa imotivada; pela valorização dos servidores públicos, a regulamentação da Convenção 151 da OIT sobre negociação coletiva no setor público; por uma nova política de comunicação, que democratize o direito à informação, fortaleça as mídias alternativas e as expressões culturais nacionais e regionais; e para que os recursos do pré-sal sejam utilizados na erradicação da pobreza e das desigualdades sociais.

As propostas da Agenda da Classe Trabalhadora estão organizadas em seis grandes eixos, a saber:

1- Crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno;
2- Valorização do trabalho decente com igualdade e inclusão social;
3- Estado como indutor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental;
4- Democracia com efetiva participação popular;
5- Soberania e integração internacional;
6- Direitos Sindicais e Negociação Coletiva

Reafirmamos, hoje, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo – SP, nosso compromisso de luta para ampliar direitos e conquistar uma nova sociedade, solidária e justa. A inclusão social e valorização do trabalho decente são os pilares para que o Brasil se consolide como um país onde homens e mulheres, do campo e da cidade, trabalhem e vivam com qualidade e dignidade.

São Paulo, 1º de junho de 2010. CONFERÊNCIA NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA - ASSEMBLÉIA 1º DE JUNHO DE 2010

Central Única dos Trabalhadores
Força Sindical
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Nova Central Sindical dos Trabalhadores
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
Enviada por TIE-Brasil, às 14:18 01/06/2010, de Internet


Cargill demite trabalhador lesionado em plena campanha salarial
Claudio Aparecido Novaes, Trabalhador na Cargill encontrava-se afastado do trabalho devido a uma hérnia de disco. Recebeu alta do INSS, retornou ao seu posto de trabalho na empresa e foi remanejado para outro local por orientação do perito para não ocorrer aumento da lesão.

Na data de hoje iniciaram-se as negociações salariais entre a Cargill e o Sindicacau, que aproveitou para fazer uma pequena reunião com os trabalhadores.

A entidade sindical foi pega de supresa, pois ficou sabendo que o trabalhador, que encontra-se lesionado, foi pura e simplesmente demitido!!!

O sindicato espera que a empresa cumpra a lei e volte atrás em sua decisão.
Enviada por Sindicacau, às 12:59 01/06/2010, de Ilhéus, BA


Conclat foi transmitida ao vivo pela internet
A segunda Conclat - Conferência Nacional da Classe Trabalhadora está sendo transmitida ao vivo pela internet.

Clique aqui para acompanhar este encontro promovido pelas Centrais Sindicais no estádio do Pacaembú em São Paulo, SP.

Em 1981, quando foi realizada a primeira Conclat, dando origem ao movimento Pró-CUT, os Trabalhadores tinham contra si a patronal, o regime militar e os meios de comunicação que fizeram de tudo para fazer de conta de que nada acontecia.

Passados quase 30 anos, a Classe se reúne mais uma vez para discutir o futuro do país e se utiliza dos modernos meios de comunicação.
Enviada por TIE-Brasil, às 12:34 01/06/2010, de Internet


Brasil com "Z" Nunca Mais!
Clique para ampliar
Fifa registra a logomarca da Copa do Mundo do Brasil em 2014 e desrespeita grafia orginal do nome do país

A logomarca é uma Taça Fifa estilizada e representa várias mãos envolvendo o ano do Mundial, criando a forma do troféu.

O anúncio oficial da marca acontecerá três dias antes da final da Copa de 2010, quando a mesma será revelada em cores, e desconsidera a logomarca que o Brasil usou em sua candidatura...

Agora, se em 1982 o mundo todo teve que engolir o logo da copa na Espanha com a "Ñ" castelhana, porque nós brasileiros e lusofalantes teríamos que engolir o nome de nosso país com a grafia estrangeira?

Brazil é coisa do colonialismo.

BRASIL se escreve com "S".

BRAZIL Nunca mais!

Além disso o logo de nossa candidatura para a Copa é muuuuito mais bonito e tem tudo a ver com o Brasil.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:43 01/06/2010, de Curitiba, PR


Hoje é dia de Conferência Nacional da Classe Trabalhadora
Nesta terça-feira, dia 1º de junho, o Estádio do Pacaembu em São Paulo será palco de um clássico na história do sindicalismo brasileiro: a Conferencia Nacional da Classe Trabalhadora, que reunirá cerca de 30 mil trabalhadores e trabalhadoras das mais diversas categorias e ramos de atividade econômica, de todos os estados do país.

O evento, intitulado Conferência da Classe Trabalhadora é organizado pela CUT e demais centrais sindicais (FS, CGTB, CTB e NCST). O objetivo é apresentar aos trabalhadores e submeter à aprovação em Assembleia, a Agenda da Classe Trabalhadora - documento com propostas das centrais para um projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho.

"A Agenda deverá ser uma referência nos debates da classe trabalhadora durante este ano", diz Artur Henrique, presidente nacional da CUT. "Ela traz as propostas da CUT e das centrais a favor de um projeto de desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuição de renda, igualdade e inclusão social, ou seja, temas que apontam avanços, que sejam de interesse dos trabalhadores e de todos os que aprovam a continuidade de um projeto democrático e popular, e não o retrocesso".

O evento terá início às 10 horas. Os portões do Estádio do Pacaembu serão abertos às 8 horas.
Enviada por CNM-CUT, às 09:16 01/06/2010, de São paulo, SP


Movimentos sociais articulam plataforma anti-PSDB
Em assembleia organizada pela Coordenação de Movimentos Sociais, ativistas defenderam mais "avanços".
Propostas incluem itens contrários do governo

Por: Anselmo Massad, Rede Brasil Atual

São Paulo – Com 2,5 mil pessoas no Centro de São Paulo, a Assembleia de Movimentos Sociais definiu propostas para o país. Apesar de haver a previsão de que o material será entregue a todas as candidaturas à Presidência da República, sobraram críticas e ataques ao PSDB e ao DEM. Delegações de 20 estados estiveram no evento. Vários dos ativistas qualificaram a assembleia como um momento histórico.

Foram realizadas assembleias em 20 estados para definir as propostas, segundo a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), organizadora do evento. Nesta terça-feira (1º), a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, no estádio do Pacaembu, também na capital paulista, define plataforma análoga, desta vez por centrais sindicais.

O integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Paulo Rodrigues fez um alerta endereçado especialmente a jornalistas de veículos de comunicação: "Não viemos aqui fazer comício nem programa de governo da Dilma (Rousseff)". Em seguida, desafiou: "Mas não tenham dúvida de que todos queremos derrotar os tucanos em todas as partes do Brasil".

Leia mais em Rede Brasil Atual
Enviada por TIE-Brasil, às 09:13 01/06/2010, de Internet


Cacareco desiste de ser vice!
A velha rinoceronte Cacareco, grande vencedora das eleições municipais de 1959 em São Paulo, quando o povo dizia que era "melhor eleger um rinoceronte que votar em um asno", disse em entrevista exclusiva a este site que não será candidata a vice-presidente na chapa de Serra.

Mesmo considerando-se uma candidata de peso e experiente, a rinoceronte alegou estar "muita velha e cansada da política em São Paulo". Ela pensa em se aposentar e ter mais tempo para cuidar dos netinhos.

Ela acha também que "Aécio está certo em pensar em Minas neste momento, assim como o Tasso deve cuidar do Ceará". Ela mesmo pensou em "voltar à África e se dedicar a uns projetos no continente materno, depois de assistir ao filme Madagascar".

Cacareco afirmou ainda que "seria muito difícil conviver em uma mesma jaula, ainda que presidencial, com um tucano... incompatiblidade de gênero..., entende?"

Parecia que desta vez os paulistas não teriam escolha, já que a rinoceronte está fora... Mas, dizem as más línguas, que o ministério publico eleitoral poderá ceder uma de suas musas da procuradoria para compor a chapa demotucana. Serra não teria gostado da idéia, pois esta gente vem realizando um grande trabalho para ele tanto nos papéis principais de "Cala Lula" e "Fecha Boca Pobre", quanto nos coadjunvates tais como "rico pode tudo" e "fecha-o-olho-para-serra".

Este texto é fictício e a tal entrevista não aconteceu. Divirta-se, pois a monotonia golpista tomou conta deste processo eleitoral.

Clique aqui e conheça um pouco da história da rinoceronte Cacareco, a verdadeira musa das eleições e a grande vencedora do pleito paulistano de 1959.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:43 01/06/2010, de Curitiba, PR


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