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Notícias(Agosto/2007)

(clique para ver todas)

Comunicação, Hegemonia, Democracia, Liberdade e Autonomia Sindical
TIE-Brasil em parceria com o NPC promovem no dia 31 de agosto a palestra/debate "Comunicação, Hegemonia, Democracia, Liberdade e Autonomia Sindical", com a participação de Vito Giannotti e Sérgio Luís Bertoni.

Durante a atividade serão debatidos temas importantes para o movimento sindical e a necessidade de se preparar melhor para o grande embate da atualidade entre duas concepções de mundo que se dá através da comunicação e do uso dessa como difusor do pensamento único e hegemônico.

A atividade é aberta a Trabalhadores, Sindicalistas e profissionais de comunicação que acreditam que um novo tipo de comunicação é necessário para que possamos construir o outro mundo possível.

Participe!

Palestra: "Comunicação, Hegemonia, Democracia, Liberdade e Autonomia Sindical"
Local: Hotel Tívoli
Endereço: Rua Ébano Perereia, 139, Centro, Curitiba
Horário: 18:00 h
Enviada por Sergio Bertoni, às 18:03 26/08/2007, de Curitiba, PR


Lajat división textil cierra en Torreón; 700 a la calle
La empresa guarda silencio ante el despido de trabajadores. Empleados forman cuadrillas de vigilancia para evitar que se saque maquinaria

Alrededor de 700 trabajadores de la división textil del Grupo Lajat, The House of Lajat, quedaron sin empleo luego que la empresa ordenara el paro de actividades y la salida de trabajadores de sus instalaciones, alegando supuesta insolvencia financiera para dar cumplimiento a sus obligaciones económicas con su planta laboral.

Cientos de trabajadores se apostaban a las afueras de las instalaciones ubicadas en el Parque Industrial Lajat, luego que les fuera impedida la entrada a laborar, el motivo, el cierre definitivo de la empresa.

Nora Alicia Diaz García, quien tenia seis años tres meses laborando como oficial tejedor, comentó que a las una de la tarde les informaron que había llegado un comunicado de parte de los socios americanos que conformaron la marca comercial Swift Gale dándoles a conocer esta noticia:

?El gerente de calidad Armando Ortega fue quien nos comunicó esta decisión y esperaron el segundo turno para ya no permitirles la entrada?.

Mostrando su inconformidad, dijo, solicitaron información directamente al área gerencial, pero aludieron desconocer los motivos reales que motivaron este cierre.

?Ellos dicen que no saben nada al respecto, se dice que la administración empezó a sacar la papelería desde el miércoles, pero en realidad no esperábamos esto, no habia ni siquiera como un rumor?.

Son cuatro turnos que laboraban en la empresa, con alrededor de 750 personas como planta laboral quienes fabricaban hilo y tela que se manda fundamentalmente a Estados Unidos.

Por su parte, Salomé Rangel, quien se desempeñaba en el área de terminado de hilo en el segundo turno, comentó que Armando Ortega les dijo que pertenecíamos a Lajat, pero a partir del año pasado que entraron los inversionistas americanos, se les aseguró que eran parte de la empresa americana.

Al acercarnos a la puerta principal de acceso en busca de la versión de parte de la empresa, el vigilante negó el acceso y comentó que no habia nadie en el interior, que sólo se encontraban resguardando las instalaciones de la empresa. Reconoció que la actividad de la planta se encontraba detenida.

Con año y medio trabajando como guardia en la empresa, dijo que lamentaba esta situación ya que, ellos mismos como vigilantes se verían afectados ante el cierre de la empresa Lajat.

Cabe mencionar que un nutrido grupo de trabajadores pertenecientes al segundo turno de la empresa, se organizaron en cuadrillas para colocarse en cada uno de los accesos a la planta Lajat, para evitar que se representantes de la empresa sacaran equipo de trabajo, maquinaria, telas, hilos o cualquier insumo, que pudieran.

El abogado Nicolas Pascual Montes, será quien se encargue de realizar los trámites legales para el pago de las indemnizaciónes, asi lo lo citaron los empleados.

The House of Lajat, constituyó uno de los proyectos más ambiciosos de Grupo Lajat y estaba diseñada para producir telas para blancos para el hogar, especialmente sabanas, fundas y edredones.

GRUPO LAJAT es un grupo empresarial 100% regional que comienza sus operaciones en La Laguna en el año de 1968, con el giro de la distribución y comercialización de Gas L.P.

Lajat es la empresa tercerizada en México que produce para la transnacional norte-americana Levi's.
Enviada por Martha Ojeda, às 17:47 26/08/2007, de México


Software Livre: Brasil derrota Microsoft e apoia ODF como padrão internacional
O ODF - Open Document Format (ou Formato de Documento Aberto em português) é uma padrão criado pela comunidade do Software Livre com a preocupação de garantir que, por exemplo, daqui a 20 anos os sistemas em uso sejam capazes de abrir qualquer documento de texto escrito na década de 90. Em outras palavras, textos, planilhas, apresentações, etc, produzidas nos últimos anos poderão ser usadas normalmente por qualquer sistema computacional sem que você precise ter instalado em seu computador este ou aquele software especiais como um OpenOffice ou um Microsoft Office ou um Koffice, etc.

Por significar uma garantia de compatibilidade e economia para governos, empresas e pessoas físicas o ODF foi adotado como padrão pela ISO (sigla para Organização Internacional para Padronização), tornando-se um padrão internacional tal como é o metro, o quilograma, etc.

O interesse em ter o reconhecimento da ISO não se restringe à publicidade com selos de qualidade. Se a linguagem de programação é considerada um padrão pela ISO, ela passa a ser exigida, por exemplo, pela Organização Mundial do Comércio (OMC), quando esta for legislar sobre que normas técnicas vigorará entre países.

Para não perder o monopólio sobre os softwares conhecidos como suítes de escritório e forçar organismos internacionais, governos nacionais, empresas e pessoas físicas a continuarem usando seu Office, a MicroSoft inventou um padrão paralelo de documento "aberto" chamado OpenXML, do qual ela detém a patente.

O "surgimento" do novo padrão levou a todas as organizações de normas técnicas no mundo (ABNT, ISO, etc) a iniciarem um processo de debates e discussões sobre as qualidades técnicas do novo sistema e se deveriam ou não aceitá-lo como padrão internacional, assim como já havia ocorrido com o ODF.

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), acertadamente, decidiu reprovar a adoção do sistema defendido pela Micorsofot, o OpenXML, sugerido como padrão de comunicação para uniformizar a linguagem mundial de todos os arquivos digitais, como documentos de texto e mensagens de e-mail.

"(...) O voto do Brasil que está sendo enviado pela ABNT à ISO é de desaprovação pelas razões técnicas apontadas (...)", informou o diretor de normalização da ABNT, Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone.

Agora que está definido, o voto de reprovação do Brasil segue para a ISO. A postura da ABNT será mais um elemento de avaliação para a decisão da ISO.

O padrão ODF tem apoio total da Comunidade de Software Livre internacional, governos progressistas e de esquerda e de empresas como Google, IBM e Sun Microsystems. Do lado do Open XML fazem coro à Microsoft empresas como Intel e HP.

Vários países do mundo estão se posicionando a respeito do assunto. Além do Brasil, países como Estados Unidos, Canadá, Índia e Japão rejeitaram oficialmente o padrão da Microsoft.

No processo de análise aqui no Brasil foi apresetnado um documento com 63 restrições ao Open XML, entre elas as que reclamavam da inclusão de códigos fechados no sistema, o que impossibilita conhecer exatamente seu funcionamento.

"Ficou claro que todos concordaram que havia problema técnicos", comenta Luiz Fernando Maluf, executivo da Sun.

Segundo Cesar Taurion, da IBM, todos viram que havia problemas técnicos e concordaram nisso. "Não é uma questão de vitória. Nós brigamos por padrões abertos, o mundo dos sistemas proprietários está morrendo."

Até mesmo a Microsoft reconheceu a debilidade de sua proposta: "o fato de ter havido consenso técnico representa efetivamente uma oportunidade de evolução da norma, como parte do processo natural de elaboração de qualquer norma técnica.", dizia a empresa em nota publicada.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 11:47 26/08/2007, de Curitiba, BR


Lula tem que beijar na testa, diz taxista baiano
Por Paulo Henrique Amorim

. Entrei no táxi e disse ao motorista: ?vamos para o aeroporto Dois de Julho?.

. Ele respondeu: ?Isso mesmo. Pra mim ainda é o Dois de Julho?.

. Era o Souza.

. ?Quem vai ficar com o legado político de ACM na Bahia ??, perguntei.

. ?Cada um vai para o seu canto.?

. ?Vai alguém para o canto de Jacques Wagner ??

. ?Vai?, respondeu o Souza. ?E alguém agüenta ficar três anos fora do puder ?? (?Puder? com ?u? mesmo.)

. ?E quem é o puder??, perguntei.

. ?É Jacques Wagner aqui e Lula no Nordeste,? respondeu o Souza.

. ?E no Brasil ??, perguntei.

. ?No Sul, não sei como é que é.?

. ?Você entende é da Bahia ...?

. ?Sim, e aqui sempre votei em ACM e em Wagner.?

. ?Mas, como, em ACM e Wagner ?? , perguntei perplexo.

. ?ACM arrumou o emprego da minha filha na Ford. Voto nele sempre que for preciso. Mas, não na turma dele. Voto NELE !?

. ?Mas, e Wagner ??

. ?Porque Wagner é Lula.?

. ?E porque Lula é tão importante assim ??, quis saber.

. ?Porque, ?a nível de Nordeste? só tem pra Lula.?

. ?Ah, é o Bolsa Família...?

. ?Não, eu não tenho nada com o Bolsa Família, não,? explicou o Souza. ?Eu sou diabético e por causa da Drogaria do Povo, hoje pago 10% do que eu pagava por meus remédios.?

. ?E quem você acha que vai suceder o Lula ??, perguntei.

. ?Wagner !?

. ?Mas você acha que Wagner entra no Sul ??

. ?No Sul, não sei, mas, ?a nível de Nordeste?, é só ele.?

. ?E lá no Sul, quem pode ser ??

. ?Bom,? meditou o Souza, ?tem o Aécio e o Serra?.

. ?É, parece que é,? confirmei.

. O Souza continuou sua análise, ?a nível do Sul?: ?O Aécio pode ser, mas o Serra, depois de tudo o que ele já disse do Lula, acho muito difícil ele sair candidato.?

. ?Mas, péra aí, Souza, ele pode sair candidato CONTRA o Lula.?

. ?Ah, mas ai não dá. O cara só se elege se o Lula der um beijo na testa ...?

Leia mais em Conversa Afiada
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:44 23/08/2007, de Curitiba, PR


Desemprego diminui e rendimento real aumenta em 6 regiões metropolitanas
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,5% em julho

O número de pessoas ocupadas ficou em 20,832 milhões nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, alta de 3,0% frente a igual período de 2006.

O total de pessoas desocupadas ficou em 2,175 milhões, queda de 10,5% na comparação com julho do ano passado.

O rendimento médio real do trabalhador foi de 1.108,30 reais em julho de 2007, o que representou um aumento de 2,5% ante julho do ano anterior.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:30 23/08/2007, de Curitiba, PR


Diminui diferença de salário entre demitidos e novos contratados
O salário médio de quem consegue um emprego com carteira de trabalho assinada hoje é de R$ 635 - 5% maior do que de junho do ano passado, já descontada a inflação.

O rendimento médio pago a quem ingressa no mercado de trabalho é 91% do de quem está deixando o mercado. É o melhor resultado desde o início da série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 1992. No final de 2006, o valor era de 89% e no início de 2003, primeiro ano do governo Lula, o salário de admissão era 83,6% do rendimento de demissão.

A culpa é do Lula

Este movimento é explicado pela crescente formalização do mercado de trabalho, que gera empregos de melhor qualidade e que pagam salários maiores, e pelo aquecimento da economia, que tem estimulado contratações especialmente na indústria.

Não podemos deixar de notar que isso também ocorre porque em junho, por exemplo, houve uma alta de 5% no rendimento dos novos contratados e de 1,7% no dos demitidos, o que fez com que a relação entre estes dois salários se estreitasse, sugerindo um achatamento do teto salarial ou um alinhamento salarial pela média.

O lado bom da coisa é que este alinhamento pela média acaba por desestimular a rotatividade de mão-de-obra baseada apenas no custo da mesma. Perde sentido demitir um trabalhador e arcar com todas as custas legais decorrentes da demissão quando os salários iniciais são muito próximos ou parecidos com os mais altos.

Coisas como esta explicam aquilo que a elite combate e os intelectuais não querem entender: Por que Lula é tão popular.
Enviada por Sergio Bertoni, às 08:06 23/08/2007, de Curitiba, PR


Conhecer a história para lutar melhor
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Na próxima sexta-feira, 24 de agosto, completam-se 53 anos do suicídio de Getúlio Vargas.

Apesar de muitos desejarem o mesmo fim para o atual mandatário brasileiro, não queremos aqui traçar paralelos. Porém consideramos importante relembrar o que escreveu Vargas em sua carta testamento e comparar seu conteúdo com o comportamento da mídia nacional atualmente.

Encontraremos mais diferenças ou coincidências?

Leiam as duas versões da carta-testamento e tirem suas próprias conclusões.

Não deixem de ler também o livro "História das Lutas dos Trabalhadores no Brasil", de Vito Giannotti e publicado por TIE em 2007.

Veja também o artigo Vargas: o retrato volta ao lugar

Texto manuscrito da carta-testamento

"- Deixo à sanha dos meus inimigos, o legado da minha morte. Levo o pesar de não ter podido fazer, por este bom e generoso povo brasileiro e principalmente pelos mais necessitados, todo o bem que pretendia.

A mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices foram geradas pela maliginidade de rancorosos e gratuitos inimigos numa publicidade dirigida, sistemática e escandalosa.

Acrescente-se a fraqueza de amigos que não defenderam nas posições que ocupavam à felonia de hipócritas e traidores a quem beneficiei com honras e mercês, à insensibilidade moral de sicários que entreguei à Justiça, contribuindo todos para criar um falso ambiente na opinião pública do país contra a minha pessoa.

Se a simples renúncia ao posto a que fui levado pelo sufrágio do povo me permitisse viver esquecido e tranqüilo no chão da pátria, de bom grado renunciaria. Mas tal renúncia daria apenas ensejo para, com mais fúria, perseguirem-me e humilharem-me.

Querem destruir-me a qualquer preço. Tornei-me perigoso aos poderosos do dia e às castas privilegiadas. Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao Senhor, não dos crimes que não cometi, mas de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes.

Só Deus sabe das minhas amarguras e sofrimentos. Que o sangue dum inocente sirva para aplacar a ira dos fariseus.

Agradeço aos que de perto ou de longe me trouxeram o conforto de sua amizade.

A resposta do povo virá mais tarde..."

Texto datilografado da carta-testamento de Getúlio Vargas

" -Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.

Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.

A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios.

Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o povo seja independente.

Assumi o governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo e renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.

Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater a vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação.

Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com perdão. E aos que pensam que me derrotam respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo, de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate.

Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história."
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:02 21/08/2007, de Curitiba, PR


97% dos sindicatos recompõem perdas salariais e 88% conquistam aumentos reais
Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio-Econômicos (Dieese) mostra que 97% dos acordos coletivos firmados no primeiro semestre de 2007 apresentaram reajustes equivalentes ou superiores ao INPC-IBGE. Desses reajustes, 88% trouxeram ganhos reais, dos quais 40% foram superiores a 1,5%. No mesmo período do ano passado, esse resultado foi obtido por 81,9% das entidades.

Segundo o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, a evolução conquistada pelos sindicatos nas reposições salariais a partir de 2004 foi facilitada pela melhora no quadro econômico do país e pela queda da inflação.

Também é preciso destacar que as categorias que mais se mobilizaram, e mais organizadas estavam, conseguiram melhores reajustes, além da manutenção e/ou ampliação de conquistas sociais.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 11:54 20/08/2007, de Curitiba, PR


Emprego aumenta na indústria de materiais de construção
O nível de emprego na indústria de materiais de construção cresceu 4,4% no primeiro semestre do ano

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostram que no mês de junho de 2007 , o número de empregados com registro na carteira de trabalho era de 625 mil, o maior da série, calculada desde janeiro de 2004.

Os indicadores mostram que o consumo de cimento aumentou em 6,75% no primeiro semestre, ante o mesmo período de 2006. A taxa de crescimento de 8,7% no consumo de cimento apenas nos dois últimos meses é maior do que a acumulada no semestre. O faturamento nominal do setor apresentou elevação de 10,3%. no período.

A maior parte dos postos de trabalho foi criada no Sudeste e Sul

Dos 18,7 mil postos de trabalho abertos desde dezembro a maior contribuição foi dos segmentos de fabricação de estruturas metálicas (5,1 mil), fabricação de artefatos de cimento e fibrocimento (2,6 mil) e extração de pedra, areia e argila (1,5 mil).

Isto demonstra que as medidas de incentivo à construção civil estão dando resultados e beneficiando também regiões mais ricas do país como Sul e Sudeste e não somente Norte e Nordeste como se alegava anteriormente.

Dados apontam para um boom de crescimento em um setor que é um grande gerador de empregos, devido ao uso intesivo de mão-de-obra.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 11:49 20/08/2007, de Curitiba, PR


Engenheiro protesta sozinho contra o showzinho da elite paulista!!!
O sujeito da foto é o bravo engenheiro José Carlos Caldeira Braga participando ativamente do ato do "Cansei" que se realizou nesta sexta-feira em São Paulo, com presença estimada de mil a quatro mil pessoas, dependendo da fonte.

Segundo relato do UOL, ele se postou em lugar estratégico que dava acesso ao palco e de lá passou a provocar as "celebridades" que passavam, usando vestidos de grife e cercadas seguranças. Veja abaixo no relato do jornalista Rodrigo Bertolotto, do UOL , o que disse o engenheiro e como reagiram os agraciados com seus elogios.

Para Hebe Camargo - o primeiro alvo: "Sua malufista. Durante 20 anos você ganhou dinheiro do Maluf", gritou o engenheiro. A resposta da Hebe "aos berros": "tudo foi às custas do meu trabalho."

Na cara do cantor Agnaldo Rayol - "Você sempre vendendo a voz para os ricos". Resposta do cantor: "Vendo para quem quiser comprar". Depois desconversou dizendo que sua adesão foi voluntária: "Se fosse por cachê, não viria"

O para o padre carismático Antônio Maria: "Seu padre pilantra, vai casar o Ronaldinho!". O padre teria reagido com um sorriso amarelo.

Para o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio D´Urso. "Olha quanto segurança para proteger esse advogado perfumado e engomado"

Para Ivete Sangalo: "O que você ganha de dinheiro dava para sustentar um bairro inteiro aqui de São Paulo", gritou para a musa do axé, visivelmente constrangida, segundo o relato do UOL.

Relata ainda Rodrigo Bertolotto que "quando D´Urso começou seu discurso ("Aqui estão os artistas, os empresários...), Caldeira interrompia com a frase "e estão os ricos". Integrantes da OAB tentaram expulsá-lo do local, mas diante dos fotógrafos registrando a imagem, voltaram atrás e preferiram abafar os gritos do oposicionista berrando mais alto, como uma autêntica claque".

José Carlos Caldeira Braga, o exército de um homem.
Enviada por Almir Américo, às 11:38 18/08/2007, de São Paulo, SP


Estudantes do Piauí pedem boicote a Phillips
Entidades estudantis organizaram uma manifestação contra os produtos da Phillips no Piauí. Eles quebraram televisores, DVDs e aparelhos de som da marca em praça pública e pediram um boicote à empresa.

O ato foi realizado em repúdio às declarações do presidente da Phillips do Brasil, Paulo Zottolo, que disse que se o Piauí deixasse de existir ninguém iria se chatear com isso. A afirmação foi publicada no jornal Valor Econômico.

Para os estudantes, Paulo Zottolo deveria conhecer o Estado ao invés de proferir "declarações estapafúrdias" sobre o Piauí. "Nós vamos criar um movimento para que a população nordestina boicote os produtos da Phillips. Cansamos de ser discriminados. Vai ter o movimento 'Cansei da Phillips'", comentou José Eduardo Alemão, presidente da União da Juventude Socialista (UJS) no Piauí.
Enviada por Almir Américo, às 11:24 18/08/2007, de São Paulo, SP


Somos mais e melhores!!!
Vivemos um momento importante na história do País e da Classe Trabalhadora

É o momento de Lutar. Um momento de enfrentamento sem par. Um momento que devemos aproveitar e transformar oportunidades em realidade tendo o trabalhador que produz as riquezas deste país no centro de todo o processo, sendo o sujeito do mesmo.

Nesta semana vencemos uma disputa importante

Vejamos alguns fatos importantes:

O "Cansei", o movimento da elite branca paulista, que contava com todo o apoio da grande mídia, artistas direitosos e inúmeras organizações patronais e empresariais, colocou entre mil a quatro mil pessoas "cansadas" (dependendo da fonte) em seu protesto realizado neste dia 17 de agosto em São Paulo.

Vergonhosamente os demo-tucanos organizadores do evento proibiram que parentes das vítimas do acidente com o avião da TAM (empresa privada) subissem ao palco do show "cansado" demonstrando claramente, até para aqueles que não querem ver, que o tal "Cansei" é elistista, preconceituoso, oportunista e partidário, a serviço dos mesquinhos interesses eleitoreiros demo-tucanos.(Leia mais aqui)

No dia 16 de agosto, o apoio de Luiza Trajano (dona da rede Magazine Luíza) ao "Cansei" e a divulgação de uma cricular exigindo que os funcionários apoiassem o ato do dia 17, colocou a empresa em rota de colizão com o sindicato dos Comerciários de SP que deunciou o autoritarismo da empresa.(Leia mais aqui)

No dia 15 de agosto a CUT sozinha, só com o apoio de seus sindicatos, e sempre deixando claro que o movimento tem lado SIM, levou mais de 20.000 (vinte mil) Trabalhadores a Brasília. (Leia mais aqui)

E a imprensa que tanto fala dos cansados, mal deu cobertura para o fato. Por que?

Porque até eles sabem que nós somos mais e melhores que eles. Porque eles tem medo que despertemos para isso.

E a mobilização do dia 15 foi organizada só pela CUT!!!

Imaginem se reunissemos todos os Trabalhadores e seus sindicatos, todas as centrais sindicais, todas as correntes e facções políticas existentes no seio da Classe Trabalhadora em uma só voz, em grandes mobilizações em defesa de nossos interesses, de nossa Classe, da Classe daqueles que produzem as riquezas e constroem este país?

Só quem luta vence!!!

Então? Só nos resta despertar e fazer com que a esperança realmente vença o medo, o medo de sermos felizes e donos de nosso próprio país. Para isso devemos nos organizar ainda mais.

Mais mobilização e mais pressão em defesa de nossos interesses fará com que o Governo trabalhe e faça aquilo que deve fazer e para o que foi eleito e reeleito pela maiora dos brasileiros.

Quem sabe faz AGORA não espera acontecer!!!!

Não podemos ficar sentados "na praça dando milho aos pombos" esperando que o "paizão" Lula resolva todos os nossos problemas. Precisamos nos organizar e pressionar o governo e os patrões. Só com nossa luta conseguiremos avançar.

Os acontecimentos destas semana demonstram claramente: os Trabalhadores estão cansados dos manipuladores de opinião e dos patrões. Todos sabemos que nós, Trabalhadores, somos mais e melhores.

Esta país nos pertence. E façamos daquele país do futuro descrito por Stefan Zweig, o país do presente, do presente e do futuro dos Trabalhadores.

Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:51 18/08/2007, de Curitiba, PR


Nota oficial da CUT contra a Phillips
Ideólogo do Cansei, dirigente da Philips alia preconceito e ignorância

Nota oficial da CUT

A Direção Nacional da CUT, reunida nos dias 16 e 17 de agosto de 2007, em Brasília, aprova a seguinte resolução, a partir das declarações publicadas no Jornal Valor Econômico por Paulo Zottolo, dirigente da multinacional Philips e um dos ideólogos do movimento golpista Cansei, que disse "não se pode achar que o país é um Piauí, no sentido de tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado".

Com essa declaração, Zottolo escancara toda a sua aversão ao povo e ao país. Mais do que uma agressão à cultura e à história, a afirmação alia o preconceito abissal a uma ignorância muar.

Após a publicação de anúncios pagos pela Philips em exaltação ao Cansei, a CUT entrou nesta quarta-feira, em Brasília, com representação na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que veda às multinacionais de interferirem em assuntos internos dos países.

Ao extravasar tanto preconceito e ressentimentos, o líder dos cansados acaba finalmente prestando um serviço ao país, pois dá a real dimensão intelectual e política dos novos paladinos da mídia
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:06 18/08/2007, de Cuiritiba, PR


Ato do 'Cansei' frustra parentes de vítimas do Airbus da TAM
Reproduzimos abaixo o que foi publicado em www.ig.com.br

SÃO PAULO - O ato do Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros, mais conhecido como "Cansei", foi marcado por desorganização por parte das lideranças e revolta dos familiares das vítimas do acidente com o Airbus da TAM, que completa hoje um mês. Cerca de 40 parentes, vindos de todas as partes do País, compareceram a Praça da Sé, mas não puderam subir ao palco que foi montado no local para os organizadores e artistas que aderiram à manifestação.

Enquanto o protesto acontecia, os familiares ficaram represados na rampa de acesso ao palco. Nem se quer a presença do grupo foi citada pela organização. "Disseram que o palco estava cheio e que poderia cair se subíssemos. Estava cheio de artistas e seguranças. Nós éramos quem deveria estar lá em cima", disse Luciana Haensel, filha de Ângela Haensel, que veio de Porto Alegre para participar do ato em memória de sua mãe, passageira do vôo 3054 da TAM.

Por José Carlos Braga

Cada vez que D?Urso falava que o ?Cansei? é um movimento do povo o engenheiro e economista José Carlos Braga se manifestava contra e gritava que é um movimento de ricos: ?As autoridades aproveitaram a queda de um avião para explorar o fato e armar o picadeiro?.

Além disso, ele criticou as celebridades que estavam no local, e disse que a maioria dos manifestantes são ricos.

Nós estamos aqui em frente à casa de Deus e nós queremos ouvi-lo, mas ele [Deus] diz que também está cansado?, disse o padre Antônio Maria.

O cantor Agnaldo Rayol, que aderiu ao movimento, cantou o Hino Nacional. Inicialmente a cantora Ivete Sangalo também participaria, mas ela não cantou. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, entre 1500 a 2000 pessoas participaram do ato.

?Eu não cansei. Vamos seguir lutando, porque dessa vez o que aconteceu não será esquecido?, disse Linda Schwanpath, amiga de infância da vítima do acidente da TAM Nádia Moyses.

A técnica em enfermagem Maria Aparecida Simões veio de Atibaia, no interior de São Paulo, só para participar da manifestação.

"Eu estou cansada de tanta falta de comando e falta de vergonha. Meus filhos saem e eu fico preocupada e por isso vim expressar esse meu sentimento", afirmou.

A advogada Maria Aparecida Fitipaldi também deu sua opinião. "Vim prestar minha indignação com a esperteza dos políticos. Eu posso dizer que o povo brasileiro está cansado de ser brasileiro, portanto, da impunidade e vergonha", afirmou.

Após o protesto, D´Urso afirmou ainda que deve agendar um encontro com membros do governo para estudar propostas para o movimento. Segundo ele, os projetos devem ser sobre o combate à corrupção, reforma tributária e reforma política. Ele voltou a rejeitar o rótulo de movimento elitista. Para ele, "aqueles que são contra o movimento são a favor da situação em que nos encontramos".

Familiares das vítimas do Airbus A-320 da TAM fazem no final da tarde, no Aeroporto de Congonhas, uma homenagem aos mortos no acidente. Às 17h, farão um minuto de silêncio no saguão do aeroporto e, em seguida, lançarão flores no local do antigo prédio da TAM Express.

Às 18h30, o ministro da Defesa estará em Porto Alegre, onde participa de missa de 30° dia em memória dos mortos no acidente do vôo 3054 da TAM.

Também na capital gaúcha, às 16h, a Pontifícia Universidade Católica (PUC) promove missa em memória das vítimas do acidente da TAM. A homenagem ocorrerá na Igreja Universitária Cristo Mestre, no Campus Central da instituição.

(*Com informações de Silvia Melo, do Último Segundo)
Enviada por Sérgio Bertoni, às 15:37 17/08/2007, de Curitiba, PR


Boicote a Phillips!!!
O presidente da Phillips na América Latina, o brasileiro Paulo Zottolo, teve que pedir ontem publicamente desculpas ao governador do Piauí, Wellington Dias (PT) e a toda população do Estado, por ter dito em entrevista ao jornal Valor Econômico que "não se pode achar que o país é um Piauí, no sentido de tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado".

Na entrevista, o serviçal da transnacional holandesa justificava a participação da Phillips no movimento da elite paulista "Cansei".

"Reconheço que a frase foi por mim mal colocada e, publicamente, peço desculpas à população do Estado, seus governantes e a qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida", diz anúncio publicado com dinheiro da transnacional em vários meios de comunicação em massa.

Os acionistas da transnacional, poderiam mostrar que a Phillips é relamente um empresa séria e cobrar do seu escudeiro o ressarcimento pelo prejuízo por ele causado. Quem fala o que quer deve pagar pelo que não quer.

O governador do Piauí, o petista Wellington Dias, afirmou que o pensamento de Zottolo era um sinal "de que o capitalismo afasta o homem do ser humano".

As declarações irresponsáveis do chefão latinoamericano da Phillips serviram para unir diferentes forçcas políticas piauienses.

No Senado, o senador Mão Santa (PMDB-PI) não usou meia palavras e classificou o executivo de "tolo, ignorante e imbecil". Até o direitista Heráclito Fortes (DEM-PI) ironizou o chefe das transnacional, em clara alusão da divisão que há entre a elite paulistana e a do resot do país: "Também cansei, da arrogância e da prepotência. A campanha cívica é meritória, mas é preciso ter respeito e equilíbrio com os Estados da Federação", afirmou o senador do DEM em discurso dedicado ao desagravo ao seu Estado.

CUT denuncia Transnacional por ingerência política

Diretrizes formuladas pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) vedam a participação de empresas de países membros em atividades políticas.

A participação da multinacional no "Cansei" fez com que a CUT - Central Única dos Trabalhadores denunciasse a Phillips junto a OCDE por ingerência política nos assuntos do País.

Um documento assinado pelo presidente da CUT Artur Henrique, pelo secretário-geral Quintino Severo e pelo secretário de Relações Internacionais, João Felício, foi protocolado anteontem no Ponto de Contato Nacional (PCN) brasileiro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Brasília, e também na Holanda, sede da multinacional, segundo informou a própria central sindical.

Boicote

Trabalhador, não jogue seu dinheiro fora!!!

Se puder comprar algum eletro-doméstico ou eletro-portátil não o deixe de fazer. Porém, não compre produtos Phillips e/ou de empresas que não respeitam a decisão soberana de milhões de brasileiros e piauienses que democratica e livremente elegeram e/ou reelegeram seus governantes.

Lembre-se que os produtos Phillips podem se "cansar" rapidamente e você ficar sem o capital investido.

Abaixo a ingerência de Transnacionais estrangeiras na vida pública brasileira

Que a Phillips cuide de seus negócios, não meta o bico no processo político braileiro e não se esqueça que ela está no Brasil de favor. Portanto, deve respeitar nossa legislação sob pena de ter que retirar-se do país.

Enviada por Sérgio Bertoni, às 13:45 17/08/2007, de Curitiba, PR


Comerciários de SP repudiam autoritarismo da rede Magazine Luiza
A rede Magazine Luiza divulgou ontem que todos os seus funcionários irão participar hoje do movimento "Cansei", organizado pela elite paulista e tucana.

A informação colocou o grupo empresarial em rota de colisão com o Sindicato de Comerciários de São Paulo, que não apóia a mobilização.

Absurdo!!!

"É um absurdo. Usar os funcionários para engrossar uma manifestação é postura demagógica e inadequada. Acho que muitas pessoas irão participar por medo de perder seus empregos", disse o presidente da entidade, Ricardo Patah, horas antes de soltar uma nota de repúdio contra a empresa.

"O Sindicato dos Comerciários de São Paulo repudia a adesão do Magazine Luiza ao movimento ´Cansei´, por usar em massa seus funcionários em questões de manobras de pensamentos políticos empresariais", afirmou a entidade em mensagem onde comunica que enviou uma carta de protesto à direção do grupo.

A empresa, é controlada por Luiza Helena Trajano e tem sede em Franca (SP). A empresária é uma das integrantes do grupo empresarial Lide, um dos principais organizadores do movimento. Em 2006, Luiza Helena apoiou publicamente a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB).

Boicote Popular

A rede Magazine Luiza tem expandido seus negócios graças a melhora do poder de compra dos Trabalhadores e cidadãos menos abastados, favorecidos também pelo aumento do crédito popular promovido pelos bancos estatais e governo federal.

Não seria má idéia parar de comprar nas lojas da tucana Luiza Trajano que prefere aquele que dizem abertamente ter traído o país. Veja abaixo as declarações de FHC.

Trabalhadores do Brasil parem de comprar e enriquecer aqueles que só querem ver a miséria de vocês.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 13:16 17/08/2007, de Curitiba, PR


Jornada de Trabalho: a escravidão no século XXI
Nunca dantes em sua história a humaninade viu tamanhos avanços tecnológicos e ganhos de produtividade. Nunca a Jornada de Trabalho foi tão extensa

O tempo de trabalho no século XXI é um dos mais longos da história, com cargas diárias que chegam a 16 ou 18 horas. Desrespeita-se a lei em todo o mundo.

A ordem é produzir onde há mais competitividade e produtividade e esta é fruto principalmente do trabalho. No Brasil, em 1990, um trabalhador produzia 100 unidades de produto. Hoje, produz 213.

Marcio Pochmann, presidente do Ipea, lembra que empresas controlam até o tempo do cafezinho. Há um esforço insano para "reduzir a porosidade do tempo de trabalho". Até repressão ao trabalhador foi terceirizada. A hierarquia foi diminuida e postos de chefia sistematicamente eliminados. Atualmente são os próprios Trabalhadores a vigiar-se uns aos outros.

É possível trabalhar menos? Sim, mas só se as condições que determinam a jornada forem alteradas, se os sindicatos deixarem de olhar a questão como se fosse um problema nacional e secada trabalhador deixar de olhar para seu próprio umbigo.

Num mundo globalizado a competitividade não tem fronteiras, portanto a ação sindical não pode ficar limitada aos limites geográficos do Estado Nacional, deixando assim que os Trabalhadores sejam superexplorados com enormes jornadas de Trabalho, já que o referencial para as empresas passou a ser o trabalhador chinês, desprotegido social e economicamente e desorganizado politica e sindicalmente.

É preciso uma verdadeira mobilização sindical global para eliminar a escravidão moderna: jornadas de Trabalho diárias de 16 a 18 horas.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:25 17/08/2007, de Curitiba, PR


Bahia: Trabalhadores Na Ford Camaçari estão em greve
Cerca de 10 mil trabalhadores do Complexo Ford estão de braços cruzados e promoveram uma grande manifestação na manhã desta quinta-feira em frente a empresa, em Camaçari, protestando contra a resistência patronal em oferecer à categoria um índice de reajuste salarial condizente com os ganhos obtidos pelas indústrias.

O patronato empaca em 4%. Por outro lado, dados oficiais do governo da Bahia apontam resultados recordes nas exportações das indústrias metalúrgicas do estado.

A paralisação mobiliza a maioria dos cerca de 10 mil trabalhadores do Complexo. Inicialmente, terá a duração de 24 horas. No entanto, poderá ser mantida por tempo indeterminado, caso as empresas não abandonem sua postura intransigente. É a primeira grande manifestação da campanha salarial dos metalúrgicos baianos neste ano.

A greve deverá atingir outras empresas e pode até evoluir para uma paralisação por tempo indeterminado. A Federação dos Metalúrgicos reivindica reposição salarial, mais aumento real, totalizando 8%.

Fonte: FETIM-BA / www.cnmcut.org.br
Enviada por SindLab, às 09:35 17/08/2007, de São Paulo, SP


Triplica o número de Trabalhadores perseguidos e demitidos na AvtoVAZ
A repressão na AvtoVAZ (Lada) continua

O número de trabalhadores reprimidos por terem participado da greve em 01 de agosto de 2007 já chega a 170 pessoas. Dois Trabalhadores filiados ao Sindicato ACM (AvtoCelkhosMash) foram demitidos com a anuência do sindicato. O companheiro Anton, membro do sindicato Edinstvo, ainda não foi demitido porque o sidnicato independente se posicionou contra a demissão e segue resistindo às pressões da direção da empresa.

O Edinstvo irá recorrer judicialmente contra as punições impetradas pela direção da empresa e segue na mobilização dos Trabalhadores no local de Trabalho. Alguns líderes sindicais, como o presidente Petr Zolatariev, permanecem 24 horas por dia dentro da fábrica.

Os companheiros pedem que cartas de protesto sejam enviadas à alta direção da Lada em Toliatti.

Os endereços em caracteres cirílicos e latinos seguem abaixo:

445633 Самарская обл., г. Тольятти, Южное шоссе, 36, ОАО «АВТОВАЗ»
Президенту ООО «ГРУППА АВТОВАЗ» В.В. Артякову
Тел. в Тольятти (8482) 73-82-21, факс (8482) 757274
Факс в Москве (495) 970-11-02, тел. (495) 970-11-00

Ao Presidente da OOO "Gruo AvtoVAZ"
V.V. Artiakov
Iuzhnoe Shosse, 36
OAO " AvtoVAZ"
445633 Togliatti, Samarskaia Oblast, Russia
Tel. em Togliatti (78482) 73-82-21, fax (78482) 757274
Fax em Moscou (7495) 970-11-02, TEL. (7495) 970-11-00

107076 г. Москва, ул. Стромынка, д. 27/3
Факс (495) 964 83 11, 964 83 19, тел. (495) 964 61 83
Председатель Совета Директоров ОАО «АВТОВАЗ» С.В. Чемезов

Ao presideente do Conselho de Diretores da OAO " AvtoVAZ"
C.V. Tchemezov
Ul. Stromika, d. 27/3
107076, Moscou, Rússia
Fax: (7495) 964 83 11 ou 964 83 19
Tel.: (7495) 964 61 83

Aqui vai um proposta de carta de protesto em russo e sua tradução para o português:

Господин!

«Благодаря» управлению на крупнейшем градообразующем автостроительном заводе России материальное положение работников вынудило их к крайним мерам. Нищенская зарплата и отчаянье заставили рабочих бастовать 1 августа 2007г.

Руководители завода вместо профессионального анализа причин, побудивших рабочих на крайние меры, решило расправиться с тружениками, «посмевших» заявить о своём положении. Расправа оказалась не только циничной, но и противозаконной.

Вопреки требованию трудового законодательства, не допускающего дисциплинарного взыскание к участникам забастовки, руководство АВТОВАЗ часть работникам объявили выговоры а часть уволили.

Нас возмущает такое презрение не только к закону, но к людям, которые зарабатывают Вам ваши миллионы. Если вы считаете себя профессионалом, если действительно намеренны навести порядок на автозаводе, отмените приказы о наказаниях и увольнениях рабочих. Откажитесь от дальнейшего преследования забастовщиков.

Бандитскими методами проблемы не решаются, а усугубляются.

Мы понимаем, что местные начальнички на местах, докладывают Вам, что на заводе все нормально, и что какие то третьи силы (конкуренты, политики и пр.) баламутят рабочих. Ни какая сила не заставит человека, рискнув единственным источником пропитания идти на крайние меры. Легко собственные ошибки и просчёты списать на кого-то другого. Но профессионал отличается от дилетанта, тем, что готов выявить и устранить собственные ошибки, не переваливая их на кого угодно.

Мы выражаем надежду, что рассудок, гуманизм и здравый смысл возьмут верх над некомпетентностью и криминальными методами, уволенных работников восстановят на работе, а с забастовщиками проведут переговоры.

Senhores!

?Graças? à vossa forma de administrar a maior fábrica de automóveis da Rússia, que é uma verdadeira cidade, a situação material dos Trabalhadaores os forçou a medidas extremas. Os baixíssimos salários e o desespero os obrigaram a paralisar suas atividades no dia 01 de agosto de 2007.

As lideranças empresariais em lugar de fazer uma análise profissional das causas do conflito, resolveram perseguir aqueles que se ?atreveram? denunciar sua situação. A perseguição não é só cínica, mas também contra a Lei, que proíbe punições disciplinares aos grevistas. Mesmo assim a direção da AvtoVAZ puniu uma parte dos Trabalhadores e demitiu outros.

Nos preocupa tamanho desrespeito não somente em relação à Lei, mas em relação às pessoas que produzem para vocês seus milhões. Se vocês se consideram profissionais, se vocês realmente pretendem colocar a casa em ordem, revoguem todas as punições e demissões e parem de perseguir os Trabalhadores.

Valendo-se dos métodos do banditismo os problemas só aumentam!

Nós até entendemos que os chefes de seção relatam a vocês a normalidade no local de trabalho e vos dizem que forças ocultas (concorrente, políticos e outros) estariam pertubando os Trabalhadores. Porém não há força neste mundo que faça com uma pessoa arrisque perder sua única fonte de sobrevivência e paralisar a produção. É muito fácil colocar a culpa nos outros pelos próprios erros cometidos. Mas os profissionais se diferenciam dos diletantes exatamente porque sabem detectar e corrigir seus próprios erros sem jogar a culpa nas costas dos outros, seja quem seja.

Esperamos que a razão, o humanismo e o bom senso superem a incompetência administrativa e os métodos criminosos adotados que os demitidos sejam reincorporados e que sejam reestabelecidas as negociações com os grevistas.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 09:19 17/08/2007, de Curitiba, PR


Acidentes no metro de Sampa já são mais de 10 e a imprensa cala
Ah! que maravilha é a nossa libertinagem de imprensa. Quando é para atacar um inimigo ou um ex-aliado, imperdoável por ter trocado de lado, escândalos e mais são encontrados e exaustivamente publicados. Julgamentos e condenções públicas são feitos antes mesmo das investigações.

Se alguém reclama da parcialidade dos "periodistas" e de seus poderosos chefões, logo vem a grita em defesa da liberdade de imprensa e todo o bla blá blá corporativista, eticamente condenável e inaceitável. Mas quando se trata de proteger um amigo aí vale a censura, auto-imposta, ou melhor, vale o faz-de-conta de que ninguém viu nem ouviu falar. É como se todos os periodistas e seus controladores fossem idiotas e mal-informados.

Vejam, por exemplo, duas tragédias que tiveram lugar em São Paulo, a cidade mais rica do país. O acidente com o avião da TAM, empresa privada, e as crateras do Metro de São Paulo na obra terceirizada pelo Estado paulista a um consórcio de construtoras. No caso do avião da TAM tentou-se até um golpe de estado. Só faltou dizer que Lula estava no manche do avião. Mas no caso das crateras do Metrô, pouco ou quase nada se fala. Seria porque o governador de Sampa é do PSDB e um aliado da oligarquia paulista?

Nossa sorte é que ainda há Jornalistas de primeira linha e que tem compromisso com a verdade factual e sua divulgação. Há também a internet para que se possa publicar versões alternativas à " verdade" imposta pela direita e sua grande mídia.

Confiram na página do Conversa Afiada o caso dos acidentes do Metro de Sampa e também da Máfia dos Sanguessugas. Coincidentemente estas coisas acontecem quando José Serra é comandante-mor, seja do Estado como Govenrador, seja no Ministério da Saúde como Ministro. E a imprensa se esquece disso. Que dó, né? Porque nós não esquecemos.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:29 16/08/2007, de Curitiba, PR


20 mil em Brasília: Ofensiva cutista toma a Esplanada dos Ministérios
'Concluímos esta manifestação em frente ao Congresso plenamente vitoriosos, com a CUT aliando negociação à organização e à mobilização para garantir conquistas. Reunindo mais de 20 mil companheiros e companheiras, esquentamos os tambores para as campanhas salariais do segundo semestre e para a nossa grande marcha do final de ano. Revigoramos nossas energias, demonstramos poder de convocação e reafirmamos nossa independência e autonomia para pressionar os patrões e o governo com o objetivo de afirmar a nossa pauta sobre a agenda dos perdedores das últimas eleições'.

Com estas palavras o presidente nacional da CUT, Artur Henrique, sintetizou o espírito que tomou a Esplanada dos Ministérios nesta quarta-feira, 15 de agosto, Dia Nacional de Luta da Central. 'Tivemos caravanas que enfrentaram 40, 50 horas para estarem aqui, o que demonstra a determinação e a consciência dos cutistas frente aos desafios colocados no atual momento. A hora é de ampliar a pressão para fazer valer a pauta da classe trabalhadora, sintetizada na nossa palavra de ordem: Garantir direitos, ampliar conquistas', ressaltou.

De acordo com o dirigente cutista, a pressão da classe trabalhadora deve ser exercida em várias frentes, 'junto ao Congresso, ao Judiciário e ao Executivo'. 'Mais do que um dia de mobilização, o que temos é uma jornada de lutas, que potencializa as várias iniciativas de distintas categorias por melhorias nas condições de vida e trabalho, seja pela redução da jornada, pelo combate à informalidade ou contra a limitação do direito de greve'.

Desde as primeiras horas da manhã, trabalhadores e trabalhadoras das mais variadas categorias e estados começaram a chegar em caravanas à Esplanada, como os cearenses, que enfrentaram 48 horas de estrada. De capacete, os trabalhadores da construção civil ergueram faixas contra a Emenda 3 - que assalta direitos como o 13º, as férias e a aposentadoria - e em repúdio à terceirização, que vitima mais de 70% da categoria, conforme admitido pelos próprios empresários. Há 78 dias em greve, funcionários das universidades brasileiras defendiam a necessidade da aceleração de uma política de recomposição salarial. Com bom humor, trabalhadores da alimentação desfilaram vestidos como frangos gigantes, empurrando uma cadeira de rodas com o trabalhador lesionado empunhando um cartaz com a frase: Não agüentei o ritmo. Da mesma forma, foram lembrados os canavieiros que têm morrido por estafa no Estado mais rico do país. Vestida de verde, a delegação de trabalhadores da educação pública levantava bandeiras em defesa do Piso Nacional (Não abro mão, diziam as camisetas).

Agricultores familiares da Contag e da Fetraf destacavam a luta pela mudança no Índice de Produtividade e medidas de apoio à reforma agrária.

Foram várias as formas de expressar a defesa da pauta de reivindicações

'Aperto' no Congresso - No ato político em frente ao Congresso, os manifestantes realizaram o prometido 'abraço' ao Congresso Nacional, logo rebatizado pelos presentes como 'aperto'. Após a revoada de bexigas vermelhas, teve início a sucessão de falas políticas de dirigentes de todos os ramos.

Grande parte das falas foi dedicada à luta dos servidores federais, parte essencial da pauta do Dia Nacional de Luta da CUT. Dirigentes da Fasubra reafirmaram o 'orgulho de ser filiada à Central Única dos Trabalhadores', nas palavras de Paulo Henrique, dirigente da federação.

Lúcia Stumpf, presidenta da UNE, que participou da mobilização desde o início, destacou em sua fala a defesa das mulheres em decidir sobre seu próprio corpo. 'Os trabalhadores defendem a descriminalização do aborto', disse, numa referência direta a um ato anti-aborto marcado para o período da tarde desta quarta, em Brasília. Foi aplaudida antes de arrematar: 'A unidade dos movimentos sociais, ao lado da CUT, é pela construção de um Brasil melhor'.

Negociação coletiva vai sair - Artur fechou o ato, iniciando pelo informe dos resultados de uma audiência com o ministro Paulo Bernardo, marcada para as 11h - o que obrigou um grupo de seis dirigentes a se ausentar por 40 minutos da atividade de rua. O presidente relatou que o Ministério havia se comprometido com o atendimento de três reivindicações da Central. O envio da Convenção 151 ao Senado, para ratificação, será feito pelo governo até o dia 7 de setembro, no máximo. Nesse período, o governo e uma representação de servidores federais vão elaborar o texto de emenda constitucional para adequar a legislação vigente à 151, de modo que ambos os textos estejam prontos no mesmo período. O PLP será revisto. 'Isso é decisão tomada, vamos fazer', havia dito Paulo Bernardo durante a audiência. Informado de que o deputado Fernando Pimentel, relator do projeto na Câmara, dissera que esperava uma sinalização do governo, Bernardo telefonou-lhe. Ficou marcado para a próxima semana o início das mudanças necessárias ao projeto que o governo se recusa a retirar integralmente. Durante a audiência, ficou acertado também que a proposta de criação de fundações estatais será revista, a partir de debates setoriais, conforme acertado no dia anterior com o ministro José Gomes Temporão, da Saúde, no dia anterior (leia aqui sobre o resultado das audiências de terça). Bernardo garantiu também que o governo vai estabelecer o processo de eleição direta de trabalhadores para o conselho de administração das empresas estatais.

'Aqui estão os incansáveis, os trabalhadores e suas entidades de luta. Temos imensos desafios pela frente. Os passos que demos nos últimos dias, em nosso processo de mobilização e negociação, representam avanços inegáveis. Mas há muito por fazer, por isso devemos nos manter mobilizados e não temos tempo para sentir cansaço', disse Artur. Fonte: CUT
Enviada por SindLab, às 08:05 16/08/2007, de São Paulo, SP


TRT confirma multa de 1 Milhão de Reais por conduta anti-sindical
O Tribunal Regional do Trabalho rejeitou, por unanimidade, em decisão publicada dia 10 de agosto, os embargos de declaração impetrados pela Sadia, contra acórdão que multou a empresa em R$ 1 milhão de reais por conduta anti-sindical. Segundo os desembargadores da 2ª Turma do TRT, a Sadia simplesmente manifestou sua discordância em relação à decisão do tribunal, não havendo qualquer vício a ser sanado na decisão condenatória. A empresa ainda pode recorrer ao TST. A íntegra da decisão pode ser acessada pelo site www.mg.trt.gov.br ( processo nº 01628-2006-104-03-00-3)

Para entender o caso

O Tribunal Regional do Trabalho em Minas Gerais (TRT-MG), em decisão inédita, tomada no dia 19 de junho, condenou a Sadia por danos morais coletivos e determinou que a empresa terá que pagar multa no valor de R$ 1 milhão, a ser revertida para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

O motivo da condenação foi a "conduta anti-sindical" da empresa durante as negociações salariais de 2006. A denúncia não havia sido aceita na primeira instância em Uberlândia, mas foi julgada procedente por unanimidade pelo Tribunal.

A condenação diz respeito a uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho, após denúncia formulada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Uberlândia - STIAU.

Ainda de acordo com a decisão judicial, a Sadia deve se abster de praticar qualquer tipo de represália ou ato discriminatório contra os empregados ou o sindicato, por motivo de filiação ou atividade sindical, sob pena de multa no valor de R$50.000,00 pelo descumprimento de quaisquer destas obrigações (valor também a ser revertido ao FAT) e sob pena de configuração de crime de desobediência.

Sadia foi condenada por desrespeitar os trabalhadores e o sindicato em Uberlândia

Conforme denúncia formulada pelo coordenador geral do STIAU, Humberto de Barros Ferreira, e amplamente confirmada pelos promotores do MPT, depois de ter sua proposta de acordo recusada pelos trabalhadores em Assembléia Geral, realizado no final do ano passado, a Sadia passou a pressionar seus empregados para reverter esta decisão. Mantido o impasse, a empresa, segundo apurou o próprio Ministério Público do Trabalho, "dirigiu a formação de uma comissão supostamente representativa dos trabalhadores que se encarregou de coagir outros empregados a aceitarem as bases de acordo propostas pela empresa".

Como resultado dessas pressões, vários empregados da Sadia foram demitidos por discordarem dos métodos adotados pela empresa. Seus depoimentos constam da denúncia apresentada pelo MPT.

Mas a conduta anti-sindical da Sadia em Uberlândia chegou mesmo ao cúmulo quando a empresa tentou depositar no Ministério do Trabalho um acordo coletivo ilegal, assinado pela empresa e a autodenominada ?comissão interna de trabalhadores?, e apoiado por uma lista de assinaturas obtidas mediante pressão e ameaças de demissão.

Neste ?acordo?, o reajuste pedido pelos trabalhadores (5%) foi convertido em apenas 3,5%; o piso ficou em R$ 402, quando o reivindicado era de R$ 441, e das 12 cestas básicas no valor de R$ 50 cada reivindicadas pelos trabalhadores, a empresa concedeu apenas seis de R$ 35 cada.

Ambos os documentos (acordo e lista) foram enviados ao Ministério Público pelo subdelegado regional do trabalho em Uberlândia e arrolados como prova contra a empresa na Ação Civil Pública. O falso ?acordo coletivo? foi anulado em outra ação civil pública, julgada pelo TRT de Minas Gerais.
Enviada por STI Alimentação de Uberlândia, às 23:16 15/08/2007, de Uberlândia, MG


Direção da Lada demite e reprime Trabalhadores na Rússia
O descontentamento dos Trabalhadores na AvtoVAZ (Lada) com as condições de Vida, Trabalho e Salário «oferecidas» pela empresa vinha crescendo ano-a-ano, como uma bomba-relógio que mais cedo ou mais tarde detonaria. E isso se deu no final de julho começo de agosto quando os Trabalhadores espontâneamente cruzaram os braços e se recusaram a continuar trabalhando naquelas condições. Exigiam entre outras coisas que fossem representados pelo Edinstvo (Unidade em russo) Sindicato Independente dos Trabalhadores na AvtoVAZ e que seu presidente, Petr Zolatariev os repesentasse na negociação, o que de fato aconteceu e a greve teve seu fim decretado.

Desde a fundação do Sindicato Independente em novembro de 1990 e da greve realizada em 1994, esta é a mais forte ação política na cidade de Tolliati nas últimas décadas.

O Trabalhador Alexei Anatolievitch Vinogradov, contudo, foi demitido pela direção da AvtoVAZ (Lada) por ter participado da greve realizada em 01 de agosto de 2007. Alexei era filiado ao Sindicato oficial ACM (AvtoCelkhosMash). Este é um detalhe importante porque na Rússia a empresa não pode demitir sem que o sindicato ao qual o Trabalhador é filiado concorde com a demissão. E o sindicato ACM concordou com a demissão de Alexei. A justificativa apresetnada para colocar Alexei no olha da rua foi «constantes descumprimentos das responsabilidades laborais sem justificativas respeitáveis» até o dia da greve. Alexei foi condenado até por coisas que ocorerram em 09.10.2006. Já sua participação na greve foi qualificada pela empresa como «negação do cumprimento das responsabilidades laborais».

Os mesmos argumentos estão presentes no bilhete azul recebido por Anton Vetchkunin. Mas como o Anton é filiado ao Edinstvo e exerce um cargo eletivo (é presidente do comitê sindical na Montagem e Sub-montagem) não é tão fácil demití-lo, mesmo porque, e independentemente disso, o Edinstvo não dá autorização para que seus companheiros sejam demitidos.

Mais 67 companheiras e companheiros foram penalizados com advertências e perda de prêmios que deveriam receber no mês de agosto. Estes ainda podem perder o 13º salário. Circula na fábrica a notícia de que até o final do mês estes trabalhadores serão punidos por outras faltas de forma a justificar a demissão com os mesmos motivos apresentados para demitir Alexei e Anton.

A relação de Trabalhadores perseguidos pela alta direção da AvtoVAZ e seu fiel sindicato ACM continua a crescer. Eis os nomes conhecidos até o momento:

Seção 46/1:

Pintoras:
Zóia Iurevna Uzbekova, Maria Nicolaevna Goriushkina, Valentina Dmitrievna Prishepova, Liubov Vacilievna Morozova, Elena Aleksandrovna Barinova, Irina Leonidovna Volkova, Galina Vladimirovna Pozdniakova, Lia Ilitchina Pavlova, Raisa Nicolaevna Feocristova, Irina Guenadievna Kesner, Natália Vladimirovna Gort, Elena Ivanova Pokshivalova

Pilotos de Teste:
Aleksander Ivanovitch Revenko, Tatiana Mikhailovna Bikova, Natália Petrovna Semionova, Olga Victorovna Dugaevna, Elena Anatolevna Artamanova, Galina Fedorovna Aliluevna, Galina Vladimirovna Zaripova, Natália Vladimirovna Shubina, Tatiana Anatolievna Kadreva, Artiem Anatolievitch Makhlaev, Valerii Nicolaevitch Kuznetsov, Tatiana Aleksandrovna Tcherniad'ieva, Evguenii Lvovitch Saliaiev, Angela Alekseivna Vnukova, Evguenii Sergueevitch Kudashkin, Vita Anatolievna Sultanova, Vladimir Gueorguievitch Parfienov, Eduard Valentinovitch Rudnitskii, Elena Alekseevna Alissova, Irina Ivanova Zavodskaia, Elena Iurevna Tchuprinina, Valentina Vacilievna Mel'nikm, Liubov Aleksandrovna Balakhonova, Vladimir Anatolievtich Pigariev, Ekaterina Nicolaevna Mesherikova, Mari Victorovina Terianova, Serguei Mikhailovitch Viriassov, Aleksei Aleksandrovitch Seliverstov, Iuri Vladimirovitch Uteshev, Vladimir Aleksandrovitch Mas'kin, Elena Vacilievna Anokhina, Ekaterina Guennadievna Razumova

Mecânicos:
Viatcheslav Aleksandrovitch Dergunov e Igor Vladimirovitch Andreev

Seção 45/2:

Mecânicos Montadores:
Vladimir Iurevitch Kandratiev, Nicolai Semionovitch Isakov, Nail Akhmedullovitch Aikaiev, Nicolai Ivanovitch Bikov, Natalia Evguenievna Ershova, Mavludakhon Yakubjonovna Arsaievna, Irina Nicolaevna Kozina, Natalia Anatolievna Veriasova, Fanil Faritovitch Ibraguimov, Dmitrii Veniaminovtchi Katkov, Aleksei Anatolievitch Silin, Vadim Anatolievitch Aleksandrossov, Zufar Maksimovitch Salimov, Viatcheslav Nicolaevitch Petchenii, Eliar Khalid Olgui Amiragaev, Andrei Vacilievitch Mazko, Vladimir Mikhailovitch Deviatkin, Aleksei Milhailovitch Fedorenko, Guenadii Vacilievitch Djuriak, Aleksei Ivanovitch Lukitchev, Pavel Nicoalevitch Novikov.

E tudo isso acontecendo mesmo a greve tendo sido encerrada no dia 01 de agosto com a promessa feita pela direção da empresa de continuar as negociações com o Edinstvo e não reprimir os grevistas. Nova rodada de negociações deveria ser iniciada no dia 07 de agosto, mas isso não aconteceu. O diretor-geral da Lada estava viajando, foi a desculpa. Mas para reprimir os grevistas e demitir os demais diretores tinham autonomia. Uma desfaçatez completa.

Companheiros e companheiras,

Não podemos deixar que este tipo de barbárie continue acontecendo contra a companheirada russa. Além de seu caráter classista a repressão também tem um caráter de gênero, pois a maioria das pessoas ameaçadas são companheiras Trabalhadoras.

Pedimos encaredecidamente que divulguem esta informação sobre a repressão na AvtoVAZ em todos os meios de comunicação possíveis para que todos vejam qual é a «estabilidade» e «responsabilidade» social praticada naquela empresa.

É possível afirmar que trata-se de uma verdadeira repressão estatal néo-stalinista já que todos os altos diretores da Lada, assim como nos tempos soviéticos, são filiados ao partido comandado pelos Tzares do Kremlin. Sejam eles brancos, vermelhos ou capitalistas. Falam em nome da prosperidade da Rússia, mas reprimem os Trabalhadores russos sem a menor dó ou solidariedade, diríamos, nacional ou racial. Por favor, não se esqueçam de enviar cartas de solidariedade aos Trabalhadores da AvtoVAZ e a seu Sindicato Independente e de protesto contra a alta direção da AvtoVAZ e seus fiéis seguidores.

As informações contidas neste artigo nos foram passadas por Galina Dmitrievna, do Comitê de Greve dos Trabalhadores na AvtoVAZ e pelos companheiros dos Sindicatos Edinstvo e dos Trabalhadores na Ford Rússia.

O e-mail do Edinstvo é:

profedinstvo@yandex.ru
Enviada por Sérgio Bertoni, às 19:59 15/08/2007, de Curitiba, PR


Produtividade cresce 3,5% no semestre
É hora de lutar por mais empregos!!!
De janeiro a junho de 2007 a produtividade na indústria no Brasil aumentou 3,5% em relação à primeira metade de 2006, período em que tinha crescido 2,6%. O grande destaque é a expansão ocorrida de abril a junho, de 4%, salto considerável em relação aos 2,9% do primeiro trimestre.

O movimento se deve principalmente à onda de investimentos produtivos feitos pelas empresas nos últimos trimestres.

Com o investimento e a produtividade em alta, a economia está preparada para crescer a taxas mais elevadas sem que isso provoque pressões inflacionárias mais fortes, avalia o economista Bráulio Borges, da LCA.

Um ponto positivo é que o aumento da produtividade ocorre com o crescimento simultâneo da produção e do número de horas pagas. Não é um ganho de eficiência obtido com queda do emprego. No primeiro semestre, por exemplo, a quantidade de horas pagas cresceu 1,3%, enquanto a produção teve alta de 4,8%.

A coordenadora da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Isabella Nunes Pereira, lembra que a produção e a importação de bens de capital crescem com força. "Com a compra de máquinas novas, as empresas costumam adotar técnicas de produção mais modernas", afirma ela, o que tende a aumentar a produtividade.

No primeiro semestre, a produção de bens de capital cresceu 16,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O principal destaque ficou por conta da fabricação de peças agrícolas, com alta de 80,7%. A produção de bens para fins industriais aumentou 20,8%.

A importação também aumenta bastante. De janeiro a junho, elas tiveram alta de 30,7%, segundo números da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

O setor privado tem investido mais devido à combinação de um nível de utilização de capacidade instalada (Nuci) mais elevado e da perspectiva de crescimento mais forte da demanda. Quando percebem que suas empresas estão mais próximas do limite de sua capacidade produtiva, e ao mesmo tempo acreditam que a economia vai crescer, os empresários se sentem estimulados a investir.

Porém, a produtividade cresce a um ritmo superior ao dos salários e ao de horas pagas, sinal claro de que os reajustes salariais não devem empurrar a inflação para cima, portanto há muito espaço para aumentos reais, tanto salariais como do nível de emprego. No segundo trimestre deste ano, o custo unitário do trabalho teve queda de 1,1%, num período em que a produtividade aumentou 4% e os salários reais avançaram 2,9%.

Este é um excelente momento para a mobilização sindical e novas conquistas, além, é claro, das lutas para recuperar o que foi perdido. Os números mostram que é possível contratar mais e com salários melhores. Basta os Trabalhadores se organizarem para conquistar isso. É de conheicmento público que patrão não dá nada de graça.

Os números mostram também que há espaço para o Banco Central reduzir a taxa Selic e que o afrouxamento da política monetária pode seguir de modo ininterrupto pelo menos até o fim do primeiro semestre do ano que vem.

Quem luta, vence!!!
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:33 15/08/2007, de Curitiba, PR


Pochman defende Estado mais competente e atuante
Márcio Pochman tomou posse nesta terça-feira da presidência do IPEA - Instituto de Pesquisas Economicas Avançadas.

"Não há razões técnicas que possam justificar a existência de um Estado raquítico", discursou Pochman, ao defender "gestão e coordenação" para o governo.

O país precisa fazer uma reforma do Estado e ganhar capacidade de acompanhar as políticas públicas, como a construção de infra-estrutura e a expansão do atendimento educacional e de saúde.

"Atualmente o corpo de funcionários públicos não chega a constituir 8% do total da população ocupada, enquanto em 1980 ultrapassava 12%", comentou o economista, para informar que, nos Estados Unidos, essa proporção chega a 18%, e é de 25% na Europa. Nos países escandinavos, "modelo de democracia com Justiça social e competitividade avançada", esse índice é de 40%, lembrou. "Não se trata de necessidade de contatar pessoal", ressalvou Pochmann, ao ser perguntado se estava defendendo aumento do funcionalismo público.

Pochmann lembrou o acidente com as obras do metrô de São Paulo, para argumentar que faltam engenheiros para acompanhar com qualidade as obras previstas nos planos oficiais e professores e escolas para atender a objetivos de inclusão de jovens nas escolas.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:03 15/08/2007, de Curitiba, PR


FHC finalmente fala o que pensa: "No Brasil tudo fracassou"
Por Paulo Henrique Amorim

. Reproduzimos a seguir alguns trechos da reportagem de João Moreira Salles sobre e com Fernando Henrique Cardoso, publicada na revista Piauí de agosto.

. O Conversa Afiada considera estarrecedoras algumas das declarações desse ex-presidente do Brasil.

. E encaminhou essas declarações ao presidente do PSDB, a dois candidatos do PSDB à Presidência da República (José Serra e Aécio Neves), a um ex-candidato do PSDB à Presidência (Geraldo Alckmin) e às lideranças do PSDB na Câmara e no Senado com a seguinte pergunta: o senhor concorda com essas afirmações do Presidente de Honra de seu partido, e que se diz ?a única oposição? ?

Veja os melhores momentos de FHC, o Farol de Alexandria na Piauí:

?Que ninguém se engane: o Brasil é isso mesmo que está aí. A saúde melhorou, a educação melhorou e aos poucos a infra-estrutura se acertará. Mas não vai haver nenhum espetáculo de crescimento, nada que se compare à China ou à Índia. Continuaremos nessa falta de entusiasmo, nesse desânimo.?

?Quais são as instituições que dão coesão à sociedade ? Família, religião, partido, escola. No Brasil, tudo isso fracassou.?

?No meu governo universalizamos o acesso à escola, mas para quê ? O que se ensina ali é um desastre.?

?A única coisa que organiza o Brasil hoje é o mercado. E isso é um desastre.?

?A parada de 7 de setembro é uma palhaçada.?

?Parada militar no Brasil é pobre pra burro. Brasileiro não sabe marchar. Eles sambam ... A cada bandeira de regimento a gente tinha que levantar, era um senta levanta infindável. Em setembro venta muito em Brasília e o cabelo fica ao contrário.?

?Os americanos têm os founding fathers ... A França tem os ideais da Revolução. Eu disse para os homens de imaginação, para o Nizan Guanaes: olha, a imaginação do povo é igual à estrutura do mito do Lévi-Strauss, ou seja, é binária: existem o bem e o mal. Eu fui eleito Presidente da República porque fiz o bem ? no caso, o real. O real já está aí, eu disse. Chega uma hora em que a força dele acaba. O que vamos oferecer no lugar ? Ninguém soube me dar essa resposta. Eu também não soube encontrá-la.?

?Essa coisa de ser brasileiro é quase uma obrigação.?

?O problema do Brasil não é nem o esfacelamento do Estado. É algo anterior: é a falta de cultura cívica.?

?Como eu ia dizendo, é bom ser brasileiro: ninguém dá bola.?

(Ao sobrevoar Little Rock, no Arkansas, terra de Bill Clinton) ?Parece o Mato Grosso ...? disse com um muxoxo.

(No aeroporto, ao sair da sala de espera dos viajantes de classe ?econômica? e se dirigir para a sala reservada aos da classe ?executiva?) ?E eu sofrendo no meio do povo à toa.?

?Não acredito que o Lula tenha práticas de enriquecimento pessoal... O que há é que ele é um pouco leniente.?

?Já o Lula é o Macunaíma, o brasileiro sem caráter, que se acomoda.?

?O que houve não foi uma ruptura epistemológica no meu projeto intelectual, mas uma ruptura ontológica do mundo... No final da década de 80, não estávamos mais enfrentando teorias, mas a realidade. Olhamos o que existia e estava tudo em pedaços. Estávamos falidos. Fomos forçados a privatizar, não havia outro jeito.?

?Sou mesmo a única oposição, mas estou me lixando para o que o Lula faz. O problema é a continuidade do que foi feito.?

? ... no Governo Sarney. Foi quando começou o loteamento dos cargos ... Com o PMDB, o que se loteou foi a máquina do Estado: ministérios, hospitais, todo tipo de órgão, até o mais insignificante, tudo. O Estado desapareceu, virou patrimônio dos políticos.?

. (Num discurso no Clube de Madri, de ex-presidentes) Passa então a rechear sua fala com a ?coesão mecânica? e a ?coesão orgânica de Durkheim (mais tarde no táxi: ?é o bê-á-bá da sociologia. Olhei em volta, vi que não tinha nenhum sociólogo e mandei ver.?).

?Fiquei cliente do Harry Walker, o mesmo agente do Clinton. Em média me oferecem 40 mil dólares (por palestra); ele fica com 20%... Em Praga, uma vez, como éramos um grupo de palestrantes, não cheguei a falar nem vinte minutos ? pagaram 60 mil dólares. O Clinton chega a ganhar 150 mil.?

?Em restaurantes em Buenos Aires sou aplaudido quando entro. É que eu traí os interesses da pátria, então eles me adoram.?! A neta Julia, de 18 anos, balança a cabeça: ?Como é que ele diz essas barbaridades ...?

O Conversa Afiada encaminhou as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a pergunta: "o senhor concorda com essas afirmações do Presidente de Honra de seu partido, e que se diz 'a única oposição' ?" às seguintes lideranças do PSDB:

Tasso Jereissati - presidente do PSDB

José Serra - governador de São Paulo e possível candidato do PSDB à Presidência da República

Aécio Neves - governador de Minas Gerais e possível candidato do PSDB à Presidência da República

Geraldo Alckmin - ex-candidato do PSDB à Presidência da República

Antonio Carlos Pannunzio - líder do PSDB na Câmara

Arthur Virgilio - líder do PSDB no Senado
Enviada por Sérgio Bertoni, às 23:04 13/08/2007, de Curitiba, PR


Indústria Auto bate recorde
É hora de aproveitar e conquistar o Contrato Nacional!!!
O aumento de crédito e a redução da taxa de juros no Brasil têm servido de combustível para a indústria automotiva

O reflexo dessa combinação de fatores está desembocando em vendas recordes a cada mês. Em julho passado o efeito se repetiu. Os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostram que o setor voltou a estabelecer novo patamar de vendas e de produção.

Em julho deste ano, a Anfavea registrou a venda 217,4 mil unidades, o que significou um acréscimo de 9,4% em relação ao mês anterior. Já em relação a julho de 2006, o aumento foi de 31,1%.

Mas não foram apenas os negócios mensais que apresentaram tamanho crescimento. No acumulado do ano, a indústria também aumentou suas vendas. E entre janeiro e julho de 2007, comercializou 1,3 milhão de unidades, alta de 26,6%.

"É o melhor julho e o melhor acumulado de sete meses que já tivemos na história da indústria no Brasil", conta Jackson Schneider, presidente da Anfavea.

Não há como deixar de concordar com o representante dos capitalistas, realmente é um tremendo momento para o setor no Brasil. Por isso mesmo os metalúrgicos brasileiros devem unir suas forças e suas lutas e reivindicar aumento real, piso salarial nacional e o tão esperado Contrato Coletivo Nacional.

O sindicalismo passou vários anos na defesa. Agora é hora de ir para o ataque e aproveitar o bom momento como bem afirma o Schneider.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:26 07/08/2007, de Curitiba, PR


Ordem dos Advogados do Brasil não participa de movimento da elite paulista
Conselho Federal da OAB decidiu não aderir ao "Cansei"

Como é de conhecimento público, o movimento "Cansei" organizado pela elite paulista foi lançado na semana passada pela OAB de São Paulo com apoio de entidades locais, como a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).

Segundo p presidente nacional da OAB, Cezar Britto, "Toda a sociedade brasileira deve se manifestar como bem entender, pois isso faz parte da democracia. Mas, entendemos que o Cansei não é um movimento do Conselho Federal da Ordem."

"Miséria é miséria...riquezas são diferentes"

Com a decisão da OAB nacional, Cezar Britto não participará do ato do "Cansei", marcado para o dia 17, no local onde explodiu o Airbus da TAM, em São Paulo.

A decisão da OAB mostra claramente que os interesses de São Paulo e de sua elite nem sempre são os mesmos do Brasil, nem mesmo coincidem com os interesses da elite brasileira.

Os paulistas precisam rever seus conceitos e deixar de lado seus preconceitos.

Felizmente o Brasil é muito mais plural e diversificado do que a elite paulista gostaria que fosse .
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:08 07/08/2007, de Curitiba, PR


"Cansado" João Dória Jr. entrevista militar
O empresário e apresentador de TV João Dória Jr entrevistou neste domingo 05 de agosto o brigadeiro da reserva e chefe do Clube da Aeronáutica Ivan Frota.

Conhecido por seus "serviços" prestados a "democracia" deste país o militar vociferou em defesa da ordem demonstrando todo seu "Cansei" com o caos instalado no país. Quem viveu 1964 já viu este tipo de armação da mídia e sabe qual foi o papel dos militares.

Sabemos, também, que a história não se repete a não ser como farsa.

Mas para disfarçar o tom golpista, João Dória convidou também o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB e aliado de Lula.

A elite branca paulista perigosamente se reaproxima dos militares e sabemos quão desastrosa para o país é esta movimentação...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:25 06/08/2007, de Curitiba, PR


FSP é obrigada a registrar aquilo que elite não quer ver.
A culpa é do Lula, sem dúvida!!!
Com título "Lula mantém aprovação após caos aéreo e acidente da TAM" a Folha de São Paulo publicou neste domingo, 05 de agosto, a constatação de fatos que a elite se nega a enxergar:

A maioria do povo é pobre

Apenas 8% viajam de avião

48% acham governo bom ou ótimo

Segundo pesquisa da Datafolha este índice é o mesmo obtido por Lula em março, sendo registrada queda apenas entre os mais ricos e os que viajam de avião. Os resultados da economia e Bolsa Família também ajudam a explicar a popularidade do presidente.

A pesquisa nacional foi realizada nos dias 1 e 2 de agosto, duas semanas após o acidente da TAM em Congonhas.

A aprovação atual é praticamente igual a que Lula tinha no início de outubro de 2006 (49%), logo após o acidente da Gol, que matou 154 pessoas.

Entre março e agora, a taxa de ruim/péssimo do governo apenas oscilou, de 14% para 15%. Em outubro passado era maior: 17%.

Entre as explicações para a não-alteração da popularidade do presidente no período estão o fato de que a grande maioria dos brasileiros é pobre (59,5% têm renda familiar mensal de só até três salários mínimos por mês, ou R$ 1.050) e a constatação de que apenas uma minoria viaja de avião (8%).

Além disso, a situação econômica do país permanece boa, com estimativa de crescimento em torno de 4,5% em 2007. O programa Bolsa Família, que atende cerca de 11,1 milhões de famílias, também ajuda a entender a manutenção da alta popularidade de Lula.

Entre os 8% que costumam andar de avião, o percentual dos que consideram o presidente ótimo ou bom é de 29%, ou seja, 19 pontos inferior à media nacional. Os que definem o governo como ruim ou péssimo chegam a 30%, o dobro da média nacional (15%).

A Constatação fatal da Folha

Entre os mais ricos, com renda familiar mensal acima de dez mínimos (R$ 3.500), a avaliação do presidente Lula despencou sete pontos entre março e agora.

Mas entre os que ganham só até cinco mínimos (R$ 1.750), ela oscilou positivamente dois pontos -dentro da margem de erro do levantamento.

Como a maioria dos brasileiros é pobre, a queda da avaliação entre os ricos (a minoria), não chega a afetar os resultados gerais

Para o levantamento, o Datafolha ouviu 2.095 pessoas em 211 municípios em todas as regiões do país.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:58 05/08/2007, de Curitiba, PR


Produção industrial sobe 4,8% no primeiro semestre, diz IBGE.
A culpa é do Lula!!!
A produção industrial brasileira apresentou uma expansão de 4,8% no primeiro semestre do ano, informou nesta sexta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em junho na comparação com maio (com ajuste sazonal) a indústria cresceu 1,2% e ficou acima com as expectativas de analistas que previam variação em torno de 1,0%.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a indústria teve crescimento de 6,6% na produção. A variação também ficou acima das estimativas (em torno de 5,8%). A variação de junho foi a maior desde dezembro de 2004 (8,3%).

A prduçõa de bens de capital tiveram o maior dinamismo, com alta de 16,7%, indicando que a economia brasileira se prepara para crescer ainda mais, ou seja, mais crescimento industrial nos espera em breve. Sem dúvida a culpa é do Lula!!!

E aí, João Dória? E aí, D'Urso?

Cansaram do crescimento econômico? Ou só a perspectiva de crescimento já os cansa?

Vamos protestar contra este absurdo?

Chama a classe média como massa de manobra, vai!
Enviada por Sergio Bertoni, às 09:38 03/08/2007, de Curitiba, PR


Cria vergonha seu Bologna!!!
O presidente da TAM, Marco Bologna, foi enfático ao declarar, logo depois do acidente fatal com o A-320 em 17 de julho, que a falta de grooving na pista de Congonhas não era problema e não teria ocasionado o acidente.

Mas mesmo depois de outras aeronaves Airbus A-320 da TAM apresentarem problemas em vários aeroportos do país e precisando ser levadas a manutenção de emergência, Bologna insinua na CPI do Caos Aéreo que a falta de grooving em Congonhas poderia ter causado o acidente e que suas aeronaves passam por processos regulares de manutenção.

Senhor Bologna, o senhor acha que o povo brasileiro é bobo e vai acreditar nisso?

Principalmente agora quando sabemos dos defeitos em outras aeronaves do mesmo modelo A-320 da frota da TAM?

E o que o senhor nos diz sobre o que a Folha de São Paulo publicou nesta sexta-feira, 03 de agosto? Como sabemos a FSP é um dos jornalões que se apressaram nas conclusões e colocaram toda a culpa no governo federal pela tragédia. Agora até ela publica que:
"O Airbus-A320 que explodiu em Congonhas em 17 de julho teve um problema com a turbina esquerda na tarde do acidente, foi levado à manutenção pela TAM e liberado para voar quatro horas antes de escapar da pista e bater em um prédio.
O mesmo avião teve também, em 12 de julho, um problema com o ponto morto das turbinas, cuja falha é central na investigação do acidente.

E como todos puderam ver nas imagens liberadas pela Infraero, antes do referido A-320 se espatifar no prédio da própria TAM, há um clarão na região da asa esquerda, indicando que a turbina daquele lado tenha explodido, ainda na pista do aeroporto!!! Com a publicação da FSP de hoje, a coisa faz sentido.

Por que não falar que todo este caos tem origem no mandamento máximo da TAM, em sua carta de princípios, que reza que o Lucro está acima de tudo? Ou seja, acima dos seres humanos, sejam eles Trabalhadores na companhia ou passageiros????

Por que não falar que as tripulações trabalham mais que o regulamentado em lei e/ou trabalham sob pressão?

Por que não falar que as aeronaves há apenas 5 anos voavam em média 5 horas por dia e hoje voam de 16 a 18 horas diárias?

Ora, seu Bologna, tenha vergonha. Fale a verdade!
Enviada por Sergio Bertoni, às 09:20 03/08/2007, de Curitiba, PR


Hugo Chavez dá empréstimo a ditador europeu
O presidente venezuelano Hugo Chavez está se metendo em lugares onde não devia. Sem conhecer o Leste Europeu empresta dinheiro para o ditador belarus Aleksander Lukashenko.

Apesar de se discurso retórico "socialista", em "favor do povo" e "anti-americano", Lukashenko é um ditador anti-popular que persegue Trabalhadores, prende lideranças sindicais. Ao mesmo tempo que persegue sindicatos autônomos, autênticos e independentes, abre os cofres às organizações que lhes são fiéis e traem os interesses da Classe Trabalhadora. Tudo isso acontece há mais de 10 anos e muita gente honesta, progressista e anti-capitalista já foi presa e perseguida pela ditadura de Lukashenko.

Em 1995, Lukashenko, em rede nacional de TV, acusou Brasil e Suécia de prepararem um golpe contra ele. Tudo porque na semana que antecedeu o famoso discurso televisivo, sindicalistas suecos e um brasileiro estiveram na Belarus intercambiando experiências e informações sobre o movimento sindical em seus países. O brasileiro falou sobre a greve "Vaca Louca". Como "Louca" foi traduzida literalmente, o que não faz o menor sentido em russo, pois para eles loucos só ficam os chamados animais racionais, os agentes dos orgãos de segurança que vigiavam a reunião interpretaram isso como uma senha, um código secreto de conspiradores. Uma verdadeira palhaçada.

Lá na Belarus a KGB ainda continua sendo KGB e é ela quem dá a sustentação política a Lukashenko.

As eleições na Belarus são tão ou mais fraudulentas, por exemplo, que as eleições mexicanas que "elegeram" Calderon "presidente" em 2006. Lukashenko tem um plano de poder unipessoal e eterno, não lhe importando se o povo belarus vive bem ou não.

Há quem afirme que Lukashenko nada mais é que um piloto de testes da Rússia, ou seja, ele implementa os elementos que garantem a volta à ditadura nos países da Ex-URSS. Os que dão certo a Rússia implementa depois. Os que dão errado ficam na conta do piloto de testes ou melhor nas costas do povo belarus.

Sabemos que a Venezuela tem autonomia e soberania para gastar seu dinheiro com quem quiser, mas Hugo Chavez como pessoa inteligente que é deveria selecionar melhor seus amigos e não financiar ditadores mundo afora.

Nem sempre aqueles que fazem discurso anti-americano são anti-capitalistas ou progressistas. Muito pelo contrário. Tem muita tranqueira pelo mundo afora que critica os EUA, mas seus povos não vivem bem nem seus Trabalhadores têm seus interesses e direitos respeitados pelos governos e patrões. Não se trata de uma questão de nacionalidades, mas de Classe Social. Por mais anti-americano que seja um governante ele não pode ser nosso aliado se persegue e reprime a Classe Trabalhadora.

Seria muito melhor para a América do Sul e para a Venezuela, se esta aplicasse seus recursos excedentes no processo de desenvolvimento da América do Sul ao invés de emprestar dinheiro para Lukashenko pagar sua dívidas com a empresa privada e monopolista de gás russa - a GazProm.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:53 03/08/2007, de Curitiba, PR


Contac convoca para ato nacional no dia 15
Por Leonardo Severo

"Combate ao ritmo intenso, à longa jornada e aos acidentes de trabalho são prioridades da nossa categoria, aos quais daremos maior visibilidade na mobilização nacional convocada pela CUT para o próximo dia 15 em Brasília", afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (Contac), Siderlei de Oliveira.

De acordo com Siderlei, que também coordena o Instituto Nacional de Saúde no Trabalho (INST), a intensidade do ritmo imposto pelas grandes empresas tem espraiado lesões e mutilações no setor, chegando ao cúmulo da sobrecarga se traduzir em mortes por exaustão, como as de cortadores de cana em São Paulo, fartamente documentadas. A falta de equipamentos de proteção e de mínimas condições de segurança no ambiente de trabalho são potencializadas também pela impunidade, denuncia o sindicalista, já que a fiscalização é pouca e deficiente.

A contratação de um número maior de fiscais do trabalho, esclarece o sindicalista, dialoga com outros dois pontos da mobilização cutista como a retirada imediata do Projeto de Lei Complementar 01, que impõe um limitador ao gasto com o funcionalismo. "Como que o Estado vai ser indutor do desenvolvimento e ao mesmo tempo disciplinar o crescimento, coibindo abusos, sem que tenhamos recursos para novas contratações? Com a redução dos juros e do superávit primário, sobrariam mais recursos".

Abuso

"Esta desumanidade das empresas em troca do lucro vem espraiando doenças neurológicas, como a depressão, que tem afetado um grande número de mulheres, particularmente nos frigoríficos avícolas, onde há relatos de tentativas de suicídio. Soma-se a isso, à gravidade das lesões por esforço repetitivo (LER), com a necessidade de operações até mesmo no cérebro, como é o caso da companheira Valdirene João Gonçalves da Silva, trabalhadora da Seara/Cargill em Forquilhinha-SC. E o que é ainda pior, essa insegurança somada à pressão chega a levar à morte, como a de Marcos Antonio Pedro, em Sidrolândia, vítima da mesma multinacional norte-americana", revelou.

Na avaliação de Siderlei, é fundamental a união do conjunto das categorias, pois há uma agenda comum da classe trabalhadora a ser defendida junto ao governo e ao Congresso Nacional: "Se existindo lei, os maus empresários já abusam, imagine se passasse a emenda 3, rasgando a CLT, retirando 13º, férias e FGTS. Por isso é fundamental levantarmos bem alto a defesa da manutenção do veto do presidente Lula a essa emenda criminosa, para não permitirmos nenhum retrocesso, como querem alguns deputados e senadores neoliberais".

"A Contac orienta a todas as suas entidades filiadas a jogarem peso na mobilização para o ato, levando para Brasília faixas e materiais que caracterizem a luta do setor para defender direitos e avançar nas conquistas", concluiu Siderlei.

Mais informações - (11) 2108.9309 ou (51) 8146.7720

www.contacbrasil.org.br
Enviada por Nilson Antonio, às 17:05 02/08/2007, de Jaraguá do Sul, SC


"Cultivando relacionamentos" Seara/Cargill demite trabalhadora grávida em Sidrolândia-MS
Por Leonardo Wexell Severo

"Cheguei na empresa e me disseram que eu não precisava trabalhar, que iam no RH para buscar o meu histórico, porque estava complicado... Aí me perguntaram: 'Bateu seu cartão para entrar? Bate e não precisa entrar para trabalhar, amanhã a gente vê. Como bati para entrar e para sair, eles consideraram falta. Nem falaram em acordo ou coisa parecida. Só me disseram: você está sendo demitida por justa causa, não há nada que possamos fazer por você..."

A declaração acima é de Daniela Centurião. Apesar do nome guerreiro, que relembra o soldado romano responsável pelas centúrias, formação militar na forma de quadrado de dez por dez soldados, unidade básica das famosas legiões, Daniela é uma menina de 20 anos. Grávida de quatro meses, a jovem completaria nesta quarta-feira, 1º de agosto, um ano e seis meses de trabalho no frigorífico da Seara/Cargill, em Sidrolândia, no interior do Mato Grosso do Sul. Completaria, pois, embora grávida, foi sumariamente demitida: justa causa. Em seu site a multinacional norte-americana alega "cultivar relacionamentos".

"Vou até o fim pelos meus direitos"

"Eles sabiam que eu estava grávida, fazendo direitinho o processo do pré-natal... Eu já tinha pedido o exame de Ultrassom da Apae, já tinha levado o meu exame e comprovado tudo. Não há qualquer possibilidade deles dizerem que não sabiam, pois é mentira. Estou sendo muito prejudicada pela Cargill", afirma Daniela.

Trabalhadora da desossa da coxa, Daniela denuncia o intenso ritmo de trabalho, tão presente quanto a desumanidade da multinacional. "A desossa da coxa é algo que exige habilidade na sala de corte. Se alguém falta, tira férias ou folga, o ritmo fica ainda mais rápido, cansativo. Dizem que é três coxas por minuto, mas na verdade são quatro, cinco. Cada coxa precisa de vários cortes e se deixar passar dá advertência. Às vezes é tão cansativo que você não tem disposição para nada. Pode perguntar para qualquer funcionário do setor. Tem pessoas que deitam e dormem, só acordam no outro dia. Eu deitava que parecia uma pedra".

O salário máximo pago ao funcionário "top de linha" é de R$ 624,00, valor que contrasta com os gordos e sucessivos recordes proporcionados pela exportação de frango - particularmente o já cortado. Pela complexidade dos cortes, eles agregam valor para a empresa, mas somados e potencializados pela intensidade brutal, têm dilapidado a saúde do trabalhador, com lesão, mutilação e, inclusive, morte, como o registrado recentemente na mesma unidade, onde foi moído Marcos Antonio Pedro.

Sobre o atendimento médico dentro da empresa, Daniela descreve o abandono a que são submetidos os funcionários, vitimados por todo tipo de dores: "antes eles davam remédio, hoje não dão medicamento algum. Está pior do que o posto de saúde, principalmente para a gestante". Sobre os gastos dos trabalhadores com remédios, ela olha para cima: "Tomara Deus que tudo dê certo, mas às vezes a gente desanima..."

"Na empresa, assim que falaram da demissão, perguntaram se eu não tinha nada a declarar. Queriam que eu começasse a chorar. Eu não. Fui no Sindicato e o pessoal me disse o que fazer", lembra Daniela, ressaltando que "o importante é não desanimar". Pára, pensa um pouco, reflete melhor e abre um sorriso centurião:

"O importante é lutar até o fim pelos nossos direitos"
Enviada por Nilson Antonio, às 08:15 02/08/2007, de Jaraguá do Sul, SC


Novo verbete: CAUSAÉREO
Por Paulo Henrique Amorim

. Uma leitora do Conversa Afiada, que vive no mundo da Lua, me perguntou neste fim de semana: ?o que significa ?causaéreo? ?? Achei o neologismo ótimo e tentei dar uma resposta:

Causaéreo: substantivo masculino;

. derivado de ?caos? e ?aéreo?;

. seção obrigatória dos jornais, revistas e telejornais da mídia conservadora (e golpista);

. no caso dos telejornais, deve ser pronunciado com expressão pungente e irada, ao mesmo tempo;

. substitui o que, no primeiro mandato do Presidente Lula, era ?OcasoCelsoDaniel?;

. consiste em atribuir ao Presidente Lula a queda do avião da Gol (*) e a queda do avião da TAM (*2);

. sinônimo de inépcia, ineficácia, incompetência do Presidente Lula;

. antônimo de ?o maravilhoso Governo de Fernando Henrique Cardoso?;

. o ?causaéreo? tem data para acabar: 31 de dezembro 2010;

. o ?causáereo? engloba tudo o que aconteça de errado na terra e no ar: nevoeiro, chuva torrencial, overbooking, privada de aeroporto entupida, Miriam Leitão perder o vôo, justificativa para manter a Miriam Leitão empregada ? sobre o que mais ela tem a falar ? (*3)-, motim de controladores, seção de manutenção da TAM, o gabarito do Bahamas; engarrafamento em qualquer rua ou avenida de São Paulo que leve, a qualquer hora, a Congonhas ou a Guarulhos;

. manifestações do ?causaéreo? ? os slogans da passeata na frente do prédio da TAM, que diziam: ?a sociedade exige respeito? e ?Brazil é nosso (?)?; a campanha ?Cansei? da OAB de São Paulo e da ?elite branca? de São Paulo, cansada de perder eleição para Presidente;

. slogan da campanha do presidente eleito José Serra para antecipar a posse na Presidência da República.

(*) ? Se o transponder do Legacy estivesse ligado teria havido ?causaéreo? ?

(*2) ? Se a revista Veja deste fim de semana estiver certa ? e isso é apenas uma HIPÓTESE ? o avião da TAM terá caído por causa do ?causaéreo? ?

(*3) No fim de semana apareceu a edição da Veja; hoje de manhã, na CBN, a Miriam Leitão falou de: frio em São Paulo; a crise do mercado imobiliário americano; e do jogo Corinthians e Flamengo ...
Enviada por Sérgio Bertoni, às 10:15 01/08/2007, de Curitiba, PR


PT quer movimentos sociais e esquerda na defesa de Lula
A Comissão Executiva Nacional do PT aprovou nesta terça-feira (31), uma resolução política em que convoca a militância, os detentores de mandatos, instâncias partidárias, movimentos socias e a esquerda a enfrentar a mais nova ofensiva da direita, articulada com setores da mídia, contra o PT e o governo Lula.

Veja aqui a íntegra da Resolução Política da Comissão Executiva Nacional do PT.

Uma iniciativa sem dúvida nenhuma importante e extremamente necessária. Mas cabe aqui perguntar:

- Quais são as contrapartidas sociais que o PT e o governo Lula darão em troca deste apoio?

- Deixarão a atual política de superávit fiscal para pagar juros aos banqueiros internacionais e passarão a investir mais no desenvolvimento econômico e social do país?

- Deixarão de buscar alopradamente o tal do grau de investimentos?

- Chamarão os credores e dirão: "Olha aqui nós já provamos que somos bons pagadores. Agora diminuiremos o ritmo dos pagamentos e vamos reescalonar as dívidas porque vamos investir em nossa economia, no bem-estar de nosso povo"?

- Buscarão desesperadamente melhorar o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano?

- Investirão mais em Saúde, Educação e Transporte Público de qualidade?

- Farão ferrovias? Reconstruirão a malha rodoviária e aeroviária do país?

- Aprofundarão a Reforma Agrária?

- Farão a Reforma Sindical para Democratrizar os Sindicatos e as relações de Trabalho com a instituição de OLTs - Organizações nos Locais de Trabalho?

- Acabarão com o imposto sindical que garante a sobrevida política de dirigentes sindicais sem nenhuma legitimidade e representatividade em suas bases?

- Farão a Reforma Trabalhista de forma a aumentar os direitos dos Trabalhadores e acabar com a terceirização, precarização e a informalidade?

- Diminuirão a carga tributária que pesa sobre as costas dos Trabalhadores e da classe média, mas acaba por isentar as grandes fortunas e empreendimentos?

Enfim, é preciso saber se o Governo e o PT estariam agora dispostos a implementar tudo aquilo que levou ao surgimento do PT no espectro político do país, assim como, tudo o que foi prometido e para o que foram eleitos.

É preciso deixar de fazer coisas tais que levaram a Janio de Freitas perguntar em artigo publicado na Folha de São Paulo em 31/07:
"O que mais deseja a riqueza brasileira, além das condições inigualáveis que o governo Lula lhe proporcionou? O fim da inflação, o emudecimento do sindicalismo e das reivindicações sociais; concessões transgênicas para todos os tipos de grandes empresas e negócios, Bolsa farta e imposto baixinho ou a zero; e, sobretudo, a transferência gratuita de um oceano de dinheiro dos cofres públicos para os da riqueza privada, por intermédio dos juros recordistas concedidos pelo próprio governo aos títulos de sua emissão. Ainda não basta?

Preocupações, aliás, confirmadas pelo próprio Lula em discurso em Cuiabá:
"Os que estão vaiando são os que mais deveriam estar aplaudindo. Foram os que ganharam muito dinheiro nesse País no meu governo. É só ver quanto ganharam os banqueiros e os empresários".

Está na hora de prestar mais atenção nas palavras de Mino Carta, por exemplo, que no final do editorial de CartaCapital, No. 455, clama:
Isso tudo teria de levar Lula a usar uma firmeza há tempo deixada de lado. Apressar a aplicação do PAC, tomar decisões claras e enérgicas em relação a questões pendentes, revisar o tom, para não repetir o andante poco mosso do discurso de sexta 20. Voltar aos timbres decididos e altivos dos últimos momentos da campanha da reeleição, insistir no papel de presidente do povo, e, portanto, dos pobres. E definir, de vez, as prioridades do governo e do País.

Recorrer aos panos quentes, tais como agradar ao mercado, ou omitir-se, ou recuar diante da Globo que não quer a classificação indicativa, não muda o preconceito atávico, o ódio de classe do burguesote, contra o ex-metalúrgico protegido pelo destino.

Chamar o apoio da Esquerda e dos Movimentos Sociais sem oferecer contrapartidas sociais e reais em troca é o mesmo que dizer que estes só servem na hora da desgraça, já que na hora da bonança se faz a festa com o outro lado.

Se faz mais do que necessário uma repactuação entre PT, Governo, Esquerda e Movimentos Socias, através de contrapartidas sociais reais, para que Lula não repita a sina de Getúlio e fique conhecido com o "Pai do Pobres e a Mãe dos Ricos".

Quem avisa amigo é. Quem bajula, nem sempre.
Enviada por Sérgio Bertoni, às 08:55 01/08/2007, de Curitiba, PR


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